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  • A greve nas universidades e institutos federais por reajuste salarial e recomposição orçamentária coloca na mesa a discussão sobre o destino dos recursos públicos. No orçamento de 2024, que garante mais de 45% da Despesa Geral da União para juros e amortizações da dívida pública, somente as universidades sofreram um corte de mais de 310 milhões em relação ao orçamento já insuficiente de 2023. No dilema entre cumprir as metas do arcabouço fiscal, aprovado pelo congresso nacional, e investir nas áreas sociais, o Governo Lula enfrenta ainda a drenagem dos recursos públicos pelas emendas parlamentares e por despesas proposta pela Câmara e pelo Senado. É nesse cenário que o Fora da Curva pergunta: quais são as disputas envolvidas na greve nas universidades e institutos federais?

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  • Controle do diabetes e de pressão alta; vacinação; realização de pré-natal; serviço dentário; acompanhamento do crescimento da crianças; atenção ao idoso, todos esses serviços fazem parte da atenção primária à saúde. A chamada APS é a política pública que visa a promoção e a atenção da saúde integral da população. É a porta de entrada do SUS e está presente no local mais próximo da vida das pessoas, que são as unidades básicas de saúde da família. Com a atuação das equipes de saúde da família, o país avançou na ampliação do acesso à saúde pública e melhorou as condições de saúde da população. No entanto, a atenção primária apresenta vários problemas no contexto do subfinanciamento e desvalorização do SUS, o que provoca a falta de materiais e de gestão dos postos de saúde; as dificuldades no tratamento de doenças crônicas para evitar a superlotação dos hospitais; a falta de valorização das equipes; a diminuição da cobertura vacinal, entre outros problemas. Por isso, o programa de hoje pergunta: como melhorar o atendimento básico de saúde?

    Participantes:

    Tiago Feitosa, médico sanitarista, Prof. Medicina da UFPE;

    Petra Duarte, farmacêutica sanitarista, Profa. Saúde coletiva da UFPE;

    Paulette Cavalcanti, médica sanitarista, pesquisadora da Fiocruz.

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  • A greve de técnicos-administrativos e professores das universidades e institutos federais cresce e pressiona o Governo pela reestruturação de carreiras, recomposição salarial e orçamentária. A paralisação nesta área da educação, que teve um corte de verbas de mais de 310 milhões em relação ao orçamento já limitado de 2023, envolve também uma discussão sobre as prioridades do terceiro mandato de Lula. A greve acontece no momento em que o Governo é pressionado para diminuir despesas, enfrenta dificuldades com o congresso nacional para aprovar pautas que aumentam receita e vê a extrema-direita se fortalecendo para as eleições municipais deste ano. Por isso, o Fora da Curva pergunta: o que está em jogo na greve das universidades e institutos federais?

    Participantes

    EDSON DE ANDRADE: Professor do do Programa de Pós-graduação em Educação, vinculado ao núcleo de Política Educacional, Planejamento e Gestão da Educação, e chefe do Departamento de Políticas e Gestão da Educação - UFPE;

    LETÍCIA INÁCIO: Economista e pesquisadora do Observatório do Conhecimento.

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  • As desigualdades de gênero, classe e raça têm influência sobre o acesso à alimentação de qualidade pelas mulheres negras nordestinas. Cerca de 55% das calorias ingeridas pelas pessoas que vivem no Nordeste vêm de alimentos in natura ou minimamente processados: arroz, feijão, legumes, carne e ovos estão no grupo – a famosa comida de verdade. A região tem uma cultura alimentar rica e diversa, distante da imagem de escassez que circula em outras partes do Brasil. Ainda assim, 57% das mulheres negras chefes de família do Nordeste sofrem com algum nível de insegurança alimentar. A situação vem sendo acompanhada pelos estudos do projeto Caminhos da Alimentação: o que chega à mesa das mulheres negras, realizado pela organização da Gênero e Número para colocar o maior grupo demográfico do Brasil no centro do debate sobre acesso a comida de verdade e mostrar como desigualdade de gênero e raça impactam no acesso a alimentos e nos cuidados com a casa e com a família. Por isso, o Fora da Curva quer saber: Por que a fome atinge mais as mulheres negras?

    Participantes:

    Rosa Marques, Sociologa, educadora social e integrante da Rede de Mulheres Negras de Pernambuco

    Vitória Régia Gonzaga é jornalista (graduada pela UFRJ), presidente e Diretora de Conteúdo da Associação Gênero e Número. Autora de livros sobre feminismo, ela tem experiência de pesquisa e publicações para veículos no Brasil e no exterior.

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  • As mulheres se profissionalizaram e conquistaram o mercado de trabalho. Mas no espaço privado ainda temos muito a avançar por causa da sobrecarga das tarefas domésticas. As mulheres ainda são as responsáveis pelo funcionamento da casa, alimentação, educação das crianças e pelo cuidado geral da família. Por isso, o programa de hoje pergunta: como dividir com justiça o trabalho doméstico?

    Participantes

    Laetícia Jalil, GT Mulheres da Articulação Nacional de Agroecologia, Coordenadora do Núcleo JUREMA: Feminismos, Agroecologia e Ruralidades da UFRPE;

    Ana Elizabeth Siqueira, Agrônoma, assessora do Projeto de desenvolvimento rural Pró-Semiárido da Secretaria de Desenvolvimento Rural da Bahia;

    Marli Gondim, Doutora em Geograifia Agrária e Cultural, Pesquisadora do Núcleo Jurema-UFRPE.

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  • O Golpe militar de 1964 completa 60 anos neste 31 de março de 2024 e uma grande polêmica se instalou: enquanto militares querem celebrar a data, o campo progressista se divide entre rememorar ou não esse período autoritário. Para evitar divisso, o presidente LULA pediu para não se falar do assunto. Por isso, o programa de hoje pergunta: por que precisamos lembrar do Golpe de 64?

    Participantes:

    Francisco Sá Barreto, Professor do Departamento de Antropologia e Museologia da UFPE;

    Socorro Abreu, professora aposentada de História da UFPE;

    Túlio Velho Barreto, Cientista político da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj)

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  • A ocupação do Cais José Estelita para impedir a derrubada dos galpões históricos, denunciar ilegalidades do projeto Novo Recife e exigir uma destinação pública para a área completa 10 anos. O Movimento Ocupe Estelita, grupo autônomo que surgiu em defesa do cais, não conseguiu impedir a construção dos condomínios de luxo, mas conseguiu retardar e modificar o projeto diminuindo a quantidade e a altura das torres e garantindo ao menos a inclusão de um parque e de ciclovias no projeto. Mais que isso, o Ocupe Estelita tornou-se um marco na luta pelo direito à cidade denunciando, sobretudo, o planejamento urbano privatista e excludente do Recife. Depois de uma década e em ano de eleição municipal, o movimento se rearticula para mostrar que as lutas do passado são as mesmas do presente. Por isso, o Fora da Curva pergunta: O que o Ocupe Estelita tem a dizer ao Recife hoje?

    Participantes:

    Chico Ludermir, Jornalista e participante do Ocupe Estelita;

    Ingá, militante do MTST e participante do Ocupe Estelita;

    Luana Varejão, advogada popular e participante do Ocupe Estelita.

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  • Em um mundo assombrado por guerras, discursos de ódio e polarizações ideológicas, os jornalistas vivem em campo minado. Por qualquer publicação que desagrade a uns ou outros, são ameaçados pelas redes sociais, agredidos ou se tornam vítimas de assédio inclusive judicial. O relatório anual de violência contra jornalistas e a liberdade de imprensa no Brasil da federação nacional dos jornalistas, a FENAJ, mostrou, por exemplo, que as ações judiciais contra jornalistas aumentaram mais de 92% no ano passado, ameaçando os profissionais com multas e até com prisão. Diante das pressões crescentes, especialmente, sobre a mídia independente, o fora da curva pergunta: Quem quer censurar o trabalho dos jornalistas?

    Participantes:

    Juliano Domingues, professor da Universidade de Pernambuco e da Universidade Católica de Pernambuco, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, a Intercom;

    Breno Altmam, jornalista, fundador do site Opera Mundi.

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  • A desigualdade de gênero no Brasil é uma realidade inquestionável. Neste 08 de março, as mulheres vão novamente às ruas contra a violência, o racismo ambiental e pela legalização do aborto, entre outras pautas. Com o Governo de Pernambuco nas mãos de duas mulheres e com o Governo Lula prometendo priorizar as questões de gênero, o Fora da Curva pergunta: as mulheres estão sendo atendidas pelos governos?

    Participantes

    Carmem Silva, Integrante do SOS Corpo Instituto Feminista para a Democracia;

    Izabel Santos, coordenadora geral do Centro das Mulheres do Cabo e do Comitê de Monitoramento da Violência e do Feminicídio no Território Estratégico de SUAPE.

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  • A escalada das investigações dos atos golpistas que culminaram com a ação de 08/01/2023, quando manifestantes da extrema-direita invadiram e depredaram prédios dos três poderes, em Brasília, levou a Polícia Federal a prender políticos, ex-assessores militares de Bolsonaro. Ao todo, a PF cumpre 33 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva. Há ainda medidas cautelares, como proibição de contatos entre os investigados, retenção de passaportes e destituição de cargos públicos. Em meio ao clima tenso, com a ameaça de novas prisões, militares se defendem, a extrema-direita convoca atos públicos e ataca o Supremo Tribunal Federal. Se as investigações forem confirmadas, os acusados podem responder por organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. E o Fora da Curva quer saber: “Quem vai ser punido pela tentativa de golpe”?

    Participantes

    Jorge Rodrigues, pesquisador do Instituto Tricontinental de Pesquisa Social e do Grupo de Estudos de Defesa e Segurança Internacional;

    Manoel Moraes, prof. da UNICAP e coordenador do CENDHEC.

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  • Passados quatro anos do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, sem que os responsáveis ainda tenham sido punidos, o Brasil testemunha agora a angústia da população de Maceió diante do risco de desabamento total das minas da Braskem sob a Lagoa do Mundaú e no perímetro de cinco bairros da cidade. Faz também quatro anos que corre, em sigilo, o inquérito policial sobre o caso da Braskem, que também trouxe à tona a ferrenha disputa política entre o senador Renan Caleiros e o deputado Arthur Lyra. Diante de tantos interesses em jogo, da ausência de fiscalização eficiente do poder público, da falta de transparência nas informações e da morosidade na responsabilização dos culpados pelos graves prejuízos humanos e socioambientais, o Fora da Curva pergunta: quem paga a conta do lucro das mineradoras?

    Participantes

    MAURÍCIO ÂNGELO, pesquisador e editor-chefe do Observatório da Mineração;

    NATALLYA LEVINO, professora, pesquisadora da UFAL e autora do livro "A Cidade Engolida";

    WANESSA OLIVEIRA, jornalista da Mídia Caeté e Redação Nordeste.

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  • Apesar da decisão do Supremo Tribunal Federal apontando a inconstitucionalidade da medida, o Congresso Nacional aprovou, por ampla maioria, uma lei conhecida como Marco temporal, que foi parcialmente vetada pelo Presidente Lula. O Marco Temporal prevê que só podem ser demarcadas Terras Indígenas de povos que consigam provar que ocupavam o território na época da promulgação da Constituição em 1988. A bancada ruralista já anunciou, no entanto, que tem os votos necessários para derrubar o veto presidencial. Em meio a pressões da oposição e dos povos indígenas, o Governo tenta uma improvável saída negociada. No momento que o Brasil desponta como protagonista da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, a COP 28, o Fora da Curva pergunta: por que precisamos defender as terras indígenas?

    Participantes:

    DANIEL RIBEIRO, Assessor Jurídico do Conselho Indigenista Missuonário - CIMI NOrdeste;

    RUBEN CAXETA, Professor Titular de Antropologia da UFMG e pesquisador junto a povos indígenas;

    CACICA KYALONAN, Povo Karaxuwanassu.

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  • O Brasil trata de forma desigual todos aqueles que não estão inseridos no contexto ideal da branquitude: negros, indígenas e mulheres desde o período colonial. Essas populações sempre foram postas à margem da sociedade. Segundo pesquisa da Rede de Observatórios da Segurança, em 2022, o estado de Pernambuco registrou 91 mortes cometidas por policiais com 89,66% de pessoas negras. Todos os mortos, em Recife, pela ação policial, em 2022, foram negros. Enquanto isso, as políticas públicas produzidas pelo governo seguem sem dar conta do racismo e dos seus efeitos com a violência policial. E as pessoas negras ainda enfrentam os problemas no mercado de trabalho. Estudos do Ministério Público do Trabalho, apontam que, em 2017, havia uma diferença de remuneração relacionada a sexo e raça no setor formal. Enquanto a média salarial de um homem branco foi de R$ 3,3 mil a de homens e mulheres negros foi de R$ 2,3 mil e R$ 1,8 mil, respectivamente. E as pessoas negras ocupavam somente 29% dos cargos de direção. Já o estudo Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil, produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019, apontou que, no mercado de trabalho, os pretos ou pardos representavam 64,2% da população desocupada e 66,1% da população subutilizada. Além disso, o número de trabalhadores negros em ocupações informais era de 47,3%, enquanto o de brancos era de 34,6%.

    A ideia de democracia racial remete a uma sociedade sem discriminação ou sem barreiras legais e culturais para a igualdade entre grupos étnicos é essencialmente utópica, posto que a plena igualdade e a ausência completa de qualquer tipo de preconceito nunca ocorreu em nenhum lugar do mundo. Por isso o Programa Fora da Curva de hoje pergunta ‘’Por que precisamos falar sobre racismo no Brasil?’’.

    Para responder essa pergunta convidamos Mônica Oliveira, ativista da rede de mulheres negras de Pernambuco e da coalizão negra por direitos e Aline Braga, jornalista e integrante do intervozes.

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  • Os desastres ambientais fazem parte de um conjunto de consequências de atitudes humanas, incentivadas pela lógica do mercado que vê a natureza como objeto a ser explorado. Nos últimos anos observamos os impactos ambientais: os deslizamentos em áreas suburbanas das grandes cidades; a falta de saneamento em lugares mais remotos; a superexploração das terras indígenas; as altas e repentinas mudanças de temperaturas. A omissão do poder público e atividade econômicas que não respeitam o meio ambiente são a base de tudo isso.

    Participantes

    Alfredo Vega Pena, Professor/pesquisador em socio-ecologia na Escola de Altos Estudos em Ciencias Sociais, Paris. Diretor cientifico do programa internacional, Global Youth Climate Pact - Pacto Mundial de pelo Clima;

    Maria Cristina Aureliano, ativista pela agroecologia e direitos humanos e coordenadora Geral do Centro Sabiá.

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  • A tal governabilidade tem custado caro ao presidente Lula e ao seu governo. Para organizar uma maioria estável e supostamente confiável no congresso, Lula flerta com os partidos de direita, como o Republicanos e o PP, que até ontem estavam na base do mandato de Jair Bolsonaro. O PP (Partido Progressistas) foi criado por apoiadores e egressos da ditadura militar. Os Republicanos são o braço político da igreja universal do reino de Deus. Enquanto Lula quer maioria no Congresso, o centrão quer cargos, interferir nos rumos da economia e das políticas públicas.

    Participantes

    Carmem Silva, Integrante do SOS Corpo Instituto Feminista para a Democracia;

    Policarpo Lima, professor de Economia da UFPE.

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  • A Rádio Paulo Freire nasce do sonho que embalou a construção de uma emissora universitária com foco na prestação de um serviço voltado à cidadania da população e da valorização da nossa cultura. Uma história diretamente ligada ao contexto político brasileiro no final dos anos 50 e começo dos anos 60. Em meio a pressões estudantis por uma universidade mais democrática e próxima da sociedade, o Reitor João Alfredo criou o Serviço de Extensão Cultural (SEC) da Universidade do Recife, atual UFPE, que funcionou de janeiro de 1962 até o Golpe Militar de 1964, sob o comando de Paulo Freire, professor à época da Escola de Belas Artes. A concessão do canal em Amplitude Modulada para a Universidade do Recife data de 1956. A Rádio Universidade começou a funcionar em fase experimental em 1962 e, em definitivo, em 1963, em um prédio no Engenho do Meio, onde já haviam sido construídos alguns prédios que hoje formam a Cidade Universitária. Em 29 de setembro de 1963 a Rádio foi inaugurada oficialmente com o slogan “Uma rádio a serviço da democratização da cultura”. De lá para cá são 60 anos de resistência e prestação de serviços para a sociedade. E o Fora da Curva quer saber: “O que a história de uma rádio diz do Brasil? 60 anos da Rádio Paulo Freire”.

    Participantes:

    Flávio Brayner - Prof. Emérito da UFPE

    Dimas Brasileiro - Historiador e Prof. IFPE

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  • A superlotação dos Hospitais no estado de Pernambuco é alarmante, e tem sido pauta frequente quando se discute saúde pública. O Hospital da Restauração, por exemplo, sofre com a incapacidade de atender à demanda, não dispondo da infra-estrutura necessária. Em junho passado, a governadora Raquel Lyra chegou a decretar situação de emergência por causa da superlotação de UTIs neonatais e pediátricas. Naquela altura, mais de oitenta crianças aguardavam atendimento.

    Nesse contexto, o Fora da Curva discute: o que está acontecendo com a saúde em Pernambuco?

    Participantes

    Tiago Feitosa de Oliveira, Médico e professor do Centro de Ciência Médicas da UFPE.

    Bruno Monteiro, Médico neurologista do Hospital Da Restauração.

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  • Dia 15 de setembro é o dia Internacional da Democracia e as campanhas em sua defesa estão sendo lançadas por diversas instituições mundo a fora, tendo como objetivo uma convivência digital saudável, visando as eleições do próximo ano em vários países. Nesse sentido, as Rádios Paulo Freire 820 AM e Universitaria 99.9 FM entram na campanha pela regulação das plataformas digitais e por uma convivência democrática nas ruas e nas redes. Portanto, dia 15/09, o Fora da Curva quer saber: as plataformas digitais ameaçam a democracia?

    Participantes

    Marcos Dantas, Professor da Escola de Comunicação da UFRJ e membro do Conselho de Administração do NIC.br.

    Adilson Cabral, Professor do curso de Comunicação Social e do Programa de Pós-Graduação em Mídia e Cotidiano da UFF.

    César Bolaño, Professor do Programa de Pós-Graduação em Economia e coordenador de pesquisas sobre plataformas digitais da UFS.

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  • O governo Lula implantou medidas que ajudam a voltar o crescimento da economia e as condições de vida da população como o Bolsa Família, a política do salário-mínimo acima da inflação, o PAC - programa de Aceleração do Crescimento. Mas ainda temos muito a fazer para gerar mais emprego e distribuir a renda, com alguns projetos em discussão como a taxação das grandes fortunas, a volta do imposto sindical, que são altamente criticados pela mídia corporativa e pelas elites. Por isso, o programa Fora da Curva pergunta: podemos avançar na distribuição de renda no Brasil?

    Participantes:

    Atenágoras Duarte, professor de Economia da UFPE

    Policarpo Lima, professor de Economia da UFPE

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  • A publicação Conflitos no Campo Brasil 2022, organizada pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), aponta o aumento assustador no número de assassinatos (+30,55%), ameaças de morte (+43,05%) e tentativas de assassinato (+272,72%) em relação aos dados levantados em 2021. Em 2022, foram registrados 47 assassinatos em situações de conflito no campo, 206 ameaças de morte e 123 tentativas de assassinatos - o maior registro deste tipo de violência em todo o século 21. O documento destaca, ainda, que as ameaças de morte e os assassinatos são violências comumente praticadas contra defensoras e defensores de direitos humanos no Brasil e exige ações dos governos para o enfrentamento aos conflitos no campo. No Fora da Curva de hoje, a gente quer saber: por que o Brasil registra tantos conflitos no campo?

    Participantes:

    Plácido Júnior. Coordenador da Comissão Pastoral da Terra (CPT)

    Paulo Mansã. Integrante do Movimento dos Trabalhadores Sem - Terra (MST)

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