Episodes
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Cap 5
Primeira parte -
Missing episodes?
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Respeitar o silêncio do analisando e como renunciar a paixão de interpretação dos sonhos . Mas como se dá com a criança autista? Será o seu silêncio um mutismo( relacionado à pulsão de morte) ou simples silêncio ( relacionado ao desejo do sujeito)? Confira a fala de Daniel Villa. O material e produzido pela criança autista, e um encontro dessa criança que põe fora de mim a Coisa. E preciso que tenho o meu desejo como analista para que haja transferência. No artigo " O psicanalista à escuta do silêncio", Liliane Zolty fala que não existe palavra sem resposta, mesmo quando só encontra o silêncio, desde que haja um ouvinte... e esse é o centro da função na análise. O corpo fala. O analista fala quando não tem nada a dizer com o seu corpo.
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Nesse episódio, vemos a necessidade da mulher selvagem liberar sua fúria. Mesmo que no primeiro momento, ela nos lembre ansiedade e estresse, e essencial que a mulher saiba o momento correto de deixar sua raiva agir. Sentar com ela e resolverem juntas as questões. A paciência nos ajuda a aliviar a raiva. Isso não significa que a mulher não agirá como ato de resistência por medo de ser violentada ao expor suas opiniões, sua raiva. A mulher que se cala frente a esse obstáculo patriarcal e uma mulher que sua psique sofre e precisa tomar as rédeas dela. E uma raiva legítima.
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Nesse episódio vemos como o complexo de castração está inserido na função mãe. Nos confrontamos sobre a maternidade e o gozo fólico no filho e no homem. Trataremos sobre o motivo segundo lacan de haver melancolia pós- parto. Há um gozo impossível de atingir , mas tbm há um gozo impossível de ... reduzir. Lacan fala da invocação do nome mãe. E suas idiossincrasias. Como o imaginário da castração e um imperativo nesse papel.
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Nesse cap. Freud trata do caso do pintor Christoph Haitzmann , que supostamente havia feito um pacto com o Diabo por duas vezes. Um em 1668 e outro em 1669. Essa extração de uma neurose obsessiva nós leva a uma melancolia onde o Diabo prefigura o pai que havia falecido . Nessa ambivalência onde o pai não e de todo bom nem de todo mal, o Diabo aparece. A depressão melancólica dele justificava sua preocupação com a vida . Ele assina o pacto com o Diabo para se livrar de uma depressão afetiva. Com a morte do pai, ele perdeu o ânimo e a capacidade de trabalhar, então e apresentado um substituto do pai com a esperança de recuperar o que perdeu. Freud declara que uma pessoa que se torna melancólica com a morte do pai deve ter amado muito a este. Sem a ajuda da Psicanálise não e possível chegar a uma compreensão dos estados neuróticos. Ele estava apegado a esse pai com um amor intenso e a melancolia grave tbm se apresenta na forma neurótica do luto. No próximo episódio, vamos ao V ponto.
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Nesse cap. A autora traz referência as deusas sujas. Levam esse nome pela obscenidade um sua inscrição. Representam aquele aspecto da Mulher selvagem que é tanto sexual quanto sagrado. Conversas sexualmente excitantes, representam sensibilidades e expressões exclusivas em todo o mundo: os seios e os lábios da vulva. A mulher tem sensações que podem achar que sabe o que e , mas, apenas as mulheres conhecem exatamente o que significa. Sentem necessidade de ficarem sozinhas ou com outras mulheres para poderem recarregar o céu cio o seu siclo sexual. Há algo numa risada sexual que e diferente de uma risada sobre temas mais educados. Uma risada sexual pode chegar longe e fundo na psique, sacudindo todos os tipos de coisas, tocando nos nossos ossos e fazendo com que uma sensação agradável corra por nosso corpo. No sagrado, no obsceno, no sexual, há sempre uma risada selvagem à espera, um curto período de riso silencioso, a gargalhada de velha obscena, o chiado que e um riso, a risada que e selvagem e animalesca ou o trinado que e como um volata.
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Nesse texto, o autor traz o silêncio como ruptura. Alguns vêem no ato da palavra como um impossível, do campo do real. Guardar silêncio ou tomar a palavra e a mesma coisa quando e ato. Há uma ruptura constitutiva do ato , cada um em sua solidão só conta com essa força de impulso que não vem de si mesmo.
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Nesse cap. a autora faz menção ao que e depressão para a psicanálise e declara que existem estados depressivos. E fala que a depressão faz parte de fenômenos , uma variedades de fenômenos. Que nesse tempo, os novos doentes provêm de uma geração espontânea. Que numa sociedade capitalista, pode não gostar de seus deprimidos, embora ela os gere no número cada vez maior, graças a seu discurso capitalista. O deprimido se inquieta pq, por sua simples existência, ameaça o laço social. A época, vê nela uma doença e uma desistência. O analista no entanto, só sabe dela o que lhe foi confiado, sob a forma atual de retrospectiva. Mas, o estado depressivo não se reduz ao afeto como sentimento. Quem diz" estou deprimido" implica, dor e tristeza, a tal ponto que um deprimido... alegre seria algo contraditório. Na afirmação da depressão, há sempre mais que a simples dimensão afetiva: o sujeito evoca como uma perda de interesse ou de capacidade em formulações do tipo " já não tenho... forças, coragem, a própria vida perdeu o ímpeto e o desejo de inércia e absorvido. O sujeito melancólico tenta reunir ao objeto a cujo comando lhe escapa. O próprio Freud via nela um efeito da divisão do sujeito, e a imputação pra a defesa paralisante contra o retorno do recalcado, ora as proibições punitivas do supereu e as distribuições dos investimentos ordenadas por aquela e por estas. A tristeza depressiva não e a angústia, o afeto típico da relação com o real, ao contrário, ela e um senti- mente que engana quanto a causa. Por que as mulheres estão em maior desvantagem na melancolia? Ouça e veja.
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Terminamos com essa leitura o texto de Freud de 1920 Sobre a Psicogênese de um caso de Homossexualidade Feminina. E difícil levar o analisante a compreender justamente essa sintomatologia muda e fazer com que tome consciência dessa animosidade latente e muitas vezes excessivamente forte, sem colocar o tto em perigo. O ICS tbm pode mentir, o verdadeiro núcleo da nossa vida anímica, aquele que em nós está muito mais próximo do divino do que nossa pobre consciência. Já no texto de 1922( Sobre alguns mecanismos neuróticos no ciúme, na paranóia e na homossexualidade), fala dos três tipos de ciúme: 1. Competitivo ou normal; 2. Projetado; 3. Delirante.
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Nesse episódio , Clarissa fala como reassumir o rio: Aceite o alimento, Seja sensível, Seja selvagem, Comece, Proteja seu tempo, Fique com ela, Proteja sua vida criativa, Forje seu verdadeiro trabalho e Ofereça alimentos para a vida criativa. Depois ela traz o conto da Menininha dos fósforos. Nele destaca que se estivermos num ambiente em que as pessoas não se importam conosco, ou aflita, saia. Fala que as fantasias tem um efeito anestésico na psique. Destaca três tipos : Fantasia do prazer, formação intencional de imagens e a que paralisa tudo. A amizade tira a mulher da angústia mas, só isso não basta. Essas precisam ser como sóis. Saia da fantasia. E uma ilusão da psique . Depois fala do conto Três cabelos de ouro. Nele, fala que tudo a noite e diferente, que ficamos mais próximos de si mesmos. Não podemos perder o rumo pq isso significaria perder a energia. A paz, a paciência e o balanço são essenciais para a mulher selvagem se resguardar de dar conta de tudo. Para permanecermos ativas e não surtarmos. A mulher criativa precisa de descanso , precisa recuperar a energia.
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Esse cap. mostra que o processo analítico se sustenta na negatividade. O silêncio do analista ajusta- se ao eco de seu próprio lugar, e para aparecer na negatividade do ato analítico, ele não pode se reduzir aí calar da pessoa do analista. O lugar do analista, possui uma sombra que desperta e revela certos atos psíquicos. Vai tratar dos lugares revelados pelo silêncio do analista, as três faces do silêncio, uma sideração do silencio e do cordo refletido pelo silêncio.
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Nesses capítulos vemos as formas do silêncio como uma posição de recolhimento, refúgio ou resistência. 1. Zona de não conflito que permite fazer face à angústia. 2. Investimento de um espaço de pensamento, de segredo. 3. Proteção de um espaço de pensamento vivido como espaço corporal. Calar- se e atributo do sujeito. E a essência do sujeito. Lacan diz que a verdade fala. O silêncio oscila entre inibição, sintoma e o silêncio no final da análise como interrogação do tempo, do momento de suspensão do tratamento. Para o psicótico, onde o seu mundo e o do silêncio, esse silêncio, faz enunciações primeiras onde o Outro está em falta, um silêncio que na análise e o de uma enunciação impossível, onde se constata a imobilidade dessas estruturas. Fala tbm do silêncio e o silêncio sileo. Descubra que prefiguram na leitura.
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No primeiro texto, escrito por Marie- Claude Thomas ela retrata o silêncio como efeito de uma palavra em oferta. Fala de três formas de silêncio: 1. Do analista; 2. Do analisante; 3. Construção antiética. Se fizéssemos a clínica do silêncio, reconheceríamos aqui uma inibição. Os silêncios marcam a inibição da satisfação ligada a imagens libidinais investidas. Há 5 tipos de resistências. Três delas a nível do Ego, uma no Id e outra no superego. A compulsão a repetição e a repetição própria do Isso ou do ICS. Esse texto ela vai esclarecer todas as 5 formas de resistência. No segundo texto , escrito por Jacques Hassoun, fala de uma analisante sua Negam que tinha imagem corporal diferente das outras pessoas. Com problemas de eczema, asma. Em que seu pai só olhava para ela quando era para tirar fotos para grupos de estudos na faculdade. Quando criança, viu sua mãe na banheira cometer suicídio na banheira. O seu verdadeiro gozo está no olhar do Outro. Como acontece o desenrolar dessa analisante? Leiam e escutem .
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Nesse episódio, publicado por Fliess em 1949, e tratado sobre as formas de silêncio que rompem com a regra fundamental da psicanálise: A associação livre. Fala dos três tipos de silêncio:erotico-uretral, erótico-anal e erotico- oral. Como e observado e como perceber de que estamos diante. Precisamos considerar os efeitos que tem sobre o recalque a descarga dos afetos que eles se ligam pelo investimento de prazer fisiológico de por em funcionamento o aparelho da linguagem. As palavras tornam- se substitutos de substâncias corporais. Qualquer mudança de regime erógeno
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Nesse texto Soler fala da indagação de Freud, o que a mulher? Traz formulações sobre a metáfora do masoquismo e nessa questão a posição feminina frente ao masoquismo, declara que ser espancado substitui o ser amado. Uma troca de gozo. O recalcamento apaga um desejo da cena, mas a mantém inalterado , semelhante a si no ICS. Ninguém se pergunta o que quer o homem! Não compete a psicanálise dizer o que quer uma mulher. Para Freud isso e uma tarefa irrealizável. Quando falamos do ser na mulher, não nós esqueçamos que este e um ser dividido entre o que e para o Outro e o que e como sujeito do desejo, entre seu ser complementar da castração feminina, por um lado, e seu ser como sujeito ICS, por outro. Para Lacan, o masoquismo feminino e a fantasia do desejo do homem. De que forma?
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Nesse cap. Clarissa fala sobre a criatividade da Mulher selvagem e como e importante. Ela nunca se cessa e não e um ato isolado da vontade, não e uma demanda, mas, um desejo. No conto A chorona, encante-se com sua descrição . A poluição do rio da psique impede que a mulher seja criativa. O rio simboliza uma forma de generosidade feminina que desperta, excita e cria paixão. Os olhos das mulheres cintilam quando criam; suas palavras saem melodiosas; seu rosto fica ruborizado; seu cabelo brilha. A cultura pode pressionar e dizer para as mulheres que suas ideias não fazem sentido, que e um vão seus esforços. Isso e poluição no rio. Envenena a psique. Esse enlameamento da vida criativa invade todas as cinco fases da criação: a inspiração, a concentração, a organização, a implementação e a manutenção. Elas se vêem facilmente perturbadas por casos de amor, pelo excesso de trabalho, pelo excesso de lazer, pela fadiga ou pelo receio de fracassar. As desculpas são outra forma de poluição. O animus e trazido como sendo o braço do artista e a mulher, o artista. A mulher o motorista e o animus acelera o veículo; Ela compõe a canção e ele escreve a partitura; ela imagina, ele da conselhos . Sem ele, a peça fica escrita na imaginação, mas nunca e escrita e nunca e representada.
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