エピソード
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A interrupção dos testes clínicos da vacina desenvolvida pelo laboratório Johnson & Johnson com 60 mil voluntários nos EUA e Brasil impactam mais uma vez o processo acompanhado com ansiedade pelo mundo todo. Com cerca de dez vacinas na fase de estudos clínicos, especialistas já concordam que nenhum concluirá os testes antes do final do ano.
Enquanto isso, uma pesquisa no Brasil mostra a relação entre trabalho informal e nível de infecção. No último episódio de Coronavírus: Fato x Ficção, Lourival Sant’Anna analisa estes cenários com dois convidados: Julio Croda, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz no Mato Grosso do Sul e professor associado da Universidade de Yale, que coordena uma pesquisa sobre aplicação da BCG, vacina contra a tuberculose, como proteção temporária à Covid-19; e a infectologista Rosana Richtmann, do Hospital Emílio Ribas, que faz parte do Comitê de Imunização da Sociedade Brasileira de Imunologia.
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Qual o real número de mortos por Covid-19? Um critério que vem sendo adotado por estudiosos no Brasil e no mundo é o das mortes em excesso, que consiste em comparar o número de mortes do mesmo lugar num mesmo período com seu histórico anterior à pandemia – já que muitas pessoas morrem da doença sem terem sido diagnosticadas. Muitas pessoas estão evitando postos de saúde e morrendo em casa: mortes por causas cardiovasculares indefinidas subiram cerca de 38% entre janeiro e setembro.
Neste episódio, Lourival Sant'Anna discute essas estatísticas e as doenças cardiovasculares associadas à Covid com Vitor Engrácia Valenti, professor de fisiopatologia da Universidade Estadual de São Paulo em Marília e especialista em modelos matemáticos em saúde; Karina Calife, professora da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês, e também com o médico João Fernando Monteiro Ferreira, do Instituto do Coração em São Paulo, e presidente da Sociedade de Cardiologia paulista.
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Até que ponto as regras da ciência estão sendo atropeladas pela pressa em chegar primeiro? O Brasil superou as disputas políticas internas entre os governos paulista e federal? A agência reguladora e demais instituições de saúde envolvidas nos Estados Unidos estão preservando sua autonomia?
Neste episódio, Lourival Sant'Anna analisa essas questões com Mariângela Simões, diretora geral-assistente da área de acesso a medicamentos e produtos de saúde da OMS em Genebra; Thiago Aragão, analista da consultoria Arko Advice, em Washington, e autor do novo livro Geopolítica da Vacina; e Denise Garrett, vice-presidente do Instituto Sabin de Vacinas em Washington.
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Complicações e mortes por Covid-19 entre crianças e adolescentes são menos comuns do que entre idosos e adultos, mas também podem acontecer. No momento em que o Brasil se prepara para retomar as aulas de forma presencial, estudos se aprofundam no impacto da doença sobre a população em idade escolar.
Neste episódio, Lourival Sant'Anna conversa com Arnaldo Prata, coordenador de pesquisa em pediatria do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor) e o coordenador da primeira pesquisa nacional a descrever características e a evolução clínica de crianças com Covid-19 internadas em UTIs no Brasil; e Marcelo Otsuka, Coordenador do Comitê de Infectologia Pediátrica da Soceidade Brasileira de Infectologia e responsável pelo serviço de infectologia do Hospital Infantil Darcy Vargas em São Paulo.
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Os testes da vacina do AstraZeneca/Universidade de Oxford foram retomados, e o número de voluntários no Brasil dobrou de 5 mil para 10 mil. O Fundo Russo de Investimento Direto, que patrocina a vacina russa, criticou a tecnologia usada pelos ingleses. E a diretora de biossegurança do Centro de Controle de Doenças da China disse que uma das vacinas chinesas começará a ser aplicada na população entre outubro e novembro.
Para analisar os novos passos na busca da vacina contra a Covid-19, Lourival Sant'Anna conversa com Ariane Cruz, imunologista e doutora em medicina clínica pela Universidade de Oxford, pesquisadora do Departamento de Infeção e Imunidade da Universidade College London e CEO da start-up de biotecnologia e desenvolvimento de vacina Baseimmune, de Londres.
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O mundo inteiro espera o anúncio de uma vacina para a Covid-19. Mas a pressão por resultados rápidos provoca incertezas. Nos Estados Unidos, o calendário eleitoral e a disputa do presidente Trump com a Rússia –cujos resultados de dois testes foram finalmente publicados na revista Lancet—pressionam ainda mais a indústria e o sistema de aprovação.
Mas há alguma maneira de pular etapas e ainda assim garantir um imunizante seguro e eficaz? Quais são os riscos? Neste episódio, Lourival Sant’Anna conversa com a epidemiologista Denise Garret, brasileira que é vice-presidente dos Programas de Epidemiologia Aplicada do Instituto de Vacinas Sabin, em Washington.
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O estado de São Paulo anunciou nesta semana medidas para uma volta gradual às aulas. O anúncio ocorre em meio ao aumento de crianças infectadas no mundo inteiro à medida em que as aulas presenciais retornam e as restrições de circulação da população são afrouxadas. Nos EUA, crianças representavam 5% dos casos confirmados no dia 28 de maio. Em 20 de agosto, o índice tinha subido para 9%.
Neste episódio, Lourival Sant’Anna conversa sobre as possibilidades de retorno das escolas em segurança durante a pandemia com Marcelo Otsuka, coordenador de Infectologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Infectologia; com Paulo Lotufo, professor de epidemiologista da Faculdade de Medicina da USP e com Cristina Albuquerque, chefe de saúde do Unicef no Brasil.
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A imunidade de rebanho, de grupo ou coletiva é a proteção indireta de uma doença infecciosa em uma população seja pela vacinação ou por uma infecção anterior. O limiar para a imunidade no caso da Covid-19 não está claro, diz a Organização Pan-Americana da Saúde. Mas alguns estudos vêm avançando na tentativa de estabelecer esse número em diferentes populações.
Neste episódio, Lourival Sant’Anna conversa com a pesquisadora portuguesa Gabriela Gomes, professora de Matemática e Estatística na Universidade de Strathclyde, na Escócia, que lidera um grupo de epidemiologistas que afirmam que esse percentual para o coronavírus é de cerca de 20%, e não de 70%, como indicavam os modelos tradicionais. Participam ainda Celso Granato, diretor clínico do Grupo Fleury que, ao lado de pesquisadores da USP e do Ibope Inteligência, está envolvido no SoroEpi MSP, mapeamento da prevalência de soropositivos para o Sars-CoV 2 em São Paulo, além da infectologista da Unicamp Raquel Stucchi, consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia.
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O bilionário Bill Gates, cuja fundação está financiando seis programas de desenvolvimento de vacinas, estima que até o final de 2021 e início de 2022, uma combinação da imunidade de rebanho com a uma possível vacinação em curso
deve estancar a pandemia da Covid-19. Há atualmente ao menos 200 candidatas a vacina espalhadas pelo mundo, 28 delas na fase de estudos clínicos, mas será possível prever quando e como os esforços para conter a disseminação do novo coronavírus vão começar a surtir efeito?Para tratar do tema, neste episódio de Coronavírus: Fato x Ficção, Lourival Sant'Anna conversa com Mariangela Simões, diretora-geral assistente da área de acesso a medicamentos e produtos de saúde da OMS, de Genebra; com o gerente-geral de medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes e com Ester Sabino, professora do departamento de molésticas infecciosas de parasitárias da Faculdade de Medicida da USP.
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O mundo assiste a uma corrida contra o tempo de diversos países para produzir a primeira vacina para a Covid-19. Estão em jogo, além da pandemia, os dividendos políticos para líderes como o presidente Donald Trump, que escolheu um voo solo para a pesquisa nos EUA, investindo US$ 8 bilhões em seis diferentes programas. Mas será possível anunciar algum resultado antes das eleições de novembro? E é possível que países estejam passando por cima de critérios de segurança para apressar a produção? Neste episódio, Lourival Sant’Anna conversa com Albert Ko, professor de epidemiologia em Yale, na Escola de Saúde Pública de New Haven, Connecticut. O pesquisador também viveu 15 anos em Salvador, desenvolvendo trabalhos para a Fiocruz.
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Um estudo publicado na revista científica Nature mostrou que a vacina contra a Covid-19 produzida pela Johnson & Johnson nos EUA provoca uma forte resposta ao sistema imune e protege contra infecções subsequentes do Sars-Cov-2. Testes clínicos da fase 3 devem ter início em setembro. No Brasil, já são três os acordos para a produção de uma vacina. Mas quando e como teremos um medicamento seguro e eficaz para imunizar a população?
Neste episódio, Lourival Sant'Anna conversa com Fabio Lawson, diretor médico da Janssen Brasil, divisão farmacêutica da Johnson & Johnson, e com Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações.
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Pesquisa na Suíça prova que manter a distância entre as pessoas e higienizar as mãos podem não só retardar a propagação do coronavírus como criar a imunidade entre jovens adultos sem evoluir para a doença. O estudo foi feito com 508 soldados, predominantemente do sexo masculino, com idade média de 21 anos. Dos 354 soldados infectados antes da adoção do distanciamento social, 30% ficaram doentes. Nenhum soldado em um grupo de 154, contaminado depois da adoção do distanciamento social, desenvolveu Covid-19, apesar de terem testado positivo para o vírus.
Para analisar as consequências desses achados, Lourival Sant'Anna conversa com Ester Sabino, professora do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da USP; Anna Sara Levin, professora de Infectologia da Faculdade de Medicina da USP; e Alfonso Rodríguez-Morales, vice-presidente da Associação Colombiana de Infectologia, professor da Universidade Tecnológica de Pereira e membro do Conselho da Sociedade Internacional de Doenças Infecciosas.
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Desde os primeiros casos confirmados da infecção pelo novo coronavírus, profissionais de diferentes áreas vêm se debruçando sobre os diferentes efeitos da Covid-19 no corpo humano. Para além do sistema respiratório, a doença tem se revelado um mal sistêmico, com consequências neurológicas, renais e circulatórias, entre outras. Neste episódio, Lourival Sant’Anna conversa sobre a gravidade da doença e a realidade do tratamento no Brasil com os médicos intensivistas Renato Tardelli Pereira, diretor-técnico do Hospital Municipal Dr. José Soares Hungria em Pirituba, na cidade de São Paulo, e Klender Ribeiro, do Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, em Manaus, além do neurologista Fabiano Moulin de Moraes, professor da Universidade Federal de São Paulo.
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Levantamento nacional que entrevistou e testou mais de 89 mil pessoas em 133 cidades, em três fases, mostra que a população brasileira está sendo contaminada com intensidades diferentes, dependendo da região e do nível de renda, entre outros fatores. Neste episódio, Lourival Sant'Anna conversa com o responsável pelo levantamento, Pedro Hallal, doutor em epidemiologia e reitor da Universidade Federal de Pelotas (RS) e com Marcio Sommer Bittencourt, do Centro de Pesquisa Clínica e Epidemiológica do Hospital Universitário da USP, e com Fabio Castro, Supervisor do Serviço de Imunologia do Hospital das Clínicas de São Paulo.
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Acordo do Ministério da Saúde com a Universidade de Oxford e o laboratório britânico-sueco AstraZeneca incluiu o Brasil no maior e mais avançado programa de desenvolvimento de vacina contra a Covid-19. A fabricação ficará a cargo da Fiocruz, que expandirá suas instalações para produzir até 40 milhões de doses por ano. Para analisar o alcance e implicações desse convênio, Lourival Sant'Anna conversa com Maria Augusta Bernardini, diretora-médica do AstraZeneca no Brasil, e Marco Krieger, vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz.
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Em várias cidades do Brasil, cientistas estão coletando amostras de esgoto para medir o grau de contaminação da população. Resultados preliminares encontraram índices de até 43% em algumas áreas específicas. Marize Pereira Miagostovich, chefe do Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental do Instituto Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, Caroline Rigotto, professora do Mestrado em Virologia da Universidade Feevale, em Novo Hamburgo (RS), e Fernando Fabriz Sodré, professor do Instituto de Química da Universidade de Brasília, relatam essas experiências a Lourival Sant'Anna.
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Novas pesquisas sobre a relação entre exposição viral e formas mais graves da Covid-19 e sobre o uso da dexametasona, um corticoide, para tratar os efeitos da doença mobilizaram o noticiário nos últimos dias, mas o que é possível afirmar até aqui? Neste episódio, Lourival Sant'Anna conversa sobre os estudos com Maurício Lacerda, virologista da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, a professora Ester Sabino, do Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da USP e o professor de fisiopatologia Vitor Engrácia Valenti, da Universidade Estadual de São Paulo em Marília. Os três cientistas também comentam a falsa teoria de que médicos estariam usando atestados de óbito para inflar o número de mortes pelo novo coronavírus.
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O estado de São Paulo anunciou uma parceria entre o Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac para desenvolver uma vacina contra o coronavírus no Brasil. Os prognósticos são otimistas, mas quais são as etapas para a produção de uma vacina? E quais são as perspectivas de outras iniciativas em desenvolvimento no país? Neste episódio, Lourival Sant'Anna conversa com o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, e com o diretor do Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da USP, Jorge Kalil, que coordena a pesquisa de outra vacina contra a Covid-19.
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Mudanças de critérios na divulgação dos dados da epidemia no Brasil criaram um ruído na credibilidade do Ministério da Saúde. O governo federal tem como interferir no retrato da doença no país? Como são transmitidos os dados e criadas as estatísticas de saúde no Brasil? O que a sociedade pode fazer para se proteger de eventuais manipulações? Lourival Sant'Anna conversa com Edson Aparecido, secretário municipal de Saúde de São Paulo, Christovam Barcellos, vice-diretor do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e Álvaro Justen, fundador da plataforma de acesso a dados públicos Brasil.IO.
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Em uma epidemia em seu estágio inicial em tantos países, como a do novo coronavírus, podemos tomar decisões a partir de resultados positivos dos testes de anticorpos? O Centro de Controle e Prevenção dos EUA diz que eles têm nível de acerto de 49% para uma fatia de 5% da população com anticorpos. Para esclarecer as muitas dúvidas sobre esse assunto, Lourival Sant'Anna conversa com a médica Silvia Figueiredo Costa, professora associada do Departamento de Doenças Infecciosas e Pasitárias da Faculdade de Medicina da USP e que está conduzindo um estudo sobre o tema, com o epidemiologista Paulo Lotufo, também da USP e com Ricardo Parolin Schnekenberg, médico brasileiro e estudante de doutorado na Universidade de Oxford.
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