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Esta é a quinta conversa da nossa quarta memória, dedicada à emancipação.
No dia 15 de Novembro de 1759 um português pousou a pena com que escrevera em Paris um tratado sobre reformas da educação — tema de actualidade naquele ano, como vimos atrás — a que deu o título de "Cartas sobre a Educação da Mocidade". O homem que escrevia não estava em Portugal, de onde fugira aos 27 anos com medo da Inquisição, e aonde nunca mais voltara. Passou por Londres, onde se converteu brevemente ao judaísmo, religião dos seus antepassados. Foi para a Holanda, onde estudou medicina, e ficou racionalista para o resto da vida. Acabou na Rússia, onde foi médico da czarina Anna Ivanovna. Esteve na Crimeia, onde conviveu com muçulmanos e budistas. Passou pela Prússia a visitar Frederico II. E agora está em Paris, onde tenta sobreviver sem pensão até que Catarina a Grande se lembrará dele e o deixará confortável em rublos até ao fim da vida.
Agora, agora e mais agora — seis memórias do último milénio, é um podcast de história para tempos de quarentena. Por Rui Tavares.
Conheça os podcasts do PÚBLICO em https://www.publico.pt/podcasts
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Neste episódio recuamos até ao período medieval para falar sobre a mais famosa ordem religioso-militar, a Ordem do Templo. Fundada no séc. XII, em pleno período das Cruzadas, e suprimida no início do séc. XIV, a Ordem do Templo marca, ainda hoje, o nosso imaginário colectivo, e por isso mesmo procuramos separar a realidade dos mitos.
Sugestões de leitura:
Paula Pinto Costa - Templários em Portugal. Homens de Religião e Guerra. Barcarena: Manuscrito, 2019
Maria Cristina Ribeiro de Sousa Fernandes - A Ordem do Templo em Portugal (das origens à extinção). Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, dissertação de doutoramento em História Medieval, 2009, disponível online em https://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/20317
Música de Kevin MacLeod - ‘Five Armies’ (License: CC BY 3.0 (http://goo.gl/BlcHZR) -
Em Agosto de 1999, Portugal fica em choque com o homicídio brutal que vitimou um conhecido médico em Ílhavo, Jorge Machado e a sua esposa, Maria Fernanda. O autor deste crime foi o próprio filho do casal, António Jorge, também conhecido como Tojó. Ele fazia parte de uma banda de death metal, Agonizing Terror, e durante muito tempo especulou-se o envolvimento de mais elementos neste crime macabro. Terá Tojó agido sozinho?
Com a participação da psicóloga Edite Queiroz.
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A propósito do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres (25 de Novembro), o Dominó apresenta o caso de Antónia Margarida de Castelo Branco, um dos primeiros divórcios de que há registo em Portugal, foi no século XVII. Margarida foi durante vários anos vítima de violência doméstica. Este episódio conta com a participação da psicóloga e ativista Joana Amaral Dias, do psicólogo clínico Daniel Cotrim (responsável pela área de violência doméstica e de género e pela área da igualdade na APAV) e tem o apoio da APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima).
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O mais chocante crime de pedofilia em Portugal. Há 20 anos, este caso veio a público através da jornalista Felícia Cabrita, e a Polícia Judiciária confirmou que um funcionário da Casa Pia violou dezenas de crianças durante um período de 30 anos. Veio a descobrir-se uma suposta teia de pedofilia e abuso sexual onde menores vendiam favores sexuais a gente poderosa.
Este episódio conta com a participação da jornalista Felícia Cabrita.
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Na véspera de Natal de 2016, um rapaz é encontrado morto no quarto da sua namorada, em Lisboa. Fernanda sempre admitiu que havia sido um pacto de suicídio que ele cumpriu e ela desistiu no último minuto. No quarto havia espalhado gelo seco no chão, o método supostamente acordado entre os dois para a sua morte em conjunto. Terá sido mesmo um pacto de suicídio? Ou um homicídio frio e cruel?
Com a participação do psicólogo forense Mauro Paulino e Carla Ferreira, gestora da Rede de Apoio a Familiares e Amigos de Vítimas de Homicídio e de Terrorismo, da APAV. -
Em 1952, orgias e escândalos sexuais ameaçavam os bons costumes da ditadura Salazarista. Carlos Burnay, estudante de Direito, foi encontrado morto com um tiro na cabeça, em casa de sua mãe, em Cascais, depois de uma festa. Salazar mandou arquivar o processo e a polícia afirmou tratar-se de um suicídio. Passados vários anos, décadas, hoje parece claro a todos, tratou-se de um crime. O que terá acontecido a Carlos Burnay? Quem lhe tirou a vida?
Com a participação do professor António Fernando Cascais e o ex inspetor da polícia judiciária Carlos Ademar.
Ideia original: Rita Camarneiro
Produção: Guilherme Michelini
Banda sonora original: Pedro Durão
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Dominó, um podcast AMC Crime criado e apresentado por Rita Camarneiro.
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Serial killers e crimes reais: por que as pessoas são tão fascinadas por isso? Carol Moreira, Bel Rodrigues e Mabê discutem sobre e explicam o que esperar de Modus Operandi.Onde nos encontrarTwitter: http://twitter.com/moduspod/ Instagram: http://instagram.com/moduspod/ Email: [email protected]/Para ver as obras citadas nos episódios, confira aqui: http://bit.ly/obrascitadas
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Neste primeiro episódio Mabê, Bel Rodrigues e Carol Moreira discutem sobre Ted Bundy. Quanto da sua vida é real e quanto foi uma romantização da mídia? Quem era ele de verdade? Onde nos encontrarTwitter: http://twitter.com/moduspodInstagram: http://instagram.com/moduspodEmail: [email protected]/ Link para todas as THREADs https://linktr.ee/moduspod/ Todas as obras citadas: http://bit.ly/surradelinks/ Financie o podcast https://catarse.me/modusoperandi
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