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  • Estive com a Diana duas vezes antes da conversa, numa delas percebi que tinha história e estava certa apesar de não saber que era tanta.A Diana foi mãe muito cedo, quando ainda estava no liceu e apesar de tudo o que se vive e deixa de viver quando se tem um filho tão jovem nunca deixou as suas obrigações.Até que um dia começaram a surgir pensamentos sobre a morte e o que aconteceria ao seu filho se ela morresse e fizeram com que tivesse ataques consecutivos de pânico.Foram muitos os meses em que não conseguiu fazer a sua vida normal.com a devida ajuda, que não foi a certa de imediato, hoje consegue viver a saber gerir a ansiedade.Foi uma conversa bonita onde senti sempre vontade de abraçar e ser colo da Diana criança e miúda por tudo.No fim, fui para casa com um orgulho enorme na Diana e no coração bonito e valente que faz com que seja hoje casada, mãe de três filhos e com uma fé enorme se agarre à vida a sorrir!Espero que gostem!Beijinhos,TicasPode seguir as Páginas com Graça aqui: INSTAGRAM: https://www.instagram.com/paginascomgraca/Tornem-se patronos e apoiem este projeto: PATREON: https://www.patreon.com/paginascomgraca

  • Difícil descrever em poucas palavras a vida que o Miguel teve até hoje e é impressionante como ao longo da conversa vocês vão perceber a importância que a falta de rotinas, segurança, estabilidade e respeito podem ter na estrutura de uma criança.O Miguel cresceu numa família nada estruturada, viveu e assistiu a momentos que nenhuma criança deveria ter vivido e ainda assim reconstruiu-se.Aos 9 anos optou por ir viver com o pai e aos 17 anos o pai morreu com um cancro.Aos 24 anos já tinha mudado 21 vezes de casa. Andou numa roda viva até que conheceu a Maria, com quem se casou e têm filhos, que lhe mostrou o amor que acolhe, que ampara e é colo.Por ter vivido sempre numa manta de retalho onde nada era garantido, quando encontra o porto seguro começa a ter ataques de pânico. Sempre com a Maria procurou apoio mas teve muito azar tanto com a psicóloga como com o psiquiatra que o seguiram. Foi na hipnóse que se conseguiu estabilizar e aprender a gerir os ataques de pânico.A vida social não foi sempre fácil, nem a sua nem a dos seus, e quando para seu bem teve de fazer o luto em vida de parte da sua família, deparou-se com um estudo de Harvard sobre o impacto dos outros na nossa felicidade. A partir daqui decidiu criar a aplicação True Friends, com o apoio da Universidade Nova SBE com o objetivo de deixar por terra a imagem e promover a comunicação entre pessoas. Nesta aplicação o que sobressai é a personalidade das pessoas e quem a tente usar para outro fins acaba por ir perdendo visibilidade porque os utilizadores avaliam-se uns aos outros.O objetivo desta aplicação vai além de encontros, a True Friends pretende criar a oportunidade de jovens e adultos criarem novas relações, de conversarem.Espero que gostem!Beijinhos,Pode seguir as Páginas com Graça aqui: INSTAGRAM: https://www.instagram.com/paginascomgraca/Tornem-se patronos e apoiem este projeto: PATREON: https://www.patreon.com/paginascomgraca

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  • Quando gravei a conversa com a minha prima Madalena Vasconcelos, a Madalena referiu que tinha uma amiga solteira que queria que fizesse sempre parte da sua família, pela importância da mensagem que transmite Às suas filhas, que não é obrigatório que todos casemos e constituamos família.

    Recebi algumas mensagens de mulheres que ouviram e se identificaram, que estão com cerca de 30 anos e já sentem a pressão da sociedade para formarem família e o serem solteiras torna-se um peso difícil de aceitar.

    Decidi convidar a Carlota, por ser a amiga de que a Madalena falava e conversámos sobre isto de se ser solteira na sociedade portuguesa.

    Além disto conversámos sobre o seu caminho profissional de advogada, a apresentadora de televisão, até ser actriz.

    O exigente que foi quando teve que optar por largar um trabalho certo pela incerteza de viver no mundo das artes.No mundo do Teatro.

    Não fica onde não se realiza.

    Espero que gostem!

    Beijinhos,

    Ticas

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  • Quando organizei o 1º Open pela Sáude Mental sem conhecer o Pitucas liguei-lhe para saber se a CORK, marca de raquetes de padel feitas em cortiça, queria patrocinar de alguma forma o open.De imediato ofereceu uma Cork e percebi a importância que também ele dá à saúde mental, aos estarmos bem e procurarmos o bem estar dos outros.Conversámos sobre os anos que viveu em Londres e como o yoga e meditação o ajudaram a tornar-se ainda melhor jogador de ténis.Pai de quatro filhos, o Pedro Maria e as trigémeas, partilhou como foram os tempos em que a privação de sono foi constante ao mesmo tempo que em família viveram lutos duros.A importância de com a Inês serem realmente uma equipa que nas diferenças encontram o equilíbrio.É uma pessoa leve que procura fazer com que a vida dos seus seja menos pesada.Espero que gostem!Beijinhos,TicasPode seguir as Páginas com Graça aqui: INSTAGRAM: https://www.instagram.com/paginascomgraca/Tornem-se patronos e apoiem este projeto: PATREON: https://www.patreon.com/paginascomgraca

  • Desde que lancei o podcast que queria ter um testemunho sobre o álcoolismo, foi na 97a conversa que consegui e com um convidado incrível. Incrível na enorme generosidade com que aceitou partilhar parte do seu caminho enquanto alcoólico para ajudar quem nos ouve. Uma conversa onde foi vulnerável e sincero, onde mostra o ladro negro da adição, as manipulações e as consequências que teve nele e no seu marido e na sua família. O processo complexo que foi até aceitar e decidir que tem de se tratar e como têm sido estes 9 meses limpo. O Rodrigo começou um caminho das pedras muito cedo, ao tentar representar uma personagem para que os seus não descobrissem quem realmente era, um rapaz tímido e assustado que gostava de rapazes. Neste caminho do medo e ansiedade de ser descoberto e rejeitado, o humor foi a máscara que pôs, o bon-vivant foi o papel que representou, e o álcool foi bengala que lhe permitiu sobreviver mas que quase o destruiu. Tão importante refletirmos sobre o impacto do que as nossas expetativas e preconceitos podem causar no outro. Quão mais fácil a vida do Rodrigo poderia ter sido se todos promovermos que os nossos sejam o que realmente são, com colo. Tenho muito orgulho no Rodrigo, por ter conseguido ser quem é, não se esconder atrás de uma família com filhos para ir de encontro ao que a sociedade ainda tem como adequado. Orgulho, por nunca ter desistido e apesar de tanto querer continuar por cá, com vontade de dar a sua graça!Obrigada Rodrigo, por tanto!Espero que gostem!BeijinhosPode seguir as Páginas com Graça aqui: INSTAGRAM: https://www.instagram.com/paginascomgraca/Tornem-se patronos e apoiem este projeto: PATREON: https://www.patreon.com/paginascomgraca

  • A Célia e eu temos em comum a mesma Editora de livros.Filha de uma mãe alcoólica e um pai toxicodependente cresceu com os seus avós.Chovia na cozinha da casa onde viviam e foram muitos os anos em que festejou sem bolo.A Célia contrariou todas as probabilidades e com a sua determinação licenciou-se, comprou uma casa e está a fazer obras da segunda casa no campo.Aurora de vários livros luta diariamente contra a PHDA e Psoriase .Fala abertamente da depressão que sofreu e da importância da medicação no processo de estabilidade!É sem dúvida uma inspiração!Espero que gostem!Pode seguir as Páginas com Graça aqui: INSTAGRAM: https://www.instagram.com/paginascomgraca/Tornem-se patronos e apoiem este projeto: PATREON: https://www.patreon.com/paginascomgraca

  • A Inês foi a primeira mulher portuguesa a sagrar-se Campeã Nacional de Ralis, como Navegadora de Jose Pedro Fontes.Um acidente grave numa corrida fez com que ficasse acamada durante meses e sendo fisioterapeuta, foram os seus pacientes, que lhe deram a força e inspiração para conseguir recuperar.A acompanhar tudo isto teve anos em tratamentos de infertilidade e quando consegue ser mãe do primeiro filho não sentiu o que se espera e foi um caminho duro.Duro de viver e ainda mais de conseguir verbalizar sem sentir julgamento.Partilhou a importância do amor próprio e a forma como as pessoas ainda julgam a liberdade de uma mulher quando viaja de férias com amigas sem o marido.Evidenciou a importância da psicologia para conseguir identificar e perceber alguns comportamentos, e o quanto a tem ajudado a viver de forma mais saudável.Obrigada à Arbitrium, por patrocinarem esta conversa.Espero que se inspirem.Beijinhos,Pode seguir as Páginas com Graça aqui: INSTAGRAM: https://www.instagram.com/paginascomgraca/Tornem-se patronos e apoiem este projeto: PATREON: https://www.patreon.com/paginascomgraca

  • Nasceu e cresceu em Coimbra, a única rapariga e terceira mais nova de quatro irmãos.

    Várias vezes campeã nacional de natação, até ao dia em que percebeu que nadar já não a fazia feliz e assumiu que não queria mais.

    É Veterinária e foi na Candeia que conheceu o Miguel, onde a diferença de idades entre os dois rapidamente deixou de ser um tema.

    Têm três filhos, são família de acolhimento de bebés e após a morte de um dos irmãos da Maria decidiram acolher os seus três filhos. Uma família numerosa pela dimensão do amor que têm e a forma como fazem para que cada um seja feliz.

    Uma conversa que tocou em temas e pontos importantes que me ajudaram e deixaram a reflectir.

    Tenho a certeza que também vos inspirará!

    Espero que gostem.

    Beijinhos,

    Ticas

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  • A Cuca e eu passávamos férias em São Martinho do Porto, há uns anos comecei a ler o que escreve na sua página, e o bem que escreve!

    O pai da Cuca morreu quando ela tinha 8 anos e cedo percebeu que não gosta que lhe escondam as verdades porque quando contavam meias verdades percebia que não o eram.

    Como também nunca sentiu que fazia sentido a atenção profunda que recebeu nessa altura,e por isso, as suas reações e formas de lidar com o luto nem sempre foram bem aceites.

    Diagnosticada com Miastenia Gravis, endometriose, adenomioase e outras ainda por dar nome, partilhou a forma como enfrenta as idas ao hospital, as frustrações, os dias que custam mas também a vontade que tem em não parar, em fazer exercício ainda que isso não seja o prescrito mas a mente precisa. E num corpo doente a cabeça também não o pode ficar, e o quão difícil é para os que a rodeiam perceber esta dicotomia.

    Adora teatro! Licenciou-se em Marketing a pedido da mãe, e depois fez um curso de teatro onde sempre que tem oportunidade trabalha. Um mundo difícil, exigente de entrar, e onde às vezes o número de seguidores contam mais que o talento.

    Ainda assim, a Cuca desdobra-se em pequenos trabalhos para pagar contas e conseguir fazer o que realmente a faz feliz!

    Espero que se inspirem com este espírito irreverente mas cheio de amor da querida Cuca!

    Beijinhos,

    Ticas

  • Conheci os Batazu Family num vídeo que comoveu o pais inteiro e em pouco tempo juntos angariamos o dinheiro que o Tomazinho precisava para fazer tratamentos no estrangeiro.

    esta família querida encheu-nos os corações com os vídeos de tratamentos onde havia alegria, teatros, jogos, partidas, viagens em família e muito amor.

    Numa conversa bonita dou-vos a conhecer pequenas partes do Tomás, um coração grande e determinado.

    Em miúdo Tarde se soube que sofria de surdez e talvez por isso tenha criado um mundo tão dele.

    De mau aluno a estudante de medicina.

    De um namoro com a Margarida no mesmo prédio em Macau, para um namoro à distância entre cartas e viagens.

    Juntos têm quatro filhos e adoram viajar.

    E na gestão diária das saudades do Tomazinho que acabou por morrer , o pai Tomás continua com uma vontade enorme de ajudar outras crianças, outros pais.

    Se todos tivéssemos a generosidade e perseverança do Tomás o mundo seria ainda melhor!

    Obrigada Tomás e parabéns pelo caminho que tens feito com a tua família.

    São a prova viva que apesar de momentos pesados a vida tem muita graça!

    Espero que gostem.

    Beijinhos ,

    Ticas

  • Tive a sorte de me cruzar com a Diana quando organizei o casamento de um dos seus filhos.A Diana é um coração bom, daqueles que sabe bem ter por perto.Aos 18 anos casou e foi viver para os EUA onde foi mãe do primeiro filho e passados 4 anos já em Portugal foi mãe do segundo filho e divorciou-se.Numa altura em que o divórcio ainda era tema, a Diana seguiu o seu caminho procurando sempre ser o porto seguro dos seus filhos.Voltou a casar, com o Pedro, e têm um filho em comum, o Rodrigo. Receberam os filhos um do outro e quando estão todos juntos são ao todo 7 filhos que com amor e dedicação dos dois, enquanto pais, se foram sentindo sempre como irmãos.Conversámos sobre a importância do papel de uma madrasta e padrasto e que há espaço para que seja um papel saudável e positivo.Enquanto psicóloga de formação a Diana mostrou o quão importante é a saúde mental e o exigente que é lidar com quem sofre com falta dela.Falámos de saudades, de amor, de medos e coragem, de nos conhecermos a nós próprios para conseguirmos avançar de forma confiante na vida.É impossível não nos sentirmos inspiradas com a Diana e agradeço muito ter partilhado momentos da sua vida para ajudar quem nos ouve!Espero que gostem!Beijinhos,TicasPode seguir as Páginas com Graça aqui: INSTAGRAM: https://www.instagram.com/paginascomgraca/Tornem-se patronos e apoiem este projeto: PATREON: https://www.patreon.com/paginascomgraca

  • A Nene é avó da Agata Roquete que conheço e também já foi convidada do podcast.A Ágata várias vezes fez referência à importância que a avó tinha na vida dela e de toda a família.Uma vida cheia de quem já viveu 87 anos, que parecem 27 pelo espírito aventureiro e o amor que tem pela vida.Gosta de ser colo dos seus, vive as suas dores sozinhas e não troca por nada as suas caminhadas perto da praia.Quando há uma festa tenta ir com quem seja o último a sair para ter a certeza que vai dançar até de manhã.Uma conversa leve onde também partilhou como faz por viver depois de ter perdido dois filhos.Espero que gostem.Beijinhos,TicasPode seguir as Páginas com Graça aqui: INSTAGRAM: https://www.instagram.com/paginascomgraca/Tornem-se patronos e apoiem este projeto: PATREON: https://www.patreon.com/paginascomgraca

  • A Inês é uma surpresa boa. Já nos conhecíamos de nos cruzarmos em festas de amigos em comum mas quando comecei a preparar esta conversa fui-me surpreendendo ainda mais e fico mesmo contente por conseguir partilhar convosco pequenas partes do que é a Inês.Leitora assídua, dorme facilmente e não dispensa o tempo que passa com as amigas.Casou com o Frederico e tiveram o Zico e o Joaquim e assim parece tudo fácil, mas nem sempre foi.Entre o Zico e o Joaquim a Inês teve de fazer uma intervenção onde retirou parte do colo do utero por segurança visto ter histórico de cancro na família.Logo depois engravidou do Joaquim, uma gravidez de risco que foi gerindo.Até que o Joaquim nasce e foi o segundo bebé com pneumonia à Covid em Portugal e tudo o que isso implicou na altura.Esteve 54 dias ligado ao ECMO mas nem por isso a Inês e o Frederico deixaram de acreditar que tudo iria correr bem. E correr bem seria que o Joaquim fosse para casa sem precisar de uma máquina para viver. Fossem quais fossem os danos que pudessem ter resultado de tanto tempo em ECMO.O que é certo é que o Joaquim foi para casa, tem 3 anos e frequenta a escola e ao ouvirmos a Inês tudo parece fácil porque a Inês tem um coração bom que lhe dá esta força para enfrentar a vida.Espero que gostem!Beijinhos,TicasPode seguir as Páginas com Graça aqui: INSTAGRAM: https://www.instagram.com/paginascomgraca/Tornem-se patronos e apoiem este projeto: PATREON: https://www.patreon.com/paginascomgraca

  • Temos um grande amigo em comum e além disso são várias as vezes que nos fomos cruzando ao longo da vida. A primeira vez que a conheci foi nas aulas de sevelhanas, e que bem que a Mafalda dança!Casada com dois filhos pequenos, no dia 23 de Dezembro de 2023 foi internada nos Cuidados Intensivos com uma pneumonia e deram-lhe 20% de hipóteses de sobreviver.Durante o internamento teve de ser amputada a um pé e a partes de dedos de uma mão.Conversámos sobre isto mas também sobre a vida da Mafalda enquanto mãe que grávida perdeu um bebé mas depois nasceu o Estevão, que foi uma gravidez maravilhosa. Já no segundo filho nem tudo correu bem e teve Sindrome de Help acabando Lourenço por nascer permaturo e tudo o que isso implicou.Gosta de estar sempre impecável, adora cuidar de si e dos seus e de saber que está perto da perfeição no que faz.Este grande susto entre a vida e a morte tornou-a melhor e ainda com mais força.Afinal força mental é aquilo que sempre pede a Deus pois sabe que enquanto a tiver conseguirá tudo.Obrigada querida Mafalda por teres partilhado connosco estes momentos da tua vida que acredito serão uma inspiração e esperança para todos os que te ouvirem.Espero que gostem.Pode seguir as Páginas com Graça aqui: INSTAGRAM: https://www.instagram.com/paginascomgraca/Tornem-se patronos e apoiem este projeto: PATREON: https://www.patreon.com/paginascomgraca

  • Conheço a Madalena desde pequena porque as nossas avós são irmãs.Terminei esta conversa de coração cheio e um orgulho enorme na mulher que a Madalena,na forma como encara a vida e a segurança com que assume e defende aquilo em que acredita.Com uma vida profissional fora de Portugal , na altura em que se ia mudar com o marido e filhos para a Dinamarca, foi diagnosticada leucemia à filha Carmo.A forma como tem gerido toda esta nova realidade tem sido sempre a de virar a página e seguir em frente.É exigente e considera que não basta termos médicos e profissionais na área da saúde que com o pouco que têm fazem milagres, mas que devemos exigir mais, não nos podemos contentar com o pouco como se fosse esse o nosso melhor.Partilhou nesta conversa o caminho que foi fazendo a nível pessoal, familiar e profissional.Uma conversa que só vos pode inspirar e ajudar a perceberem que apesar de momentos pesados há sempre caminho!Espero que gostem.Beijinhos,TicasPode seguir as Páginas com Graça aqui: INSTAGRAM: https://www.instagram.com/paginascomgraca/Tornem-se patronos e apoiem este projeto: PATREON: https://www.patreon.com/paginascomgraca

  • A Pipa conversou comigo há um ano atrás.
    Na altura falávamos sobre conversarmos nas Páginas com Graça sobre o milagre da sua filha Maria Rita.
    Que nasceu com a fenda palatina. E tudo o que isso causou numa primeira gravidez. O medo, angústia, o quebrar de expetativas. Mas depois do medo veio o amor. Com o amor a força. E desde o nascimento da Maria Rita que a Pipa e o Bruno a viram como o bebé mais bonito do mundo. Mas conscientes do preconceito e impacto que o seu aspecto físico poderia ter procuraram sempre o melhor. E conseguiram. No Rio de Janeiro. Várias operações feitas e a Maria Rita está impecável. Sem falhas na dicção nem com voz anasalada. Ainda pequena foi internada com um uma infecção pulmonar que a obrigou a estar em coma vários dias. Disseram à Pipa que não havia mais nada a fazer. A Pipa não aceitou. Não podia apenas rezar por um milagre. Os médicos tinham que atuar. O que é certo é que a Maria Rita sobreviveu. E tem estado nesta vida a fazer o seu caminho sempre com os pais e irmãos.
    Quando conversávamos sobre a possibilidade de gravar a conversa a Pipa diz-me que acha que pode ter um cancro na mama. Que se confirmou. E está agora no processo de tratamento. Sempre com o seu sorriso. A sua alegria. Sem esconder as suas revoltas, angustias e medos. É uma inspiração.
    A quem agradeço por entre tratamentos ter usado parte das suas baterias para vos ser colo. Para me ser colo nesta conversa tão boa.
    Espero que se inspirem. 


    Muito obrigada à https://instagram.com/waterwipesportugal?igshid=YmMyMTA2M2Y= por ter patrocinado esta conversa.
    Beijinhos  

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  • A Marta e eu não nos conhecemos pessoalmente. 

    Conversámos algumas vezes virtualmente. 

    As nossas avós eram muito amigas. A avó da Marta foi inclusive convidada para ir ao podcast. 

    Ter conhecido a Marta pessoalmente foi uma sorte. 

    A sorte de ter recebido esta partilha tão boa em primeira mão. 

    A Marta é uma mulher em construção. 

    A segunda irmã de quatro filhos. 

    Com uma grande diferença de idade para a sua irmã mais velha. 

    Tinha dois anos e meio quando a sua irmã mais nova morreu subitamente. 

    Cresceu com esse luto. 

    Cresceu a não querer ser mais um peso. Mais um peso no caminho que os seus pais estavam a fazer. 

    Assim desde nova procurou a perfeição. 

    Dedicou-se aos estudos, sendo sempre a melhor aluna. Não dando preocupações. Foi uma excelente profissional. Até perceber que ser excelente numa profissão não significa que goste do que se faz. E isso fez com que esteja a percorrer um caminho onde balança o trabalho com o que a faz realmente feliz. A Arte. A Beleza. 

    Casou cedo, como sempre planeou. 

    Foi mãe.

    De um primeiro bebé. Que está no céu. 

    Do Salvador. Que lhe deu uma gravidez nada fácil. Um parte de cesariana que nunca quis nos seus planos. 

    Da Luz. Que lhe deu uma gravidez tranquila. Que ao contrário das probabilidades nasceu de parto natural. Como a Marta sempre quis. E foi um dos momentos mais felizes da sua vida.  

    Ser mãe com constante privação de sono desgasta. Mas a Marta e o marido têm feito juntos este caminho. Com altos e baixos. Mas sempre lado a lado. Com sentido de família. 

    Até que dia 20 novembro de 2022 descobriram que a filha Luz tem uma leucemia. 

    E, quando tudo parecia quebrar, a Marta agarrou esta nova missão com todo o amor. Com coragem e fé. 

    Uma missão que uniu a família. 

    Que fez a Marta realizar a nossa finitude. O quão próximos dela todos estamos mas que uma doença de repente a  torna mais próxima. E esta proximidade assusta. Por tudo. Que é tanto. Mas ainda assim a Marta procura encontrar o equilíbrio. E acredita sempre. 

    Ficou tanto tanto por conversar. 

    Acredito que a Marta será colo de quem a ouvir. 

    OBRIGADA querida Marta por teres o coração no lugar certo. 

    Muita sorte têm os teus em ter-te por perto.  

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  • O Martim.

    Cruzou-se comigo enquanto músico no mundo dos casamentos.

    Um artista.

    E como artista que é, tem o coração em tudo o que coloca.

    Uma vida de rebeldia e excessos.

    Álcool, drogas e noitadas.

    Até que uma situação limite o fez perceber que tinha de mudar.

    E começou o seu processo de reconstrução.

    O levantar e cair de quem esteve lá bem fundo. O fundo onde nos leva a depressão.

    Ganhou rotinas. Vive a fazer desporto. Dorme a horas. Alimenta-se bem.

    Experimentou de tudo para se recuperar e percebeu que nem tudo acontece num ápice.

    Que é preciso tempo para chorar e curar as mágoas.

    Que o luto de uma mãe é pesado, tão pesado.

    Que os traumas são portas para um caminho.

    Aprendeu a perdoar-se.

    Por si e pela sua filha, não quer voltar onde já esteve.

    O Martim fez o que é raro, das cinzas construiu um império.

    O seu.

    E com uma generosidade enorme partilhou parte da sua vida.

    Parte deste seu caminho.

    Tanto aqui, como no podcast que tem.

    Ouçam.

    Vai ter palavrões e emoções.

    Vai ter amor e verdade.

  • A Paula. Não consegui definir um tema. Defini “Tanta coisa”. Porque a nossa conversa, a vida da Paula foi um caminho de tanta coisa.

    Aos 5 anos veio com os pais do Brasil para Portugal. Já nessa altura sempre à frente um ano lectivo que os outros da sua idade.

    Viveu na adolescência a separação dos seus pais. No secundário foi para os EUA, experiência que adorou e fez com excelentes notas, mas regressou com mais 20kg. E começaram os dias de pijama em casa.

    Aos 18/19 anos já trabalhava e estudava ao mesmo tempo. Sempre a querer aprender e a fazer mais. Sempre com grandes expectativas dos outros sobre si.

    Casou cedo, teve 3 filhos desse casamento e passou por um divórcio.

    Voltou a encontrar o amor do qual nasceu o seu quarto filho e hoje é mãe de 4 na maioria das vezes sozinha.

    Durante este processo teve a gestão da vida familiar e da sua carreira profissional. Porque o trabalho é algo que lhe faz bem. É uma parte essencial para o seu bem-estar.

    Ao fim de 14 anos num cargo de topo numa empresa é dispensada. E quando vê nisso uma oportunidade e volta a investir em si, descobre que tem um cancro. Nunca baixou os braços. Sempre a seguir caminho.

    Mal a Pet deu que estava livre do cancro começou a procurar trabalho. A querer voltar ao que tanto gosta de fazer. Mas a sua imagem frágil nem sempre ajudou. A sua sinceridade sobre o ano tido em tratamentos causava desconforto.

    Difícil esta vontade de querer fazer e acontecer, de se sentir apta e capaz, mas do outro lado existir medo. Difícil chegar aos 47 anos e sentir que já não é fácil entrar no mercado de trabalho. Mais ainda quando se sabe que se é competente.

    Falámos disto e muito mais. Com uma peruca. Sem choros. Mas a sentir que a querida Paula nas alturas duras precisa de chorar. Que chorar lava a alma e alivia o stress.

    OBRIGADA Paula pela partilha tão sincera.  Por seres colo de quem te ouvir.

    Beijinho a todos,

    Esta conversa foi gentilmente patrocinada pela Germano de Sousa. Obrigada!   

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  • O Rui. Grande Rui. Que construção interior tem vindo a fazer para se manter à tona. Para enfrentar cada desafio.

    Uns anos num colégio interno que apesar de momentos duros, foram anos com boas recordações. E mais que recordações, crescer com os avós foi uma benção.

    Namorou e casou com a Irina. São pais do Santiago. A Irina morreu há meses de cancro. Partilharam connosco parte deste caminho. Parte. Porque as outras grandes partes viveram-mas eles. A um mundo que lhes pertence.

    O Rui partilhou connosco como lidou com a doença da Irina. Como está agora a fazer este novo caminho. Este novo recomeço.

    Obrigada Rui. Por tanto. O amor cura. E constrói.

    Espero que se inspirem.

    Beijinhos

    Esta conversa foi patrocinada pela marca MINAMI MOREPA. Uns suplementos ricos em Omega 3 que potenciam o equilíbrio e bem estar físico e emocional.

    Obrigada Nestlé por através desta conversa apostarem em pessoas!

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