エピソード
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Dia 31 de outubro é o Dia Mundial das Cidades. Neste episódio de Ciência USP, adiantamos a data para falar sobre os trabalhos de pesquisadores que se dedicam a temas que podem até soar estranhos quando estão na mesma frase, mas têm tudo a ver com a nossa vivência nas cidades: mobilidade, florestas e o espaço urbano.
Entrevistamos cientistas da biologia e da geografia para explicar qual é a importância de cuidar das árvores que vivem nas cidades. Do abastecimento de água à temperatura dos bairros, elas estão envolvidas em muitos aspectos do nosso cotidiano.
Também convidamos o Denis Pacheco, criador e apresentador do podcast Momento Cidade, para falar sobre mobilidade. Ele conversou com o autor de uma pesquisa recente sobre a política de transportes de São Paulo. Os resultados da pesquisa foram descritos no artigo A crack in the automobility regime? Exploring the transition of São Paulo to sustainable urban mobility, publicado na revista acadêmica Cities.
Apresentação: Silvana Salles
Produção: Denis Pacheco, Giovanna Stael e Silvana Salles
Edição de som: Guilherme Fiorentini -
O Brasil contabiliza atualmente mais de 150 mil mortos pela covid-19. Diante desse triste fato, cada vez mais espera-se por uma vacina contra a doença. Mas o caminho até lá é longo, pois o seu desenvolvimento não segue um cronograma político, mas sim o rigoroso cronograma da ciência. Além da diferença entre ter a vacina pronta e fazer com que ela chegue a milhões de pessoas.
Para falar sobre esses temas, o Ciência USP conversou com a médica epidemiologista Denise Garrett, vice-diretora do Sabin Vaccine Institute.
O outro convidado é Anderson Brito, biólogo e pesquisador em Virologia na Yale University, especialista em vírus e que fala sobre o que já se sabe sobre as características do novo coronavírus.
Apresentação e produção: Luiza Caires
Produção audiovisual: Kleison Paiva
Edição de áudio: Guilherme Fiorentini -
エピソードを見逃しましたか?
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Todo mundo que já foi criança fez perguntas que arrepiaram os cabelos dos adultos, de tão difíceis de responder. E todo mundo que é criança agora tem uma pergunta dessas para fazer. Então, por que não levar essas perguntas aos cientistas, para eles responderem? Foi o que fizemos neste episódio de Ciência USP, em comemoração ao Dia das Crianças.
Apresentação: Silvana Salles
Produção: Gabriel Guerra
Edição de som: Guilherme Fiorentini -
O ano de 2020 já teve estiagem, recorde de calor e de frio e até ciclone. Nesta live, meteorologistas entrevistadas pelo Ciência USP nos ajudam a entender fenômenos deste ano e de anos recentes, e sua possível relação com o aquecimento global.
Uma das convidadas é Estael Sias, diretora da MetSul Meteorologia e mestre pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP. Entre outras atividades, Estael foi supervisora da equipe de meteorologistas da Defesa Civil do Estado de São Paulo pela Somar Meteorologia.
Recebemos ainda Rachel Albrecht, professora do IAG, onde lidera grupo sobre física de nuvens e eletricidade atmosférica. Rachel também está envolvida nas atividades de pesquisa dos satélites Tropical Rainfall Measurement Mission (TRMM) e Global Precipitation Measurement (GPM) da Nasa e é membro de entidades internacionais da meteorologia.
Apresentação e produção: Luiza Caires
Produção audiovisual: Kleison Paiva
Edição de áudio: Guilherme Fiorentini -
Há duas semanas, uma nota técnica do Ministério da Agricultura colocou o Guia Alimentar para a População Brasileira no centro de uma grande discussão. No pivô dessa história estavam os ultraprocessados, um grupo de alimentos industrializados que fazem mal à saúde. Os autores pediam a remoção do termo “ultraprocessados” do guia, que é uma publicação do Ministério da Saúde. A nota técnica foi criticada por cientistas de diversos países e acabou sendo rejeitada pela ministra Tereza Cristina. Neste episódio do Ciência USP, explicamos que polêmica foi essa e o que ela tem a ver com a ciência.
Conversamos com a nutricionista e epidemiologista Patrícia Jaime, professora da Faculdade de Saúde Pública da USP e pesquisadora do Nupens (Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde), grupo que fez a coordenação técnica e científica na elaboração do Guia Alimentar. Patrícia conta como foi desenvolvida a classificação de alimentos utilizada no guia e como ela funciona.
Também conversamos com a engenheira de alimentos Carmen Tadini, professora da Escola Politécnica da USP e vice-diretora do FoRC (Centro de Pesquisas em Alimentos, um centro de pesquisa, inovação e difusão da Fapesp). Carmen e um grupo de colegas escreveram um artigo defendendo a revisão do Guia Alimentar e criticando o uso do termo “ultraprocessados”.
E no nosso boletim da covid-19, comentamos a precisão dos testes rápidos para detecção do coronavírus.
Apresentação: Silvana Salles
Produção: Giovanna Stael e Silvana Salles
Edição de som: Beatriz Juska e Guilherme Fiorentini -
Para conter a pandemia e evitar sucessivas ondas e surtos, é preciso entender como ela se espalha. Entre as armas que temos para fazer essa vigilância está a genômica, que verifica pequenas mutações no vírus que servem como assinaturas para rastrear o caminho que ele percorre. A testagem é outro recurso essencial, mas é preciso saber usá-la corretamente. Outra abordagem de custo baixíssimo é a crowdsourcing, que usa o celular e a colaboração da população para identificar surtos e frear a dispersão da doença.
Nesta live conversamos sobre estas vertentes e a situação atual da pandemia com três convidados. Ester Cerdeira Sabino, professora da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), foi a responsável por sequenciar pela primeira vez o genoma do coronavírus no Brasil e continua usando a genética para entender a dinâmica da epidemia, além de conduzir estudos sobre a prevalência da doença no Brasil a partir de bancos de sangue.
Lorena Barberia, pesquisadora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, traz as essenciais ciências políticas e sociais para o debate da saúde e das políticas públicas – onde erramos e o que dá para fazer, a partir dos estudos da Rede de Pesquisa Solidária.
Onicio Leal, pesquisador da Universidade de Zurique, fala de projeto pioneiro para rastreio da epidemia via crowdsourcing que ele lidera, o Epitrack, conduzido em parceria com o Collab.
Apresentação e produção: Luiza Caires
Produção audiovisual: Kleison Paiva
Edição de áudio: Guilherme Fiorentini -
Não é fácil lidar com as incertezas e o isolamento que o coronavírus nos impôs. Nem para os adultos, nem para as crianças e adolescentes. Porém, adultos e jovens manifestam as angústias que estão enfrentando de maneiras diferentes.
Neste episódio, falamos sobre a saúde mental das crianças e adolescentes durante a pandemia. Para isso, conversamos com o Guilherme Polanczyk, da Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, e com a Leila Tardivo, do Instituto de Psicologia da USP.
Também falamos sobre uma das mais importantes notícias de ciência desta semana. Será que existe vida em Vênus? Levamos a pergunta a dois astrônomos.
Apresentação: Silvana Salles
Produção: Gabriel Guerra, Giovanna Stael e Silvana Salles
Edição de som: Beatriz Juska e Guilherme Fiorentini -
Para falar em detalhes como o coronavírus age nos diversos sistemas do corpo humano, incluindo as sequelas que deixa após o final da infecção, Ciência USP convidou o médico patologista e professor da Faculdade de Medicina da USP Paulo Saldiva. Ele coordena um grupo de pesquisadores que estuda tecidos de pacientes mortos pela doença para entender quais seus mecanismos e danos ao organismo.
Também conversamos com a médica pneumologista do Hospital das Clínicas da FMUSP e do Hospital Sírio-Libanês Elnara Negri. Entre outros trabalhos importantes, ela teve destacado pela revista Science um artigo que aborda a evolução do tratamento hospitalar da forma severa da covid-19 grave com heparina – anticoagulante indicado para reversão da trombose. Outros estudos internacionais têm comprovado os bons resultados do medicamento na redução dos tempos de intubação e internação dos pacientes em casos graves, indicando que problemas circulatórios são um componente importante da doença.
Apresentação e produção: Luiza Caires
Produção audiovisual: Kleison Paiva
Edição de áudio: Guilherme Fiorentini -
Corre na internet todo tipo de mito sobre o autismo. Alguns procuram “culpados” pela condição, outros oferecem curas “milagrosas” – que, na verdade, podem até colocar a vida das pessoas em risco. Neste episódio, contamos a história de sucesso de um jovem que aprendeu a conviver com o autismo e de uma mãe que virou neurocientista para entender a condição do filho. Também conversamos com especialistas que ajudam a desfazer os mitos que envolvem o transtorno do espectro autista.
Já no boletim da covid-19 deste episódio, falamos sobre o papel dos eventos superdisseminadores na pandemia de coronavírus e a importância de controlá-los.
Apresentação: Silvana Salles
Reportagem: Fabiana Mariz
Produção: Silvana Salles, Fabiana Mariz e Giovanna Stael
Edição de som: Guilherme Fiorentini -
Na corrida das vacinas, cada país está fazendo suas apostas e assinando contratos com diferentes laboratórios antes mesmo de as vacinas ficarem prontas.
Nesta Live Ciência USP você vai saber mais sobre as diferentes vacinas sendo desenvolvidas no mundo, em especial as que devem ser produzidas no Brasil.
Um dos convidados é o médico infectologista Pedro Folegatti, mestre em Saúde Pública e pesquisador da Universidade de Oxford. Ele é um dos responsáveis pelos testes realizados no desenvolvimento de uma das vacinas mais promissoras, e que será produzida no Brasil.
Também conversamos com o biólogo e doutor em Imunologia Gustavo Cabral de Miranda, que já trabalhou em projeto da Fapesp na Faculdade de Medicina da USP para o desenvolvimento de uma vacina contra o sars-cov-2 utilizando a técnica das partículas pseudovirais: moléculas que se assemelham aos vírus, mas não são infecciosas porque não contêm material genético viral.
Apresentação e produção: Luiza Caires
Produção audiovisual: George Campos
Edição de vídeo: Samara Ribeiro
Edição de áudio: Guilherme Fiorentini -
Olhar para o céu é algo que os seres humanos fazem há milhares e milhares de anos. Mas foi só nos últimos quatro séculos que nossos olhos ganharam um companheiro de observação do Universo: o telescópio, que é a verdadeira estrela deste episódio do Ciência USP.
Lembramos de algumas descobertas importantes que foram feitas graças à ajuda dos telescópios, desde a luneta de Galileu Galilei até o famosíssimo Hubble, que completou 30 anos em 2020. Para isso, conversamos com Thiago Signorini Gonçalves, professor do Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Também contamos como será o Grande Telescópio de Magalhães (GMT), que está em construção no Chile. O Brasil participa do projeto do GMT por meio da Fapesp e a coordenação da equipe brasileira é feita por professores do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP. Um deles é o João Steiner, que também tem uma coluna sobre astronomia na Rádio USP.
Mas não para por aí. No nosso boletim da covid-19, falamos sobre o papel do ar condicionado durante a pandemia. Será que ele é vilão ou herói na prevenção ao coronavírus? Levamos a pergunta ao Arthur Aikawa, engenheiro e CEO da Omni-Electronica, uma startup residente no Cietec, incubadora ligada à USP e ao Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen). A startup desenvolveu um dispositivo de monitoramento da qualidade do ar que tem ajudado nas pesquisas do Hospital das Clínicas.
Apresentação: Silvana Salles
Produção: Gabriel Guerra e Silvana Salles
Edição de som: Guilherme Fiorentini e Beatriz Juska -
A rede 5G vai permitir conexão quase instantânea e promete abrir caminho para aplicações que ainda engatinham, como internet das coisas, carro autônomo e cirurgias a distância. E o Brasil, que tem mais celular do que gente, com 225 milhões de aparelhos, é um mercado cobiçado para quem quer vender qualquer serviço de telecomunicação.
A concessão da frequência 5G, porém, colocou o País no centro de uma disputa entre China e Estados Unidos que não é só comercial, mas também geopolítica.
Enquanto aguardamos o leilão da rede 5G, que já foi adiado algumas vezes no Brasil, Ciência USP apresenta ao público as possibilidades dessa tecnologia e os conflitos que ela envolve.
ConvidadosFilipe Figueiredo é graduado em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP e criador do site e podcast Xadrez Verbal. Colaborou em diversos sites e atualmente é colunista de política internacional na Gazeta do Povo.
Sergio Kofuji é físico e professor da Escola Politécnica (Poli) da USP, atuando principalmente em computação móvel, redes sem fio de alta velocidade, cidades inteligentes e sistemas ciber-físicos.
Apresentação e produção: Luiza Caires
Produção audiovisual: Kleison Paiva
Edição de vídeo: Thales Figueiredo
Edição de áudio: Guilherme Fiorentini -
Até hoje não há tratamento medicamentoso que comprovadamente previna ou cure a covid-19 – apenas medidas e medicações de suporte. Mesmo assim, uma parcela da comunidade médica defende o que chama de tratamento precoce. Ele envolve um “kit” contendo drogas sem comprovação científica de eficácia, como vitaminas, antibiótico e vermífugo, além de uma droga usada contra a malária, a hidroxicloroquina, que já foi descartada para uso na covid-19 no mundo todo – com testes em milhares de pacientes mostrando que não traz melhora e pode causar efeitos colaterais sérios.
Parte da população correu às farmácias atrás dos produtos, seja com receita médica, seja sem, se expondo aos riscos da automedicação. Além disso, o kit já foi distribuído por algumas Prefeituras, planos de saúde, e é defendido por membros do governo federal – o que é alvo de críticas entre cientistas.
Nesta live, médicos e cientistas discutiram o que se sabe sobre as medicações incluídas no kit, os dilemas da prática médica durante a pandemia e as etapas da ciência que não podem ser puladas para trazer soluções para a saúde.
ConvidadosFrederico Fernandes é doutor em Pneumologia e médico assistente no InCor do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Também atua no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) e preside a Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT).
Izabella Pena é bióloga e pesquisadora no Whitehead Institute do Massachusetts Institute of Technology (MIT), em Boston, nos Estados Unidos. Atualmente, faz parte da luta pela educação científica por meio de divulgações em seu canal no YouTube e do trabalho na organização (Contracovid).
Luis Claudio Correia é doutor e livre-docente em Cardiologia. É professor adjunto e diretor do Centro de Medicina Baseada em Evidências da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (Bahiana) e editor-chefe do Journal of Evidence Based Healthcare.
Apresentação e produção: Luiza Caires
Produção audiovisual: Kleison Paiva
Edição de vídeo: Thales Figueiredo
Edição de áudio: Guilherme Fiorentini -
A produção de dados hoje é algo sem precedentes. Fazemos exames médicos por smartphones, nossos celulares mapeiam nossa localização de hora em hora, agências públicas compartilham grandes bancos de dados com universidades e empresas. Por isso, entre o monitoramento da quarentena, as curvas epidemiológicas e a busca pela vacina, a história da pandemia que estamos enfrentando é também uma história sobre dados. Será que dá para chamar a pandemia de covid-19 de pandemia da ciência de dados?
Para responder a essa pergunta, conversamos com Helder Nakaya, professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP, e com André Carvalho, professor do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. Eles deram alguns exemplos da aplicação da ciência de dados no combate à covid-19, incluindo uma ferramenta que ajuda a identificar notícias falsas no WhatsApp.
Também neste episódio, falamos sobre as novas evidências arqueológicas vindas do México que sugerem que o povoamento das Américas começou há pelo menos 30 mil anos, muito antes do que se imaginava. A arqueóloga Jennifer Watling, pesquisadora do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP, participou da análise do material das escavações e explicou ao Ciência USP a importância dos novos achados.
E conversamos também com Mariane Menezes, obstetriz formada pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, sobre a saúde das gestantes em tempos de coronavírus. Mariane faz doutorado na Unesp e participou de uma pesquisa que apresenta um indicador preocupante: as mulheres brasileiras representam cerca de 80% das grávidas e puérperas mortas por covid-19 no mundo.
Apresentação: Silvana Salles
Produção: Silvana Salles e Giovanna Stael
Edição de som: Guilherme Fiorentini -
Arqueólogos são cientistas que procuram pistas sobre o passado humano em restos materiais. Esses restos podem ser cerâmicas, ferramentas, monumentos, terraplanagens, sambaquis e até fósseis de plantas. Podem também ser esqueletos. Neste episódio de Ciência USP, conversamos com dois arqueólogos que estudam o passado a partir das informações que os esqueletos humanos guardam.
André Strauss é professor do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP. Rodrigo Elias de Oliveira, além de arqueólogo, é dentista. Os dois fazem parte da equipe do Laboratório de Arqueologia e Antropologia Ambiental Evolutiva (LAAAE) da USP. Junto com pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), eles publicaram um artigo recente em uma revista especializada explicando o curioso caso de marcas de corrosão nos dentes de uma criança que viveu 1500 anos atrás.
E no nosso boletim da covid-19, perguntamos ao professor Octávio Marques Pontes Neto, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, sobre os sintomas neurológicos que o coronavírus provoca.
Apresentação: Silvana Salles, com participação de Tabita Said
Produção: Gabriel Guerra, Silvana Salles e Tabita Said
Edição de som: Guilherme Fiorentini -
Quando você ouvir este Ciência USP, já terá completado um mês que George Floyd foi morto pela polícia de Mineápolis, nos Estados Unidos. Milhares de cidades americanas terão registrado protestos contra o racismo e a violência policial. Dezenas de países terão declarado apoio ao movimento Black Lives Matter e condenado a brutalidade da polícia americana.
Infelizmente, a violência policial não está restrita ao Hemisfério Norte. No Brasil, há muitos casos semelhantes ao de George Floyd, em que a ação da polícia resulta na morte de uma pessoa negra, seja adulta ou criança. Foi assim com Guilherme, João Pedro, Ágatha e outros.
Neste episódio conversamos com dois pesquisadores que estudam a relação entre racismo e violência policial:
Paulo Cesar Ramos, sociólogo, doutorando da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP;Jacqueline Sinhoretto, também socióloga, professora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).E das notícias da pandemia veio um debate sobre a eficácia da medição de febre como ferramenta para prevenção da covid-19 em locais públicos. Falamos sobre o assunto com Eliseu Waldmann, da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP.
Apresentação: Silvana Salles
Produção: Giovanna Stael e Silvana Salles
Edição de som: Guilherme Fiorentini -
A quarentena é uma medida necessária para organizar o sistema de saúde e cuidar das pessoas em meio à tarefa de conter o novo coronavírus. No entanto, as medidas de distanciamento social não são livres de efeitos colaterais. Com parques, academias e clubes fechados e tanta gente trancada dentro de casa, o educador físico Bruno Gualano teme que a pandemia de covid-19 leve a outra pandemia: a de sedentarismo.
Bruno Gualano é professor da Faculdade de Medicina (FM) da USP e faz parte do Grupo de Pesquisa em Fisiologia Aplicada e Nutrição, junto com pesquisadores da FM, da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP e de outras instituições. O grupo mantém o perfil Ciência InForma no Instagram e um canal no YouTube.
Ao Ciência USP, Bruno falou sobre a importância da atividade física para a saúde e como estimular a prática de exercícios de forma democrática.
Apresentação: Silvana Salles
Produção: Gabriel Guerra
Edição de som: Guilherme Fiorentini -
Não está descartada a possibilidade de novas quarentenas, ainda que alternadas, mesmo no período após a fase mais crítica da pandemia, que tem sido chamado de o “novo normal”. Pensando no bem-estar em situações assim, nesta edição dos webinars a jornalista Luiza Caires recebe três convidados para falar sobre o tema: Como ficar bem com isso tudo? Saúde física e mental da quarentena ao “novo normal”.
Três convidados falaram no evento, com mediação da editora de Ciências do Jornal da USP Luiza Caires. São eles:
Saúde mental – O psiquiatra e professor da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) Guilherme V. Polanczyk explicou as diversas maneiras pelas quais a pandemia atinge a saúde mental e quais as consequências agudas e a longo prazo. Um dos autores do guia Psiquiatria da infância e adolescência, ele também trouxe orientações sobre como cuidar da saúde mental, seja dos adultos, seja das crianças e adolescentes que estão fora da escola presencial.
Alimentação equilibrada – A nutricionista e doutora pelo Instituto de Ciências Biomédicas (ICB)da USP Desire Coelho discutiu o comportamento alimentar no isolamento falando de fome emocional, dieta e ganho de peso na quarentena. Desire, que é integrante do canal Ciência InForma e autora do livro A dieta ideal, também deu dicas sobre como como organizar a alimentação em períodos como este.
Atividade física – O professor da FMUSP e profissional de educação física Bruno Gualano ressaltou os riscos da inatividade física à saúde geral em curto e longo prazo, os benefícios de se manter fisicamente ativo, e trouxe algumas maneiras de se exercitar durante o isolamento. Também discutiu questões como o uso de academias, prática ao ar livre, prática de atividade física durante a fase sintomática da covid-19 e nossa resposta imune. Gualano, que também integra o blog Ciência InForma e é um dos autores do livro Exercícios Físicos nas Doenças Reumáticas, falou ainda sobre o trabalho do Grupo de Fisiologia Aplicada e Nutrição da USP neste tema.
Produção: Luiza Caires e Kleison Paiva
Mediação: Luiza Caires
Edição de som: Guilherme Fiorentini -
Seja no diagnóstico, prognóstico, modelagem epidemiológica ou monitoramento do isolamento, a Inteligência Artificial é uma arma poderosa contra a pandemia, porém requer um debate ético constante. O quanto dados pessoais devem ser protegidos num cenário emergencial? Até que ponto decisões como quem deve ocupar UTI quando faltam vagas podem ser auxiliadas por tecnologia? Tudo isso são escolhas que a sociedade deve fazer em conjunto.
Este e outros temas foram discutidos na quarta edição do Webinar Ciência USP: Covid-19: Inteligência Artificial na Medicina, promovido no Canal USP dia 27 de maio, e que você pode ouvir nesta versão podcast.
Três convidados falaram no evento, com mediação da editora de Ciências do Jornal da USP Luiza Caires. São eles:
Paulo Lotufo é médico e professor titular da Faculdade de Medicina da USP, diretor científico da Associação Paulista de Medicina e ex-superintendente do Hospital Universitário da USP. Realizou pós-doutorado na Universidade de Harvard (EUA), sendo autor de diversos livros de referência em medicina e epidemiologia. Em 2018, figurou na lista de pesquisadores mais influentes do mundo em suas respectivas áreas, em relatório da consultoria Clarivate Analytics.
Alexandre Chiavegatto FilhoAlexandre Chiavegatto Filho é economista e doutor em Saúde Pública pela USP e professor livre-docente da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, onde dirige do Laboratório de Big Data e Análise Preditiva (Labdaps), que tem como objetivo aplicar algoritmos preditivos de Inteligência Artificial a problemas importantes na área da saúde. Foi também professor convidado e pesquisador visitante na Universidade de Harvard (EUA).
Marcela Mattiuzzo é advogada especializada em proteção de dados pessoais e sócia da VMCA Advogados nas áreas de antitruste e proteção de dados. Atualmente doutoranda na Faculdade de Direito (FD) da USP, foi assessora e chefe de gabinete da Presidência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e e pesquisadora visitante na Universidade de Yale (EUA).
Produção: Luiza Caires e Kleison Paiva
Mediação: Luiza Caires
Edição de som: Guilherme Fiorentini -
Por causa da covid-19, já faz meses que o assunto mais falado do nosso dia a dia é um vírus. Em meio aos cuidados na prevenção à doença e de tantas notícias sobre o coronavírus, às vezes falta tempo para fazer as perguntas mais básicas sobre o universo desse “vilão” microscópico. Neste episódio da série Ciência USP em Quarentena conversamos com o professor Elliot Kitajima, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP. Ele é agrônomo, trabalha com vírus há mais de 60 anos e contou o que os cientistas sabem sobre as origens e o comportamento dos únicos seres acelulares do nosso planeta.
Apresentação e produção: Silvana Salles
Edição de som: Guilherme FiorentiniEste episódio contém conteúdos da EBC.