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  • Existem uma variedade de formas, tamanhos, cores, idades, habilidades e identidades de gênero entre os seres humanos. É o que chamamos de diversidade de corpos. Reconhecer e celebrar essa diversidade é crucial para promover a inclusão, a igualdade e o respeito por todas as pessoas, independentemente de como elas se apresentam fisicamente.

    Pessoas gordas, ou com corpos maiores, muitas vezes enfrentam estigmatização e discriminação devido ao seu tamanho, um reflexo de normas de saúde estreitas e padrões inatingíveis de magreza.
    Pessoas com deficiência também fazem parte dessa diversidade: ter um corpo que funciona de forma diferente não as torna menos dignas de respeito e consideração.

    Além disso, muitas pessoas não se identificam estritamente como homem ou mulher. E essa diversidade de identidades é um aspecto importante da nossa sociedade: pessoas transgênero, não binárias e de gênero fluido têm corpos que podem não se conformar às expectativas tradicionais de masculino ou feminino.

    Promover a diversidade de corpos não significa apenas reconhecer a existência dessas diferenças, mas também combater o preconceito e a discriminação que muitas vezes afetam as pessoas com base em seus corpos.

    Para isso, é precisamos entender a importância da aceitação e do respeito, bem como defender políticas e práticas que promovam a igualdade.

    É importante lembrar que a diversidade de corpos não é uma questão de aparência, mas sim uma questão de dignidade e direitos humanos. Afinal, celebrar uma variedade de aparências e identidades ajuda a quebrar estereótipos e a criar um ambiente onde todos se sintam valorizados e aceitos.

    Ju Wallauer reuniu pessoas incríveis para conversar sobre representatividade, combate à discriminação, autoestima e saúde mental. A conversa conta com Nana Datto, Líder do grupo de afinidade de pessoas com deficiência da Globo, palestrante corporativa e autora do ebook ”Descomplicando a inclusão”; Bielo Pereira, influenciadora digital e apresentadora intersexo. Se identifica como bigênero, negra e pessoa gorda e Flávia Durante, Comunicadora e idealizadora do Pop Plus, maior feira de moda plus size do mundo.

  • Segundo dados do Censo de 2022, 56% dos brasileiros se autodeclaram pretos ou pardos. Mas, embora sejam a maioria da população, foi só nos últimos anos que muitas marcas direcionaram seus esforços de pesquisa e desenvolvimento para atender necessidades específicas das pessoas negras.
    É verdade que isso resultou em avanços na representatividade. Ao mesmo tempo, o consumidor negro é diverso e multifacetado, abrangendo uma ampla gama de identidades e experiências. Quer dizer: a simples criação de produtos e serviços não é suficiente para abordar todas as nuances desse mercado.

    Para dar conta de todas as camadas, dimensões e complexidades do consumo da população negra brasileira, é precisa considerar não apenas a oferta de produtos, mas também a criação de ambientes que reconheçam a riqueza da cultura afro e promovam o crescimento de empreendedores negros.

    Essa ideia foi um dos pontos de partida de um estudo realizado pelo Sintonia com a Sociedade, da Globo, em colaboração com pesquisadores negros. Intitulada "O que falta para reinar? As Dimensões do Consumo Afro-Brasileiro", a pesquisa mostrou, entre outras coisas, como a discriminação racial tem levado a mudanças nos hábitos de consumo das pessoas negras.

    A comunicação de marca autêntica, a promoção do afro-empreendedorismo e o reconhecimento das diversas camadas desse mercado são passos importantes para criar um ambiente mais inclusivo e equitativo, promovendo um progresso sustentável rumo à igualdade racial.

    Ju Wallauer reuniu três mulheres incríveis que pensam a negritude, o empreendedorismo e a publicidade em uma conversa sobre a potência do consumo para e pela população negra: Nalui Mahim, analista de pesquisa de mercado na Globo, integrante do Sintonia com a Sociedade, e professora de comunicação na UFF; Adriana Barbosa, fundadora da Feira Preta e do PretaHub, empreendedora social e especialista em economia criativa e Anna Cristiana Almeida, gerente de marca na Globo, especialista em marketing e diversidade, também é escritora e doutoranda em história.

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  • A masculinidade moderna está em constante evolução, refletindo as mudanças sociais e culturais que ocorreram nas últimas décadas. À medida que as sociedades avançam na desconstrução dos estereótipos de gênero, os homens estão navegando por novas fronteiras em busca de uma identidade que seja autêntica e alinhada com os valores contemporâneos. Uma das áreas em que essas mudanças são mais evidentes é no lar. Muitos homens estão assumindo papéis mais ativos na vida doméstica, quebrando a antiga ideia de que este é um trabalho feminino. Para essas famílias, a equidade na divisão de tarefas tornou-se um objetivo compartilhado e os homens estão se tornando parceiros igualitários em suas relações. A paternidade é outro aspecto notável da nova masculinidade. A ideia de que "ser homem" significa apenas ser o provedor financeiro está sendo gradualmente substituída por uma visão mais ampla da paternidade, onde os homens são incentivados a se envolver, nutrir e guiar seus filhos, fortalecendo os laços familiares e preparando as gerações futuras. Claro, essas mudanças ainda acontecem lentamente. O Brasil segue uma sociedade muito marcada pelo machismo e a misoginia. Também por isso o desenvolvimento de iniciativas que valorizam paternidades ativas e novas formas de masculinidades são mais do que bem-vindas. Juliana Wallauer conversa sobre como a masculinidade moderna precisa estar cada vez mais baseada na igualdade, no respeito e na autenticidade, um passo positivo em direção a uma sociedade mais justa. Nesse bate-papo estão Franciso Bosco, filósofo e ensaísta, escreveu um livro sobre paternidade no século 21 e é parte do elenco fixo do Papo de Segunda, do GNT; Josimar Silveira (Jones), influenciador e pai de dois filhos, mantém com a mulher o perfil Família Quilombo, no Instagram; Tiago Koch, Idealizador do projeto Homem Paterno, sobre parto e puerpério, e coordenador do projeto "Meninos: sonhando os homens do futuro" e Fábio Simões, publicitário, atual Head of Branding do NuBank, também foi diretor criativo em agências como FCB Brasil e Saatchi & Saatchi L.A

  • 2023 tem sido um ano importante para os povos indígenas no Brasil. É a primeira vez que o país tem um Ministério dos Povos Indígenas. É a primeira vez que a presidente da Funai é uma mulher indígena. Em abril, pela primeira vez, celebramos oficialmente o Dia dos Povos Indígenas, e não o Dia do Índio.

    Em agosto, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou dados do Censo Demográfico 2022 que mostram que a população indígena no país cresceu 89% nos últimos 12 anos, totalizando 1,7 milhão de pessoas.

    Esse salto estatístico é explicado por mudanças na forma como o IBGE conduziu as pesquisas. Mas os números populacionais também refletem outras transformações que estão acontecendo no país.
    Nas eleições de 2022, por exemplo, tivemos um número recorde de candidatos autodeclarados indígenas e de deputados federais eleitos. Tanto nas artes plásticas quanto na música, vemos uma crescente onda de artistas indígenas ganhando destaque e reconhecimento nacional e internacional.

    Além disso, o avanço da tecnologia criou novos espaços para a discussão sobre os povos indígenas e a necessidade urgente de compreender sua riqueza cultural e diversidade. A internet é a principal ferramenta para isso, com o aparecimento de vários influenciadores indígenas que questionam a hegemonia das narrativas de sua história e desfazem estereótipos centenários.

    Mas as vozes indígenas encontram novos espaços também em mídias mais tradicionais. Por exemplo, a novela "Terra e Paixão", da Globo, marca a primeira vez que uma trama do horário nobre da emissora tem um núcleo indígena, trazendo para a tela da televisão essa representatividade tão necessária.

    Nesse episódio Ju Wallauer recebe Daniel Munduruku, Renata Tupinambá e Katú Mirim pra uma conversa sobre a pluralidade e os novos caminhos e temas das vozes indígenas.

  • A Copa do Mundo Feminina acaba de terminar. Mas conversas sobre o torneio não vão parar tão cedo. Quais são as novas craques do futebol feminino? Quais estrelas do esporte não vão jogar o próximo Mundial? O que o Brasil pode fazer para melhorar sua performance para a Copa de 2027?

    Desde a sua criação, em 1991, a importância da Copa do Mundo Feminina no cenário esportivo só cresce. No começo, o torneio buscava espaço e reconhecimento, mas agora já se transformou em um poderoso agente de mudança, impulsionando a visibilidade do futebol feminino em todo o globo.

    O Mundial deste ano quebrou recordes de audiência no mundo inteiro e consolidou um grande aumento de popularidade do futebol feminino, algo que já havia ficado claro na edição de 2019 da competição.

    Mais do que uma competição esportiva, o torneio carrega consigo uma missão: fortalecer o futebol feminino como um movimento de transformação social, promovendo a equidade de gênero e o empoderamento feminino.

    Mas o sonho da Seleção de conquistar sua primeira vitória no Mundial durou pouco este ano. A equipe brasileira foi eliminada ainda na primeira fase do torneio, depois de um empate em zero a zero com a Jamaica.

    Ainda no gramado, Marta afirmou que essa foi sua última Copa do Mundo. O tom era de tristeza, claro, mas a mensagem era de otimismo também.

    O próximo ciclo do Brasil deve ser de renovação, com uma nova geração de jogadoras comandando a troca de passes dentro do campo e a expectativa de talvez sediar a próxima edição da Copa.

    Mas antes disso, vamos fazer um balanço de como foi a edição de 2023 da Copa do Mundo, do gramado ao patrocínio, e o impacto que do crescimento deste grande evento no futebol feminino como um todo.

    Juliana Wallauer reuniu um time da pesada pra bater uma bola sobre como essa paixão crescente está impulsionando mudanças e inspirando milhões de corações em um caminho rumo à igualdade e reconhecimento pleno no esporte e na sociedade.

    O papo de hoje é com Katiuscia Fernandes, lateral-direita do Corinthians, e cinco vezes campeã do Brasileirão; Sarah Tonon Reis, marketing esportivo do banco BMG, onde é responsável por projetos de patrocínio ao futebol feminino; Renata Mendonça, Colunista da Folha de S. Paulo, comentarista do Grupo Globo e co-fundadora do Dibradoras; e Ana Thais, jornalista e comentarista esportiva.

  • O Brasil está preocupado com o futuro do planeta.

    Mais de 70% dos brasileiros declaram que as mudanças climáticas e aquecimento global são um problema sério. Questões globais como a pobreza e a perda de espécies de animais e plantas têm mais importância aqui do que em outros países. Mesmo assim, as desigualdades da crise climática ainda não estão claras para todos nós.

    Essas preocupações estão ligadas ao conceito de "justiça climática". Mas o termo ainda é pouco conhecido. Segundo um levantamento da Globo, quase 65% dos entrevistados nunca ouviram falar do conceito.

    Então, o que é "justiça climática"?

    As mudanças climáticas são uma realidade para todos no planeta Terra, mas suas consequências impactam as populações de formas desiguais. Povos indígenas, comunidades de baixa renda, mulheres e países em desenvolvimento são mais afetados pelos efeitos devastadores do aumento das temperaturas, eventos climáticos extremos e escassez de recursos naturais.

    Não por acaso, falar de "justiça climática" também é falar de racismo ambiental, de pobreza energética, de refugiados climáticos, de insegurança alimentar…

    Por isso, reconhecer e abordar as conexões entre a crise climática, a pobreza, o racismo, o sexismo e outras formas de opressão é fundamental para combatermos esse problema de forma justa. De um jeito que resolva, ou minimize os impactos, para todas as comunidades.

    Ju Wallauer conversa com um time de especialistas para tratar desse desafio: Iara Poppe, especialista de pesquisa no Sintonia com a Sociedade, na Globo, Flavia Bellaguarda, advogada e mestre em justiça climática, cofundadora da rede de juristas LACLIMA e do Youth Climate Leaders e Marcelo Rocha, fundador e diretor executivo do Instituto Ayíka a ativista em negritude, educação e mudanças climáticas.

  • A menopausa é um tema negligenciado. Isso é irônico porque, na prática, ela faz parte da vida de milhões de mulheres ao redor do mundo. Segundo dados do IBGE, só no Brasil são 29 milhões de mulheres estão entre o climatério e a menopausa. Mesmo assim, como costuma acontecer com temas relativos ao corpo e à sexualidade feminina, a menopausa é um tabu. E essa falta de conhecimento afeta de maneira significativa a saúde mental e física das mulheres.

    De acordo com uma pesquisa realizada pela femtech brasileira Plenapausa, 81% das mulheres afirmaram ter experimentado ansiedade e depressão durante a menopausa. Além disso, 58% delas relataram que se sentem menos produtivas no trabalho. Os números destacam a importância da gente abordar abertamente a menopausa, dividindo informações claras e confiáveis para todas as pessoas: mulheres adultas e jovens, e também suas famílias, companheiros e colegas.

    A menopausa é um momento natural na vida de uma mulher, cercada por sintomas físicos e emocionais que podem impactar profundamente no dia a dia. Mas ela não precisa ser um período de silêncio ou desconhecimento. É preciso quebrar os tabus e abrir caminho para uma nova compreensão dessa fase, que inclui valorizar a vida de mulheres adultas e combater o preconceito de idade.

    É por isso que o papo de hoje é uma conversa franca e aberta sobre o tema, sem rodeios, a fim de compartilhar informações relevantes, histórias inspiradoras e dicas práticas. Queremos que cada mulher possa viver a menopausa com confiança e sentir-se inteira em todas as fases da vida. Junte-se a nós nessa jornada de empoderamento e transformação! Juliana Wallauer recebe Lilia Cabral, atriz, Beatriz Tupinambá, ginecologista e obstetra, criadora de conteúdo sobre climatério e menopausa, e Sâmara Irumé, psicóloga, autora do site Diário da Menopausa.

  • Muitas conversas honestas e bem intencionadas sobre os problemas do Brasil terminam com a mesma conclusão: "a solução é educação". Sim, todos concordamos que investir em educação é primordial para o bom funcionamento de uma sociedade. Mas, apesar de ser um tema tão importante, a "educação" raramente está na pauta do dia para além dessas conversas.

    Vivemos em uma era em que somos constantemente bombardeados por super-heróis, celebridades e influenciadores que ocupam grande parte do espaço de comunicação. Onde está a educação nessa equação? Como trazer esse assunto essencial para o centro das nossas conversas?

    Está claro que comunicar educação em um ambiente de entretenimento, com conteúdos cada vez mais curtos e superficiais, não é tarefa fácil. Para ganhar a atenção do público, é preciso encontrar maneiras criativas de transmitir conhecimento sem abrir mão da relevância, e nem da diversão.

    Por outro lado, as novas tecnologias oferecem ferramentas capazes de reinventar a forma como falamos sobre educação. Do YouTube ao Chat GPT, a tecnologia nos permite explorar formatos interativos e envolventes, capazes de alcançar públicos amplos e diversificados.

    Por isso, na conversa de hoje, vamos explorar como a educação pode ser comunicada de forma impactante, qual o papel da tecnologia nesse processo e como podemos fazer do entretenimento uma porta de entrada para o conhecimento.

    Julianna Wallauer conversa com Martha Gabriel, futurista, palestrante e autora best-seller especializada em negócios e inovação, com expertise em transformação digital e educação; Viridiana Bertolini, gerente de Valor Social no Grupo Globo, e uma das responsáveis pela iniciativa "Movimento LED - Luz na Educação"; e Iberê Thenório, criador e apresentador do canal de YouTube "Manual do Mundo", que populariza a ciência de forma acessível e divertida.

  • A indústria do entretenimento tem passado por grandes transformações. Parte por conta do avanço da tecnologia. Parte pela crescente demanda por conteúdo diverso e representativo. E as mulheres são parte ativa e crítica neste cenário.

    No Brasil, o público feminino é o principal consumidor de entretenimento, desde as tradicionais novelas até as mais recentes plataformas de streaming. Em um estudo global, as brasileiras ficaram em segundo lugar como as mulheres que mais consomem streaming no mundo. A experiência das mulheres, porém, é frequentemente afetada pela falta de representatividade e a perpetuação de estereótipos de gênero. Não à toa, elas vem exigindo mais protagonismo e representatividade em filmes, programas de TV, jogos, músicas e livros.

    A forma como as mulheres acessam o conteúdo é moldada por suas vivências e realidades sociais. É o que mostra a pesquisa "Como as brasileiras consomem entretenimento?", feita pelo GNT. Realizada em 2022 com mulheres entre 30 e 45 anos, a pesquisa mostra, por exemplo, que 84% das mulheres são interrompidas em suas experiências com conteúdos de vídeo – o que explica uma preferência por narrativas curtas.

    De que outras formas as vivências femininas interferem no consumo de entretenimento? E qual o papel do conteúdo na diminuição das desigualdades de gênero?

    Juliana Wallauer conversa com Renata Martins, diretora e roteirista, criadora da série Histórias (Im)Possíveis, que reúne tramas ficcionais de suspense protagonizadas por mulheres, Míriam Castro, conhecida como Mikannn, é jornalista e youtuber especializada em cultura pop, jogos e séries, com mais de 500 mil inscritos em seu canal e Leonardo Moura, Gerente Sênior de Produto de Canais Pagos na Globo, à frente da programação de lifestyle, entretenimento, infantil e notícias.

    Vem com a gente pra uma conversa sobre tendências, desafios e oportunidades para o consumo de entretenimento por mulheres no Brasil.

  • Fim de ano chegando e aquele clima geral de bota-fora de 2022 impera em todos os lugares. Entra ano, sai ano, o ritual não muda. E, claro, fazer aquela lista de metas, projetos e sonhos para o ano que vem não pode faltar.

    Tem gente que faz listinha mental, tem quem faça promessa, tem quem se jogue na planilha e tente planejar cada detalhe do novo ciclo. Mais do que um ritual, a mudança de ano é um momento propício pra gente avaliar para onde estamos indo, e como chegar onde queremos.

    Mas, se fazer esse planejamento no nível pessoal já é uma trabalheira, quando a gente fala de negócios e sociedade então…

    Se prever o futuro ainda é impossível, um certo nível de certeza sobre o que deve acontecer é crucial para a maioria das empresas. E tem muita gente que se debruça em números, pesquisas e índices, para se dedicar à arte de predizer o imprevisível.

    Por isso, nossa conversa de hoje está de olhos bem abertos para o futuro. Especialistas em tendências nos mostram o que podemos esperar para 2023. Como devemos nos comportar após pandemia, eleições, guerra, crise econômica, copa do mundo… E tantos fatos históricos nos atropelando de uma vez. Será que estamos preparados para um novo ciclo? Será que viveremos, de fato, um novo ciclo?

    E mais do que isso: como ler e interpretar as tendências para o próximo ano?

    Juliana Wallauer conversa com Paula Rizzo, Head de Inovação em Marca e Comunicação da Globo, Iara Poppe, Especialista em Pesquisa da Globo e Túlio Custódio, escritor, filósofo e sócio-curador da Inesplorato, empresa de tendências.

  • Você pode até ter a impressão de que as séries só se tornaram um tema "da moda" nos últimos anos. Mas, a verdade é que esse formato já está em voga desde o comecinho do século passado. Sim, desde que a TV é a TV, as séries estavam lá, em preto e branco mesmo. E você, provavelmente, viu. Só talvez não tenha reparado.

    Mas, no começo do século XXI, as séries ganharam mais musculatura e começaram a pipocar por todas as partes, iniciando uma corrida de canais de TV de todo mundo pelos direitos de transmissão. Enquanto isso, a internet ia jogando seus tentáculos por várias áreas de nossas vidas. Por meio dela, as séries encontraram um espaço confortável entre memes, trending topics e plataformas de vídeo.

    O streaming entrou em nossas casas, computadores e celulares, sem nunca precisarmos desligar a TV. E de repente, o país das novelas começou a apostar alto em produtos nacionais desse gênero, que leva o nome pela divisão em temporadas (ou então, divisão "seriada") de alguns capítulos. O verbo "maratonar" se tornou linguagem corrente nas casas brasileiras - principalmente depois de uma pandemia, que nos trancou em casa por tantos meses. E os temidos "spoilers" passaram a ser combatidos por todas as partes. Subitamente, parece que ficou impossível participar de conversas, grupos e referências, sem consumir, pelo menos, uma boa dose de conteúdo sobre séries. O formato furou uma bolha virtual, atingindo público de todas as idades e localidades. Se democratizou, diversificou e passou a abrigar uma quantidade quase infinita de histórias, formatos e narrativas.

    Está cada vez mais difícil definir, exatamente, o que é uma série. E ficou impossível negar sua importância na briga pelo entretenimento em todo o mundo.

    Para nos ajudar com essa questão, Juliana Wallauer conversa com Vinicius Mayer, coordenador de Marketing da NBCUniversal, Raphael Perez, analista de conteúdo na NBCUniversal e Thiago Guimarães, influenciador e criador de conteúdo sobre cultura pop e entretenimento.

  • Há alguns anos, a publicidade vem tentando se equilibrar numa corda que parece bem bamba: a escolha entre o investimento nos formatos tradicionais - grandes anúncios, comerciais e campanhas nacionais, versus os novos formatos digitais: mídia programática, com espaços comprados diretamente com os veículos, controlada por algoritmos e inteligências artificiais.

    Por muito tempo, parecia que a resposta estava na divisão dos meios de acordo com a estratégia: grandes campanhas atingem boa parte da população, enquanto campanhas digitais fazem comunicação segmentada, personalizada pelo próprio comportamento dos consumidores.

    Se o ambiente digital prometia dar fim à era do "broadcast", onde um só canal fala com várias pessoas ao mesmo tempo, veículos tradicionais se mostraram mais resistentes do que muitos pensavam. E agora, pode vir desses grandes espaços a solução para essa dicotomia entre comunicação massiva e anúncios personalizados: o caminho do meio.

    Finalmente, a tecnologia e as possibilidades de conexão abrem caminhos para que a segmentação e os formatos dinâmicos deixem de ser termos exclusivos da internet e passem para o streaming, para a TV e para outros grandes formatos de mídia. A personalização parece a obsessão das marcas - e os dados e a tecnologia, são o caminho para atingirmos esses objetivos.

    Para entender mais sobre como a tecnologia impacta o futuro e o presente da publicidade, vamos conversar com Renata Fernandes, diretora de Produtos Publicitários Digitais da Globo, Yuri Valdevite, gerente sênior de Brand Marketing da Deezer e Diego Correa, gerente de Mídia na agência VMLY&R.

  • No mundo do entretenimento, cada mergulho é um flash.

    Todos os dias, milhões de horas de conteúdo são despejadas e consumidas nas mais diversas plataformas. E o tempo que duram as tendências, fica cada vez menor.

    Mas algumas coisas insistem em não mudar. E após mais de 70 anos, as novelas continuam uma fervorosa paixão nacional. Tão significativas para nós quanto o futebol, o carnaval, e outras tradições.

    Claro, todo mundo ama uma boa e bem contada história. E todos lembram de pelo menos um personagem marcante.

    Mas engana-se quem pensa que o segredo do sucesso, está na repetição da fórmula.

    Como as novelas conseguiram se reinventar, mantendo-se as mesmas? Como conciliam públicos tão diversos, há tanto tempo? E como equilibram a sede de uma boa história, com um bom espaço para anúncios?

    Para falar sobre isso, Juliana Wallauer recebe Paulo Silvestrine, Diretor Artístico da Globo, Viviane Ribeiro, Gerente de Negócios Internos de Publicidade da Globo e Juliana Covino, Gerente de Comunicação na Vivo.

  • Na divisão dos grupos geracionais, a Geração Z corresponderia aos nascidos entre 1995 e 2010. Pessoas entre os 12 e os 27 anos. Desde quem está entrando agora na adolescência, até quem está iniciando a vida adulta.

    Este é um momento de autoconhecimento e descoberta, de crescimento e transformação física e mental. Quem já passou por essa fase, certamente se lembra. Claro que tem angústia, dor, sofrimento, tristeza, quebra de expectativa. Mas, quando todas essas sensações se repetem, se intensificam e se tornam perenes, a coisa fica grave.

    No caso da Geração Z, essa preocupação se torna alarmante: um estudo divulgado pela McKinsey e publicado no Guia do Estudante, apontou que 25% dos jovens entre 16 e 24 anos declararam sofrer de sofrimento emocional. Será que perdemos uma geração, para os transtornos mentais? Quais adultos estamos criando? E o que essas pessoas nos revelam sobre o mundo e a sociedade que estamos construindo?

    Juliana Wallauer aprofunda a conversa sobre o que vem afetando a saúde mental da Geração Z com Daniel Becker, pediatra, escritor, palestrante, Kaique Brito, criador da geração Z e Babi Dewet, romancista brasileira.

    Vem com a gente nessa conversa de hoje!

  • Dá para falar em consumo quando a conta do brasileiro apertou?

    Na lenta retomada do pós-pandemia, o endividamento das famílias brasileiras atingiu um nível recorde em 2022, assim como a inadimplência.

    O cenário econômico é desafiador, conforme indica a pesquisa “Black Friday 2022: termômetro de consumo” realizada pela área de Inteligência de Mercado da Globo. E a percepção dos consumidores sobre a capacidade de comprar não é discrepante nos diferentes níveis socioeconômicos.

    Para as pessoas que tiveram de repensar alguns gastos, a maioria optou por cortar o lazer fora de casa, como turismo e bares, além moda, delivery e itens domésticos. Mas, se por um lado o momento atual traz obstáculos, por outro, o olhar para o futuro vem com perspectivas otimistas.

    E para falar dos desafios e das oportunidades do mercado e de consumo que atravessam uma das datas mais importantes do comércio, a Black Friday, Juliana Wallauer conversa com quatro especialistas no tema. Estão à mesa: Camila Viol, responsável pela pesquisa em Inteligência de Mercado da Globo; Fernanda Celidonio, Head de Retail Insights na Globo; Mario Sousa, Diretor Sênior de Marketing de Mobile Experience na Samsung; e Tatiana Souza, Diretora de Negócios na Globo.

    Vem com a gente!

    Na plataforma você acessa esta pesquisa na íntegra em gente.com.br

  • Depois de dois anos de pandemia e de um apagão nos repasses do Fundo Setorial do Audiovisual, o cinema brasileiro vive um importante momento de retomada. Como ato simbólico desse novo ciclo, a Cinemateca Brasileira, em São Paulo, espaço que guarda o maior acervo de filmes da América do Sul, reabriu em maio, depois de um ano e meio fechada.

    No mesmo mês, a Ancine lançou uma linha de crédito de R$215 milhões para estimular o crescimento do setor, que se soma a outros R$450 milhões em editais já publicados em 2022.

    Bom para o público – e também para a economia do país. Segundo uma reportagem da Folha de S. Paulo, cada real investido por mecanismos como o Fundo do Audiovisual retorna aos cofres públicos 15 reais. Investe 1 real, retorno 15. Nada mal né?

    Agora, considere todas as áreas que a produção de um filme movimenta, como hotelaria e alimentação, por exemplo. A Ancine considerou e estimou que em 2018 esse mercado movimentou um valor adicionado maior do que as indústrias têxtil e farmacêutica juntas.

    Mesmo assim, existem muitos desafios pela frente nessa retomada. Talvez um dos principais seja transformar o cinema – uma área majoritariamente branca, heterossexual e masculina – em um ambiente inclusivo e igualitário, que reflita melhor a população do Brasil.

    E também incorporar as causas sociais, ambientais e outras questões importantes para a sociedade na sua pauta.

    Tudo isso sem deixar de produzir um conteúdo que sensibilize os brasileiros que buscam um entretenimento de qualidade, mas também um entretenimento que transforma.

    E é sobre isso que Juliana Wallauer vai conversar com Camila Roque, Gerente de Marketing do Canal Brasil, e Sabrina Fidalgo, multipremiada diretora e roteirista carioca. O estudo "Versão Brasileira", do Canal Brasil, também faz parte do papo, que analisa o cenário e o consumo dos conteúdos audiovisuais brasileiros e mostra que a versão nacional desperta interesse e reconhecimento do público.

    Vem com a gente... Luz, câmera e transformação!

    Acesse a pesquisa em https://gente.globo.com/

  • Quando o assunto é esporte, o futebol segue no topo da preferência dos brasileiros

    Isso não mudou.

    Mas, assim como tudo no mundo de hoje, o futebol também vem passando por transformações profundas.

    Algumas foram impulsionadas pela pandemia. Outras, pelo jeito menos estruturado com que os jovens consomem conteúdo. E ainda tem as mudanças legais, como a transformação dos clubes em sociedades anônimas e a chegada de novos jogadores nesse jogo.

    Por exemplo. Uma das principais novidades do futebol brasileiro nos últimos anos foi a popularização dos sites de apostas esportivas. Eles chegaram em peso ao Brasil depois de uma medida provisória em 2018. Em 2020, esse mercado movimentou 7 bilhões de reais. Além de fazerem a cabeça dos torcedores, essas plataformas se tornaram um dos principais anunciantes do esporte. E patrocinam grandes clubes do País.

    O crescimento do futebol feminino também é notável. Este ano, inclusive, estreia uma nova divisão no campeonato nacional: o Brasileirão Feminino A3. Assim, com três divisões, o Brasileirão Feminino movimentará 64 clubes de todo o país. O jogo das mulheres também ganha cada vez mais espaço na mídia e no coração das torcidas. E já se apresenta como um importante espaço para os clubes desenvolverem novos negócios, principalmente na área de marketing.

    Porém, algumas coisas nunca mudam. Uma delas é a importância da TV na vida dos torcedores. Outra, é a capacidade do futebol de gerar identificação, sensação de pertencimento e paixão. E é sobre essa paixão, e tudo que ela envolve fora do campo, que a gente vai conversar hoje.

    No papo, Juliana Wallauer recebe Erika Paulon Santos, Especialista de Marketing em Esportes Globo, Luis Fernando Santos, Gerente de Marketing Publicitário em Esportes Globo, e Arthur Silva, Head da Betway no Brasil.

    Bora jogar?

    Acesse pesquisas e insights sobre esportes em https://gente.globo.com/

  • O Brasil já foi protagonista da luta ambiental. Porém, nos últimos anos, há um aumento alarmante de queimadas e desmatamento ilegal. O país enfrenta até mesmo uma onda de descrédito internacional pela falta de ações de preservação do meio ambiente, com a possibilidade de sanções.

    A pesquisa "Meio Ambiente Partido", realizada pela equipe de Sintonia com a Sociedade, da área de Pesquisa da Globo, não deixa dúvidas: a maior parte dos brasileiros se preocupa com o aquecimento global. E a maioria reconhece que a principal causa desse fenômeno são as atividades humanas.

    Ao mesmo tempo, o levantamento também mostra como a polarização do debate público se infiltra até mesmo na pauta ambiental, criando abismos no diálogo entre quem se diz de esquerda, centro ou direita. Só que mesmo com essa divisão política, este é um assunto que ganha cada vez mais espaço, principalmente pela urgência com que se apresenta.

    E a urgência é bastante real.

    Por isso, precisamos entender:

    O que influencia a percepção que as pessoas têm sobre as mudanças climáticas? E qual é a real responsabilidade de cada setor da sociedade? Como ajustar o foco das ações individuais sem perder de vista as boas práticas ambientais, sociais e de governança corporativas das grandes empresas?

    Essas são as perguntas que vamos tentar responder neste novo episódio de Gente Conversa que conta com a mediação de Juliana Wallauer e com a participação de Camila Bolzan, Presidente da Associação Brasileira de Psicologia Ambiental e Relações Pessoa-Ambiente (ABRAPA), Iara Poppe, Especialista de Pesquisa & Conhecimento da Globo, e Marcelo Rocha, Diretor Executivo do Instituto Ayika.

    Leia a pesquisa completa em gente.com.br

    Vem com a gente!

  • Longevidade é tema do novo episódio do podcast Gente Conversa.

    Diferente dos clichês do passado, a transformação etária dos brasileiros caminha cada vez mais para uma maturidade ativa e independente. No país, 25% da população tem mais de 50 anos e esse grupo representa cerca de 40% do poder de consumo do Brasil. O 26º episódio de Gente Conversa discute as diversas formas de envelhecer em 2022.

    Comandado por Juliana Wallauer, o programa recebe a apresentadora Astrid Fontenelle, a gerente de insights da Globo, Flávia Toledo e a empreendedora e cofundadora do Hype 60+, Layla Vallias.

    A pesquisa ‘Diversa-idade: Um olhar aprofundado sobre a maturidade’, explorou a temática da longevidade e buscou entender as várias versões do Brasil 50+. Entre as descobertas, a pesquisa aponta que os brasileiros encaram a longevidade questionando padrões e redefinindo velhos conceitos. Dados da pesquisa também apontam que 70% dos brasileiros acima de 50 anos acessam a internet todos os dias e 64% usam as redes sociais.

    Para Astrid Fontenelle, a maturidade carrega valores e transformações importantes para a atualidade. “A gente está vivendo um momento onde as atenções estão voltadas para o bom envelhecimento. Nada mais moderno do que falar do envelhecimento, aliás, do que envelhecer. A tecnologia, a moda, o consumo são coisas que me interessam muito. A tecnologia é fundamental, ela é saber, ela é conhecimento, ela é conexão. Então, eu sou uma senhorinha toda conectada”, afirma.

    O entendimento da velhice no Brasil se estende por diversos recortes, entre eles, o recorte racial. Flávia Toledo explica como é o impacto de raça no entendimento da velhice no país. “O que é esperado da velhice? É que seja um momento de sabedoria e desfrute. Mas a gente sabe que, no Brasil, homens e mulheres negros demoram mais do que os brancos para poder vivenciar essa fase do descanso e do desfrute da velhice. Por quê? Porque eles têm que trabalhar mais, por mais tempo, para ser esse arrimo familiar. Eles têm mais familiares dependendo dele”, comenta.

    Já na perspectiva de gênero, Layla Vallias aproveita para destacar a lente comportamental que norteia a velhice do público feminino. “São as mulheres que mais trafegam e navegam melhor na maturidade. Um perfil aventureiro, explorador, que quer conhecer e fazer muito mais coisa pela frente”, conclui.

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    Acesse a pesquisa completa em https://gente.globo.com/

  • Gente Conversa #25 discute sobre sotaques brasileiros e atuação da publicidade no cenário multicultural do país

    As diferentes características linguísticas, culturais e identitárias das regiões brasileiras fazem do Brasil um país múltiplo e diverso. O novo episódio do podcast Gente Conversa discute sobre as singularidades dos vários sotaques espalhados pelo Brasil, a importância de contemplar a retratação de regionalidades e debate sobre como isso tem interferido na comunicação e atuação de marcas com seus clientes.

    Apresentado por Juliana Wallauer, o episódio recebe Gabriela Rodrigues, head de cultura e impacto na agência de publicidade SOKO, Cau Stéfani, especialista em pesquisa e conhecimento na Globo e David Fiss, diretor de serviços ao cliente e novos negócios da Kantar.

    No episódio, Cau Stéfani comenta sobre a série de estudos ‘Sotaques’, disponível na Plataforma Gente, e que tem o objetivo de descontruir estereótipos regionais e entender as características e identidades das populações locais. “Quando a gente fala que vai apresentar um estudo sobre sotaque, normalmente as pessoas associam única e exclusivamente a questão linguísticas. E a gente precisa parar e falar que a questão linguística é o que eu menos vou abordar. Eu tenho que abordar toda uma série de construção identitária, construção cultural, construção histórica de toda uma população”.

    Já no contexto da publicidade e comunicação de marcas, Gabriela Rodrigues acredita que as particularidades regionais precisam ser trabalhadas de maneira mais efetiva pelas empresas. “Eu sinto que hoje em dia, 2022, se a gente fizesse um raio x da publicidade brasileira, a gente veria que ela ainda é muito deslocada de realidade social brasileira. É quase como se fosse um mundo que nega o Brasil e tenta produzir conteúdo para ser consumido por quem mora no Brasil”.

    David Fiss, também aproveita o papo para refletir sobre o papel do consumidor no ato de contestar a não identificação nas publicidades que vão ao ar. “Por que não questionar a comunicação nas redes sociais? Cadê o sotaque da minha região aqui? Cadê a linguagem da minha região? Eu acho que a gente, como consumidor, é muito passivo, infelizmente”.

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    Descubra insights nas pesquisas da série ‘Sotaques’ em https://gente.globo.com/