Episoder
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Para podermos estar em paz com o que se passa à nossa volta temos de estar em paz connosco. E para isso temos de abrir mão do passado, não especular sobre o futuro e viver no presente.
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As coisas mudam e ainda bem. Temos tendência para pensar na mudança como algo de mau mas, além de ser uma realidade incontornável, há também coisas muito boas nela. Mas o que é que a impermanência tem de bom?
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O que é uma oração, de facto, e para que serve? A que(m) rezam os budistas? Na realidade atual onde há cada vez menos lugar para a interiorização, ainda haverá espaço e vontade de fazer uma oração?
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Do ponto de vista budista, o sofrimento é desnecessário. Ele acontece, como resultado das nossas ações e existe um caminho para a cessação do sofrimento.
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Em termos materiais, podemos ter mais do que suficiente para viver, mas será que isso torna a nossa vida plena? Bons relacionamentos, carreira, sucesso certamente contribuem para nos trazer bem-estar mas se quiser alguns conselhos para tornar a sua vida mais plena, aqui vão 4 atitudes indispensáveis.
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Deve ser o meu Karma – esta é uma frase que agora se ouve com alguma frequência, até nos filmes de Hollywood, quando alguma coisa corre mal. Mas será que o karma é apenas negativo? Ou há bom karma? E como podemos aplicar a compreensão do karma para criar condições favoráveis na nossa vida? É o tema deste episódio.
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O budismo diz-nos que, por natureza, somos Budas e, acidentalmente, temos emoções destrutivas que nascem da incompreensão dessa verdade. Isto é o inverso da ideia de que somos maus por natureza, mas se reprimirmos os maus instintos e contermos os impulsos destrutivos, podemos melhorar. À primeira vista parece que o resultado é o mesmo, mas talvez não seja bem assim. Que tal aprofundarmos a questão?
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Se for como eu, quando ouve a expressão Amor Incondicional, fica um pouco perplexo. Por um lado, soa bem, mas ao mesmo tempo, assusta. Admirável sem dúvida, mas tão inatingível, tão sobre-humano, que não sei se é realista. Então no chá de hoje queria partilhar consigo algumas reflexões sobre o assunto.
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No último chá, e certamente em alguns outros antes dele, falei dos quatro pensamentos ilimitados – o amor, a compaixão, a alegria e a imparcialidade. Eles são os pilares do método budista para desenvolver/reencontrar o nosso Nobre Coração. Entretanto, apercebi-me de que já falei bastante do amor, da compaixão e, no último chá, da alegria e achei que estava na hora de conversarmos sobre a imparcialidade.
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Depois do Covid, a guerra... Uma guerra inesperada que teima em durar e tem consequências devastadoras no mundo inteiro. Um planeta conturbado, uma economia em crise, um clima em mudança... numa conjuntura destas, em que instabilidade presente e tenebrosos cenários futuros nos atormentam, será possível, desejável, politicamente correto até, falar de alegria?
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Plagiando a Mafaldinha, que num dos seus cartoons dizia ter acordado com uma dor na África, este chá é sobre a dor profunda da nossa humanidade perante a destruição e o sofrimento, tão completamente desnecessários, destes últimos dias. De há duas semanas para cá, acho que não há quem não sinta o peso e a tristeza que assola o planeta. Então, fique por aqui enquanto lhe sirvo um chá que espero seja reconfortante.
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Uma das nossas grandes desculpas para permanecermos de coração fechado – e inevitavelmente infelizes – é que os seres humanos são maus por natureza. Damos-lhes a mão e eles querem o braço, como dizia a minha mãe... Além disso, basta olhar para a história... E, como se não bastasse, a nossa experiência confirma-o. Então, como podemos confiar nos seres mais cruéis e egoístas que existem?
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Nesta chávena de chá, queria falar-lhe da minha sugestão de ano novo, do clique necessário para desencadear a motivação, das estratégias para a manter, e de como podemos fazer isso juntos. Fique aí enquanto lhe sirvo um delicioso chá.
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As coisas mais poderosas não são necessariamente as maiores. Pequenos objetos, pequenos detalhes, pequenos organismos têm o poder de modificar radicalmente a nossa experiência. Nesta chávena de chá vamos falar de coisas pequenas que podem fazer a diferença.
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Todos temos tendência para nos focarmos mais nas coisas que nos desagradam do que nas coisas que nos fazem felizes. Os neurocientistas dizem que o nosso cérebro está programado para a sobrevivência, não para a felicidade. É por isso que grava tudo o que é visto como uma ameaça e não dá muita importância às experiências positivas.
Porém, como tudo é uma questão de hábito, é perfeitamente possível modificarmos os nossos hábitos mentais de forma deliberada. Mesmo que estejamos predispostos, por defeito, para darmos mais atenção às coisas negativas do que às positivas, com algum treino, podemos focar-nos nas coisas positivas e cultivar um dos sentimentos mais positivos e transformadores - a gratidão.
A gratidão abre-nos as portas da vida. Faz com o que temos seja mais do que suficiente. Transforma a revolta em aceitação, o caos em ordem, a confusão em claridade… Transforma os problemas em dádivas, os falhanços em sucessos, o imprevisto em oportuno e os erros em acontecimentos importantes.
Com gratidão damos sentido ao passado, trazemos paz ao presente e criamos uma visão para o futuro. Quando nos focamos nas coisas boas da nossa vida – e há sempre algumas –, vemos que afinal temos muitas razões para nos sentirmos felizes.
Pode combinar esta prática com a meditação sobre a respiração, os sons ou as sensações. Pode, por exemplo, concentrar-se 10 min, usando a técnica que preferir, e concluir com esta prática.
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O tempo passa, voa... os dias sucedem-se, as semanas, os meses... e já é Natal outra vez. Estamos a escassos dias e muitos andam na correria dos presentes. Se é o seu caso, e não sabe o que oferecer, esqueça os centros comerciais abarrotar de gente, a loja dos chineses com aquele cheiro a plástico barato, e oiça a minha sugestão para um presente que faz a diferença.
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Esta meditação usa o poder da imaginação para libertar tensões e limpar resíduos de emoções negativas. No nosso corpo existem circuitos de energia que confluem em certos pontos, a que o sistema indiano e tibetano chamam de chakras. Mesmo que este conceito seja novo para si, decerto já sentiu uma dor de cabeça resultante de uma contrariedade, um nó na garganta de emoção ou um aperto no coração.
Nesta prática, vai usar o poder da imaginação para libertar as energias negativas ou tensões acumuladas nos três chakras da testa, da garganta e do coração e para as substituir por energias positivas.
Pode combinar esta prática com os exercícios de respiração e com a meditação sobre a respiração, os sons ou as sensações, começando por concentrar-se alguns minutos e prosseguir depois com esta meditação.
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Há um ano atrás, neste podcast, publiquei um episódio “A minha vida tem uma vida própria” em que falava da avaliação que costumo fazer no início de cada ano. Hoje, no início de 2021 e depois de alguns meses de silêncio, quero voltar a estes chás e partilhar consigo, caro amigo ou amiga, algumas constatações.
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Num momento em que estamos trancados em casa e socialmente isolados uns dos outros, estamos simultaneamente numa situação de estreita e inusitada convivência familiar. A maior parte de nós não está habituada a passar 24h por dia, 7 dias por semana, com o seu companheiro ou companheira. E, para muitos, esta situação é um desafio, senão mesmo uma provação ou até uma catástrofe.
Esta é uma ocasião em que mais do que nunca nos confrontamos com o paradoxo do amor. Esta dolorosa diferença entre o amor perfeito a que aspiramos e os amores imperfeitos que vivemos.Support the show
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Há tanto a dizer sobre esta nova realidade que estamos a viver! Sobre como nos sentimos nela e sobre o que ela nos faz ver. Sobre o valor que as coisas realmente têm e sobre o que de facto importa. Sobre a vida que levávamos. Sobre a vida que queremos. Sobre a vida... Do outro lado de tudo isto, há um mundo novo à espera que o construamos.
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