Episoder
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Num contexto cultural difícil, onde as instituições enfrentam graves dificuldades de afirmação, o CNAD pode ser a alternativa viável para dar eco a projetos mais ambiciosos, criando condições para a eclosão de novos territórios, novas conexões sociais e até novas formas de expressão artística. Deve o CNAD, assim como outras instituições similares, procurar estabelecer redes de conexão e partilha de sinergias. Pois, é de todo inconcebível que, ante o deficitário e carente panorama cultural cabo-verdiano, continuemos a assistir ao silêncio e à ausência de diálogo, entre os diversos centros e atores culturais, dentro e fora do país.
(originalmente publicado no Jornal Santiago Magazine - https://santiagomagazine.cv/colunista/efeito-mindelo
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O CNAD nunca foi um projeto apolítico, e todos desejamos que jamais o seja. Não tenha receio de publicamente o afirmar. O que, de todo, não se aceitará, é que as opções partidárias transformem o CNAD num espaço de compadrios, de exibição de alter egos de famílias burguesas, que se julgam detentoras da “verdade estética” do povo; assim como será inaceitável que o CNAD venha a ser usado para a renovação ou criação de narrativas que nada têm a ver com a realidade das ilhas. Por último, que não sirva o CNAD como trampolim para alguns diretores e seus assessores marcarem presença em palcos mediáticos da pseudo-cultura mercantilista. (Este artigo foi originalmente publicado no Jornal Santiago Magazine.) -
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O afastamento do Irlando Ferreira da direção do CNAD é apenas um recorrente e desonesto ato político, a que Abraão Vicente nos tem habituado. Primeiro, sob a capa de uma normalidade aparente, prepara os cenários, ensaia o discurso e no clímax da peça, surpreendentemente, as luzes apagam-se, deixando às escuras os espectadores. (Este artigo foi originalmente publicado no Jornal Santiago Magazine.)