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A gente conheceu a Michelle Brito quando ela cursava uma especialização em Jornalismo Digital em Produção Multimídia. Naquela época, ela já tinha expertise em design de livros. De repente, surgiu uma oportunidade de um estágio de pesquisa em Leiria, em Portugal, ofertado dentro da pós-graduação brasileira. Depois, ela quis ir além. Apertou onde dava, juntou as economias e cursou o mestrado na Universidade do Porto. Hoje está morando em Lisboa, onde trabalha na área de tecnologia. Na conversa, ela conta como a "Escola Base", um caso clássico nos cursos de jornalismo no Brasil, foi incompreendido em um trabalho do mestrado. Desconhecimento, preconceito?Independente da resposta, aquele fato fez com que Michelle passasse a reconhecer e divulgar a formação brasileira em terras portuguesas.
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Planejar, pesquisar e fazer economias...Antes de sair do Brasil, Aerton Guimarães já tinha uma carreira sólida na área de Comunicação. Mesmo assim, teve novos recomeços em terras hispânicas. De estagiário a editor dos seu própria guia de atividades culturais em Barcelona, ele aprendeu a fazer um rebranding sobre suas próprias expertises. A história de Aerton mostra que há situações impossíveis de serem previstas até por supercomputadores. E ele viveu um delas: a de um estrangeiro que fazia mestrado em Madrid no meio de uma pandemia. ---
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Dessa vez, nossa convidada juntou tudo em duas malas e se aventurou na vida acadêmica no Indiana University Bloomington, nos Estados Unidos.
Depois de muitos apuros, ela está terminando um ciclo de 7 anos entre Mestrado e Doutorado e deve voltar ao Brasil em breve.
Na bagagem de volta, estão as descobertas culturais e científicas de uma brasileira que se "descobriu" latina nos States. O Cronograma dos próximos episódios da temporada #DazumanaAfora está no dazumana.com e no nosso instagram.com/dazumana.
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O Dazumana volta com uma temporada de verão sobre os sufocos e descobertas de se estudar fora em outro país. No pimeiro episódio de #DazumanaAfora, a gente conversou Jairo Faria, um amigo de longa data, que está na Alemanha fazendo seu estágio de pós-doutoramento. O Jairo se considera um nômade acadêmico ou como ele gosta de dizer: cigano científico. Afinal, ele já esteve antes no Chile, Colômbia e Portugal em outras etapas da sua formação.E se engana quem acha que estudar fora é pretexto para ficar passeando pelo mundo. Até nessa entrevista, o Jairo teve que fazer as vezes de correspondente e nos ajudar em uma divulgação científica inédita e que tem tudo a ver com o Dazumana. Escute até o fim para saber qual é. #Confira o cronogama dos próximos episódios e uma lista com dicas de cada entrevistad@ em: dazumana.com
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Como o mundo digital influencia a pesquisa de imagens para documentários? O uso de acervos pessoais, familiares, públicos e de empresas garante conteúdo impactante para as obras. Gabriel F. Marinho, mestre em História pela UFF, fala sobre a migração de trechos de audiovisual de um filme para outro. Conversamos sobre como esses arquivos acionam a memória, revelam e apontam silêncios nas obras.
No dazumana.com, você encontra os créditos dos áudios reproduzidos neste episódio.
O Dazumana é um podcast informativo de divulgação científica. Comentamos fatos da vida para entender as teorias, sempre com finalidades educativas. Artigo 46 da Lei 9.610/1998.
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Seja no documentário, seja na ficção, seja na fantasia, onde está a Direção de Arte? Ela cria os ambientes por onde os personagens transitam. Pode trazer signos de determinada época e acrescentar também sentidos à narrativa. A doutora Dorotea Bastos, professora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, explica o passo a passo do campo, desde a pesquisa até a execução.
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Quais sons você escuta quando fecha os olhos? Existe técnica e poesia na colheita de áudios. A diretora de som e pesquisadora Camila Machado caminhou conosoco, mostrando seu trabalho de oficinas, gravação e organização de biblioteca. Ela falou até mesmo sobre sons que não existem mais. O resultado de seu trabalho é o inventário sonoro, realizado com integrantes do Movimento de Pequenos Agricultores (MPA) no sertão bahiano e intitulado Sonário do Sertão: www.instagram.com/sonariodosertao.
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Como a animação contribui para o Cinema Negro? A partir das obra em stop motion "Òpárá de Òsùn: quando tudo nasce" e "Mãe dos netos", conhecemos a produção audiovisual realizada com o protagonismo de profissionais pretos. Quem conduz a conversa é a Edieluza Penha de Souza, doutora em Educação pela UnB. A entrevistada aponta o aspecto político das obras e argumenta que o cinema negro tem temática universal.
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A pandemia trouxe novos desafios de interação digital. Para pessoas neurodivergentes, que enfrentam níveis de dificuldade de comunicação, a publicação de conteúdos na internet já fazia parte de suas rotinas. Logo, não foi ao acaso que nossa entrevistada da vez, a pesquisadora Sophia Mendonça, mestra em Comunicação pela UFMG, que também é autista, investigou a fundo alguns desses produtores de conteúdo.
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E se um filme imersivo te fizesse falar Kusunda no meio de uma floresta dos Himalaias?
Em uma realidade imersiva, isso é possível. Mas depende do design de interação, do fomento aos produtos em VR e de se pensar o roteiro de forma bem diferente do formato tradicional. Neste episódio, o roteirista, pesquisador e professor da PUC do Rio de Janeiro, Rafael Leal, nos conta sobre suas experiências imersivas e de novas formas de se pensar o roteiro para produções em realidade virtual e aumentada.No dazumana.com, você encontra os créditos dos áudios reproduzidos neste episódio.
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Quem disse que uma história tem que iniciar pelo começo?
Há muito tempo, o cinema aprendeu que a montagem que mistura começo, meio e fim pode ser instigante. Esse é o trabalho da edição, juntar diferentes planos para gerar um sentido. Segundo a Silvia Hayashi, doutora em Meios e Processos Audiovisuais pela USP, com a quantidade de cenas e possibilidades de reprodução no meio digital, cada pessoa se tornou sua própria editora.
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Quantos aparelhos estão na sua frente agora? Você assiste televisão olhando para o celular?
Pois saiba que está exercitando o conceito de segunda tela. É a Brenda Parmeggiani, Doutora em Comunicação pela UnB, que define esse termo e fala mais sobre a convergência entre os meios.
Suas pesquisas analisam o reality show The Voice e aproveitam o aplicativo da série Hannibal para nos provocar a refletir.
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Quantos podcasts de ciência você escuta? Por trás desse trabalho de divulgação, há um esforço contínuo para traduzir e tornar acessível anos de investigação. E, sem dúvida, esse conhecimento deve chegar à sociedade.
Para comemorar o último episódio da nossa segunda temporada, decidimos falar sobre os bastidores de podcasts científicos. Para conversar com a gente sobre esse assunto, chamamos a doutora em Biologia Adriana Cabanelas, uma das responsáveis pelo Podcast Microbiando.
No canal Dazumana no YouTube, você encontra os créditos dos áudios reproduzidos neste episódio.
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Branco escuro e família colorida. Esses foram alguns dos termos que a pesquisadora Cintia Cardoso ouviu das crianças para entender como a branquitude impacta em uma escola de educação infantil. Na conversa com a doutoranda, entendemos a importância da participação das instituições em um aprendizado anti-racista, em conjunto com a família.
Além de escutar o episódio, sugerimos a leitura da dissertação da Cintia, que virou livro: (https://bit.ly/livrobranquitude).
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De pesquisadora para pesquisada. A doutora em antropologia da Universidade Federal da Bahia (BA), Hairam Machado, acolheu essa mudança quando uma quebradeira de coco começou a perguntar sobre a sua vida enquanto chupavam laranja. Esse foi um sinal de que as mulheres se sentiam confortável com sua presença durante o trabalho de etnografia realizado com quebradeiras de coco de babaçu em São Manuel, no Médio Mearim, uma microrregião do estado do Maranhão.
Hairam contou para o Dazumana sobre o papel político da Igreja no local, a tentativa de inserir uma máquina para beneficiar o babaçu e relações de gênero na comunidade.
Quem quiser ter acesso a essa tese, pode mandar um e-mail para a Hairam: [email protected] (sem apoio para a pesquisa, o documento não está disponível no repositório da universidade, pois não há recurso para a impressão e encadernação em capa dura do arquivo).
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A nossa convidada deixa claro que sua dissertação não foi escrita só. A mestre Elionice Conceição Sacramento se inspirou na escrevivência da Evaristo Conceição, nas marés que vivenciou como pescadora e na voz das mais velhas de sua comunidade.
O resultado foi o registro e valorização da história de luta e resistência das mulheres do Quilombo Conceição de Salinas, na Bahia. O título da pesquisa condensa essa vivência: "Da Diáspora Negra ao Terrritório das Águas: Ancestralidade e protagonismo de mulheres na comunidade pesqueira e quilombola Conceição de Salinas-BA".
Além de escutar o episódio, acesse o Facebook do Quilombo e apoie a luta: https://www.facebook.com/conceicaoresiste.
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Você conhece o Jasy?
Basta olhar para cima para vê-lo brilhando no céu. Talvez você o conheça pelo nome lua. Com ajuda da Sione Rodrigues, doutoranda da UNESP, descobrimos mais sobre a astronomia Guarani e sua cosmovisão. Acompanhe até o final para conhecer as constelações indígenas e outros recursos didáticos.
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Espinhela caída e vento virado. Essas são algumas das enfermidades curadas pelas benzedeiras. É uma visão completamente diferente, de quem reúne conhecimentos tradicionais e está mais preocupada com o bem viver.
A partir da perpectiva de dádiva e dom, a doutoranda Flávia Brito conversou sobre as práticas da benzeção. Ela contou como que, após um grupo de marxista da universidade ser benzido em trabalho de campo, ela despertou para seu recorte de pesquisa: benzedeiras e benzedoras.
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Migrantes e refugiados enfrentam o mar e outras rotas. Nos países de chegada, são indesejados e vistos como ameaça. Nesse episódio, conversamos com a doutora em Ciência Política Raissa Ventura.
Ventura nos contou sobre as escutas que fez ao conversar com migrantes na Europa, apontando injustiças e a necessidade de políticas públicas a partir da perspectiva dos Direitos Humanos.
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Adoramos uma boa conversa recheada de comida e bebida. Melhor ainda se o tema for arte. Nesse clima descontraído, tomamos um café virtual com Cristiane Fernandes e Mônica Abdala. Falamos sobre a parceria das duas cientistas na investigação do encontro entre arte têxtil (patchwork) e culinária. Puxe uma cadeira e junte-se à nossa mesa!
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