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  • Roma, maio de 1981. Ainda na cama do hospital onde foi internado depois de o turco Ali Agca o ter tentado matar a tiro, João Paulo pede que lhe levem um misterioso documento guardado há décadas num cofre no Vaticano: a terceira parte do segredo de Fátima. Quando lê o texto percebe imediatamente que a sua vida está ligada a Fátima. Mais: atribui à Virgem, que em 1917 apareceu aos três pastorinhos Lúcia, Francisco e Jacinta, a sua salvação. Krohn, por seu turno, também tem uma teoria sobre o terceiro segredo e sobre os motivos por que, tantos anos depois, sucessivos Papas continuam a recusar revelá-lo. E é por isso mesmo que decide matar João Paulo II em Fátima. Traça o plano minuciosamente. Mas não contou com outro homem que vai fazer tudo para o impedir.

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  • Quem é Juan Fernández Krohn, e por que motivo quer matar João Paulo II? Krohn nasce em 1949, em Madrid, em plena ditadura franquista, numa família católica conservadora. Na universidade, já assumidamente anticomunista, desilude-se com o Concílio Vaticano II e com as reformas ontroduzidas na Igreja. Dá os primeiros passos rumo a uma radicalização que, no início da década de 1980, o há de levar a fazer planos para matar o Papa. Entretanto, na Polónia o comunismo começa a fraquejar e João Paulo II, o primeiro Papa de Leste, ajuda a inspirar o nascimento do “Solidariedade”, um sindicato independente do Partido Comunista. Nada disso faz com que Krohn tire da cabeça a ideia de que o Papa é, na verdade, um aliado dos comunistas que está deliberadamente a destruir a Igreja Católica por dentro. Em 1981, o padre espanhol vê na televisão o assassinato do presidente egípcio Anwar Sadat e percebe que pode fazer o mesmo. Tem dificuldade em escolher uma arma, só acerta à terceira. Inicialmente, começa a fazer planos para matar o Papa em Roma. Mas o anúncio da viagem do Papa a Fátima vai mudar tudo.

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  • 12 de maio de 1982. Juan Fernández Krohn chega finalmente a Lisboa, depois de seis meses a arquitetar um plano para matar o Papa. Não marcou hotel nem traz bagagem: está preparado não apenas para assassinar João Paulo II, mas também para morrer. Horas depois, o padre espanhol ultraconservador já está à espera em Fátima quando o Papa aterra em Lisboa e dá início à primeira visita oficial a Portugal. Uma viagem que, explica João Paulo II desde o início, só tem um propósito: agradecer por ter sobrevivido ao atentado de que foi alvo um ano antes na praça de São Pedro, em Roma. Um atentado que aconteceu no dia 13 de maio de 1981, no mesmo dia e praticamente à mesma hora das aparições de 1917, na Cova da Iria.

    “Matar o Papa” é o novo Podcast Plus do Observador. É narrado por Pedro Laginha e a banda sonora original é de Rodrigo Leão, com participação especial de Adriano Luz na voz portuguesa de Juan Fernández Krohn. Pode ouvir os episódios de “Matar o Papa” na playlist própria do podcast na Apple Podcasts, Spotify, Youtube Music ou outras plataformas de Podcast.

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  • Em maio de 1982, o Papa João Paulo II veio pela primeira vez a Portugal, exatamente um ano depois de ter sido alvejado por Mehmet Ali Agca, em plena Praça de São Pedro. O objetivo da visita, explicou desde o início, era só um: agradecer à Virgem de Fátima por estar vivo. O que não poderia imaginar é que, no santuário, à espera dele, estava outro homem que também o queria matar: Juan Fernández Krohn, um padre espanhol ultraconservador. “Matar o Papa” é o novo Podcast Plus do Observador, com estreia a 13 de maio. É narrado por Pedro Laginha e a banda sonora original é de Rodrigo Leão, com participação especial de Adriano Luz na voz de Juan Fernández Krohn. Pode ouvir semanalmente os episódios de “Matar o Papa” na playlist própria do podcast na Apple Podcasts, Spotify, Youtube Music ou outras plataformas de Podcast.

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