エピソード

  • Neste episódio de Diálogos Mecila, “Música e informalidades”, a pesquisadora Ornela Boix (Thematic Research Fellow Mecila, 2024) explora o mundo das economias informais nas cenas musicais da América Latina. Ao lado das pesquisadoras Victoria Irisarri e Soledad López, Ornela discute as dimensões sociais e legais da produção musical informal, onde artistas independentes operam, em grande parte, fora dos marcos regulatórios formais, confiando em relações de confiança, boca a boca e acordos não formalizados. Juntas, elas abordam como a informalidade impacta a autenticidade e a profissionalização da música, explorando temas de comunidade, gênero e dinâmicas socioeconômicas. Com essas perspectivas, o diálogo também lança luz sobre o valor da informalidade no contexto mais amplo do trabalho contemporâneo, convidando o público a repensar as relações entre música, regulação e liberdade criativa.

    Playlist exclusiva que acompanha este episódio:
    https://open.spotify.com/playlist/7BUY3IHuWz6hgjcP8s3prr?si=F5OE-zWnSfuVAdE3bLJmmw

  • A antropóloga Susana Durão (Unicamp/ Senior Fellow Mecila 2020) é a entrevistada do segundo episódio da série Dois Pontos. Susana é autora de “Conviviality in Inequality: Security in the City (São Paulo)”, publicado em dezembro de 2023 na série de working papers do Mecila.

    No artigo, Susana Durão investiga a relação entre segurança privada, sociabilidade e desigualdade em cidades do estado de São Paulo, com atenção especial ao papel dos profissionais de segurança em condomínios fechados. A pesquisa, realizada ao longo de sete anos, examina como práticas de segurança influenciam as interações sociais nas áreas urbanas de São Paulo, e revela a atividade de segurança privada como um elemento de um contexto moral e social mais amplo.

    Gravação e Edição: Zoompop

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  • Neste primeiro episódio da nova série de podcast do Mecila, Joaquim Toledo Jr., nosso editor científico, entrevista o professor Juan Piovani (UNLP/ Mecila), co-autor do paper "Convivialidad en el ámbito doméstico. Arreglos familiares y relaciones de género en los hogares del Área Metropolitana de Buenos Aires durante la pandemia de covid-19", publicado na série de working papers do Mecila (No. 56).

    O artigo, escrito com Lucas Alzugaray, María Laura Peiró e Juliana Santa María, é resultado da pesquisa “Revelando o impacto: Pesquisa comparativa sobre as consequências da pandemia da COVID-19 na convivência e na desigualdade na América Latina”, financiada pelo Mecila/BMBF, que investiga as consequências sociais da pandemia da COVID-19 na Cidade do México, São Paulo, Buenos Aires e Berlim.


    Gravação e Edição: Zoompop

  • O que resta a dizer sobre uma catástrofe quando as tantas formas de registro que existem sufocam nossa percepção? Há algo a ser narrado sobre um evento que é contado simultaneamente por milhões de vozes e olhares imediatamente acessíveis?

    Nesse último episódio da série Contando Catástrofes, dois escritores falam sobre os potenciais da ficção especulativa para abordar eventos catastróficos e sobre os limites de formas como o romance realista numa era de visibilidade total.

    Nosso papo é com Daniel Galera, autor de romances e ensaios que em seu último livro, “O Deus das Avencas” seguiu em duas das novelas o caminho da ficção científica. A gente aborda uma delas mais de perto, Bugônia, e a possibilidade de conviver com o fim do mundo.

    E também com Alê Santos, autor transmídia que se filia ao movimento cultural do Afrofuturismo pra produzir suas obras. Ao criar mundos e personagens a partir de uma perspectiva afrocentrada, ele mostra como as experiências e valores culturais da negritude servem de alicerce para imaginar futuros.

    Vá alem
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    Leituras
    WEB DuBois | The Comet (1920, versão original)

    Mark Dery | De Volta para o Afruturo (Ponto Virgulina, 2020)

    Daniel Galera | O Deus das Avencas (Companhia das Letras, 2021)

    Daniel Galera | Ondas Catastróficas (Revista Serrote, 2019)

    Alê Santos | O Último Ancestral (Harper Collins Brasil, 2021)

    Alê Santos | Rastros de Resistência: Histórias de Luta e Liberdade do Povo Negro (Panda Books ,2019)
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    Newsletter
    Daniel Galera | Dentes Guardados
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    Podcast
    Alê Santos | Ficções Selvagens
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    Créditos adicionais
    Imagem da capa: Fabrício Urbaneja

    Trilha adicional:
    Temperance by Blue Dot Sessions
    Capilla by Blue Dot Sessions
    Strange Dog Walk by Blue Dot Sessions
    Game Lands by Blue Dot Sessions
    Chai Belltini by Blue Dot Sessions
    Pencil Marks by Blue Dot Sessions
    Kirkus by Blue Dot Sessions
    Revelation in Black Light | Bernie Worrell

  • O registro de catástrofes pode acontecer de muitas formas: na contagem de mortos, nos relatos de sobreviventes, em diários, em imagens, nos versos de poemas. O que cada uma pode nos contar dos eventos que relata? Neste segundo episódio da série "Contando Catátrofes" vamos explorar duas delas.

    Susanne Klengel (FU Berlin), uma das pesquisadoras principais do Mecila, nos mostra que nem sempre esses registros são evidentes. Por trás das imagens da modernidade, ela encontrou nos versos de Pauliceia Desvairada, Mário de Andrade, imagens de como a São Paulo dos anos 1920 enfrentou a pandemia de gripe espanhola.

    Depois saltamos um século, pros Diários da Catástrofe Brasileira, do escritor paulistano Ricardo Lísias. Com ele vamos discutir como se constrói uma obra que se dedica a registrar todos os dias o que o autor percebe como um cenário de catástrofe social e política vivido pelo Brasil atual.

    🔎 Vá além
    Leituras

    Revista Pesquisa Fapesp | Entrevista - Liane Maria Bertucci: Para não cair no esquecimento (2020)Susanne Klengel | Pandemic Avant-Garde Urban Coexistence in Mário de Andrade’s Pauliceia Desvairada (1922) after the Spanish Flu (Mecila Working Paper n.20, 2020) - disponível em português na Revista Serrote n. 37. Ricardo Lísias | Diário da Catástrofe Brasileira: Ano I - O Inimaginável foi eleito (2020) e Diário da Catástrofe Brasileira: Ano II: Um genocídio escancarado (2021)Ricardo Lísias | Uma Dor Perfeita (Companhia das Letras, 2022)Márcio Seligmann-Silva | Narrar o trauma: a questão dos testemunhos de catástrofes históricas (Psicologia Clínica, v.20, n.1, 2008)

    Filmes, vídeos e fotografias

    Revista Serrote | A Outra Pandemia - Festival Serrote 2021 (mesa com Susanne Klengel e Heloísa Starling)

    Créditos adicionais

    Arte da capa
    Fabrício Cavalcante Urbaneja (@fabriciourbaneja)

    Narração adicional
    Washington de Paula (@washss)
    Erick Bonatelli Cardim (@erickbcardim)

    Trilha adicional
    Morning Bells by Blue Dot Sessions
    Rainday by Blue Dot Sessions
    Calisson by Blue Dot Sessions
    The Crisper by Blue Dot Sessions
    Temperance by Blue Dot Sessions
    Mute Steps by Blue Dot Sessions
    Thumbscrew by Blue Dot Sessions
    Delion by Blue Dot Sessions

  • Em 2021, a região do Pantanal sofreria com um ciclo de queimadas que destruiria cerca de um terço do bioma. Essa é mais uma catástrofe que se soma a um crescente catálogo de eventos destrutivos no Brasil.

    O fotógrafo Lalo de Almeida esteve na região ao lado do repórter Fabiano Maisonnave para cobrir a devastação causada pelas chamas para o jornal Folha de São Paulo. Na reportagem que produziram, somos levados a um itinerário por meio do Pantanal em chamas. Mas se as imagens e relatos que ambos produziram nos chocam, como é estar ali, em meio à uma catástrofe destas proporções, e escolher o que registrar?

    Nesse episódio, Lalo nos conta desta experiência e daquilo que viu antes das fotos.

    Esse é o primeiro episódio da série "Contando Catástrofes", em que vamos discutir como convivemos com esses eventos e como em seus efeitos destrutivos, revelam-se desigualdades constitutivas da vida social. O termo "catástrofes" surge aqui num sentido bem amplo, mas que sempre implica a presença e ação humana como elemento fundamental, seja como causa da catástrofe ou como agente de sua disseminação. Um olhar mais atento a como uma catástrofe surge e se dissemina logo nos revela seus efeitos desiguais.

    Créditos adicionais

    Produção musical e edição por Gil Fuser | gilfuser.net

    Trilha adicional
    Blue Dot Sessions

    Foto da capa:
    Lalo de Almeida

  • O Rio de Janeiro é no imaginário de muitos uma "cidade-desejo", como cantou Carmen Miranda em "Primavera no Rio". Mas como ou o quê desse desejo se realiza se olharmos as histórias dos tantos migrantes que foram tentar a vida por lá?

    São as histórias de alguns deles que vamos contar nesse episódio com o antropólogo TIlmann Heil, da Universidade de Colônia.

    Tilmann é pesquisador de pós-doutorado no Mecila e acompanhou as trajetórias de migrantes espanhóis e senegaleses no Rio desde 2014. Quais relações essas pessoas teceram com a cidade e com seus habitantes e entre si? De que maneira eram vistos e se viam diante dos demais? Como relações de branquitude e negritude fizeram parte desse processo e interferiam na maneira de se viver na cidade?

    🔎 Vá além
    Leituras

    Tilmann Heil; Fran Meissner | Deromanticising integration: On the importance of convivial disintegration (Migration Studies, v.9, n.3, Sep. 2021)

    Tilmann Heil | Post/Colonial Reconfigurations. The Disregarded, Renewed Arrival of Spaniards in Rio De Janeiro (Journal of Immigrant & Refugee Studies, 18:3, 2020).

    Tilmann Heil | Comparing Conviviality: Living with Difference in Casamance and Catalonia (Palgrave Macmillan Cham, 2020)

    Tilmann Heil | Convivivality on the Brink(Mecila Working Paper nº14, 2019)

    Tilmann Heil | Valued Difference (website)

    Trilha adicional:
    Carmem Miranda | Primavera no Rio
    Cheikh Lo (com Flávia Coelho e Fixi) | Degg Gui
    Choro da Glória | Gravação do primeiro CD
    Samy Deluxe | Mimimi
    Vários artistas | Os deuses do Olimpo visitam o Rio de Janeiro
    Dailtone 11 by Blue Dot Sessions

    Produção musical e edição: Gil Fuser | gilfuser.net
    Pesquisa, roteiro e apresentação: Raphael Concli

    Foto da capa:
    Tilmann Heil

  • The Catholic Charismatic Renewal in Brazil has become an important force as Catholicism loses ground. Its manifestations are instantly recognizable through the faces of celebrity priests who gather thousands for concert-like masses. However, such events are only one manifestation of the entanglement of a flexible way to experience faith, the use of mass media, and an emphasis on the body. And one crucial notion can help us understand the appeal of this type of movement: breathing.

    A respiratory programme, a so-called “aerobics of Jesus” animates the Charismatic Gymnasiums. But what does it reveal about the Charismatic’s strength?

    In this special episode of Diálogos Mecila, Ajay Gandhi (Leiden University, Mecila Senior Fellow 2021) talks to Brazilian anthropologist Maria José de Abreu (Columbia University) about her new book The Charismatic Gymnasium: Breath, Media, and Religious Revivalism in Contemporary Brazil (Duke University Press, 2021).

    De Abreu brings forward a deep interpretation of the ascension of Charismatic Catholicism in Brazil, observing the role of mass media and the development of a theology of breathing as its driving force.

    What can breathing tell us about the attractiveness of Charismatic practices and discourses? What strategies were used to mobilize this theological conception against the rigidity of more traditional forms of Catholicism? And what are the affinities between this pneuma-ideology and the logic of neoliberalism?

    Timestamps:

    01:42 - The arrival of the Charismatic movement in Brazil and its rootening

    19:15 - The idea of pneuma and its importance to the charismatics

    34:30 - The politics of respiration: breath, power and neoliberalism

    Credits:
    Sound mixing and editing by Gil Fuser | gilfuser.net

    Cover Image: Theotokos Sanctuary – Mãe de Deus, São Paulo (Photo: Marcelo Scandaroli/ Kurkdiijan Fruchtengarten Engenheiros Associados under CC BY-NC-SA 4.0)

  • A Cinemateca Brasileira sofreu em 2021 o quinto incêndio de sua história. Desta vez as chamas atingiram não a sede principal, mas um galpão que abrigava em especial diversos documentos sobre a história institucional do cinema brasileiro. Isso não torna menor esse novo capítulo de destruição e crise desta instituição, e nos motiva a resgatar a importância e dilemas vividos pelas cinematecas na América Latina.

    O que outras histórias de cinematecas na América Latina podem nos contar sobre o papel dessas instituições? Quais as dificuldades de se manter e desenvolver uma cinemateca? E como elas fazem parte da construção da cultura audiovisual?

    Neste debate, nossos convidados discutem o papel das cinematecas não apenas como instituições de preservação da memória audiovisual, mas também como locais importantes para a pesquisa, difusão e mesmo produção de cinema.

    Nossos convidados são:
    Nicolás Suarez é Pesquisador de Pós-doutorado Visitante no Mecila (2021), onde desenvolve o projeto Cinematecas latino-americanas: remapeando a política de preservação do cinema em contextos conviviais e desiguais.

    Patrícia Mourão é Pesquisadora de Pós-doutorado no departamento de artes visuais da USP, onde trabalha sobre o papel do cinema no pensamento de Robert Smithson.

    Peter W. Schulze é um dos Pesquisadores Principais do Mecila. É Diretor do Instituto Luso-Brasileiro e do Centro Mundo Lusófono da UzK.

    04:04 - A importância das cinematecas como locais de pesquisa
    27:40 - O papel das cinematecas na difusão e formação de público em cinema
    43:40 - As cinematecas e seu impacto na produção cinematográfica
    55:52 - Desafios e possibilidades de futuro para as cinematecas

    🔎 Vá além
    Leituras
    Adirley Queiros, Affonso Uchoa, Cristina Amaral, Erik Rocha, Ewerton Belico, Luiz Pretti e Thiago B. Mendonça | Cinemateca, entre o deserto e a miragem (Le Monde Diplomatique Brasil, ago. 2021)

    Carlos Augusto Calil | Com 5 incêndios e desprezo do poder público, história da Cinemateca virou pesadelo kafkiano (Folha de São Paulo, ago. 2021)

    Eugenia Izquierdo | Cine y preservación: Los archivos cinematográficos en la Argentina, 1940-2001 (Imago Mundi, 2021)

    Patrícia Mourão | No limbo do país do futuro (n-1 edições, 2020)

    Filmes e vídeos
    Alberto Alvares Guarani; Vincent Carelli | Resistência audiovisual: a lutas dos povos indígenas do Brasil (Mecila, Conferência Living on the Edge, 2020)

    Nicolás Suarez | Centauro (2016)

    Nicolás Suarez; Juan Ignacio Fernández | Hijos Nuestros (2015)

    Podcasts
    G1 | Fogo na Cinemateca: memória destruída [com Cacá Diegues] (O assunto, ago. 2021)

    Créditos adicionais
    Produção musical e edição por Gil Fuser | gilfuser.net

    Áudios utilizados: TV Cultura, TV Record, TV Bandeirantes, CNN Brasil

    Foto da capa: still frame da abertura do filme Persona (1967) de Ingmar Bergman

  • Quando observamos cenas da vida urbana em cidades desiguais, como tantas na América Latina, é aquilo que separa e distingue espaços, indivíduos e grupos que salta aos olhos. Porém, se atentarmos apenas para isso, perdemos de vista as interações que ocorrem ali e de que modo elas contribuem para reprodução, transformação ou mesmo superação das desigualdades em curso.

    Mergulhando na icônica foto em que casas de Paraisópolis dividem muro com condomínios de luxo do Morumbi, este episódio do Diálogos Mecila dirige nosso olhar para essas interações e como elas podem mudar nossa percepção das cidades.

    Nesse episódio conversamos com:
    Tuca Vieira, fotógrafo, articulista e pesquisador do urbanismo.
    Bianca Tavolari, Pesquisadora Principal do Mecila e do Cebrap e professora do Insper
    Ramiro Segura, Pesquisador Associado do Mecila, professor da Universidad Nacional de La Plata (UNLP) e pesquisador do Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET)
    Susana Durão, professora da Unicamp e Senior Fellow do Mecila em 2020
    Adailson, atendente de caixa na loja de conveniência de um posto próximo a uma icônica foto em São Paulo
    Roberto Silva, que atuou como porteiro e vigilante no ramo da segurança privada na cidade de São Paulo

    📜 Confira a transcrição original do episódio.

    🔎 Vá além
    Leituras

    Tuca Vieira | Salto no Escuro (n-1 edições, 2020)Ramiro Segura | Convivialidad en ciudades latinoamericanas: un ensayo bibliográfico desde la antropologia (Mecila Working Paper nº11, 2019) Bianca Tavolari | As cidades e as coisas (quatro cinco um)Bianca Freire-Medeiros; Julio O'Donnell | Urban Latin America: Images, Words, Flows and the Built Environment (Routledge, 2018)Adrián Gorelik; Fernanda Arêas Peixoto | Ciudades sudamericanas como arenas culturales (Siglo XXI, 2016)

    Filmes, vídeos e fotografias

    Favela Business | Como surgiu o baile da DZ7 (2019)UOL Tab | Como os bailes funk em Paraisópolis transformaram a vida de moradores da favela(2017)Tuca Vieira | Atlas fotográfico da cidade de São Paulo e arredores (2016)Kléber Mendonça Filho | Recife Frio (2012)

    Créditos adicionais

    Produção musical e edição por Gil Fuser | gilfuser.net

    Trilha adicional
    Pips and Boil by Blue Dot Sessions
    Capilla by Blue Dot Sessions
    Ash and Mirage by Blue Dot Sessions

    Foto da capa:
    Raphael Concli

  • A ascensão de políticos vindos das polícias e a politização das forças policiais são fenômenos notáveis nos últimos anos no Brasil. É comum ver nesses novos atores o reforço de um discurso já tradicional: o da violência como linha de força no desenho do que a segurança deve ser. Para muitos, a glorificação e enaltecimento da violência das forças policiais seriam as melhores formas de reagir contra o crime e garantir a segurança.

    Quem ganha e quem perde quando a violência adquire tal protagonismo, sufocando outras formas de se pensar sobre essas questões?

    Nossa conversa é com a antropóloga Susana Durão, professora da Universidade Estadual de Campinas e Senior Fellow do Mecila em 2020. Com ela vamos compreender o que significa essa negociação da violência na segurança pública e, por outro lado, a negociação da não-violência na segurança privada.

    📜 Confira a transcrição original do episódio.

    🔎 Vá além
    Textos de Susana Durão

    "Do que fala quem fala sobre polícia no Brasil? Uma revisão da literatura" (Análise Social, LV, 2020)"Bolsonaro's Brazil and the Police Fetish" (Hot Spots, Fieldsights - Society for Cultural Anthropology, 2020)"Detention: Police Discretion Revisited" In: Didier Fassin (Ed.) | Writing the World of Policing: The Difference Ethnography Makes (The University of Chicago Press, 2017)"Policiamento de proximidade em Portugal: limites de uma metáfora mobilizadora". In: Durão, S. e Darck, M. (orgs) | Polícia, segurança e ordem pública: perspectivas portuguesas e brasileiras. (Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais, 2012)

    Demais textos

    Fórum Brasileiro de Segurança Pública | Anuário Brasileiro de Segurança PúblicaLuiz Fernando Menezes | Desenhamos fatos sobre mortes de policiais no Brasil (Aos Fatos, Set. 2019)

    Créditos adicionais

    Produção musical e edição por Gil Fuser | gilfuser.net

    Trilha adicional
    Matamoscas | Blue Dot Sessions
    Racionais MCs | A Praça

    Foto da Capa
    Carlos Magno | Governo do Estado do Rio de Janeiro

  • Leis não se definem apenas pelas instituições do direito. Em muitos contextos, valem as leis definidas de modo informal, em acordos e negociações cotidianas, por aqueles que de fato detém poder. Facções criminosas como o Primeiro Comando da Capital operam regimes de conduta bastante complexos, que regem não apenas os modos de agir de seus membros, mas se impõe sobre as comunidades sob controle do crime.

    Como essas leis ganham legitimidade e como regem a vida daqueles sob seu ordenamento? O sociólogo Gabriel Feltran (UFSCar) discute nessa edição o poder e influência da lei do crime.

    📜 Confira a transcrição original do episódio.

    🔎 Vá além
    Textos de Gabriel Feltran

    Marginal Conviviality:On Inequalities and Violence Reproduction (Mecila Working Paper, 26, 2020)"Das prisões às periferias: coexistências de regimes normativos na 'Era PCC'" (Revista Brasileira de Execução Penal, 1, 2 2020)Irmãos: Uma história do PCC (Companhia das Letras, 2018) "A categoria como intervalo: a diferença entre essência e desconstrução" (Cadernos Pagu, 51, 2017)

    Demais livros

    Bruno Paes Manso; Camila Caldeira Dias | A guerra: a ascensão do PCC e o mundo do crime no Brasil (Todavia, 2018)

    Reportagens e relatórios

    Rodrigo Ortega | "Com fé em Deus e ode às motos, novo 'funk consciente' supera letras sexuais e renova o estilo" (G1, 2020)Instituto Sou da Paz | Relatório “Onde Mora a Impunidade”

    Vídeos

    UOL | O que é o PCC? (Documentário da série UOL Explica, 2020)Le Monde Diplomatique Brasil | Mano Brown, um sobrevivente do inferno (2018)

    Créditos adicionais

    Produção musical e edição por Gil Fuser | gilfuser.net

    Trilha adicional
    Talltell | Blue Dot Sessions
    Gaddy | Blue Dot Sessions
    Purple-Planet Music
    “Sou Vitorioso” | MC Lele JP e MC Neguinho do Kaxeta
    Deus é por nós | MC Marks

    Foto de Gabriel Feltran
    Frame de vídeo do Centro de Estudos da Metrópole USP

  • Com inspiração em Beatriz Nascimento, quando ela sugere que "quilombo é o espaço geográfico no qual se tem a sensação do oceano", as fellows do Mecila em 2020, Encarnación Gutiérrez-Rodríguez, Juliana Streva e Léa Tosold costuram um diálogo poético-político a fim de sentipensar (r)existências e convivialidade em contextos caracterizados por violências e desigualdades.

    Em meio ao maremoto que estamos vivendo, este episódio é um convite para se imagear modos outros de produção de conhecimento e de intervenção dentro e fora da universidade.

    Nossos agradecimentos à artista Rosana Paulino pela imagem cedida para a capa deste episódio.

    📜 Confira a transcrição original do episódio.

    Vá além
    Livros e ensaios

    Juliana M. Streva | Corpo, Raça, Poder. Extermínio Negro no Brasil (Editora Multifoco, 2018).Léa Tosold | Autodeterminação em três movimentos: a politização das diferenças sob a perspectiva da (des)naturalização da violência (Tese de Doutorado, Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo, 2018).Maria Beatriz Nascimento | “Por um território (novo) existencial e físico”, in: Beatriz Nascimento, quilombola e intelectual: possibilidade nos dias de destruição (São Paulo: União dos Coletivos Pan-Africanistas; Editora Filhos de África, 2018).

    Poemas

    Conceição Evaristo | "Vozes Mulheres" e "Recordar é preciso", in: Poemas de recordação e outros movimentos (Editora Malê)José Carlos Limeira | "Quilombos: para Abdias do Nascimento e Lélia Gonzalez (in memoriam)" (Revista Repertório, 2, 17, 2011). Beatriz Nascimento | “Transgressão”, Alex Ratts; Bethânia Gomes (orgs.) Todas [as] distâncias: poemas, aforismos e ensaios de Beatriz Nascimento (Salvador: Editora Ogum's Toque Negros).Derek Walcott | "The Sea is History", in: The Star-Apple Kingdom (New York: Farrar, Straus and Giroux).


    Músicas

    Lia de Itamaracá | "Falta de Silêncio" (composição de Alessandra Leão), in: Ciranda sem fim.Mbé | “A Caminho de Palmares”, in: Rocinha, 2021.Metá Metá | "Cobra Rasteira", in: Metal, Metal, 2012.Paulinho da Viola | “Timoneiro” (composição de Paulinho da Viola e Hermínio Bello de Carvalho) in: Bebadosamba, 1996.Z'África Brasil | "Antigamente quilombos, hoje periferia" in: Antigamente quilombos, hoje periferia, 2002.Zé Manoel | “Escuta Beatriz Nascimento”, in: Do Meu Coração Nu, 2020.

    Créditos adicionais
    Edição de Gil Fuser | gilfuser.net

  • O surgimento das ferrovias em Minas Gerais provocou diversos impactos na vida social das regiões por onde os trilhos passaram. Quais novas relações surgiram daí? E como lidar com a presença de uma criatura tão nova como o trem na vida cotidiana?

    A historiadora Luciane Scarato, ex-pesquisadora de pós-doutorado do Mecila, conta nesse episódio sobre sua pesquisa sobre ferrovias e convivialidade. O trabalho "Railways and conviviality The fringes of progress in Minas Gerais, 1841–1930" está disponível no livro Convivial Constellations in Latin America.

    O telegrama do Subdelegado lido no episódio é parte dos materias de pesquisa usados pela autora no artigo. O documento é parte do Artigo Público Mineiro, Chefia de Polícia:
    Pol 8 – Cx. 37 – Pc. 09 (1898-1903)

    • Dicas da Autora •
    Leituras
    Amir Chaiban El-Karen (1982) | Filha Branca de Mãe Preta: A Compania da Estrada de Ferro D. Pedro II
    Márcia de Moura Castro | Ex-Votos Mineiros: As Tábuas Votivas no Ciclo do Ouro
    Ferreira Gullar (1975) | Poema Sujo
    Elena Poniatowska (2005) | El Tren Pasa Primero

    Filme
    Pedro von Krüger (2015) | Estrada de Sonhos

    • Músicas do episódio •
    Milton Nascimento | Último Trem
    Heitor Villa-Lobos | Bachianas Brasileiras nº2 (O Trenzinho do Capira)
    Loco Lobo | Ending at the Trainstation

  • A ascensão de regimes conservadores pelo mundo não é mais um fenômeno novo. Neste episódio discutimos alguns tópicos que nos ajudam a pensar sobre essa onda conservadora. Como a nova direita, ou direita radical, concebeu a si mesma como um contrapúblico? Quais os papeis do masculinismo, nacionalismo e etno-nacionalismo em contextos como o do Brasil, Índia e Estados Unidos? E como as relações exteriores de países como o Brasil são afetadas com os discursos e ações de líderes como Jair Bolsonaro?

    Nosso debate conta com a presença do cientista político Peter Birle (Pesquisador Principal do Mecila, Ibero-Amerikanisches Institut), da cientista política Camila Rocha (Centeo Brasileiro de Análise e Planejamento) e do historiador Fernando Baldraia (ex-pesquisador de pós-doutorado do Mecila).
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    Músicas
    Purple Planet Music
    purple-planet.com

    Umbrella Pants by Kevin MacLeod
    Link: https://incompetech.filmmusic.io/song/4559-umbrella-pants
    License: http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

  • O que você imagina quando pensa sobre seca? Personagem importante de regiões do Nordeste brasileiro, a seca move populações e interesses políticos, sendo muito mais do que um fenômeno a ser combatido.

    Com a geógrafa Maya Manzi, pesquisadora de pós-doutorado do Mecila de 2017 a 2019 e professora da Universidade Católica do Salvador, vamos conhecer a história dessas relações com a seca e entre aqueles que vivem nela, e descobrir o óleo de mamona esteve no centro de disputas sobre as formas de conviver com a seca.

    Acesse o site mecila.net/dialogosmecila para descobrir as referências extra de cada episódio.
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    Músicas
    • Levi Leosan (Retirantes; Paraíba Sertão Brabo)
    • Quinteto Armorial (Ponteio Acutilado; Toada e Desafio)
    • Purple Planet Music

  • A pandemia de Covid-19 tem preenchido o cotidiano das mais variadas formas. Mas você já parou para ouvir essas transformações? A paisagem sonora das cidades ou os relatos orais do cotidiano são testemunhos audíveis que não apenas marcam este momento, mas expressam as formam diferentes e desiguais como convivemos com o novo Coronavírus.
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    Confira o projeto Cartografia das Memórias
    http://cartografiadasmemorias.xyz

    Músicas
    Purple Planet Music • http://www.purple-planet.com/
    French Fuse | Skype Remix • https://www.youtube.com/channel/UCzLFySnc_T_qFHAJ2HTWUTw

  • Assassinatos cometidos pelo Estado ocorrem com frequência alarmente em diversos países da América Latina. Alguns destes acabam por alcançar uma dimensão pública, ganhando uma dimensão para além de si mesmo. Tornam-se mortes que “importam”.

    São casos como esse os analisados por Gabriel Kessler e Sandra Gayol no livro Muertes que Importan – una mirada sociohistorica sobre los casos que marcaran la Argentina reciente. O que dá a essas mortes tal relevância e que movimentos produziram na Argentina redemocratizada?

    Gabriel Kessler, sociólogo da Universidade Federal de La Plata e que foi Pesquisador Convidado do Mecila conta um pouco sobre esse trabalho no “Diálogos Mecila”.

    Link para o artigo “Cuando las muertes transforam”, de Gabriel Kessler e Sandra Gayol: https://ri.conicet.gov.ar/handle/11336/73442

    Acesse mecila.net/dialogosmecila para mais conteúdo sobre o tema de cada episódio.

    Imagem da capa: detalhe da capa do jornal “El Ancasti” de Setembro de 1990, reportando a ocorrência da primeira marcha del silencio em razão da morte de Maria Soledad Morales.

    Músicas:

    Daniel Birch – Trees in the Wind
    Purple Planet Music - https://www.purple-planet.com/

  • A pandemia do novo coronavírus é um desafio global, mas que encontra uma realidade particular de problemas a cada lugar que chega. Nessa primeira edição dos Diálogos Mecila, pesquisadores do Centro discutem as políticas adotadas por diferentes países (Alemanha, Brasil, México e Argentina) para lidar com o avanço da COVID 19 e como a pandemia reafirma as muitas formas que as desigualdades assumem em cada lugar.

    Contamos com a presença de quatro dos Pesquisadores Principais do Mecila: Sérgio Costa (Freie Universität Berlin), Laura Flamand (El Colegio de México), Marcos Nobre (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) e Juan Piovani (Instituto de Investigaciones en Humanidades y Ciencias Sociales).

    Vá Além
    > Leituras

    Gabriel Kessler (Coord.) (2020) | Relevamiento del impacto social de las medidas del Aislamiento dispuestas por el Poder Ejecutivo Nacinal PENEntrevista com Laura Flamand (2020): “Un sistema de salud universal contribuiría a disminuir las desigualdades acentuadas por la pandemia” (Letras Libres)Marcos Nobre (2020) | Ponto-final: a guerra de Bolsonaro contra a democracia (Ensaios sobre a pandemia | Editora Todavia)

    > Vídeos

    Laura Flamand (2020) | COVID-19 y desigualdades sociales (El Colegio de México)Diálogos Brasil-Berlim (2020) | O Brasil sob a crise do COVID-19


    Créditos adicionais

    Purple Planet Music

    Capa do episódio: Célula sendo infectada pelo vírus Sars-Cov-2 observada por mircoscopia eletrônica | Débora F. Barreto-Vieira-IOC-Fiocruz.