エピソード
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A nossa convidada é a jornalista Miriam Alves, autora do recente livro infantil As Peças Mais Pequenas, publicado pela Planeta Tangerina. Com ilustrações de Yara Kono, é uma obra acerca do muito pequeno: das nossas células aos constituintes do átomo.
Miriam Alves está na SIC desde 1999, tendo em 2001 feito parte da equipa fundadora da SIC Notícias. Tem-se destacado pelos trabalhos jornalísticos nas várias áreas da ciência, procurando tornar acessível a todos o conhecimento científico.
É autora das rubricas Admirável Mundo Novo e Descobridores, na SIC, onde tem dado a conhecer o trabalho de dezenas de cientistas portugueses. Assinou reportagens distinguidas com mais de 30 prémios de jornalismo. O seu novo livro deu o mote à nossa conversa.
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Num momento em que têm ocorrido vários ataques informáticos relevantes em Portugal, como o recente à Agência para a Modernização Administrativa (AMA), o nosso convidado é o especialista em redes e cibersegurança Pedro Veiga, que tem tido um papel activo na implantação da Internet em Portugal desde a década de 1980.
Entre várias outras funções de relevo, foi fundador e presidente do capítulo português da Internet Society (uma organização que visa promover o desenvolvimento da Internet), gestor do Programa Sociedade de Informação, presidente da Fundação para a Computação Científica Nacional (FCCN) e coordenador do Centro Nacional de Cibersegurança, para além de investigador do INESC.
Representou Portugal em diversos encontros internacionais na área do digital e tem vasta obra científica e técnica. Esteve na génese do Público online, em 1995! É ainda autor do recente livro Cibersegurança, publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, que deu o mote à nossa conversa.
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O convidado do episódio de hoje é o reconhecido especialista em incêndios florestais Domingos Xavier Viegas. É licenciado em Engenharia Mecânica pelo Instituto Superior Técnico e doutorado em Aerodinâmica pela Universidade de Coimbra. Desde 1992 é Professor Catedrático do Departamento de Engenharia Mecânica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, estando actualmente jubilado.
É director do Laboratório de Estudos sobre Incêndios Florestais e presidiu a comissões independentes sobre grandes fogos em Portugal. Um percurso que começou com uma tragédia: a morte de 14 bombeiros em Armamar, em 1985, levou-o a estudar os fogos.
Ao longo da sua vida profissional foi distinguido em numerosas ocasiões, não só em Portugal, mas também no estrangeiro, por exemplo, com o prémio “Batefuegos de Oro”, atribuído pelo Ministério do Ambiente Espanhol em 2004 e o “Wildland Fire Safety Award”, atribuído em 2017 pela International Association of Wildland Fire pela sua contribuição, e da sua equipa, para a segurança dos bombeiros.
Falámos do comportamento do fogo, das razões dos incêndios florestais em Portugal, das medidas já tomadas e do que precisamos de melhorar.
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O nosso convidado é Engenheiro Químico-Industrial e Engenheiro de Minas, formado no Instituto Superior Técnico, em Lisboa. Luís Rodrigues Costa iniciou a sua actividade profissional na exploração de minas de urânio, em subterrâneo e a céu aberto, assim como no tratamento de minérios. Ao longo de mais de 40 anos exerceu diversas funções no domínio da gestão e aproveitamento de recursos geológicos, tendo sido director do Serviço de Fomento Mineiro e presidente do Instituto Geológico e Mineiro.
É autor do livro “Relatividade Restrita”, saído em 2021 nas edições Sílabo. E também do muito recente livro “Terra, um planeta dinâmico”, saído na mesma editora. Este último tem um longo subtítulo: «Do terramoto de Lisboa à extensão da plataforma continental de Portugal na óptica da tectónica de placas”, tendo sido esta obra mais recente que deu o mote à nossa conversa.
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O convidado do episódio desta semana é o físico e padre jesuíta Bruno Nobre, que tem uma licenciatura em Física Tecnológica e um doutoramento em Física de Partículas Elementares, defendido em 2005 no Instituto Superior Técnico. Nesse mesmo ano entrou para a Companhia de Jesus e, em 2015, concluiu o Mestrado em Teologia (1º grau canónico) e um ano depois o Mestrado em Teologia Sistemática (2.º grau canónico) no Boston College, nos Estados Unidos. Fez ainda um pós-doutoramento em Filosofia da Ciência na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Bruno Nobre assina com o físico ateu Pedro Lind a obra Dois dedos de conversa sobre o dentro das coisas (saída na Frente e Verso), na qual trocam argumentos, na forma de cartas, acerca da existência ou não de Deus.
É actualmente professor na Universidade Católica Portuguesa e colaborador do Centro Académico de Braga. A conversa passa pelo seu percurso e pelo modo como se podem conciliar as visões científica e religiosa, sob vários ângulos.
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O convidado deste episódio do Mais Lento do que a Luz é o físico Pedro Lind, professor e investigador na Universidade Metropolitana de Oslo, na Noruega, onde dirige um centro de investigação que tem por finalidade estabelecer um novo modelo de investigação em inteligência artificial, que seja não só sustentável como fiável. A equipa dispõe também de dois computadores quânticos.
Mas os interesses de Pedro Lind vão para além da física e das ciências computacionais. É também compositor musical e tem o curso completo de violino do conservatório, que fez em Lisboa. Tem interesse pela filosofia, em particular pela ética. É co-autor do livro Dois Dedos de Conversa sobre O Dentro das Coisas, publicado pela editora Frente e Verso em 2013. Nele, assumindo-se como ateu, troca argumentos com o padre jesuíta Bruno Nobre acerca da existência de Deus. É ainda um dos autores do livro Caos e Complexidade - Novos conceitos para a gestão de organizações, saído em 2016 na editora RH. Falámos de inteligência e ética artificiais, computação quântica e música.
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A nossa convidada é a jornalista do Público Filipa Almeida Mendes, licenciada em Ciências da Comunicação pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, mestre em Ciências da Comunicação, com especialização em Estudos dos Media e do Jornalismo, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
No PÚBLICO integra a equipa de Ciência. Ela é autora do muito recente livro Vou Emagrecer: Os medicamentos para a diabetes que estão a revolucionar a perda de peso, saído em Maio deste ano na Avenida da Liberdade Editores.
Este seu primeiro livro, acerca daquela que foi considerada a descoberta do ano de 2023 pela revista Science, deu o mote à nossa conversa. Falámos também sobre o trabalho jornalístico, algo sobre o qual muitas pessoas têm curiosidade.
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O nosso convidado é professor no Departamento de Física do Instituto Superior Técnico e no Instituto Niels Bohr, na Universidade de Copenhaga, na Dinamarca. É um pioneiro em espectroscopia de buracos negros e testes da teoria de Einstein. É autor de mais de 250 artigos científicos em revistas internacionais, tendo a sua investigação sido distinguida três vezes pelo European Research Council. Em 2015, foi agraciado pelo Presidente da República com a Ordem de Santiago D’Espada, pelas suas contribuições para a ciência. É membro fundador da Sociedade Portuguesa de Relatividade Geral.
No campo da divulgação científica é um dos autores do livro Nas Fronteiras do Universo, saído em 2011 na Gradiva. Assinou um prefácio para a recente reedição de Subtil é o senhor, a biografia que Abraham Pais escreveu de Einstein e que a Gradiva publicou. Há muito pouco tempo assinou um novo livro, intitulado O eclipse do tempo - Guia para entrar em Buracos Negros, saído na Oficina do Livro.
É deste mais recente livro, acerca das grandes questões, que partimos para nossa conversa: O que é tempo. O que é a luz? Que truques se podem usar para falar de modo compreensível para leigos acerca destes temas de física moderna altamente matematizados? Falámos também do futuro da física: alguma vez haverá uma teoria de tudo, que junte a teoria quântica e a teoria da relatividade geral?See omnystudio.com/listener for privacy information.
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No episódio de hoje não temos convidados, ou melhor, temos muitos convidados que chegam na forma de livros. Fazemos 10 sugestões de livros de ciência para o Verão, pois nas férias há mais tempo para leituras aprofundadas: não há nenhuma lei que obrigue à Silly Season!
Começamos com livros de física:
Carlo Rovelli, Há lugares no mundo onde a gentileza é mais importante do que as regras, Objectiva Neil de Grasse Tyson, Cartas de um astrofisico. Objectiva Carlos Fiolhais, Toda a Física Divertida, GradivaSeguimos com a biologia:
4. Lixing Sun, Os Mentirosos da Natureza e a Natureza dos Mentirosos - Batota e dissimulação no mundo vivo. Temas de Debates
5. Nicklas Brendborg, As medusas envelhecem, ao contrário. Aprenda os segredos da longevidade com a Natureza, Contraponto
6. David Reich, Quem Somos e Como Chegámos até Aqui, Gradiva
O ambiente:
7. Jeff Goodell, O calor é que te vai matar. O que está realmente a acontecer no planeta e as dramáticas previsões do clima. Lua de papel.O humor:
8.João Barbosa. Piadas mais ou menos secas para achar (ainda mais) piada às ciências. Lisboa: Ideais com história. Prefácio meu.
A biografia de um cientista contada por um romancista
9. Benjamin Labarut, Maniac, Relógio d’Agua. (biografia de John von Neumann)E para terminar um romance contado por um cientista:
10. Carl Sagan, Contacto. GradivaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
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João Correia é um biólogo marinho, especialista em tubarões e raias, interesse improvável para um miúdo do Cartaxo. Para além de investigador e professor no ensino superior, ele é um empresário com actividade em vários sectores, alguns relacionados com a ciência e animais marinhos, outros nem por isso.
O seu primeiro negócio foi uma sex shop online, fundada nos anos de 1990, a que deu o nome de Alalunga, que é um tipo de atum com um nome sexy, que soa a lingerie.
A sua empresa mais emblemática é, no entanto, a Flying Sharks, que fundou em 2006, e com a qual transporta organismos marinhos para o mundo inteiro. Em 2010 fez o maior transporte aéreo de peixes vivos no mundo: 3200 animais movidos em 44 tanques transportados em dois A300 de Lisboa para Istambul. Nesse transporte foram perdidos apenas três peixes.
Para além disso é baterista, o que contribui para explicar o título da sua trilogia de livros intitulada Sex, Sharks and Rock & Roll, escritos em inglês e saídos na Editora Chiado. Em português, é autor de Tubarões Voadores, saído em 2019 na Bertrand, livro que chegou ao cimo do top “não ficção” da FNAC, onde figura na categoria de “auto-ajuda”.
Nesta conversa também lhe pedimos ajuda para responder à pergunta de um milhão de dólares: como em Portugal podemos aprofundar as relações entre a ciência e as empresas?
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António Manuel Baptista faria 100 anos em 2024, sendo esta uma boa ocasião para recordar essa grande figura da cultura nacional.
Foi professor catedrático de Física na Academia Militar e no Instituto Português de Oncologia (IPO), tendo sido pioneiro em Portugal na área da Física Médica. Foi também um grande divulgador da ciência, em programas de rádio, televisão e livros, estes saídos principalmente na Gradiva. A sua intervenção pública teve um papel relevante no despertar de vocações para a ciência e no alargamento da cultura científica num tempo em que esta era bastante incipiente no nosso país. Tinha também uma faceta literária, manifesta no seu convívio com grandes nomes da literatura nacional como Alexandre O’Neill e Mário Cesariny.
A convidada deste episódio do podcast "Mais Lento do que a Luz", a professora, tradutora, editora e empresária Cristina Ovídio, conheceu de muito perto António Manuel Baptista, pois é uma dos seus quatro filhos.
Cristina Ovídio tem uma vasta experiência no mundo editorial, tendo feito traduções para Gradiva e trabalhado nas editoras Oficina do Livro, Planeta e Clube de Autor, nas quais editou muitos autores conhecidos. Recentemente foi moderadora do programa da SIC «Original é a Cultura», com Dulce Maria Cardoso, Rui Vieira Nery e Carlos Fiolhais.
Leitora apaixonada, é uma promotora de cultura, designadamente no Clube de Leitura que dinamiza no seu bar Menina e Moça, no Cais do Sodré.
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O biólogo Gonçalo Calado é há muito uma voz crítica ao modo como os políticos desvalorizam as recomendações científicas para os limites de pesca, com grande destaque para a captura da sardinha. Esteve envolvido no afundamento de quatro navios no Algarve, que atraem muitos mergulhadores. Quem também afunda alguns navios na Península Ibérica (neste caso, veleiros) são as orcas, outro tema da nossa conversa.
Gonçalo Calado é professor de Ecologia e Biologia Marinha na Universidade Lusófona, em Lisboa, e também investigador no MARE - Centro de Ciências do Mar e do Ambiente. Doutorou-se em Biologia na Universidade de Santiago de Compostela em 2001. Foi assessor do secretário de Estado do Ambiente, entre 2009 e 2011, tendo sido responsável pelas questões marinhas, das pescas, da agricultura e da conservação.
Foi também gestor da Iniciativa Gulbenkian Oceanos, que visava a protecção, conservação e boa gestão dos oceanos e dos ecossistemas marinhos. Foi Vice-Reitor de Investigação e Internacionalização da Universidade Lusófona e, somando a isso tudo, é instrutor de mergulho.
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A historiadora Irene Pimentel passou o dia 25 de Abril escondida numa casa segura, por indicação da organização a que pertencia, pois tinha andado a colar cartazes na noite anterior. Foi politicamente activa antes da Revolução, tendo-se tornado uma reputada especialista no estudo do Estado Novo, da II Guerra Mundial, da situação das mulheres em Portugal ao longo do século XX e na política política de Salazar e Caetano.
É licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, mestre em História Contemporânea (século XX) e doutorada em História Institucional e Política Contemporânea, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Hoje é Investigadora do Instituto de História Contemporânea dessa Universidade.
É autora de numerosos livros, tais como "Holocausto" (Temas e Debates, 2020), "Informadores da PIDE" (Temas e debates, 2022, "O essencial sobre a PIDE" (Imprensa Nacional, 2024), "Do 25 de Abril de 1974 ao 25 de Novembro de 1975" (Temas e Debates) 2024, que são apenas alguns dos mais recentes. Foi também co-autora de uma série de documentários sobre a polícia política do Estado Novo para a RTP e dos textos da exposição «A Voz das Vítimas», patente no Museu do Aljube em 2011
Tem vários prémios e distinções entre os quais o Prémio Pessoa, em 2007. É também Chevalière de la Légion d ́Honneur francesa, desde 2015.
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A convidada deste episódio do podcast Mais Lento do que a Luz é Helena Rafael, que é, desde há alguns meses directora editorial da Gradiva Publicações, a bem conhecida editora portuguesa que se tem distinguido na publicação de livros de divulgação científica, entre os quais os da Ciência Aberta.
Helena Rafael estudou comunicação social na Universidade Nova de Lisboa, curso que concluiu em 1993, e fez uma pós-graduação no ISCTE. Trabalhou na empresa digital LaNetro, no momento em que se registou o boom da internet. Criou as áreas de comunicação das editoras Presença e Principia, antes de assumir essas mesmas funções na Gradiva, onde está desde 2006.
Encontra-se actualmente a realizar um trabalho de renovação editorial e gráfica naquela editora, fundada pelo seu tio Guilherme Valente em 1981. É colunista do Jornal de Leiria, cidade onde tem raízes.
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A convidada deste episódio do podcast Mais Lento do que a Luz é Joana Gonçalves de Sá, investigadora no LIP - o Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas, onde lidera, no pólo de Lisboa, o grupo SPAC - Social Physics and Complexity.
A equipa de Joana Gonçalves de Sá usa ferramentas computacionais e grandes quantidades de dados para estudar não os mistérios das partículas fundamentais, mas os desafios da sociedade, tais como a previsão da dinâmica de doenças e o impacto de certos comportamentos humanos ou de certas políticas públicas.
Joana Gonçalves de Sá ganhou em 2019 um prestigiado financiamento europeu, do European Research Council, no valor de 1,5 milhões de euros, para estudar notícias falsas. Em 2022 obteve um outro financiamento do European Research Council, desta vez uma bolsa “Prova de Conceito”, para um outro projecto, complementar, que tem como objectivo desenvolver um meio para auditar motores de busca, num esforço para detectar desinformação em tempo real.
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O eclipse solar desta segunda-feira, visível do México ao Leste do Canadá, é o tema da conversa do episódio de estreia do podcast Mais Lento do que a Luz no PÚBLICO. David Marçal e Carlos Fiolhais vão passar a estender as suas conversas sobre ciência, o Universo e tudo o resto aos leitores e ouvintes do PÚBLICO, quinzenalmente.
O primeiro convidado é o astrónomo e divulgador científico Máximo Ferreira, que conta as histórias dos muitos eclipses solares que viu (e dos que falhou). A conversa passa também pela visão de Mariano Gago e pela importância do antigo ministro para a ciência em Portugal.
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As nossas convidadas são as matemáticas Andreia Hall e Carlota Simões. Estão ambas estão ligadas às artes, em particular à música. São também as autoras do recente livro infantil Descobre as simetrias, com actividades para crianças do 1.º ciclo do básico. É número 11 da colecção Ciência a Brincar, publicado pela editora Bizâncio com o apoio da Sociedade Portuguesa de Matemática e da Fundação Gulbenkian.
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Nuno Camarneiro, nascido em Coimbra em 1977, de uma família com ligações à Figueira da Foz, é um escritor e professor universitário português.
Formou-se em Engenharia Física pela Universidade de Coimbra, trabalhou no CERN e doutorou-se em Florença, em Ciências Aplicadas ao Património Cultural. Foi investigador na Universidade de Aveiro e hoje é docente na Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa, no Porto, trabalhando na área da conservação patrimonial.
Mas o Nuno Camarneiro é sobretudo conhecido pelo grande público como escritor. Em 2011 publicou o seu primeiro romance No Meu Peito Não Cabem Pássaros (na Dom Quixote) e dois anos depois Debaixo de Algum Céu, com o qual venceu o Prémio LeYa, publicado na Leya. O seu 3.º romance foi O Fogo Será a Tua Casa (na Dom Quixote), este último sobre o conflito do Médio Oriente que entretanto reacendeu. É ainda autor de contos, por exemplo, Se Eu Fosse Chão (na Dom Quixote), de peças de teatro, como Autobiografia de um Lugar (no CITEC) e de livros infantis, como A Casa das Perguntas (na Minotauro)
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Maria do Céu Patrão Neves é professora catedrática de ética da Universidade dos Açores, tendo-se especializado em Ética Aplicada e, particularmente, em Bioética.
Foi consultora da Presidência da República para a Ética da Vida. Foi Eurodeputada, entre 2009 e 2014. Tem assumido outras responsabilidades, no país e no estrangeiro, sendo actualmente Presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, Vice-Presidente do Grupo Europeu de Ética para a Ciências e Novas Tecnologias, Perita de Ética da Comissão Europeia e Membro da Academia das Ciências de Lisboa.
É autora ou coordenadora de 37 livros, entres eles Bioética Simples (Verbo), A Origem da Ética em Portugal (Fronteira do caos) e O Admirável Horizonte da bioética (Glaciar). Coordenou uma série de 12 livros sobre Ética aplicada nas Edições 70.
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Hoje vamos falar dos Cientistas de Pé, um projecto que esteve activo entre 2009 e 2014: cientistas que faziam espectáculos de stand-up comedy para divulgar ciência.
Os Cientistas de Pé fizeram cerca de 40 espectáculos em cinco anos, por todo o país e no no final escreveram um livro com os textos dos espetáculos, publicado pela Gradiva, com o título “Toda a ciência (menos as partes chatas)”.
Os Cientistas de Pé foram 13, mas hoje temos cá três convidados:
A arqueóloga Leonor Medeiros, o biólogo Bruno Pinto e o biólogo marinho João Cruz.
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