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Lima Barreto nasceu destinado a um futuro brilhante, mas sucessivas tragédias familiares vão mudar sua vida na direção de caminhos inesperados.
APARTHEID TROPICAL
Apartheid Tropical é a história do Brasil que muitos preferem fingir não saber. Narrado por Thiago André, do @historia_preta, disponível na Audible 🎧
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Apresentação: Thiago André
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Identidade Visual: Raimundo Britto
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Francisco de Assis Barbosa. A vida de Lima Barreto, 1964.
Lilia Moritz Schwarcz. Lima Barreto-triste visionário, 2017.
Lima Barreto. Diário íntimo. 2021APOIE
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Na manhã de Natal de 1919, a polícia recolheu da rua o corpo inerte de um dos maiores escritores que o Brasil já viu. Lima Barreto foi levado para um hospício e agora teria que lutar para não se esquecer quem realmente era.
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Francisco de Assis Barbosa. A vida de Lima Barreto, 1964.
Lilia Moritz Schwarcz. Lima Barreto-triste visionário, 2017.
Lima Barreto. O cemitério dos vivos, 2004.
Lima Barreto. Diário íntimo. 2021APOIE
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A melhor foto de Lima Barreto foi tirada no pior momento de sua vida.
Nas capas dos livros, nas pesquisas da internet, em toda parte, Lima Barreto está confinado nesta imagem. No pior de seus dias.
Mas ele não foi só este cara da foto, foi muito mais.
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No século XVII, buscando por escravos, os portugueses levantaram guerras contra os reis da África Central. Muitos se curvaram, outros ficaram pelo caminho e poucos conseguiram resistir à invasão. Uma delas foi Jinga, Rainha de Ndongo e Matamba.
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Depois da derrota de Palmares no Outeiro do Barriga, Zumbi foge com seus aliados e tenta reorganizar a resistência. Mas seu esforço parece em vão, seu destino já estava selado.
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GOMES, Flávio dos Santos. De olho em Zumbi dos Palmares: histórias, símbolos e memória social. In: De olho em zumbi dos palmares: histórias, símbolos e memória social. 2011.
LARA, Silvia Hunold. Palmares & Cucaú: o aprendizado da dominação. Edusp, 2021.NASCIMENTO, Rômulo Luiz Xavier; FIUZA, Bruno. Palmares: Os escravos contra o poder colonial. Editora Terceiro Nome, 2019.
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Em uma década, Palmares se recupera, tornando-se maior e mais forte, espalhando medo e insegurança entre os senhores de engenho de Pernambuco. Mas um bandeirante experiente e implacável está determinado a pôr um ponto final nessa história de resistência.
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LARA, Silvia Hunold. Palmares & Cucaú: o aprendizado da dominação. Edusp, 2021.NASCIMENTO, Rômulo Luiz Xavier; FIUZA, Bruno. Palmares: Os escravos contra o poder colonial. Editora Terceiro Nome, 2019.
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Zumbi assume a liderança de Palmares e transforma o quilombo em um assentamento militar imbatível. Mas um antigo inimigo reaparece disposto a pôr sua fama à prova.
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Depois de ser derrotado por forças coloniais, Gana Zumba precisa tomar uma decisão: fazer um acordo de submissão com o inimigo ou assistir Palmares ser varrido para sempre da história.
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LARA, Silvia Hunold. Palmares & Cucaú: o aprendizado da dominação. Edusp, 2021.NASCIMENTO, Rômulo Luiz Xavier; FIUZA, Bruno. Palmares: Os escravos contra o poder colonial. Editora Terceiro Nome, 2019.
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Após décadas resistindo às forças coloniais, Palmares agora enfrenta seu maior desafio: um sertanista experiente e implacável, determinado a destruir a comunidade em troca de uma generosa recompensa.
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LARA, Silvia Hunold. Palmares & Cucaú: o aprendizado da dominação. Edusp, 2021.NASCIMENTO, Rômulo Luiz Xavier; FIUZA, Bruno. Palmares: Os escravos contra o poder colonial. Editora Terceiro Nome, 2019.
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No século XVII, 40 pessoas escravizadas fogiram de um engenho na cidade de Porto Calvo e fundaram uma comunidade de ex-escravizados na Serra da Barriga. Porém, a chegada dos Holandeses em Pernambuco põe a seguraça deles em risco
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GOMES, Flávio dos Santos. De olho em Zumbi dos Palmares: histórias, símbolos e memória social. In: De olho em zumbi dos palmares: histórias, símbolos e memória social. 2011.
LARA, Silvia Hunold. Palmares & Cucaú: o aprendizado da dominação. Edusp, 2021.NASCIMENTO, Rômulo Luiz Xavier; FIUZA, Bruno. Palmares: Os escravos contra o poder colonial. Editora Terceiro Nome, 2019.
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No século 17, antes do Brasil se chamar Brasil, negros rebeldes fugiram da escravidão e construiram na Serra da Barriga uma terra de liberdade improvavel.
Desafiaram reis, governadores e senhores de engenho, e por mais de 100 anos existiram como antítese e a negação da dominação colonial. Contra tudo e contra todas, reinventaram os sentidos de liberdade - juntando tradições africanas aos novos conhecimentos adquiridos nesta terra que se chamaria Brasil.
Construíram, a duras penas, a trajetória libertária mais duradoura da nossa história. E fizeram aquilo que parecia impossível: um potentado autônomo, construído por ex-escravos no coração do mundo colonial.
Seu nome era Palmares
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Nesse episódio exclusivo a gente se aprofunda na trajetória de Tony Tornado, fala de seus embates com a ditadura brasileira e como conseguiu manter uma das carreiras mais profícuas e longevas do Brasil.
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Pesquisa e roteiro: Jerônimo Cruz
Apresentação: Thiago André
Edição e Desenho de Som: Janaína Oliveira
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Identidade Visual: Raimundo Britto
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ABREU, G. O. D. O NEGRO NA DITADURA: Um estudo acerca da invisibilidade das experiências negras nas narrativas sobre o regime. Rio de Janeiro: UFRJ, 2021.
ESSINGER, S. Batidão: uma historia do funk. Rio de Janeiro: Record, 2005.
PEIXOTO, Luiz Felipe de Lima; SABADELHE, Zé Otávio. 1976: Movimento Black Rio. Rio de Janeiro: José Olympio, 2016.
PEDRETTI, L. Dançando na mira da ditadura: bailes soul e violência contra a população negra nos anos 1970. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2022.
OLIVEIRA, Luciana Xavier de. A cena musical da Black Rio: estilos e mediações nos bailes soul dos anos 1970. Edufba, 2018.
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O Movimento Black Rio passa a sofrer críticas da esquerda, que os associa ao neocolonialismo americano, e também da direita, que os acusa de racismo. Mas, mesmo sob ataque, o Movimento não para de bater recordes e segue com o baile.
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ABREU, G. O. D. O NEGRO NA DITADURA: Um estudo acerca da invisibilidade das experiências negras nas narrativas sobre o regime. Rio de Janeiro: UFRJ, 2021.
ESSINGER, S. Batidão: uma historia do funk. Rio de Janeiro: Record, 2005.
PEIXOTO, Luiz Felipe de Lima; SABADELHE, Zé Otávio. 1976: Movimento Black Rio. Rio de Janeiro: José Olympio, 2016.
PEDRETTI, L. Dançando na mira da ditadura: bailes soul e violência contra a população negra nos anos 1970. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2022.
OLIVEIRA, Luciana Xavier de. A cena musical da Black Rio: estilos e mediações nos bailes soul dos anos 1970. Edufba, 2018.
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Temendo um possível levante negro organizado no Brasil, a Ditadura Militar infiltra agentes da polícia política para investigar os bailes black do subúrbio do Rio de Janeiro.
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ABREU, G. O. D. O NEGRO NA DITADURA: Um estudo acerca da invisibilidade das experiências negras nas narrativas sobre o regime. Rio de Janeiro: UFRJ, 2021.
ESSINGER, S. Batidão: uma historia do funk. Rio de Janeiro: Record, 2005.
PEIXOTO, Luiz Felipe de Lima; SABADELHE, Zé Otávio. 1976: Movimento Black Rio. Rio de Janeiro: José Olympio, 2016.
PEDRETTI, L. Dançando na mira da ditadura: bailes soul e violência contra a população negra nos anos 1970. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2022.
OLIVEIRA, Luciana Xavier de. A cena musical da Black Rio: estilos e mediações nos bailes soul dos anos 1970. Edufba, 2018.
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Dom Filó e seus amigos precisam adequar o conteúdo dos bailes black para conseguir acessar novos espaços, mas isso não os livra do pior: agora estavam na mira da Ditadura.
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PEIXOTO, Luiz Felipe de Lima; SABADELHE, Zé Otávio. 1976: Movimento Black Rio. Rio de Janeiro: José Olympio, 2016.
OLIVEIRA, Luciana Xavier de. A cena musical da Black Rio: estilos e mediações nos bailes soul dos anos 1970. Edufba, 2018.
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No inicio dos anos 70, Dom Filó cria um baile 100% black no subúrbio carioca, devolvendo a autoestima e despertando o interesse político da comunidade negra. Mas ele não sabia que isso lhe traria muitos problemas.
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PEIXOTO, Luiz Felipe de Lima; SABADELHE, Zé Otávio. 1976: Movimento Black Rio. Rio de Janeiro: José Olympio, 2016.
OLIVEIRA, Luciana Xavier de. A cena musical da Black Rio: estilos e mediações nos bailes soul dos anos 1970. Edufba, 2018.
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No início dos anos 70, a Soul Music se populariza no Brasil através da rádio e inspira jovens negros do suburbio a criar seus próprios bailes. No meio disso, um jovem chamado Dom Filó tem uma ideia que pode mudar o curso da história.
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PEIXOTO, Luiz Felipe de Lima; SABADELHE, Zé Otávio. 1976: Movimento Black Rio. Rio de Janeiro: José Olympio, 2016.
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Nos 70 a juventude negra carioca criou um movimento cultural sem precedentes a partir dos bailes black.No meio de tudo isso o Brasil viu uma juventude negra assumindo seu cabelo crespo, orgulhosa de sua identidade racial e extremamente politizada.
Tudo isso em plena Ditadura Militar.
Black Rio, a nova temporada do podcast História Preta. Dia 20 de Novembro em todas as plataformas de áudio.
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Depois de anos construindo as bases da Bossa Nova, Johnny Alf embarca para São Paulo em busca de melhores oportunidades, mas fica de fora do nascimento apoteótico da Bossa Nova.
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Edição de Som: Caio Santos
Desenho de Som: Janaína Oliveira
Trilha Original: Jonatas Cristino
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Ruy Castro. Chega de saudade: A História e as Histórias da Bossa Nova. Rio de Janeiro: Cia das Letras, 1990.
João Carlos Rodrigues. Johnny Alf. Duas ou três coisas que você não sabe. São Paulo: Imprensa Oficial, 2012.
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Na busca de realizar seus sonhos como músico, Johnny Alf encontra barreiras sociais intransponíveis e abraça a solidão como defesa.
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Trilha Original: Jonatas Cristino
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Ruy Castro. Chega de saudade: A História e as Histórias da Bossa Nova. Rio de Janeiro: Cia das Letras, 1990.
João Carlos Rodrigues. Johnny Alf. Duas ou três coisas que você não sabe. São Paulo: Imprensa Oficial, 2012.
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