Episoder
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O 7 de setembro pode marcar um ponto sem retorno na estratégia antidemocrática de Jair Bolsonaro, que dá sinais de que pretende dar um golpe de Estado para escapar da derrota eleitoral em 2022 e da prisão. Este episódio mostra o que está por trás das manifestações convocadas pelo atual chefe do Executivo em São Paulo e Brasília.
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No domingo, dia 15 de agosto de 2021, o Talibã retomou o poder no Afeganistão, quase 20 anos após a invasão das forças aliadas lideradas pelos Estados Unidos em resposta aos atentados de 11 de setembro de 2001. Foi o início da política de "guerra ao terror", que falhou completamente nos seus objetivos. A pergunta que todo mundo se fez no domingo foi: como isso pôde acontecer? Neste episódio, procuro explicar um pouco as razões dessa histórica derrota da maior superpotência da história.
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Mangler du episoder?
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Em meio à nossa pior crise no século XXI, o presidente Jair Bolsonaro insiste em se omitir do seu papel e chegou a desdenhar das vítimas de Covid-19 na sua última live. Ainda assim, é lícito classificá-lo como genocida? Ou como psicopata? Ouça e entenda por que o emprego desses termos pode ou não fazer sentido, num discurso crítico contra Bolsonaro e sua gestão.
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Nos anos 1980, o vírus HIV desafiou médicos, cientistas e pessoas ao redor do mundo. Nos Estados Unidos e em boa parte dos demais países, o vírus foi tratado com indiferença e discursos moralistas, além de ser ignorado por boa parte da população. Situação parecida com a ação do novo coronavírus no Brasil? Sim, e neste episódio você verá que, infelizmente, apesar da história não se repetir, não aprender com nossos erros históricos pode causar morte e destruição.
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Com a decisão de Edson Fachin de anular todas as decisões da 13ª Vara de Curitiba relativas aos processos envolvendo o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, o ex-presidente teve seus direitos políticos reabilitados e pode (até segunda ordem) se candidatar à presidência da República em 2022. O que pode acontecer agora com Lula e como a decisão de Fachin favorece Sergio Moro? E o cenário político, como fica?
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No primeiro episódio do podcast No Ponto de 2021, um breve panorama das perspectivas para o Brasil em 2021, da Covid-19 até a política externa.
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No sistema eleitoral à presidência dos Estados Unidos, o voto não é direto, como no Brasil, e nem sempre a maior votação popular elege um candidato. Aconteceu em 2016, quando Hillary Clinton perdeu para Donald Trump, embora tenha conquistado 2,8 milhões de votos a mais do que o seu adversário. Quem decide mesmo a eleição estadunidense são os delegados, representantes estaduais que se reúnem no Colégio Eleitoral após a eleição de novembro. Essa instituição é o processo elaborado pelos fundadores da democracia americana a fim de assegurar a unificação do país e a alternância segura do poder. Ouça este episódio, onde explico da forma mais didática possível como ocorre a eleição de um presidente no país mais poderoso do mundo.
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O primeiro de uma série de episódios sobre a eleição presidencial americana do próximo dia 3 de outubro discute um dos aspectos mais importantes do pleito no mais poderoso país do planeta: suas possíveis repercussões no Brasil, tanto no âmbito interno como externo.
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Se você acha que o arroz mais caro nas gôndolas dos supermercados e as queimadas que devastam os grandes biomas brasileiros não têm nada a ver, sinto muito, mas têm sim. Neste episódio eu explico o porquê dessas tragédias nos nossos bolsos e nas nossas matas.
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O vídeo no qual o filho de papai Mateus de Almeida Prado tenta humilhar o entregador Matheus Pires Barbosa viralizou na internet e revelou ao menos dois brasis: aquele que acha que é bondoso porque discrimina negros e pobres diariamente, mas dá uns trocados a título de "caridade"; e aquele de sempre, dos oportunistas de plantão, que procuram faturar dividendos políticos na luta pela causa dos "humilhados". Nada mais ilustrativo que este lamentável (porém recorrente) episódio.
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Em meio à pandemia do novo coronavírus, os velhos problemas sociais brasileiros ressurgem de forma mais acentuada, levando à soluções que nem sempre coincidem com o interesse público. O saneamento básico é um exemplo. O PL 4162, de autoria de Tasso Jereissati, abre tanto a possibilidade da universalização do saneamento básico para o conjunto da população como oportuniza a privatização dos serviços de fornecimento de água potável e de tratamento de esgoto. Neste episódio, discutimos o porquê desse projeto representar uma esperança em meio à crise e por que o poder público praticamente abandonou os investimentos para levar água e esgoto tratado para quem mais precisa.
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Em matéria publicada pela Folha de São Paulo no sábado, dia 20, Mario Frias, atual titular da Secretaria Especial da Cultura, é designado como "o novo homem do presidente". A ilustrar a matéria apelativa, uma foto do ex-ator global seminu. Essa homofobia descarada, com pitadas de misoginia, trai o DNA conservador de veículos de comunicação tradicionais como a Folha e a Rede Globo, mas também uma nova modalidade de "esquerda progressista" no Brasil, pouco afeita à transformações sociais mais profundas.
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O clássico filme E o vento levou (EUA, 1939) foi temporariamente retirado do catálogo do canal de streaming HBO Max por conta do suposto racismo da sua trama. Isso se chama censura e não pode ser justificado pela morte violenta de George Floyd em Minneapolis, no dia 25 de março. Este episódio discute essa polêmica, considerando o direito ao acesso à cultura como o pressuposto das sociedades civilizadas.
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O fascismo é um fenômeno especificamente italiano que foi generalizado para todos os movimentos e regimes políticos que guardam características semelhantes ao fascismo italiano. É preciso discutir o que é o fascismo a fim de situar Jair Bolsonaro naquilo que ele realmente é: um populista de direita.
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Nas últimas semanas, o presidente Jair Bolsonaro tem subido o tom contra seus adversários, ameaçando-os cada dia mais explicitamente com um golpe de Estado. Típico populista de extrema direita, ele é tão perigoso quanto o grupo Antifas, de extrema esquerda, que se apropria do assassinato de George Floyd por um policial branco nos Estados Unidos para promover saques e destruição. Nenhum movimento anti-demicrático, esteja em que lado estiver do espectro político-ideológico, é salutar. É isso o que eu pondero no episódio de hoje.
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O vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril mostrou os "intestinos" do desgoverno Bolsonaro. Entre palavrões, bravatas, ameaças de prisão e xingamentos, se discutiu a aprovação de medidas infra-legais para enfraquecer a proteção ambiental, a privatização de bancos públicos, e, claro, a intervenção na Polícia Federal, menina dos olhos do chefe do Executivo e que provocou a queda de Sérgio Moro. Algo de baixíssimo nível, que provou tanto o que Sérgio Moro denunciou como a total indiferença do presidente e do seu corpo de ministros para com a Pandemia do novo coronavírus. Por outro lado, fica cada dia mais claro que Jair Bolsonaro trama um golpe de Estado.
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A demissão do agora ex-ministro Nelson Teich coincide com a radicalização do governo Bolsonaro, que enfrenta os efeitos da pandemia do novo coronavírus no Brasil e sofreu sério desgaste com a renúncia do ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro. A militarização do governo Bolsonaro é o destaque desde momento de inflexão, que se caracteriza também pela aproximação do chefe do Executivo com o "centrão". Quem assumir a pasta da Saúde deverá acentuar o discurso de flexibilização da quarentena e do emprego da hidroxicloroquina em pacientes de Covid-19. Como o país ficará em tal contexto?
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A economia chinesa sofrerá provavelmente sua primeira retração em quase 50 anos. Isso indica um processo de recessão (ou depressão) global, o que pedirá soluções rápidas dos líderes mundiais. Mas que soluções serão essas? Neoliberais, certamente não poderão ser.