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  • Estamos entrando na temporada dos Iamim Noraim, que significa "Dias Terríveis" ou "Dias de Temor". É o período entre Rosh Hashaná (o Ano Novo Judaico) e Yom Kipur (o Dia da Expiação ou Dia do perdão), considerada a principal data do calendário judaico. Ao mesmo tempo que se aproximam essas importantes festas, também se aproxima o trágico dia 7 de outubro, marcando um ano do pior atentado terrorista da história de Israel.

    Até o momento da gravação deste episódio, 101 reféns israelenses ainda permanecem nas mãos do grupo terrorista Hamas em Gaza, e Israel vive a maior escalada no norte do país no conflito com o Hezbollah, que ataca o país diariamente desde 8 de outubro de 2023, deixando cidades no norte de Israel praticamente inabitáveis. Como celebrar as grandes festas em um dos períodos mais difíceis da história do povo judeu? Para conversar com a gente sobre o tema, convidamos, mais uma vez, ao nosso podcast, o rabino Natan Freller, eterno madrich, que, depois de quase uma década de estudos e trabalhos rabínicos nos Estados Unidos e Israel, retornou ao Brasil e está atuando como rabino na CIP/Congregação Israelita Paulista.

  • Na última semana, o mundo foi surpreendido com imagens de “pagers” ou “bips” como eram conhecidos aqui no Brasil, explodindo em diversas regiões do Líbano e da Síria. A operação cinematográfica não foi assumida por Israel mas, segundo a rede CNN e o NYT, membros do governo dos EUA confirmaram, sob anonimato, que se tratou de uma operação conjunta planejada e executada pelo Mossad, a agência de inteligência externa de Israel, e as Forças de Defesa de Israel (FDI) contra membros do Hezbollah. Segundo as autoridades de saúde libanesas e sírias, 37 pessoas morreram e mais de 3.000 ficaram feridas. Essas explosões é um mais um capítulo na escalada entre Israel e o grupo xiita Hezbollah que vem aumentando a cada dia desde de 7 de outubro.Na última segunda-feira, o Hezbollah disparou mísseis de longa distância contra Israel, chegamos a cidades como Haifa e Kiriat Yam, além de assentamentos judaicos na Cisjordânia. O que acontecerá na fronteira Norte do país daqui pra frente? Pra conversar com a gente sobre a situação entre Israel o Líbano, nós convidamos Karina Stange Calandrin que é professora de Relações Internacionais no Ibmec-SP e na Uniso, pesquisadora de pós-doutorado do Instituto de Relações Internacionais da USP e doutora em relações internacionais pelo PPGRI San Tiago Dantas (Unesp, Unicamp e PUC-SP). É assessora acadêmica do Instituto Brasil-Israel e colunista da Revista Interesse Nacional, além de autora do livro “Bom dia, Líbano”, sobre a primeira guerra entre Israel e Líbano.

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  • Quando falamos sobre reféns no Oriente Médio, um nome vem imediatamente à cabeça: Gilad Shalit. Em 25 de junho de 2006, durante uma emboscada na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza, Shalit, então um jovem soldado de apenas 19 anos, foi capturado pelo Hamas. O que se seguiu foram mais de cinco anos de cativeiro, marcados pela incerteza, pelo sofrimento e por uma negociação diplomática que entraria para a história.

    Pra conversar com a gente, nós convidamos Rony Rechtman, que foi Primeiro Sargento de Infantaria pela Brigada Guivati 2009-2011 Formado pelo Curso de Comandantes de Infantaria em 2010, atuando nas regiões de Beit Furik-Awarta - Nablus, na Cisjordânia, em Gaza na região de Nahal Oz-Kfar Aza e na região do Hermon.

  • Há 23 anos, o mundo entrava em estado de choque ao ver um avião colidindo contra o edifício mais alto de Nova York. Minutos depois, houve uma nova colisão. Foram quase 3 mil mortos. Danos gigantescos nos arredores do World Trade Center. E uma mudança de cenário irreversível no mundo inteiro.

    Os Estados Unidos se colocam como um bastião da guerra contra o terror em todo o mundo. Quanto o 11 de setembro influenciou nesse processo?

    Nossa convidada hoje é Monique Sochaczewski, doutora em História, Política e Bens Culturais, professora do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP) e Cofundadora e Pesquisadora Sênior do Grupo de Estudos e Pesquisa sobre o Oriente Médio (GEPOM).

  • A Shoá, o Holocausto, não apenas moldou a compreensão do genocídio e da opressão, mas também pode servir como ponto de partida para discussões sobre regimes autoritários na América Latina.

    Utilizar o estudo do Holocausto como uma forma de abordar questões sociais pode ser vital para educar novas gerações sobre a importância da memória histórica e a defesa dos direitos humanos, além de auxiliar na análise de outros eventos traumáticos, incluindo as ditaduras militares do Cone Sul. Quem traz perspectivas sobre esse tema hoje é a nossa convidada, Julia Amaral, Doutoranda em História Social pelo PPGHIS/UFRJ. Faz parte do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Judaicos (NIEJ/UFRJ), do Núcleo Anne Frank de Minas Gerais, coordenou o Laboratório Estudos Judaicos: Novas abordagens, do IBI no Campus, vinculada ao NIEJ e à Open Society Foundation.

  • Quando o 7 de outubro aconteceu, muitos se apressaram em cravar: a carreira política de Benjamin Netanyahu havia acabado. Estamos às vésperas de completar 11 meses de guerra e Bibi ainda é primeiro-ministro. Sustentado por políticos de extrema-direita, como Itamar Ben Gvir e Bezalel Smotrich, não há qualquer previsão para que Netanyahu deixe o poder.

    Hoje, Benjamin Netanyahu faz parte de uma rede mundial de políticos populistas de extrema-direita, que inclui ainda Donald Trump, Viktor Orban e Jair Bolsonaro. Mas ele sempre foi assim? Como Bibi chegou ao lugar onde está atualmente?

    Nosso convidado hoje é Gregório Noya, cientista político, professor de história judaica, pós-boger do Habonim Dror e alvirrubro fanático. E também é um dos autores do e-book que o IBI lança neste dia 28, com um artigo no qual ele fala justamente sobre Benjamin Netanyahu.

  • Israel é, para muitos judeus, um símbolo. Não à toa, quando vamos a sinagoga, rezamos olhando em direção a Jerusalém. Para além do tema religioso, ainda que sem estar lá, um número relevante de judeus da diáspora sentem uma conexão com esse lugar, considerado como terra ancestral. E como essa relação muda quando você tem a oportunidade de estar lá pela primeira vez? Hoje, nossa conversa é sobre uma experiência individual, mas que pode ser, para muitos judeus, até mesmo coletiva: a experiência de estar em Israel pela primeira vez. E é claro que hoje, essas impressões são contaminadas também por um país em guerra.

    Nosso convidado vocês conhecem muito bem: João Torquato, apresentador aqui do “E eu com isso?”.

  • A cultura iídiche tem sobrevivido através dos séculos. Forjada nos guetos da Europa Oriental, é um testemunho vibrante da resistência judaica na manutenção de uma expressão cultural passada de uma geração a outra e reinventando-se nas diásporas judaicas. Perseguida e quase extinta pelos horrores da Shoá, a língua e as tradições iídiche resistiram por meio da música, da literatura e da oralidade.

    Mesmo diante da aniquilação, a cultura iídiche resiste, preservada pela memória de sobreviventes e por aqueles que se dedicaram a manter viva essa rica herança. Para falar do tema, convidamos o Gabriel Neistein, que é Arquiteto e Urbanista pela FAU USP, judeu paulistano, vive e atua no bairro do Bom Retiro. Desenvolve projetos artísticos em diferentes frentes, com projeto arquitetônico, nas artes visuais e também na música. Em 2019 fundou o grupo Klezmer Três Rios, que desenvolve trabalho de investigação e criação no universo da música judaica do leste europeu.

  • Os israelenses vivem momentos de absoluta tensão. Desde a morte do comandante do braço político do Hamas, Ismail Hanyieh, quem está em Israel vive sob o medo de um iminente ataque do Irã. E é sobre este clima no país que vamos falar hoje.

    É importante que você saiba que o dia dessa gravação é 5 de agosto e, a qualquer momento, as informações desse episódio podem mudar. Mas, o que a gente que trazer pra você é uma mistura de informação, análise e sentimento diretamente de quem está em Israel, sabendo que um ataque iraniano pode ocorrer a qualquer momento. Nossa convidada é da casa, Daniela Kresch, ela que é jornalista e correspondente do IBI em Israel.

  • Todo mundo sabia que, no segundo semestre de 2024, as eleições dos Estados Unidos seriam o principal assunto da política mundial. E isso se intensificou ainda mais com o atentado contra Donald Trump e a desistência de Joe Biden. Em relação à Israel, essa conversa ganhou também novos contornos a partir da fala de Benjamin Netanyahu no Congresso norte-americano.

    Hoje, a gente vai falar sobre a influência da eleição dos Estados Unidos em Israel, fazer alguns exercícios de futurologia de como seria uma relação entre o governo israelense tanto com Donald Trump quanto com Kamala Harris - ou será outro candidato? Nosso convidado é Roberto Simon, jornalista e analista internacional, mestre em políticas públicas pela Kennedy School da Universidade de Harvard.

  • Recentemente, o Partido Trabalhista de Israel, o Avodá, e o Meretz, ambos partidos de esquerda, anunciaram que se fundiram e agora serão conhecidos como “Democratas”. De acordo com o acordo assinado pelo presidente do Partido Trabalhista, Yair Golan, e pela delegação do Meretz liderada pelo secretário-geral do partido, Tomer Reznik, a nova chapa do partido para a Knesset será escolhida em primárias democráticas pelos membros dos novos partidos e autoridades que se juntarão a eles. Mas o que significa o fim do partido que governou Israel nos primeiros 30 anos do país? Será que ainda existe um caminho para a esquerda isralense?

    Para conversar com a gente hoje sobre a fusão dos trabalhistas com o Meretz e o futuro da esquerda israelense, nós convidamos o Renato Bekerman que é ativista do movimento Hashomer Hatzair desde 1983, doi delegado pelo Mapam e pelo Meretz em dois congressos sionistas, foi presidente da Organização Sionsita de São Paulo entre 1992-1994 e atualmente foi membro do Comitê de ação sionista da Organização Sionista Mundial.

  • Em 7 de outubro de 2023, o mundo presenciou um dos maiores ataques terroristas da história. Neste dia, terroristas do Hamas entraram em território israelense e comentaram um massacre contra civis e militares na região do sul do país. Deixando milhares de mortos, casas destruídas e sequestrando outras centenas de pessoas, não apenas israelenses, mas também imigrantes e trabalhadores dos kibutzim próximos da fronteira com a Faixa de Gaza. Nesses 9 meses de conflito, aqui no podcast falamos sobre diversos temas relacionados à guerra e aos impactos na sociedade isralense, mas o que mudou de lá pra cá e como é visitar Israel e as áreas atacadas no pogrom de 7 de outubro?

    O episódio de hoje será um pouco diferente, nós iremos conversar com a também apresentadora do podcast, Anita Efraim, que além de ser jornalista, fanática por futebol e mestre em comunicação, acabou de retornar de Israel e vai contar um pouquinho pra gente como foi essa experiência.

  • Na fundação do Estado de Israel, o primeiro primeiro-ministro do país, David Ben Gurion, permitiu que os ultraortodoxos se isentassem do alistamento militar - obrigatório a todos os outros. Naquele momento, a população ultraortodoxa era pequena, mas 76 anos se passaram e eles são milhares. Esse é um dos tantos dilemas da sociedade israelense.

    No dia 25 de julho, a Suprema Corte de Israel definiu que não há nenhuma justificativa legal para que a população ultraortodoxa não se aliste. Essa crise pode derrubar o governo de Benjamin Netanyahu e pode significar uma mudança importante na sociedade israelense. Para conversar com a gente sobre esse tema, nossa convidada é Marta Topel, antropóloga, livre docente da Universidade de São Paulo e vice-diretora do Centro de Estudos Judaicos da mesma universidade, autora de “O sagrado e o impuro no judaísmo: lei, comida e identidade”.

  • No último dia 27 de julho, o Instituto Brasil-Israel em parceria com a comunidade Shalom e com a Casa do Povo, fez uma visita guiada ao cemitério israelita de Cubatão para conhecer a história das “polacas”, que eram mulheres judias do leste europeu que vieram ao Brasil em busca de trabalho e que aqui foram convertidas em prostitutas. Estas, por não poderem ser enterradas no mesmo cemitério que os demais judeus, fundaram o Cemitério Israelita de Cubatão (em 1928), e que, desde 2010, se tornou um patrimônio histórico do Brasil.

    Mas quem eram essas mulheres, como viviam e por que tantas delas foram enterradas no cemitério de Cubatão? Para nos ajudar a entender melhor essa história, temos a honra de receber uma especialista no assunto, a Beatriz Kushnir, que é doutora em História pela Universidade Estadual de Campinas. Autora, entre outros, de Baile de máscaras: as polacas e suas associações de ajuda mútua (Imago). Foi Diretora do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro entre 2005-20. Pesquisadora vinculada ao INCT-Proprietas. Professora do PPGARQ/Unirio e do PPGH/UFF.

  • Nas últimas semanas, tomou conta das redes a discussão em torno do tema sobre o aborto, no Brasil, por conta do PL 1904-24, que equipara a punição de abortos realizados após as 22 semanas à pena por homicídio, inclusive em gestações decorrentes de estupro, que pode chegar a 20 anos, pena superior à que receberia o próprio estuprador. Além de absurdo, o PL é um retrocesso no que diz respeito aos direitos das meninas e mulheres brasileiras.

    Com toda essa discussão em torno do tema, decidimos abordar a questão do aborto a partir de uma perspectiva judaica e contar um pouco para você, ouvinte do nosso podcast, como funciona o direito à interrupção da gravidez para mulheres israelenses.

    Nossa convidada hoje é a Rabina Fernanda Tomchinsky, da Comunidade Shalom, formada em Psicologia pela PUC-SP, rabina pelo Seminário Rabínico Latino-Americano.

  • O confronto de ideias envolvendo a guerra entre Israel e Hamas é mais uma prova de que a polarização é inimiga dos debates profundos. Nesse contexto, aproveitamos que junho é o mês do orgulho para falar sobre como a pauta LGBTQIA+ tem sido instrumentalizada durante esse conflito, que já se estende por mais de 8 meses.

    Toda hora a gente ouve alguma coisa como “não dá pra apoiar a causa e ser sionista”, ou, do outro lado, “vocês não sabem o que acontece com LGBTs em Gaza”. Será que esse tipo de argumentação faz algum sentido?

    Nossa convidada hoje é a Daniela Wainer, escritora, editora, uma das coordenadoras do Gaavah, coletivo judaico LGBTQIA+ do IBI.

  • Entre os dias 11 e 13 de julho, celebramos Shavuot, que para muitos é uma oportunidade de fortalecer sua fé e se conectar com a sabedoria da Torá, mas não só. Shavuot nos convida também à reflexão sobre como a própria Torá e seus ensinamentos podem ser ressignificados para o século em que vivemos.

    O que significa a Torá para nós hoje, em um mundo tão diferente daquele em que foi revelada? Como podemos encontrar relevância e significado em seus ensinamentos milenares em meio aos desafios do século XXI?

    Para falar sobre esse tema, nosso convidado é o rabino Natan Freller, depois de quase uma década de estudos e trabalhos rabínicos nos Estados Unidos e Israel, retornou ao Brasil e está atuando como rabino na Congregação Israelita Paulista.

  • Nesta semana, lembramos 8 meses do dia de 7 de outubro. A guerra se estende e segue acumulando vítimas, enquanto restos mortais de israelenses ainda são encontrados, tal era o estado de seus corpos. Neste contexto, um episódio chamou bastante atenção: a morte de 45 palestinos em um campo de refugiados em Rafah. Será que esse caso pode ser um ponto de virada numa guerra que parece ser interminável? Depois de Rafah, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, expôs um plano de cessar-fogo que teria sido feito por Israel, e agora esse é o assunto do momento no noticiário israelense.

    Nosso convidado é Henry Galsky, diretor de jornalismo do portal Israel de Fato, que traz notícias sobre Israel em português.

  • Apesar de se tratar de um tema universal, a experiência do luto, esse processo de elaboração interna das perdas que experimentamos, também é muito singular para cada sujeito. Mas como essas vivências interagem com nossos processos internos e nos afetam psiquicamente?
    Mais do que nunca, é importante refletir sobre o tema, como experiência individual, mas também coletiva. Quantas perdas materiais e simbólicas, diretas e indiretas, temos vivenciado desde o 7 de outubro? Ou desde que as enchentes do Rio Grande do Sul devastaram vidas humanas e cidades inteiras? Quais os caminhos possíveis para elaborar essas perdas e ressignificá-las? Pra conversar com a gente sobre esse tema super complexo e delicado, nós convidamos o psicanalista, Christian Dunker, que é também professor titular do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, dono do canal do YouTube, "Falando nisso", e  que recentemente lançou um livro inteiro falando sobre o tema, sob o título “Lutos finitos e infinitos”, pela editora Paidós.

  • Na semana passada, Luiggi Lellis, aluno do curso de Serviço Social da PUC São Paulo usou as redes sociais pra contar que havia sido expulso da chapa do Centro Acadêmico. O motivo era o fato de ele se identificar como sionista. Talvez alguns pensem que ele exagerou ou que não foi bem assim, mas, o próprio grupo de alunos confirmou essa versão.

    Pra conversar com a gente sobre esse caso, nós convidamos o próprio Luiggi Lellis, que passou por essa situação.