Episoder
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Maria João Avillez entrevistou os protagonistas políticos da democracia da esquerda à direita. Diz que o jornalismo é uma forma de observar o mundo, de estar sempre a aprender. Nasceu em 1945 e, à beira dos 80 anos, não quer deixar de trabalhar. A curiosidade leva sempre a melhor e está disponível para ouvir as histórias dos outros. Essa é a essência é, na sua opinião, a essência do jornalismo.
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Capicua gosta de jornais desde sempre. Escrever crónicas, sendo uma linguagem distinta da música, é outra forma de intervenção. Guarda o cravo que os avós levaram para a manifestação da Avenida dos Aliados para celebrar o 1º maio de 1974. Os mesmos avós que guardaram os jornais da revolução, cientes da importância do momento histórico que estavam a viver.
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Rute Sousa Vasco começou há mais de trinta anos nas redações, hoje é publisher da Madremedia, responsável pelo site de notícias Sapo 24. Ser jornalista é também, na sua opinião, assumir que se está sujeito a escrutínio e a pressão. Em trinta anos muita coisa mudou e a revolução digital e tecnológica obriga a muito mais do que estamos prontos para aceitar.
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Jornalista em redações durante décadas, optou por ser freelancer no ano dos 50 anos do 25 de Abril. Os livros são uma marca de sucesso, os prémios também o comprovam. Miguel Carvalho tem mais tempo para ler poesia, mas continua mergulhado numa forma de ser jornalista que implica necessariamente uma ética e uma capacidade de mergulhar obsessivamente nos temas que lhe interessam. Diz que tem o privilégio de fazer o que gosta, reconhece que teve sorte, mas a sorte, como se sabe, dá muito trabalho. Tem investigado a extrema-direita em Portugal e as pressões e ameaças faz por as ignorar, dizendo: “Se não aguentas o calor, não trabalhas na cozinha”
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Ricardo Costa é jornalista e diretor geral de informação do grupo Impresa. Escreve no Expresso e comenta na Sic e Sic Notícias. Os desafios do jornalismo são crescentes e as novas tecnologias, um admirável mundo novo que implica pensar em outros caminhos.
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Luis Paixão Martins, 70 anos, é o guru da comunicação, spin doctor político, hoje comentador no Canal Now. Não rejeita trabalhos futuros mas garante que está reformado. Sobre ele próprio, numa troca de mensagens, escreveu isto: A realidade é que tenho aquele grau elevado de convencimento que me permite falar à vontade de qualquer assunto com a mesma ignorância.
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Está a chegar o podcast de Patrícia Reis que convida jornalistas, comentadores, humoristas, editores para conversas em busca de entender melhor a forma como olhamos o mundo. Os jornalistas por si só não deveriam ser notícia, mas olham e observam, relatam. Que desafios persistem?