Episoder
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Esse episódio tem spoilers? Nope.
Há como dar spoilers para um filme que não tem respostas? Nope.
Uma homenagem crítica à Los Angeles de verdade: uma periferia da fábrica de sonhos da hegemonia americana.
Da Fry's com o disco voador na parede aos cowboys, suas fantasias vêm daqui.
No fim até uma câmera, um motor e muita lona podem ser Lovecraftianos. -
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The Rehearsal, a nova série de Nathan Fielder é o ápice inignorável da TV de realidade?
Eu deveria ter usado "inignorável" sem antes pesquisar e ver se é uma palavra de verdade?
Ensaiar é a melhor maneira de se preparar para os desafios da vida?
Eu normalmente ensaio esses monólogos lendo eles pro Orlando logo antes da gente gravar.
Eu não sei se isso me ajuda ou não.
O quanto a gente se preocupar com nossas inseguranças é combustível para que elas se mantenham no poder?
No episódio de hoje temos dois convidados: o ex-jornalista, ex-bbb e desenvolvedor de jogos Pedro Falcão.
E o comediante, ator e apresentador Gregório Duvivier.
Como Falcão é menos famoso eu decidi começar por ele para ver se eu estava sendo um bom apresentador antes de fazer perguntas para o Gregório.
Quarenta e sete minutos depois Gregório não apareceu e decidimos gravar sem ele.
Como o Orlando não viu a série inteira mesmo tendo amplo tempo pra se preparar e o convidado famoso não apareceu eu comecei a pensar alto:
E se eu usasse esse episódio como ensaio para um episódio com o Gregório?
Um episódio em que o Orlando viu a série toda e muitos novos ouvintes teriam exposição ao Popcult?
Nem sempre podemos nos preparar pra tudo.
E às vezes se preparar para não fracassar pode aumentar a chance de tudo dar errado.
Mas talvez o maior preparo para o sucesso seja sonhar. -
Mangler du episoder?
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Nesse episódio aproveitamos o lançamento de Prey, novo filma da franquia Predador, para falarmos sobre os riscos (e falácias) do antropocentrismo e, ainda, colonialismo. O que os filmes da franquia, normalmente confundidos com obras de terror acéfalas, tem a nos dizer sobre as mentiras que a nossa sociedade inventou para se sentir “única” no seio do universo?
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O amor entre dois homens héteros é, talvez, um dos temas mais explorados da arte especialmente desde a renascença.
Isso porque em sociedades machistas é mais fácil e aceitável reconhecer
como indivíduo digno de seu amor e companheirismo aquele que você vê como igual e não inferior.
Eles podem ter seus conflitos, como todo casal, eles podem nem concordar em qual filme discutir no próximo episódio do podcast...
E por isso hoje vamos discutir duas obras icônicas do BROMANCE,
o amor platônico que leva policiais a tirarem seus distintivos quando seus corações entumescidos crescem seus corações.
Vrum vrum e swish swish, Keanu Reeves, Dominic Toretto, Paul Walker, Johnny Utah, Patrick Swayze, Bryan O'Conner, Bodih e Vin Diesel.
E como adrenalina, esportes radicais e a paixão por uma mulher amada por ambos é o único jeito de consumar o amor entre dois caras héteros. -
Nada alivia a ansiedade como um pouco de nostalgia. Com essas palavras o novo Morpheus recebe Neo e a plateia em sua encenação de matrix. O que é autêntico? O que é real? Queremos só um repeteco de quando imaginamos que fomos felizes?
Queremos histórias de ninar a 24 quadros por segundo ou queremos fazer parte de um diálogo proposto pelos cineastas? Lana Wachowski usou de todo o seu arsenal profissional, uma franquia global gigantesca, um estúdio lendário e condizente orçamento para conversar com a plateia. -
Um bilionário, o ápice de um sistema exploratório e colonizador, se vê como uma grande esperança para a próxima geração.
Ele usa seu poder e influência para criar uma imagem de salvador, gênio incompreendido, inovador. Um ser único e especial.
O louco não é só o indigente que acredita ser um rei, mas também o rei que acredita ser um rei. Dentro das teologias humanas a menos estudada é a religião moderna que beatifica esses insanos reizinhos. -
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O homem morcego que está nos cinemas agora é a antítese do Batman do complexo industrial militar que usa da vigilância em massa.
O Batman novo é o lado sombrio do old money americano e do coronelismo gringo.
Além disso ele percebe que ser um playboy que bate em pobre não resolve um sistema corrupto onde os poderosos são o problema.
É Bruce Wayne percebendo que ser um herói é muito diferente de ser um Capitão Nascimento fantasiado de morcego. -
Nosso primeiro bônus chegou!
Hoje antes de gravar um dos episódios da temporada que estreia em breve, nós tivemos um papo sobre como está se tornando mais difícil o acesso a cultura por mais que a tecnologia o facilite. -
No episódio dessa semana falamos sobre a série Deadwood e as suas semelhanças em relação a sociedade na qual vivemos hoje em dia.
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Neste episódio passamos por um tenso exorcismo dos heróis que criamos pra nós mesmos.
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Nesse episódio falamos sobre o "herói real", melhor, aquele que a senso comum julga ser possível, acessível. Trata-se do "enganador extraordinário", daquele indivíduo cuja vida, existência, nos é vendida como um testemunho da nossa própria mediocridade. Uma prova de que devemos almejar mais do (e no) capitalismo. Nesse episódio citamos os seguintes filmes: Curtindo a Vida Adoidado, O Psicopata Americano, O Lobo De WallStreet, Mad Man, Breaking Bad: A Química do Mal e Sangue Negro.
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O herói é, normalmente, um lobo solitário. Às vezes por uma ogeriza à humanidade, às vezes só por reconhecer que ele e aqueles que ele protege são diferentes.
Mas a história de alguns heróis se encontra com a de um esforço coletivo de nós, meros mortais.
Às vezes é necessário que milhares de trabalhadores se tornem uma força inescapável para que uma grande corporação se curve à vontade do povo e retorne aos heróis sua liberdade.
Do que estou falando?
De heróis como Clive Barker e Zack Snyder que são diretores heróis para seus fãs. Fãs esses que fizeram novas versões de seus filmes existirem por pura força de vontade.
Será que nós da esquerda temos algo a aprender com os Snyderheads?
Será que esses heróis da cinematografia se importam com a humanidade?
Vamos olhar hoje para Liga da Justiça e Nightbreed, dois filmes cheios de desentendimentos entre estúdios e diretores, revolta popular e um final... feliz? -
Essa temporada do Popcult é sobre heróis na cultura pop e com um tema desses seria impossível não ter um episódio dedicado a ele:
Talvez a maior figura da cultura pop dos anos 90. Assumidamente inspirado pelo Super-Homem e um símbolo das virtudes e vícios da sociedade norte americana:
Jerry Seinfeld.
Mais especificamente a série Seinfeld na qual Jerry Seinfeld interpretou uma versão icônica de si mesmo como o epicentro de um microcosmos da existência citadina ideal de sua época:
A classe média Nova Iorquina. Esse grupo que o mundo inteiro queria criticar e ser ao mesmo tempo. Essa identidade baseada no suprassumo do individualismo moderno que se encontra com o
territorialismo e excepcionalismo daqueles que "merecem" fazer parte desse grupo. De quem AGUENTA isso daqui.
Resiliência? Loucura? Bairrismo? Elitismo? Uma mistura de tudo isso aí.
No episódio de hoje vamos analisar como fomos guiados a nos projetar em Seinfeld, Elaine, Kramer e George e como somos, na verdade, representados por seus coadjuvantes... Ou melhor: vítimas. -
Orlando e Gus decidiram enfrentar as quatro horas de Liga da Justiça de Zack Snyder juntos e sem pausar. Assim sendo esse processo foi gravado para lhe trazer uma faixa de comentário do filme que você pode (e deve) ouvir enquanto assiste. Uma companhia virtual para lhe acompanhar nessa brava jornada.
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Voltamos! Nessa temporada, por meios de filmes e séries, exploraremos o mito moderno do herói, desses sujeitos extraordinários cujos atos, a própria existência, supostamente expressam as maiores qualidades da nossa sociedade - não exatamente as melhores. Nesse episódio falamos sobre os gênios indomáveis, os "cientistas malucos" da nossa ficção.
Obras citadas:
Rick and Morty
De Volta Para o Futuro
Obras Não Citadas:
O Gênio Indomável -
Em 1974 o mundo descobriu a história de Hiroo Onoda, um soldado japonês que passara os últimos 30 anos escondido nas florestas das Filipinas cumprindo as ordens que lhe foram designadas por seus superiores. Diz-se que Onoda se recusava a acreditar que a guerra tinha acabado e tinha plena certeza de que o homem que o encontrou - o também japonês Norio Suzuki - era um espião do serviço de inteligencia estadunidense. Onoda dizia que os jornais que Suzuki carregava consigo e lhe oferecia como prova de que o mundo havia se transformado eram manipulações baratas, pois aquele japão não poderia ser verdadeiro. Esta, como dizia o velho antropólogo, é uma história boa para se pensar. De um lado, temos um homem que, por sua ideologia, se recusava a acreditar no jornal, e do outro, um que os ostentava como uma prova do real, melhor, de um certo real.
E nós, de que lado estamos? Dos críticos ou dos crentes?
Obras citadas:
Network
Anchorman 2
Nightcrawler -
Já não podemos mais confiar na realidade.
Apenas quatro empresas no mundo produzem as fragâncias e sabores de todas as coisas que compramos. Sim, do sabor de morango daquela gelatina ao "aroma de café" das capsulas de nespresso, tudo fabricado, criado em laboratório e propriedade intelectual de um punhado de pessoas. Fórmulas criadas para conceder ao consumidor uma experiência legítima, mais do que isso, supostamente uma experiência mais intensa do que aquela que teriam se consumissem os produtos originais.
O sabor de morango não se parece com o sabor de um morango, sabemos.
Se não podemos confiar naquilo que comemos, o que poderíamos dizer daquilo que assistimos, comumismos diariamente por meio de filmes e redes sociais.
Obras citadas:
Jurassic Park
Último Grande Herói -
Como já disse Eriberto Cricket, "na realidade eu dou um show".
Mas o que isso quer dizer? Como que a realidade pode ser um show?
Se a gente não consegue traçar uma linha onde o real começa e termina, somos capazes de saber quem é o show?
Quem é a platéia? Quem é a orquestra? Quem é o condutor?
Tudo que sabemos é que a tragédia somos nós.
Obras citadas:
EDtv
Japan's Strangest Livestream | Nasubi | A Life of Prizes
O Show de Truman
Dark City -
Todo episódio trazemos obras que, mesmo retratando aquilo que não aconteceu, passam a ter acontecido na vida de todos que lhes assistiram. Nessa temporada falamos muito sobre o conceito de kayfabe, um tipo de relação com a não real que é, de certa maneira, a mais madura possível.
Hoje não vai ser diferente, vamos falar sobre como a própria realidade é uma performance em si e como somos nós e os outros platéias da nossa vida. Para ilustrar esse tema, falaremos sobre algumas obras do influente artista Jim Carrey: O Pentelho (de 1996), O Mundo de Andy (de 1999) e Jim e Andy (de 2017). Tanto Andy Kaufman quanto Jim Carrey e o protagonista de O Pentelho são indivíduos que têm sua existência totalmente moldada pelo irreal, pela televisão.
Obras citadas:
O Pentelho
O Mundo de Andy
Jim e Andy -
Neste episódio do Popcult que é em sua essência o crime da curiosidade transformado em lixo comunista, Gus Lanzetta e Orlando Calheiros recebem Nina da Hora para um papo sobre como a internet e as redes sociais influenciaram as manifestações políticas populares da última década.
Obras citadas:
V de Vingança
Hackers
Mr. Robot - Se mer