Episoder
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100! Chegamos ao número 100.
Este episódio é diferente dos outros. Vocês mandaram as perguntas e a Paula Freitas, nossa apresentadora, respondeu uma por uma.
Nosso podcast terá uma pausa, mas voltamos em breve. Talvez levemente diferente, com mudanças que VOCÊ poderá sugerir. Mande para a gente e muito obrigada por toda a companhia nessa jornada!
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A vida mostra que muita coisa é possível onde achamos que não faz muito sentido. A convidada deste episódio é a Mariana Lima. Catarinense, jornalista e formada em moda, ela mora em Toronto, no Canadá, desde dezembro de 2017. Diferente de muita gente, ela planejou bem a sua ida, juntou um dinheiro e não deu o braço a torcer até conseguir um emprego na sua área. E não foi simples. Porém, ela revela como teve que se jogar, criar confiança com o inglês e criar um network robusto. Além disso, a Mariana explica como criou o seu próprio podcast - o Moda na Mochila - com o intuito de permanecer ligada com brasileiros criativos do mercado da moda espalhados pelo mundo.
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Carolina Autran mora há mais de 10 anos em Sydney, na Austrália. Ela chegou no país sem conhecer ninguém, aos 20 e poucos anos e apenas uma matrícula num curso de inglês que desejava fazer. Eu revelo antecipadamente aqui três coisas importantíssimas: a Carol sempre foi extremamente responsável, ama sua família com todas as forças, mas desde sempre tinha uma pulguinha no coração por uma busca que nem ela sabia muito o que era. Neste papo ela revela como a sua decisão foi sem pensar, como sente saudade dos pais e irmãos todos os dias de sua vida, como é difícil morar do outro lado do mundo… mas como foi preciso ir para longe para se descobrir, se amar.
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Samara Maultasch de Oliveira é publicitária, jornalista, mestre em Comunicação, e mãe. Se virar mãe já é um eterno desafio a cada minuto, imagina passar por isso no exterior, longe da família e aprender a ser mãe numa língua que não é sua. Esse foi o desafio da Samara. Ela revela muito do processo de maternidade e não apenas isso. A carioca revela como foi parar em Barcelona, na Espanha - um lugar muito parecido com o Rio de Janeiro: com praia, sol, vida noturna… Samara também conta que se mudou para Espanha sem conhecer ninguém, sem falar espanhol e que foi por causa do seu atual marido que teve uma introdução mais fácil a amigos locais e muito da cultura catalã. Mas eu vou deixar ela explicar que não é tão linear assim a cultura dentro de casa.
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Com tanto brasileiro vivendo em Dublin a Gabriela Coimbra teve a chance de não só aprender a cultura local, mas de expandir a sua visão sobre o Brasil com tantas amizades brasileiras de inúmeras regiões diferentes que ensinam a ela - de certa forma - a pluralidade do nosso país. Olha que louco! Sair para nos conhecermos.
A carioca, formada em moda, mas que trabalha com pesquisa de mercado, explica como isso expandiu a sua mente sobre o Brasil e como sempre sonhou ir morar no exterior, mas só foi para fora com um empurrãozinho de uma amiga. A Gabi também conta como o irlandês sofre de síndrome do vira-lata, como todo mundo na Irlanda se conhece e, principalmente, como a vida na Irlanda foi só acontecendo, sem ela nem se dar muito conta.
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Pesquisadores sobre migração de brasileiros afirmam que o perfil de pessoas que saem do país hoje é diferente do de décadas anteriores. Seja pelo motivo que saíam do Brasil ou pela maneira que saiam. O que eu quero dizer com isso é que antigamente adultos viajavam sozinhos. Hoje são famílias inteiras que migram. Além disso, antes os brasileiros migravam, ganhavam dinheiro e voltavam. Havia a ideia de retorno. Hoje a intenção de muitos é mudar a vida para outro país completamente.
A nossa convidada deste episódio é jornalista, pesquisadora da área de identidade e imigração brasileira, doutora em Comunicação e Cultura e investiga a identidade da imigração jovem brasileira nos Estados Unidos e em Portugal. Roberta Avillez conta como foi a sua trajetória como imigrante durante sua vida e o que a levou a pesquisar a fundo esse tema. Ela também revela a complexidade das diferentes características de imigrantes, da sua percepção de comunidade plural em Toronto, no Canadá, e em Coimbra, em Portugal. E, de quebra, mergulha no processo de imigração das décadas de 70 e 80 e como é o processo nos últimos 20 anos.
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O plot da história é o seguinte: dia de sol em Barcelona, cidade de praia da Espanha. Um grupo de 4 brasileiros simpáticos e jovens cantam cover dos Beatles perto de um famoso parque da cidade entretendo turistas que curtem seus dias de folga. Até que um dia um produtor italiano vê neles o talento que muitos passantes consideravam apenas entretenimento de rua e - BOOM! - eles são descobertos e veem rapidamente suas vidas mudarem do anonimato à fama musical.
Não é plot de filme. Eu juro. A história é a de Selton, a banda brasileira formada por Ramiro Levy, Daniel Plentz e Eduardo Stein Dechtiar. Desde 2006 eles vêm crescendo profissionalmente como músicos e ganharam grande notoriedade na indústria, especialmente a italiana. Neste episódio, Ramiro, Daniel e Eduardo contam como foi o começo deles como Selton, a experiência de ver suas vidas mudarem ao serem levados para um projeto na Itália, o bololô que rola na hora de compor em italiano, português, inglês e espanhol e até sobre como se descobriram mais brasileiros morando fora do país.
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A engenheira Julia Naumann chegou em Doha, no Catar, há quase um ano e meio. Desde então, ela vive uma vida de flash de mudanças da cidade. Deixa eu tentar explicar... Ela tem uma percepção, absorve um pouco do dia a dia, aprende algo e, em seguida, vai ficar embarcada a trabalho por mais de 20 dias - seja no mar ou na terra. Quando volta, várias coisas ao redor da cidade estão mudadas, diferentes. É assim que tem sido sua vida no Catar, é assistir uma eterna mudança e expectativa desse país que busca um crescimento de visibilidade e poder no Oriente Médio.
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Mulheres negras muitas vezes não se sentem representadas pelo turismo, sendo excluídas, desconsideradas ou vistas de maneira preconceituosa. Foi por essas e outras que a Rebecca Aletheia, criou o coletivo Bitonga Travel - para dar visibilidade a mulheres negras em trânsito e movimento pelo mundo. Ela, que é escritora e enfermeira de formação, quer incentivar mulheres negras a conhecer o mundo, o Brasil e seus locais de origem.
Vem curtir o papo com a Rebecca que trabalha viajando esse mundão e fala diretamente de Serra Leoa!
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Os franceses são grandes consumidores de vinho, além de baguettes, croissants e crème brûlée. Segundo dados da Statista, os franceses consumiram 46 litros de vinho por pessoa em 2020. E se eu te falar que desde 2007 eles têm bebido menos vinho? Calma, calma, calma, não vamos entrar em pânico e nem mudar os nossos hábitos por causa disso.
A nossa convidada de hoje é a Juliana Lins. Ela é criadora da Vem Pra Borgonha, faz consultoria, marketing e enoturismo sobre vinhos da Borgonha. Desde 2015 ela mergulhou na cultura francesa, descobriu as complexidades da produção artesanal da região e nesta conversa ela vai explicar um pouco como isso acontece.
Além disso, ela revela como é guiar pessoas que estão dando os primeiros passos no mundo dos vinhos e aqueles que já são experts. E conta como, apesar de ser uma paulista paulistana, se adaptou perfeitamente a calma e vida do campo borgonhesa.
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GLOBALIZAÇÃO! A definição do termo mudou muito nos últimos 20 anos. Antes era definida por um encurtamento de distâncias, por marketing global, por atuação de empresas com alcance mundial, pela presença de grandes blocos econômicos como União Européia e Mercosul… Neste episódio não vamos falar sobre globalização em si, mas vamos sim falar com duas pessoas que são influenciadas por esse processo mundial: os irmãos Rodrigo Piccoli e Camilo Pinheiro Machado.
Com família gaúcha, os dois moraram uma enorme parte da vida no Rio de Janeiro. Rodrigo foi fazer veterinária, caminhou pelo jornalismo mas virou mesmo engenheiro de som. Já o Camilo teve uma vida mais linear, construindo uma carreira no jornalismo. Mas olha que loucura! Os dois acabaram, sem querer, na cidade de Nova Iorque por causa da vida profissional de suas mulheres. Num papo leve e descontraído, o Rodrigo revela que a globalização vai muito bem obrigada, mas que há sim uma diferença do mercado da música e de eventos no Brasil e nos Estados Unidos. O Camilo traz, por sua vez, histórias de experiência muito recente e que rendeu experiências únicas - como a bolha pandêmica da NBA.
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Nossa convidada deste episódio não chegou no Brasil nos anos 40 - como pensa você aí, mas em 2014! Elisabeth Fricke nasceu na Colônia, cidade da Alemanha. Ela é professora de alemão desde que chegou no nosso país e eu diria que ela se “carioquizou” bem: já consegue até berrar na praia para chamar o ambulante certo, mas revela que ainda tem dificuldade de gritar para pedir para o motorista de ônibus parar na próxima parada. Na conversa ela conta que a língua alemã nem é tão difícil quanto parece e que ainda não se sente super segura usando gírias brasileiras.
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A pandemia da Covid-19 sacudiu a cabeça de muita gente, mas teve quem mudou a rota muito antes e se jogou! A jornalista, fotógrafa, videomaker e historiadora Ivy Jannibelli tem 13 anos de experiência no jornalismo. Ela fez carreira na Rede Globo, levou prêmio internacional e chegou a ser a primeira produtora mulher de Fórmula 1 no Brasil. Só que ela decidiu sair do país. O plano nem era Portugal, mas acabou gostando tanto que criou entre Cascais e Lisboa o seu lar.
Neste episódio a Ivy conta como foi se reinventar profissionalmente, como ama o lugar onde mora, a garra que teve ao aprender a ser fotógrafa, videomaker e editar no suor. E como ainda arruma tempo, se virando nos 30, para continuar sendo jornalista!
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Vamos neste episódio para Barcelona, falar com o Albino e a Mafalda que moram nos arredores de Barcelona e têm um restaurante japonês chamado Su Cocina Japonesa. Os dois se conheceram ainda criança, quando eram escoteiros no Rio de Janeiro. Ele é um carioca bem flamenguista e ela uma portuguesa muito brasileira. Os dois sempre foram amigos, seguiram a vida e foram se reencontrar depois de anos na catalunha. Neste episódio eles descrevem um pouco mais sobre os trâmites do relacionamento, sobre tradições catalãs feitas no Natal e um pouco sobre a vida de empreendedores estrangeiros na Espanha.
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A música é um capital cultural. Talvez um dos maiores do nosso país. Estudiosos dizem que pode ser adquirido a nível pessoal, através da escola ou por familiares. Inúmeros cantores começaram a carreira cantando em cultos, igrejas, ou cerimônias religiosas. Repetindo cantos, mantras, orações… Só para vocês terem uma ideia, podemos citar aqui a Beyoncé, Katy Perry, Pabllo Vittar, Tina Turner, Anitta e muitos outros.
Nessa lista também podemos colocar Michele Mara, musicoterapeuta, vocal coach, cantora, a maior imitadora de Aretha Franklin da América Latina e mãe. A curitibana conta como a vida é cheia de coincidências que a fizeram se mudar para Portugal, como foi de pastora a cantora, a receptividade portuguesa e sobre a multiculturalidade existente dentro de seu próprio lar.
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Apesar da magia de Veneza, existem múltiplas dificuldades de viver na cidade. Além da necessidade de preservar sua riqueza cultural e histórica. A Isabela Discacciati é comunicóloga e mestre em Cultura da Alimentação e do Vinho. Ela começou seu relacionamento sério com a Itália em 2004. Neste papo ela descreve a complexidade que é viver em Veneza, o custo existente para preservá-la e sobre a magia inegável da cidade. A Isa também aproveita para quebrar um mito que muitos acreditam piamente sobre uma famosa ponte veneziana.
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A Monica Barretto é arquiteta e ex-comissária de bordo da "extinta" Varig. Ela conta neste episódio como era a vida pelos ares, como foi ser mãe de dois no meio do caminho profissional e fala com muito carinho dos anos vividos vestindo a camisa da companhia. A Monica também revela que os laços feitos durante esses anos ainda permanecem, explica que os ex-funcionários formam uma espécie de "irmandade" que ainda se encontram regularmente e volta e meia se ajudam com vaquinhas organizadas por eles mesmos.
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Os brasileiros são ávidos leitores? Não muito. Apenas pouco mais da metade dos brasileiros têm hábitos de leitura, ou seja 52% da população. E no nosso país a estatística sobre as mulheres é parecida ao dado mundial: mulheres leem mais que homens. Sabe onde as pessoas leem muito? Na França! 88% dos franceses se consideram leitores, com 92% tendo lido pelo menos um livro em um ano. E há um aumento no número de jovens leitores à medida que devoram cada vez mais mangás, quadrinhos e romances de ficção científica.
Neste episódio vamos até Lyon, na França, conversar com a Natália Guerellus. Ela é doutora em História pela UFF, professora da Universidade de Lyon e autora do livro "A velha devorou a moça?: Rachel de Queiroz e a política no Brasil". A gente trocara uma ideia sobre Lyon e sua experiência de adaptação, sobre literatura, história e gênero comparando o Brasil e a França, e também falaremos sobre Rachel de Queiroz - a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras, mas que até hoje causa polêmicos debates.
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Nossa convidada deste episódio é de Santos, é escritora e mãe de uma criança atípica bilíngue. A Renata Formoso já quase perdeu as contas de quantos anos chama Londres de casa. Ela também é mãe do Noah, um brasileiro bilíngue que a levou para o mundo da escrita infantil.
No papo, a Renata conta como é criar uma criança em duas línguas simultaneamente, como foi descobrir na Inglaterra que o Noah faz parte do espectro autista e como foi o processo de escrever seu primeiro livro 'Eu Também Falo Português'. Além disso, ela revela a história de seu próximo livro: Nina Vai ao Brasil. Na nova história, Nina - que mora no exterior - viaja para o Brasil para visitar sua avó e descobrir a cultura diversa do país da sua família.
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O casal Felipe Gombossy e Andrea Giusti se desfizeram de tudo e mais um pouco no Brasil para se mudar para Toronto, no Canadá. Ela é produtora de conteúdos audiovisuais com a série do GNT Sociedade do Cansaço e do documentário Encarcerados. Já o Felipe tem mais de 20 anos de experiência como fotógrafo e, diferentemente da Andrea, resolveu mudar de carreira com a mudança de país. Hoje, além de fotógrafo, ele trabalha como açougueiro enquanto termina seus estudos em Culinary Arts - a boa e velha gastronomia.
Eles contam neste episódio do Eu Não Sou Daqui como o processo de mudar de país tem sido diferente para os dois, como foi estudar gastronomia remotamente e como este país novo tem dado aos dois chances de ter várias novas primeiras vezes, mesmo já tendo tido uma sólida vida no Brasil.
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