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A última edição do programa neste 2020 reflete sobre a própria crítica e surge do último encontro do grupo de estudos da Accirs, ocasião em que se lançou uma pergunta que gerou debate: a crítica é um gênero literário?
Para debater a pauta, o programa traz Ivonete Pinto, criadora e primeira presidente da ACCIRS. Ivonete é jornalista, escritora, professora dos cursos de Cinema na UFPel, uma das editoras da revista Teorema e atualmente presidente da ABRACCINE - Associação brasileira de críticos de cinema. Também na conversa, outro editor da revista Teorema: Enéas de Souza, que iniciou seu trabalho com a crítica de cinema na Revista do Globo, no final dos anos 50. Enéas é economista, mas também escritor, psicanalista, e um dos coordenadores dos projetos O Divã e Tela da APPOA. A mediação é com Fatimarlei Lunardelli, nossa atual presidente.
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Com a nova edição do Festival É Tudo Verdade e a primeira edição do POADOC em outubro, a Accirs encontrou a oportunidade perfeita para bater um papo sobre as tendências do documentário nacional.
Participa da conversa a nossa associada Juliana Costa, uma das curadoras do POADOC e atualmente doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social na PUC-RS. Formada em Artes Visuais, Juliana é mestre em Educação (UFRGS) e integra o cineclube Academia das Musas. O nosso associado Rafael Valles, também presente neste encontro, é professor, escritor e pesquisador. Fez doutorado em Comunicação Social na PUC-RS e é Mestre em Cinema Documentário pela Fundación Universidad del Cine, de Buenos Aires, na Argentina. A mediação é com Fatimarlei Lunardelli, nossa vice-presidente.
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O cinema maldito é tema deste sexto encontro. Da discussão do conceito à citação de vários filmes "amaldiçoados", os debatedores conversam sobre o longa Incubus, uma obscura produção independente dirigida por Leslie Stevens, em 1965.
Um dos convidados, Cristian Verardi é produtor e curador da Mostra A vingança dos Filmes B, que em janeiro de 2020 chegou à nona edição na Cinemateca Capitólio. Crítico da Accirs, Cristian é pesquisador do cinema fantástico e de horror, colaborador em diversas publicações, além de ator e realizador no cinema: um de seus filmes, "Ne pas projeter", é um curta que integra o filme de episódios "13 histórias estranhas". A jornalista Laura Cánepa também integra a conversa. Laura é professora e pesquisadora na Universidade Anhembi Morumbi, onde coordena o Programa de Pós-Graduação em Comunicação. Com pós-doutorado em estudos de cinema, a jornalista escreveu a tese "Medo de quê? Uma história do horror em filmes brasileiros" (Doutorado em Multimeios - Unicamp). A mediação é com Fatimarlei Lunardelli, vice-presidente da Accirs.
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No quinto programa, abordamos o cinema português, em particular a produção da cineasta Rita Azevedo Gomes, cujos filmes estão sendo exibidos na plataforma MUBI.
Presente na conversa, Renato Cabral atua na área de comunicação e é editor do site Calvero.org. Graduado em Cinema pela UFPel, atualmente é mestrando em Estudos Museológicos e Curatoriais na Universidade do Porto. Participa também deste programa Carla Oliveira, que estuda o cinema feito por mulheres e integra o cineclube Academia das musas, que exibe e debate filmes de mulheres diretoras. Carla tem artigos publicados na revista digital da Academia e também colabora no fanzine Zinematógrafo. A mediação é de Fatimarlei Lunardelli, vice-presidente da Accirs.
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O tema deste quarto encontro é a nova edição do maior festival de cinema fantástico da América Latina: o Fantaspoa. Baseado em Porto Alegre, o festival em 2020 aconteceu online devido à pandemia do novo coronavírus. A Accirs, como em outras edições, participou com o Júri da Crítica, e foi representada pelos associados Rodrigo de Oliveira, Juliana Costa e Roger Lerina. Fatimarlei Lunardelli, vice-presidente da Accirs, faz a mediação da conversa. Um dos convidados, Rodrigo de Oliveira é jornalista, editor da revista digital Almanaque 21, produtor e apresentador do podcast Almanacast. Faz também parte do encontro o associado Cristiano Mentz Aquino, o Criba, que é produtor e apresentador do programa Fora de Foco Cinema, em seus canais no Facebook e Youtube, e fez a cobertura do Fantaspoa 2020.
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Neste terceiro encontro do Crítica em Transe, a pauta é a atual situação da Cinemateca Brasileira que, em atividade desde o ano de 1956, enfrenta a pior crise de sua história. O programa aborda a memória, os acervos e os desafios técnicos e políticos da preservação do cinema no Brasil. Além disso, apresenta os problemas de gestão enfrentados pela Cinemateca Brasileira e pela Cinemateca Capitólio, em Porto Alegre, bem como o significado do Plano Nacional de Preservação Audiovisual, criado em 2016. A catástrofe decorrente da perda do acervo da Cinemateca Brasileira repercute em instâncias sociais e culturais e requer uma urgente tomada de consciência.
A mediação é feita por Fatimarlei Lunardelli, vice-presidente da Accirs e doutora pela USP, tem em seu currículo livros sobre a movimentação cineclubista e crítica em Porto Alegre. Recentemente foi co-organizadora do livro “Ismail Xavier: Um Pensador do Cinema Brasileiro” e escreve em seu site escrita.art.br. A convidada Inês Aisengart Menezes é preservacionista audiovisual desde 2001, quando fez estágio na Cinemateca do MAM-RJ. Graduada em Cinema pela Federal Fluminense e mestre pela Universidade de Amsterdam, Inês trabalhou na Cinemateca Brasileira de 2016 até 2020. Atualmente é co-curadora da temática de Preservação na CineOP, de Ouro Preto, desde 2017. Também presente no encontro, Marcus Mello é crítico de cinema membro da Accirs e da Abraccine. Mestre em Literatura pela UFRGS, Marcus é editor da Revista Teorema e um dos nomes à frente da Cinemateca Capitólio, em Porto Alegre. Escreve também no site criticoabeiradeumataquedenervos.home.blog/.
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No segundo programa, a mediação é feita por Renato Cabral, editor do site Calvero e mestrando em Estudos Museológicos e Curatoriais (Universidade do Porto). A convidada Fatimarlei Lunardelli é vice-presidente da Accirs, jornalista, escritora, professora e crítica de cinema. Doutora pela USP, tem em seu currículo livros sobre a movimentação cineclubista e crítica em Porto Alegre. Recentemente foi co-organizadora do livro “Ismail Xavier: Um Pensador do Cinema Brasileiro” e escreve em seu site escrita.art.br. Outro associado convidado é Matheus Pannebecker, jornalista com ênfase em Gestão da Comunicação. Pós-graduando em Influência Digital: Conteúdo e Estratégia pela PUCRS. Crítico de Cinema, é editor do site www.cinemaeargumento.com onde comenta há mais de 10 anos sobre cinema e televisão.
No encontro, os participantes conversam sobre o fazer crítico em tempos de isolamento social, sobre a dificuldade de encontrar os clássicos pela internet e também dão dicas de filmes disponíveis em diversas plataformas. As sugestões vão desde títulos consagrados da cinematografia japonesa até as produções brasileiras contemporâneas.
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No primeiro Crítica em Transe a conversa é mediada por Fatimarlei Lunardelli com a participação do presidente da Accirs Daniel Feix e os críticos Chico Izidro e Daniel Rodrigues. Izidro é repórter esportivo do jornal Correio do Povo onde escreve para os blogs CineCP e Cena Roch, é autor dos livros Era vidro e se quebrou e Olhos verdes e mantém há 14 anos o blog de cinema Sala Escura. Daniel Rodrigues é escritor premiado com o Açorianos de Literatura pelo livro Anarquia na passarela, edita o site cultural Clyblog e O Estado das Coisas, além de produzir e apresentar o programa Música da Cabeça, na Rádio Elétrica.
No programa são abordados tópicos envolvendo o racismo em filmes clássicos como O Nascimento de uma nação, de David W. Griffith (1914) e E o Vento Levou (1939) até as produções mais recentes de Spike Lee, cineasta engajado na denúncia do preconceito contra pessoas negras. São abordados filmes que realizou como Infiltrado na Klan (2018) e o recente Destacamento Blood, lançado diretamente na plataforma Netflix.