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  • 💭 “No dia em que eu estiver a pensar muito bem o que é que eu vou fazer, as coisas não acontecem com tanta espontaneidade.”

    🎙 No primeiro TEATRA de abril, Mariana Maia de Oliveira esteve à conversa com alguém que está habituado a cantar Abril: o músico, compositor e cantor Paulo de Carvalho. Por um acaso da história, 'E Depois do Adeus', música interpretada por Paulo de Carvalho no Festival da Canção de 1974, tornou-se numa canção inevitavelmente ligada ao 25 de Abril. Neste mês em que se assinalam os 50 anos da Revolução, o músico fala-nos da canção que mais marcou o seu percurso profissional e das consequências que daí advieram, mas também do seu trabalho atual, da primeira banda que fundou, com apenas 15 anos, da importância da formação, da vontade de aprender com os músicos mais jovens e, até, de futebol. Um episódio para ouvir na íntegra no Spotify, Soundcloud, Apple Podcasts, Google Podcasts e Youtube.

    Sugestão cultural:
    🎭 ‘ACORDAI’, direção artística Maria Costa, em cena no Chapitô até 14 de abril

  • 💭 “Apercebermo-nos dos padrões e tentarmos quebrá-los, sejam eles quais forem. Porque esses padrões são prisões também.”

    🎙 Estreou-se profissionalmente em teatro com 13 anos, pela mão de Cecília Henriques e de Raimundo Cosme, num espetáculo da Plataforma285. Na Escola Profissional de Teatro de Cascais, cruzou-se com Carlos Avilez, com quem viria a trabalhar por diversas vezes no Teatro Experimental de Cascais. Hoje, com 24 anos, já a vimos em muitas peças de teatro, a trabalhar com diferentes criadores, em televisão e também no cinema, a dar vida a uma das Doce no filme Bem Bom. No mais recente episódio do TEATRA, Mariana Maia de Oliveira conversa com a atriz Bárbara Branco, uma das vozes e corpos que dão vida ao coro de Quis saber quem sou – Um concerto teatral, espetáculo de Pedro Penim com estreia agendada para abril, em Lisboa, e que seguirá depois em digressão pelo país.

    Sugestões culturais:
    📖 Cartas de Etty Hillesum
    🎥 Anatomia de uma queda, filme de Justine Triet
    🎥 Pobres Criaturas, filme de Yorgos Lanthimos
    🎥 Canino, filme de Yorgos Lanthimos

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  • 🎙 Para celebrar 100 episódios do TEATRA, o D. Maria II preparou um episódio especial ao vivo, a partir da Escola Superior de Teatro e Cinema, e que contou também com transmissão em direto nas redes sociais do Teatro.

    Uma conversa conduzida por Mariana Maia de Oliveira, que contou com convidadas/os de três gerações do teatro português: Eduardo Molina, Joana Brito Silva, João Lagarto, Jorge Andrade, Maria João Vicente e São José Lapa.

  • 💭 “Como é que o teatro pode ser também um agente político, pode ser um agente de mudança, um agente de pensamento, de discussão, de abertura?”

    🎙 No episódio 99 do TEATRA, Mariana Oliveira recebe André Amálio, ator, encenador e um dos fundadores da companhia Hotel Europa, que nos próximos tempos estará a trabalhar sobre os grupos armados que atuaram no pré e pós 25 de Abril, em Luta Armada, espetáculo com estreia marcada para 4 de abril, no âmbito do ciclo Abril Abriu, do D. Maria II. Uma conversa onde se fala de teatro documental, da importância dos processos de investigação, de colonialismo, da ditadura e do 25 de Abril, mas também de como uma ida para Londres fez André Amálio deparar-se com a história do seu país e questioná-la, transformando o seu trabalho em teatro até hoje. Um ator com alma de ativista, que se atrai muito mais pela realidade do que pela ficção.

  • 💭“Foi isso que me levou ao teatro: foi a possibilidade de falhar e ser acolhida por esse lugar de aconchego e por essa possibilidade de fazer coisas da boca e do corpo para fora."

    🎙Atriz, programadora cultural, pessoa do teatro, da escrita e da leitura, Cátia Terrinca é a convidada de Mariana Oliveira no mais recente episódio do TEATRA. A partir de ‘Penélope II: floração’ e de ‘A Paz é a Paz’, as duas produções de UMCOLETIVO que a partir de março viajam por vários concelhos com a Odisseia Nacional, Cátia Terrinca revela a constelação de mulheres que formam parte do seu universo artístico. Do trabalho de arqueologia literária à sua vida política, da troca de Lisboa por Elvas e depois por Portalegre, da infância num 9º andar com cheiro a caril à ligação maternal a Cabo Verde, Cátia Terrinca projeta desejos, ambições e dá a conhecer o seu olhar para o futuro.

  • 💭“Como é que o movimento pode se relacionar ou pode desenvolver uma escrita? […] Dançar também é escrever.”

    🎙Allyson Amaral é um artista de dança, com trabalho ligado às expressões culturais afro-brasileiras que, ao longo do último mês, esteve em residência artística na Rua das Gaivotas 6, a propósito de uma colaboração entre a apap - FEMINIST FUTURES (projeto cofinanciado pelo programa Europa Criativa da União Europeia) e a Escola Livre de Dança da Maré, no Rio de Janeiro. A propósito da sua estadia em Portugal, Allyson Amaral conversou com Mariana Oliveira sobre o seu percurso na dança, a relação com a Favela da Maré, uma das maiores do Rio de Janeiro e a importância do seu trabalho com Lia Rodrigues, mas também sobre estigmatização ou sobre a dança enquanto lugar de liberdade.

  • 💭 “Se nunca tentares, nunca te vais deparar com a falha. (…) Eu dizia que queria ser atriz desde pequena, mas nunca fazia nada para que isso acontecesse. (…) Não sei se era o receio da rejeição, de falhar, de não ser assim tão boa.”

    🎙 Antes de querer ser atriz, quis ser jogadora de futebol. Hoje, ainda dá uns toques na bola, mas foi o jogo do teatro que levou a melhor. Neste episódio do TEATRA, Mariana Oliveira conversa com Beatriz Maia, atriz que recebeu recentemente o Prémio Virginia Reiter - Giuseppe Bertolucci para a Melhor Atriz Europeia com menos de 35 anos. Tem percorrido vários palcos do mundo, a dar vida a personagens de 'Catarina e a beleza de matar fascistas' e 'Sopro', de Tiago Rodrigues, ao mesmo tempo que a podemos ver frequentemente no cinema ou no pequeno ecrã, como protagonista da série 'Emília'. Uma conversa onde se fala das dores do teatro – as literais e as outras -, da vida em digressão, da experiência de estudar teatro, do estágio no Teatro Nacional D. Maria II no início do seu percurso e, até, de futebol.

    Sugestão cultural:
    🎥 Série 'Selftape', de Joana Vilapuig e Mireia Vilapuig.

  • 💭 "Eu amo não fazer ideia do que vai acontecer. Eu amo a ideia de que tudo pode acontecer. Acho que eu me apaixonei pelo teatro através do improviso."

    🎙 No primeiro TEATRA do ano, Mariana Oliveira conversa com Gregório Duvivier, ator, humorista e escritor brasileiro, bem conhecido do público português como um dos criadores e protagonistas de 'Porta dos Fundos'. Uma conversa que começa no teatro de improviso, no medo e nas ferramentas associadas a este tipo de espetáculo, e termina, como não poderia deixar de ser, com resoluções para o novo ano. Pelo meio, fala-se de teatro, de comédia, de poesia, da infância, da língua portuguesa e também de questões de representatividade e pluralidade nas artes e na sociedade.

  • 💭 “Tenho muito medo de me desapaixonar. (...) O que me move tem a ver com o que é que realmente nos apaixona.”

    🎙 A encerrar 2023, Mariana Oliveira conversa com Guilherme Gomes, ator, encenador, dramaturgo, um dos fundadores da companhia Teatro da Cidade e, desde há uns meses, Diretor Artístico do Teatro-Cine de Torres Vedras, o seu desafio mais recente. Numa conversa que vai da paixão ao tédio, passando por temas como o princípio de um espetáculo, o processo de escrita, o trabalho de ator ou a arquitetura, Guilherme Gomes fala-nos da sua relação inevitável com o Teatro da Cornucópia, do processo de fundar uma companhia de teatro, da importância da sua cidade natal (Viseu), da primeira vez que pisou o palco do D. Maria II ou de quando, em adolescente, participou no projeto PANOS, que cruza teatro juvenil com novas dramaturgias. Pelo meio, ficamos a saber como dois canais de Youtube sobre poesia o levaram até à semifinal de um talent show.

    Sugestão cultural:
    📖 'Vamos correr riscos', compilação de textos escritos por Madalena de Azeredo Perdigão
    📖 'Cartas a Lucílio', de Séneca

  • 💭 “É urgente mudar algumas narrativas e reparar este lugar de dor e de muitas coisas erradas na nossa sociedade. No fundo, derrubar essa estrutura racista que nos forma e informa mal. E construir a partir daí, de uma forma um bocadinho mais justa.”

    🎙 Em contagem decrescente para o final do ano, Mariana Oliveira recebe, no TEATRA desta quinzena, Cláudia Semedo, atriz, encenadora, apresentadora e Diretora Artística do Teatro Municipal Amélia Rey Colaço. Numa conversa que navega entre o teatro, a televisão e até os videojogos, Cláudia Semedo fala-nos do seu percurso multifacetado, da estreia como atriz no D. Maria II há 20 anos, do trabalho com Carlos Avilez, da experiência de dirigir um teatro, da vontade de estudar e aprender, dos projetos futuros ou do trabalho da UNA - União Negra das Artes, coletivo de que faz parte desde a sua fundação, em 2021. Há ainda tempo para várias sugestões de espetáculos de teatro para os próximos tempos.

    Sugestões culturais:
    🎭 A Missão da Missão, de Aurora Negra, no Teatro do Bairro Alto
    Electra, no Teatro Experimental de Cascais, última encenação de Carlos Avilez
    🎭 Blackface, de Marco Mendonça

  • 💭 “Que o palco também possa ser ocupado por todo o mundo. Quando isso for possível, a gente não precisa mais da palavra inclusiva para denominar este tipo de dança.”

    🎙 No novo episódio do TEATRA, viajamos entre o Brasil, Lisboa, Madeira e Viseu, à conversa com Henrique Amoedo, fundador da Dançando com a Diferença (companhia já com mais de 20 anos de existência) e, desde 2022, também Diretor Artístico do Teatro Viriato, em Viseu. Neste episódio fala-se, inevitavelmente, de dança inclusiva, mas também da diferença entre dirigir uma companhia e dirigir um teatro, da importância de mostrar diferentes formas de estar em cena ou do percurso atípico de Henrique Amoedo, que o levou a deixar uma carreira no mercado financeiro para se dedicar à dança. De Clara Andermatt a La Ribot, passando por Rui Horta, Victor Hugo Pontes ou Marlene Monteiro Freitas, são muitos os coreógrafos que pontuam esta conversa, feita de dança e de muito mais.

    Sugestão cultural:
    🎭 'Bantu', nova criação de Victor Hugo Pontes

  • 💭 “Não percebo como é que há tantas pessoas que de facto apregoam essa ideia de que a língua portuguesa está fechada. Porque, de facto, palavras novas surgem todos os dias, associadas a montes de coisas.”

    🎙 O mês de novembro no TEATRA arranca com João Abreu, atualmente Branca Bezerra, uma vizinha, em 'A Farsa de Inês Pereira', espetáculo de Pedro Penim em digressão pelo sul do país. Uma conversa onde se fala de Gil Vicente, de “época”, d’As três irmãs', de clássicos, do Teatro Praga e de performance, mas também do trabalho e do peso que ele assume na nossa vida, de identidade, da importância dos pronomes ou de conflitos geracionais. Há ainda espaço para descobrir, numa “escala de Inês Pereira”, qual a relação de João Abreu com o trabalho.

    Sugestão cultural:
    🎥 Curtas metragens experimentais de Kenneth Anger

  • 💭 “Eu adoro clássicos. Eles fazem parte da minha essência, fazem parte da minha formação, fazem parte do meu imaginário. E recorrentemente regresso aos clássicos.”

    🎙 No relvado do espetáculo ‘Sonho de uma noite de verão’, no palco do Teatro da Trindade, fez-se o mais recente TEATRA, que esta quinzena teve como convidado Diogo Infante. Nome incontornável do panorama artístico português, do teatro à televisão, passando pelo cinema, enquanto ator e encenador, soma já mais de três décadas de carreira, que o tornam um dos rostos mais conhecidos dos portugueses.

    A Mariana Oliveira, Diogo Infante fala da sua mais recente encenação, ‘Sonho de uma noite de verão’, uma versão musicada do texto de Shakespeare, onde se ouve, por exemplo, ‘Comunhão de bens’ (de Ágata), entre outras músicas do cancioneiro português. Quando a pergunta obriga a uma escolha entre encenação ou direção de atores, a resposta é perentória: “Eu adoro dirigir atores. Acho que é onde eu me excedo. É onde eu consigo ser mais útil.”.

    Através de algumas das suas personagens e espetáculos mais marcantes, como ‘Cyrano de Bergerac’, uma encenação de João Mota que protagonizou; ‘O Ano do Pensamento Mágico’, que em 2009 encenou no D. Maria II, com Eunice Muñoz no papel principal; o seu Álvaro de Campos em ‘Ode Marítima’, com direção cénica de Natália Luiza; ou do papel de sobrinho d’ ‘A Banqueira do Povo’ a que Eunice Muñoz deu vida, Diogo Infante desfiou memórias e revisitou episódios do seu percurso profissional.

    A tríade Teatro Maria Matos, Teatro Nacional D. Maria II e Teatro da Trindade tem em comum o nome de Infante, enquanto Diretor Artístico, e ainda a crença e missão do artista de fazer um teatro popular, que é para todos, e que é de qualidade, o que resultou em três projetos que, como revela a Mariana Oliveira, são o mesmo porque assentam nas mesmas premissas.

    Sugestões culturais:
    🎭 'Sonho de Uma Noite de Verão', de William Shakespeare, encenação Diogo Infante, em cena no Teatro da Trindade INATEL
    📖 'A Little Life', de Hanya Yanagihara

  • 💭 “Eu adoro ter essa viagem numa peça: [estar] do princípio ao fim. Sair de palco é uma coisa que me perturba um pouco.”

    🎙 Em outubro, o TEATRA estreia-se com Romeu Runa. Bailarino, ator, performer, artista híbrido que transpõe as linhas que separam a dança do teatro ou do cinema.

    À conversa com Mariana Oliveira, o artista conta-nos como a partir da dança, onde conhece cada movimento do seu corpo, parte para criar em teatro e cinema; fala-nos sobre a Útero Associação e sobre Miguel Moreira, o seu cúmplice artístico; e evoca ainda os nomes de Marco Martins e Beatriz Batarda para nos falar sobre a sua estreia no cinema e sobre a criação de personagens.

    Uma conversa farta, que divaga ainda entre as três peças com que subiu ao palco no D. Maria II, a sua entrada e percurso no Conservatório, os anos de trabalho com o Ballet Gulbenkian e depois com Alain Platel, e ainda sobre envelhecimento e cuidado do corpo.

  • 💭 “Acho que é transversal ter tédio ao ir para um sítio fechado [na sala de aula]. Será que mais valia estarmos ao ar livre ou num sítio onde as cadeiras não estão todas arrumadinhas e não temos a figura de autoridade?”

    🎙 A encerrar o mês de setembro, Mariana Oliveira conversa com João de Brito, ator e encenador algarvio, que conhece bem os problemas da sazonalidade nesta região do país.

    Habituado a chamar a A2 de “casa”, João de Brito divide a sua vida entre Lisboa e Faro, cidade algarvia onde a estrutura artística que fundou, o LAMA Teatro, desenvolve grande parte do seu trabalho.

    Uma conversa com múltiplas paragens, do teatro para a infância e juventude, ao ritmo por vezes frenético do trabalho artístico, passando pela reflexão sobre o Algarve que existe para além do verão e das praias, ao espetáculo 'Batalha', a criação do LAMA Teatro, com texto de Sandro William Junqueira, que estreia em novembro, no âmbito da Odisseia Nacional do D. Maria II.

    Sugestões culturais:
    🎶 'Queixa das almas censuradas', um poema de Natália Correia - versão de José Mário Branco e versão de Luca Argel

  • 💭 “Sempre que me encontro com um clássico, percebo que eles são intemporais e que as problemáticas são sempre as mesmas.”

    🎙 Nos últimos meses, tornou-se conhecida do grande público como Sílvia, uma das personagens principais de 'Rabo de Peixe', a série portuguesa que se tornou um sucesso global. Mas a história da atriz Helena Caldeira com o D. Maria II já não é recente. A convidada desta quinzena do TEATRA começou o seu percurso neste Teatro num estágio, em 2018, que a levou a trabalhar com encenadores com encenadores como Ricardo Neves-Neves ou Tiago Rodrigues, e a integrar o elenco do espetáculo 'TROUBLE', uma encenação inédita do realizador Gus van Sant, produzida pela BoCA.

    Numa conversa que vai de Montemor-o-Novo a Roma, Helena Caldeira fala-nos da sua experiência mais recente em teatro e no streaming, mas também da Bestiário, companhia que fundou em 2018 com Afonso Viriato, Miguel Ponte e Teresa Vaz, e que vai integrar a Odisseia Nacional muito em breve, com a estreia do espetáculo 'Homo Sacer'.

    Sugestão cultural:
    🎥 'Speak no evil', de Christian Tafdrup

  • 💭 “[Viagem por mim terra] É uma criação em movimento, que tem como premissa a viagem.”

    🎙 A encerrar o mês de agosto, Mariana Oliveira conversa com o ator, encenador e dramaturgo moçambicano Venâncio Calisto que, desde o início do ano, está a percorrer Portugal com a Odisseia Nacional, para escrever 'Viagem por mim terra', um périplo pelo país, inspirado em Almeida Garrett, e também pela sua própria história pessoal.

    Numa conversa onde se fala do belo, do sentido de comunidade, de juventude, de racismo, de história, de família e dos amigos que também são família, viajamos com Venâncio Calisto pelo seu percurso artístico e pelas experiências mais recentes, em Portugal, Moçambique e França.

    Sugestão cultural:
    📖 'A Insustentável Leveza do Ser', de Milan Kundera

  • 💭 “Precisamos de lugares para nos encontrarmos e nos lembrarmos da nossa humanidade. E o teatro é esse lugar por excelência.”

    🎙 No novo episódio do TEATRA, Mariana Oliveira conversa com o radialista, apresentador e ator Rui Maria Pêgo. Ao longo de quase 1 hora, fala-se de representação e de rádio, de mudanças, de paixão, de expectativas, de mestres e da vontade de ser várias coisas ao mesmo tempo.

    Uma conversa que vai de Lisboa a Bristol, passando pela Islândia e ainda pelas várias cidades europeias que Rui Maria Pêgo vai conhecer este verão, nas residências que vai desenvolver no âmbito do projeto École des Maîtres, para o qual foi recentemente selecionado e que tem também passagem por Lisboa em outubro.

    Sugestão cultural:
    🎥 'O Azul do Cafetã', de Maryam Touzani

  • 💭 “Agora vou tendo cada vez mais consciência de que é bom ver, observar. É bom ver coisas das quais não se gosta.”

    🎙 No TEATRA, o mês de agosto começa à conversa com Ana Gil, atriz, encenadora e uma das fundadoras da companhia Terceira Pessoa, sediada em Castelo Branco há mais de 10 anos.

    Numa conversa que vai de Kurt Cobain ao canto lírico, Ana Gil recorda o que a fez trocar Lisboa por Castelo Branco e fundar a sua própria estrutura artística e desenvolver, entre muitas outras coisas, trabalho com a comunidade na zona centro do país. Explica-nos como tem sido trabalhar com reclusas e reclusos do estabelecimento prisional da Guarda e com jovens da zona de Castelo Branco.

    No final, há ainda tempo para falar d’'Os Idiotas', espetáculo criado pela Terceira Pessoa em parceria com Miguel Castro Caldas e estreado no âmbito da Odisseia Nacional do D. Maria II.

    Sugestão cultural:
    📖 'Entre a Carne e o Osso', de Luís Filipe Parrado

  • 💭 “Cheguei à conclusão de que, ao fim destes anos todos, apetece-me fazer as minhas coisas, ter o controlo daquilo que faço.”

    🎙 No mês em que a Odisseia Nacional está nos Açores, Mariana Oliveira conversa com o ator Miguel Damião que, recentemente, voltou a viver em São Miguel, ilha onde cresceu. Um regresso às origens que coincidiu com as gravações do fenómeno da Netflix 'Rabo de Peixe', que pôs esta vila açoriana nas bocas do mundo.

    Numa conversa que vai dos Açores a Lisboa, passando por Moçambique, Miguel Damião fala-nos do início do seu percurso no Teatro da Garagem; do trabalho com companhias como o Teatro Meridional ou a mala voadora; da sua experiência como fotógrafo jornalístico; ou do impacto que a vivência numa ilha tem no crescimento de um jovem e no desenvolvimento do seu trabalho artístico.