エピソード
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Homem de grande experiência clínica e académica, atual diretor do Serviço de Pneumologia do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra e diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, para além de past president da European Respiratory Society, Carlos Robalo Cordeiro oferece-nos neste episódio uma visão multidimensional e singular sobre a gestão de patologias muito prevalentes na consulta do médico de família, como a DPOC e a asma. São também indispensáveis as suas reflexões sobre o combate coletivo contra os malefícios do tabaco, o nível da educação médica em Portugal, a importância de contemplar mais indicadores na área respiratória merecedores de incentivos para as equipas dos cuidados de saúde primários e a aposta no reforço da sustentabilidade de um SNS que atravessa momentos difíceis e ameaça ficar desertificado de recursos médicos.
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Enquanto especialista em comunicação em saúde e ciência, Débora Miranda trabalhou ao longo dos anos em equipas, organizações e contextos de enorme complexidade, sempre com um objetivo último em mente: esclarecer as pessoas com eficácia e afastá-las de mensagens enganadoras. Neste episódio analisa o que mudou com a entrada em cena dos novos formatos e meios de comunicação de massas, o que podem fazer os profissionais de saúde – médicos de família incluídos – para aperfeiçoarem os seus skills comunicacionais e as estratégias que todos devemos implementar com vista a reduzir o impacto da desinformação agressiva, fenómeno que veio poluir a discussão pública em torno na saúde e do bem-estar.
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O psiquiatra e sexólogo Júlio Machado Vaz analisa as consequências (as óbvias e as que teimam em esconder-se) da pandemia sobre a saúde mental dos portugueses, os equilíbrios fundamentais que é forçoso garantir na prestação de cuidados à distância e a importância de preservar – a todo o custo – a relação médico/doente, os riscos da desumanização na Medicina, a dificuldade sentida pelos médicos de família em dedicar tempo durante a sua consulta às questões ligadas à intimidade dos utentes, o combate à solidão e depressão (num país cada vez mais deslaçado) e as melhores estratégias para os profissionais de saúde evitarem a exaustão e o burnout.
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O médico de Saúde Pública e autarca Ricardo Mexia ajuda-nos a perceber que lições fundamentais extraímos da pandemia - sobretudo ao nível da literacia em saúde da população - aborda as suas preocupações fundamentais com a reestruturação do Ministério da Saúde e do SNS, aponta caminhos futuros para um investimento rentável no setor e realça os riscos de uma descentralização mal feita de competências para o poder local.