Episoder
-
José Tolentino Mendonça, poeta, sacerdote, professor universitário, teólogo, nasceu na Ilha da Madeira, em 1965, mas mudou-se para Angola quando tinha apenas 1 ano, onde viveu até aos 9. Já em Portugal, em 1976, entrou para o seminário pelos 11 anos de idade. Foi lá que tomou contactocom os livros, através de duas bibliotecas enormes que lhe permitiram tornar-se um leitor omnívoro e, simultaneamente, um adolescente que se apropria do mundo através das leituras. Foi também no seminário, ainda na adolescência, que escreveu os primeiros poemas.
Estudou Ciências Bíblicas em Roma e vive no Vaticano, ondeestamos, desde 2018, onde ficou responsável pela Biblioteca Apostólica e pelo Arquivo Secreto do Vaticano. Depois de ter sido nomeado Cardeal, em 2019, foi escolhido pelo Papa Francisco como Prefeito do Dicastério para a Cultura e aEducação da Santa Sé.
Publica poesia e ensaio regularmente. A Vida em Nós(Aforismos), edição Quetzal e O Centro da Terra, Assírio & Alvim, são os mais recentes livros publicados em Portugal.
Poemas:
1 - O Cântico dos Cânticos (Bíblia)
2 - Cântico Espiritual - São João da Cruz
3 - Canto XLV - Ezra Pound
4 – Marinha- Arthur Rimbaud
5 - Em Roma buscas Roma, ó peregrino! – Francisco deQuevedo
6 - Campo di Fiori - Czeslaw Milosz
7 - Míris: Aelxandria, 340 d.C - Konstantinos Kavafis
8 - Orla Marítima - Ruy Belo
9 - Não sei como dizer-te - Herberto Helder
10 - Arte Poética - Adília Lopes
11 - Missa das Dez - Adélia Prado
12 - O Verão Partiu - Arsenii Tarkovskij
-
Episódio gravado ao vivo no Festival Utopia, em Braga.
José Luís Peixoto nasceu em Galveias, Alentejo, em 1974. Um lugar, o seu lugar, onde, como disse numa entrevista, “o céu é maior”; onde criou uma banda de música pesada com os amigos da adolescência chamada Hipocondríacos; onde começou a ler, os livros que o Sr. Dinis trazia mensalmente numa carrinha Citroen, que estacionava em frente à cooperativa, no terreiro da povoação.
Aos 18 anos mudou-se para Lisboa, para estudar Línguas e Literaturas Modernas, variante inglês e alemão, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova. A mesma universidade que lhe atribuiu recentemente o Prémio Alumni, na categoria de Humanidades.
É um dos autores portugueses contemporâneos de maior destaque, com obra ficcional e poética estudada em diversas universidades nacionais e estrangeiras, e traduzida em muitos idiomas.
É também amplamente premiado mas temos, talvez, de destacar o prémio literário José Saramago, em 2001, com o romance Nenhum Olhar.Poemas
Joaquim Cardoso Dias – O Vento
Margarida Vale de Gato – Primeira Canção da Planície
Paulo Lourenço – Quantas rosas são precisas para matar umhomem
José Mário Silva – Décimo quinto andar
e. e. cummings – Uma vez que sentir é primeiro, tradução de José Luís Peixoto
Lucille Clifton – desejos para os meus filhos, tradução de José Luís Peixoto
Mark Strand – Manual da Nova Poesia, tradução de José Luís Peixoto
Hal Sirowitz - A separação é difícil, Timing, Esta noite não, tradução de José Luís Peixoto
-
Mangler du episoder?
-
Segunda parte da conversa com o jornalista, "tipo da rádio", Fernando Alves.
Os poemas são o chão de onde saímos para outros voos, onde nos cruzamos, por exemplo, com o verso de Manoel de Barros "poesia é voar fora da asa". E falamos desse voo da poesia, mas também, por exemplo, do voo da borboleta amarela do conto de Rubem Braga, ou do encontro de Fernando Alves com Agostinho da Silva num café, ou da casa onde viveu Sá de Miranda.
São muitos os apeadeiros por onde nos guia Fernando Alves, e muitas as possibilidades para a partir desta conversa sair daqui, do Spotify, à descoberta de outros mundos e lugares possíveis.
Poemas:
Ana Luisa Amaral - Que escada de Jacob? in Entre dois rios e outras noites
Wislawa Szymborska, Alguns gostam de poesia
Sophia de Mello Breyner Andresen, A conquista de Cacela, in Livro Sexto
Manoel de Barros, Uma didática da invenção, in O Livro das Ignorãças
Manuel António Pina, Junto à Água, in Um sítio onde pousar a cabeça
-
O jornalista Fernando Alves lê Manuel António Pina, um dos poetas que escolheu trazer para o podcast.
-
Habituámo-nos a ouvi-lo na rádio, todas as manhãs, reflectir sobre o mundo à nossa volta, o que vem e não vem nas notícias.
Fernando Alves, 70 aos, começou por escutar a“magia da rádio” ainda adolescente no Rádio Clube de Benguela, em Angola. Já em Portugal, esteve mais de uma década na RDP - Antena 1, antes de ajudar a fundar a cooperativa de onde haveria de nascer a TSF. Aosmicrofones dessa rádio, e ao longo de 35 anos, fez tudo menos relatos de futebol. É dele a frase “até ao fim da rua, até ao fim do mundo", que encerra uma espécie de tratado sobre uma certa visão do jornalismo.
De regresso à Antena 1, assina agora uma crónicadiária, de segunda a sexta, chamada “Os Dias que Correm”.
Tem uma relação precoce com os livros iniciada ainda em Angola, quando era adolescente, e uma admiração por alguns autores que veio a conhecer já em Portugal nos muitos caminhos da rádio. Herberto Helder é um deles, mas também, por exemplo, Fernando Assis Pacheco ou António José Forte.
Nesta primeira parte do podcast, conversamos sobre alguns dos poemas de que mais gosta e sobre os poetas, os seus mestres. Conta-nos que pode visitar de propósito um lugar por causa de um poema, ou até ler um livro de ficção nos locais onde a narrativa decorre.
Para Fernando Alves, que não sabe poemas de cor mas tem inúmeros versos que o acompanham pelos dias, os poetas são uma espécie de feiticeiros e "a poesia é como comer um cacho de uvas todos os dias, vais ali depenicar. Deixa-me ir ali depenicar um poema".
Nesta primeira parte, depenicamos 5 poemas:
Ruy Belo – Morte da Água
Herberto Helder – Fonte – No sorriso louco das mães
Daniel Faria – Sabes, leitor, que estamos ambos na mesmapágina
António José Forte – Dia a Dia Amante do Poeta
Jorge de Sena – Soneto do Envelhecer
-
A escritora brasileira Aline Bei escolheu um poema de Manoel da Barros para a conversa no podcast. Quando conversamos sobre esta escolha, destaca o verso "perdoai mas eu preciso ser Outros".
Vê esta leitura tão bonita e escuta o episódio para saber por que razão gosta da poesia de Manoel de Barros.
-
Aline Bei nasceu em São Paulo, em 1987. É formada em letrase em artes cénicas, foi actriz, e estreou-se na literatura em 2017 com o romance O Peso do Pássaro Morto, vencedor do prémio São Paulo de Literatura e do prémio Toca. O segundo livro, Pequena Coreografia do Adeus, foi finalista doPrémio Jabuti. Ambos os romances têm ou terão adaptações para teatro e cinema, e isso não será alheio ao facto de a nossa convidada considerar que são três as forças a norteiam desde o início: a poesia, a dramaturgia e a oralidade.
Numa entrevista recente contou que de vez em quando há um grande pássaro que sobrevoa o seu texto e que nunca pousa, e que esse pássaro é a poesia.
-
Na segunda parte da conversa com o físico Carlos Fiolhais, conversamos sobre 5 poemas e um livro, o Cosmos de Carl Sagan: "o Cosmos é um livro muito interessante e interessa a todos porque trata de tudo. O que é o universo, o cosmos? É tudo o que existe,existiu e existirá."
Poemas:
Jorge de Sena – Homenagem a Francisco Sanches
Vitorino Nemésio –ADN
Álvaro de Campos/ Fernando Pessoa – Ode Triunfal
Antero de Quental – Evolução
Luís de Camões - Canto V de Os Lusíadas (excerto)
-
Físico, professor, antigo director da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, criador do Centro de Ciência Viva Rómulo e do Centro de Física Computacional daUniversidade de Coimbra, onde instalou o maior computador português para cálculo científico (Centopeia).
Carlos Fiolhais, 68 anos, nasceu em Lisboa, foibaptizado no Mosteiro dos Jerónimos e em criança, porque cresceu no bairro da Ajuda, brincava no jardim da Praça do Império e na Rosa dos Ventos, já andavaali a pisar o mundo todo.
Acredita que descobrir é das coisas mais humanas quehá, e foi talvez por isso que estudou física – queria percorrer o caminho da aventura da ciência.
Coimbra primeiro, depois doutoramento na Alemanha, e desde então a tal aventura de conhecer, partilhar conhecimento, com os alunos da faculdade mas também com o público. Podemos dizer que é um divulgador deciência, mas também um entusiasta dessa divulgação.
Poemas primeira parte:
Adília Lopes – Memórias das Infâncias
Jorge Sousa Braga – Poema de Amor
Eugénio Lisboa – Kepler
Alexandre O’ Neill – Aos vindouros se os houver
António Gedeão – Poema Para Galileu
-
Luísa Freire nasceu em Castelo Branco, em 1933. É licenciada em Filologia Germânica e mestre em Literaturas Comparadas pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade de Lisboa, a mesma onde integrou o Instituto de Estudos sobre o Modernismo, e onde investigou a obra pessoana,sobretudo a poesia inglesa de Fernando Pessoa, que publicou e traduziu. Publicou este ano Atravessar o Frio, o primeiro de 2 volumes de poesia inédita, pela Assírio & Alvim.
Considera que escrever poesia é uma forma de se conhecer melhor, de pensar as coisas, e sente-se "absolutamente filha de Álvaro de Campos", heterónimo de Fernando Pessoa.
Além de continuar a escrever poesia, continua a pintar. Para Luísa Freira "a poesia é uma forma de poema" e quando pinta sente que está a escrever.
Poemas:
Álvaro de Campos/ Fernando Pessoa: Não estou pensando em nada
Bashô: Nada a sugerir
Buson: De pé, em silêncio –
Issa Kobayashi: Floresce a ameixeira:
Shiki: Aqui e ali
Sophia de Mello Breyner Andresen: Movimento
António Ramos Rosa: As palavras dizem os arcos do mar
Eugénio de Andrade: No teu ombro respiro
Albano Martins: Crepúsculo de Agosto
Carlos de Oliveira: Espaço/ para caírem/ gotas de água
Fernando Guimarães: Vens de longe. Mais perto de ti encontras
Pedro Tamen: Suspendo a mão entre o A e o B,
Gastão Cruz: Variação
-
Segunda parte da conversa com Carlos Vaz Marques, jornalista, editor e tradutor.
Conversamos sobre alguns dos poemas de que mais gosta, e reflectimos sobre os que os poemas sugerem. Por exemplo, a ideia de cair ou não "verticalmente no vício" de que fala Mário Cesariny, ou a ideia de entrar ou não resignado "nessa noite tranquila", de que nos fala Dylan Thomas.
Para livro de não poesia, o nosso convidado escolheu o Livro do Desassossego, e até sugeriu uma espécie de jogo que cada um de nós pode fazer on-line, para criar a sua própria edição deste livro de Fernando Pessoa.
Poemas segunda parte:
Camilo Pessanha - Singra o navio
Álvaro de Campos - Olha, Daisy, quando eu morrer
Cesário Verde – De Tarde
Mário Cesariny – Pastelaria
Não Entres Resignado Nessa Noite Tranquila, de Dylan Thomas (tradução de Carlos Vaz Marques)
Livro:
Livro do Desassossego
-
Carlos Vaz Marques, 60 anos, vem dizendo que ganha a vida a fazer perguntas, mas hoje em dia, alémde jornalista, é também editor e tradutor.
Estudou Línguas e Literaturas Modernas, foi professor durante 2 anos, trabalhou na Rádio universidade Tejo, no JL, no semanário O Jornal, e na TSF durante muitosanos, rádio onde criou esse espaço de entrevistas chamado Pessoal e Transmissível, o programa de comentário cujo nome está impedido de dizer e que permanece até hoje, e um programa diário de sugestões de leitura chamado Livro do Dia.
Na primeira parte desta conversa, dá-nos conta de alguns dos poemas de que mais gosta, do primeiro encontro com a poesia através das palavras do avô materno que sabia o Canto IX dos Lusíadas de cor, das primeiras leituras de ficção com os livros de Enid Blyton, da forma curiosa que escolheu para se relacionar com o mundo: "Há duas formas de nos relacionarmos com o mundo. Uma é esperar que o mundo venha ter connosco, outra é irmos ao encontro do mundo. E no meu caso, até pelo treino de jornalista, sempre fujo muito de me centrarmuito em mim próprio."
Poemas primeira parte:
1: Luís de Camões – Sete anos de pastor Jacob servia Labão
2: Ruy Belo – Algumas proposições sobre pássaros que o poetaremata com uma referência ao coração
3: Jorge de Sena – Carta a meus filhos sobre os fuzilamentosde Goya
4: Alberto Caeiro, Poema VIII, O Guardador de Rebanhos
5: Herberto Helder – Li algures que os gregos, A faca NãoCorta o Fogo
-
Escritor, poeta, filho de poeta, biólogo, um dos nomesmaiores da literatura escrita em português, Mia Couto acaba de lançar o livro A Cegueira do Rio, edição Caminho. Sobre o livro, deixou aos futuros leitoresesta mensagem escrita à mão numa livraria de Lisboa: “uma visita ao fim da escrita, esse lugar onde os rios já são fronteira e nos ensinam a sermos pontespara chegar aos outros”, fim de citação.
Neste podcast conversamos sobre o novo romance, mas também sobre poesia , essa forma de perder fronteira que Mia Couto considera ser necessário recuperar.
É escritor de romances mas também poeta e é assim que se assume antes de qualquer coisa, "isso não sai de mim de maneira nenhuma".
-
Segunda parte do podcast com Zeferino Coelho, lendário editor português, um dos fundadores da Caminho e editor de José Saramago, sobre quem conversamos longamente.
A luta anti-fascista é outro dos temas desta segunda parte, assim como a poesia como instrumento de resistência ao regime do Estado Novo. Por exemplo quando um poema de Alexandre O’ Neill dito por Mário Viegas num protesto de estudantes, fez os presentes ficarem no lugar em vez de fugirem à polícia, como queriam inicialmente.
Poemas segunda parte:
Ricardo Reis – Para ser grande sê inteiro
Ricardo Reis – Tirem-me os deuses
Mário Cesariny – You are welcome to Elsinore
Miguel Torga – Dies Irae
Carlos de Oliveira - Acusam-me de mágoa e desalento
Manuel Bandeira – Vou-me embora para Pasargada
Livro:
Ensaio sobre a Cegueira, José Saramago
-
Foi o editor de José Saramago, o único Nobel português de Literatura, e ainda hoje tem orgulho quando se lhe referem assim. Zeferino Coelho, 79 anos, nasceu em Paredes, uma pequena vila do distrito do Porto, em1945. Filho mais velho de 5 irmãos, foi criado pelo avô, o que terá contribuído para poder estudar e fazer um percurso escolar que o levaria primeiro a Guimarães e depois, no ano lectivo de 62-63, à recém-criada Faculdade de Letras da universidade do Porto, para tirar o curso de Filosofia.
Só na adolescência se consolida como leitor, e deve-o à biblioteca itinerante da Fundação Calouste Gulbenkian, que visitava Paredes quinzenalmente. A entrada na Faculdade trar-lhe-ia o admirável mundo novo da luta antifascista, a ousadia da troca de ideias em cafés do Porto, como o Piolho. Acabaria por aderir ao PCP aos 20 anos, partido onde trabalhou de 72 a 76. Passou pela editora Inova, entes de ajudar a criar a Caminho, onde se mantém até hoje. Foi ele que decidiu publicar o livro Levantado do Chão, de José Saramago, que haviasido recusado antes por outras editoras, e esse facto, marcou a sua vida e a da editora. Poemas primeira parte
Sophia de Mello Breyner Andresen – Arte poética 2
Sophia de Mello Breyner Andresen – Senhora da Rocha
Sophia de Mello Breyner Andresen – Crepúsculo dos Deuses
D. Dinis – Ai flores, ai flores do verde pino
João Roiz de Castelo Branco – Cantiga partindo-se
Luís de Camões – Babel e Sião
Antero de Quental – A um crucifixo
-
No Dia Mundial do Professor, Raquel Marinho partilha a leitura de um poema de João Miguel Fernandes Jorge chamado "Durante um Exercício de Filosofia" publicado no livro Antologia dos Poemas, edição Relógio D´Água.
-
Nesta segunda parte da conversa com Milhanas, continuamos a conversar sobre os poemas de que mais gosta e, mais uma vez, partimos da poesia para conversar sobre os temas que interessam, inquietam, preocupam mas também motivam e movem a nossa convidada.
Poemas:
Carlos Drummond de Andrade - Os ombros suportam o mundo
Carlos Drummond de Andrade - Congresso internacional do medo
Almeida Santos - Se tardas amor, não venhas
Natália dos Anjos - Rezando pedi por ti
Álvaro Duarte Simões - Barro divino
-
Chama-se Milhanas, tem 22 anos, e estreou-se na cena musical portuguesa em 2023 com o disco De Sombra a Sombra. A ligação à poesia, conta-nos, deve-se a uma professora de Literatura do secundário que lhe permitiu uma interpretação mais livre dos poemas, contrariando a análise teórica e pragmática que conhecia até essa altura.Desde a adolescência que leva a cabo uma espécie de diálogo com os poemas que vai lendo: quando gosta e se sente tocada pelas palavras de um poeta, escreve de volta em resposta e diálogo que o que acabou de ler. De vez em quando, essas respostas podem ser letras de canções, na maioria das vezes ficam na gaveta.
Gostaria, um dia, de fazer um disco que incluísse em todas as canções um verso de um poema de que gosta. Já experimentou esse modelo neste primeiro trabalho usando estas palavras de António Barahona no refrão: "que Deus te pague o silêncio que me deste"
Neste podcast, conversamos sobre este percurso de proximidade com a palavra escrita, a que lê e a que vai experimentando, sobre música, sobre a importância da arte na sociedade actual.
Poemas:
Alexandre O' Neill - Um Adeus Português
Fausto - O que a vida me deu
Maria do Rosário Pedreira - Ainda bem que não morri de todas as vezes
José Saramago - Não me peçam razões
Daniel Faria - Estranho é o sono que não te devolve
-
A cantora e compositora Milhanas é a próxima convidada do podcast "O Poema Ensina a Cair.
Maria do Rosário Pedreira é uma das suas escolhas.
Hoje, a partir das 20h.
-
Nesta segunda parte do podcast com a professora catedrática de Literatura Rosa Maria Martelo, continuamos a conversa sobre alguns dos poemas de que mais gosta, que incluem autores como Luiza Neto Jorge, Fiama Hasse Pais Brandão, Wallace Stevens, Mário Cesariny e Herberto Helder.
Conversamos também longamente sobre o livro Finisterra, de Carlos de Oliveira, autor sobre quem Rosa Maria Martelo fez a tese de doutoramento com a tese Carlos de Oliveira e a Referência em Poesia.
- Se mer