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  • Começamos o ano aqui na Flamboiar trazendo para o centro da mesa o assunto que vivemos exaustivamente 24 horas 7 dias por semana desde que passamos a existir: As diferentes formas de comunicar o surf e como estamos evoluindo nisso (ou não). Na mesa com Carol Bridi e Rapha Tognini, Rafael Mellin mesclou experiências e cruzou opiniões de quem sabe que não há outra opção existencial a não ser expressar aquilo que há pra ser exprimido.

    O trabalho em si, consiste em encontrar caminhos para sustentar o que quer ser arte. E Mellin encontrou o seu.Da direção de clássicos da filmografia surf nacional, como Lombro, Pasti e Samba Trance & Rock’n’Rol, à definição da linguagem que definiu a forma como se assistiu surf na TV na última década, Mellin é um dos fundadores do Grupo Sal, responsável, entre outras coisas, pela produção dos programas de maior sucesso do OFF desde o lançamento do canal.

    Reservamos para o fim do episódio um spoiler de uma notícia que esperamos 8 anos para anunciar aqui na Flamboiar, e que será lançada oficialmente amanhã por aqui… A dica é: Quem der o play neste episódio e escutar até o final, vai saber antes.

  • De bicampeão mundial do QS (o primeiro da série, aliás, desde que o Qualifying foi criado pela ASP, em 1992) a empresário responsável pelas etapas do CT no Brasil durante 15 anos, de músico a intérprete de locutor em série adolescente do Disney Channel, o surf é parte indivisível da vida de Teco Padaratz. Este multipersonagem do surf brasileiro agora busca fazer história como presidente da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) em um momento crucial para o surf nacional.Enquanto a modalidade é uma recém-nascida no resplendor olímpico e o surf brasileiro goza uma década completa de prestígio mundial, a cena nacional vinha há tempos minguando à margem.À frente da entidade reconhecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), é encaixar um aéreo rodando atrás do outro que Teco e equipe precisam para devolver à cena nacional a relevância que um país de campeões merece. Afinal, como se tornou seu próprio jargão o slogan da primeira divisão do circuito brasileiro lançado este ano, "campeão se faz em casa".Como quem prepara para descolar a rabeta do lip, a fala de cadência acelerada de Teco na conversa com Carol Bridi e Rapha Tognini neste episódio do Surf de Mesa dispara planejamentos, ideias e intenções em meio ao que já tem de realizações para contar.

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  • Depois da tradicional instituição surf em família, vem aí: surf de casal. E para falar sobre o tema que não deixa de envolver seus pontinhos polêmicos, estão neste episódio do Surf de Mesa com Carol Bridi e Rapha Tognini os amigos Evandro Edone e Karol Barsante. Um tatuador e uma arquiteta, ambos surfistas, que primeiro conhecemos como ilustres ouvintes deste famosinho podcast. Os dois se mudaram da capital para o litoral pós advento do home-office e hoje vivem o sonho dourado do surf diário no quintal de casa.

    Admitindo de antemão um lapso gigante: o de não termos mencionado o pai do surf de casal, o tango dos surfs, o mais acrobático estilo de surf do universo, conhecido também como tandem surf, acabamos de limpar nossa consciência aqui nesse texto. Em nossa defesa, temos a dizer que o tandem é praticado em dupla, mas não necessariamente por um casal. Dito isso, podemos seguir com o parlatório, adiantando que o resto da conversa tá o puro suco da anti-DR, da pós-DR, da DR coletiva, da comedy-DR, da DR que o tenha, amém.

    Todos vacinados, nenhum negacionista, saíram sãos e salvos e se amaram depois. Até agora, que se saiba, estão sendo felizes para sempre. Mais um episódio com final feliz e a energia, ó, lá em cima! Duvida? Dá o play aqui pra conferir, então.

  • Tá se questionando sobre os rumos do mundo, da vida, do teu surf? Pode ser uma questão de trocar as quilhas, meus amigs. Numa conversa boa que vai do romance à técnica e da arte à fórmula com a mesma fluidez com que a resina escorrega sobre cada uma das 50 camadas de fibra de vidro, neste episódio do Surf de Mesa, Rapha Tognini e Carol Bridi falam sobre quilhas com Alan Werneck, criador da Slaid Fins.

    Falar da peça fundamental que dá direção e que pode fazer de uma só prancha um brinquedo muito mais versátil significa falar de múltiplas possibilidades. Se você ainda não conhece o mundo que se abre com as pequenas ou grandes diferenças entre modelos, ângulos e detalhes das quilhas, chega mais que essa conversa vai te abrir as portas da percepção. Por um lado, há diferenças tão sensíveis que só os surfistas mais experientes podem sentir na alta performance. Por outro, há grandes transformações a serem descobertas por quem busca experiências variadas ao se relacionar não só com equipamento, mas principalmente com as ondas.

    Outline, rake, foil e cant. Estes são apenas alguns dos conceitos que podem te fazer entender um pouco melhor esse mundo aparentemente complexo da peça mais incompreendida e subestimada do surf. Há um mundo inteiro passando imperceptível para a maioria de nós. Mas se você quer sacar do que estamos falando, direciona teu leme nesse rumo aqui e dá o play no Surf de Mesa.

  • No último episódio, falamos sobre o cenário das marcas tradicionais do surfwear, e identidade foi ponto central no debate sobre os dilemas que a indústria enfrenta diante de uma crise reconhecida por todos. Mas se por um lado as grandes e pioneiras marcas parecem manobrar para tentar voltar ao patamar dos tempos áureos, por outro, novas marcas chegam ao mercado já alinhadas aos novos contextos. Uma nova realidade que envolve mudanças geracionais, transformação no comportamento e percepção do consumidor e um cenário muito mais democrático.

    Neste episódio do Surf de Mesa, Rapha Tognini e Carol Bridi conversam com Igor Morais, criador da North Shore Riders. Antes de ser a mente, o coração e os braços por trás da marca, Igor foi surfista profissional e, depois de deixar as competições, seguiu carreira como team manager de grandes marcas. E foi conhecendo na prática a vida de patrocinado, depois vivenciando a experiência sob a ótica dos gestores, que saiu com uma única certeza: "Sem atleta, não tem verdade."

    e você sonha em viver do surf, se joga aqui para compreender esse negócio. Mas se você é "apenas" um consumidor, não pense que está livre do assunto. Dá o play aqui pra compreender o papel central que você ocupa nessa história.

  • Ao longo de mais de duas centenas de episódios do Surf de Mesa, já falamos sobre muita coisa, mas alguns assuntos estão sempre ali, perifericamente ao redor da mesa. São questões tão enraizados na cultura surf, que passam a assumir personalidade, se tornam uma persona, quase uma entidade onipresente. Então, chega o dia em que o tema finalmente chega ao centro da mesa. Eis que hoje, um desses temas ganha voz para falar de si mesmo publicamente.

    Neste episódio, Rapha Tognini e Carol Bridi finalmente têm uma conversa franca sobre a realidade atual do surfwear no Brasil com alguém que vive os bastidores de duas das maiores marcas globais da indústria. Quem assumiu a corajosa posição de falar abertamente sobre o contexto vivido pelas grandes marcas de surf foi Caio Sousa, gerente de marketing da Quiksilver e da Roxy no Brasil. O que é crise, o que é escolha, o que é erro, o que é acerto, e quais as forças e visões estratégicas que habitam da porta para dentro de marcas que nasceram do sonho de surfistas e cresceram a ponto de precisar lidar com o pragmatismo dos negócios sobrepondo a paixão.

  • Petterson Thomaz fez o caminho tradicional do surfista profissional. Circuitos, competição, resultados, títulos, viagens. Pelo meio do caminho, bastante proximidade com fotógrafos e videomakers e a Internet ainda criança se estabelecendo como meio de expressão pessoal, foi instintivo começar a criar em um blog. Depois de vencer duas etapas europeias do Pro Junior, entre os 18 e os 19 tomou a decisão de deixar as competições.
    Na transição, que durou mais ou menos entre 2008 e 2011, cogitou gastronomia, mas seguiu pelo marketing e direcionou os rumos para o que hoje podemos descrever como um caminho natural: a vida de freesurfer embalada na produção própria de conteúdo.
    De lá pra cá, muito mudou. Os contextos, tanto no cenário do surf quanto no cenário editorial e de conteúdo, passaram por transformações avassaladoramente velozes. Quem soube se adaptar, saiu na frente, e Petterson construiu seu próprio ecossistema de produção.
    Neste episódio do Surf de Mesa, a conversa com Rapha Tognini e Carol Bridi segue por uma análise do estado da arte quando se fala em surf e criação de conteúdo. Diante de ciclos cada vez mais curtos de tendências e de aventureiros de toda sorte, seguir sobrevivendo de criação e surf não é para amadores.
    Dá o play aqui pra acompanhar essa conversa tão sincera quanto apaixonada pela intersecção entre o surf e a comunicação.

  • Top 10 no atual ranking mundial de Skate Park, Yndiara tem 25 anos, e nos 10 anos desde que competiu (e venceu) seu primeiro campeonato de skate coleciona feitos não só nas pistas, como na consolidação da categoria feminina do skate. Foi a primeira skatista mulher a fazer parte do time de patrocinados da Vans, e apesar de ser skatista profissional pela Confederação Brasileira de Skate desde 2018, conquistou a categoria máxima do skate mundialmente em 2022, quando teve seu primeiro Pro Model lançado (uma espécie de batismo profissional no mundo do skate) pela tradicional marca de shapes californiana Santa Cruz Skateboards.

    Fez parte do time Brasil na estreia do skate como esporte olímpico. Mas foi a sua imagem em um pódio de premiação desigual que fez de Yndiara o pivô de uma conquista histórica para as skatistas. A diferença entre os cheques de R$ 5 mil para a campeã e R$ 17 mil para o campeão gerou uma onda de debates em 2018 que proporcionou um caminho para a equiparação de premiações entre os gêneros. Yndiara carrega como referência feminina no esporte mulheres com pouco mais que a sua idade, e até mais novas. E isso diz muito sobre a história que está sendo escrita pelas mulheres no esporte agora, em nosso próprio tempo.

    Quer fazer parte da história sendo escrita? Dá o play aqui então, e vem conhecer uma das principais referências do skate feminino que, aliás, também está sempre no mar com sua prancha quando não tem um carrinho nos pés.

  • Arenque, o shaper (não o peixe), conversa com Rapha Tognini e Carol Bridi neste episódio do Surf de Mesa sobre o assunto que nunca se esgota. Desta vez, o papo sobre pranchas passa pela visão e desvendo de alguns de seus principais mitos. Incomodado com a falta de condições ideais (leia-se: investimento) para pesquisa e desenvolvimento na fabricação de pranchas, Arenque mira sua visão crítica sobre as fantasias proporcionadas por um assunto paradoxalmente tão técnico quanto subjetivo: a prancha de surf x a percepção da prancha pelo surfista. Dá o play aqui e vem falar sobre pranchas com a gente.

  • Entrevistamos Pedro Barros em plena etapa do CT em Saquarema, enquanto ele se perguntava: Como eu vim parar aqui? Os melhores surfistas do mundo na água. Uma multidão nas ruas e na areia. Estruturas e equipes monumentais fazendo o show continuar mesmo em day off. Duas casas levando o nome da marca que saiu do seu quintal. E Pedro não entendia como tinha chegado até ali.

    A conversa que seguiu com Rapha Tognini e a Carol Bridi durante pouco mais de uma hora de Surf de Mesa não deixou dúvida. O que o campeão mundial de Skate Park, colecionador de medalhas de ouro no X-Games e medalhista olímpico fazia em meio ao maior evento de surf do mundo nada mais era do que o caminho natural de uma relação que nasceu antes mesmo dele existir.

  • Acabamos de voltar de Saquarema, onde durante 10 dias o maior evento de surf do mundo movimentou milhões na economia regional. Milhares de fãs tomaram as ruas e areias, tietando ídolos brasileiros e gringos, independente de saber quem são. Tira a foto, depois descobre o nome pra postar nas redes a proximidade com as estrelas. Senta na areia, espera o sinal de telefonia dar conta de carregar o post enquanto toma um açaí, renova a camada de protetor solar e os amigos se dividem entre quem toma cerveja e quem prefere uma bebida energética. Tudo alcançado ali mesmo, a um pix de distância, movimentando sem nem perceber uma indústria que vai muito além do mar.

    Para entender como se faz do surf um negócio lucrativo mesmo em tempos de concorrência galopante, estímulos infinitos, transformações tecnológicas e sociais aceleradas, e recursos, senão cada vez mais escassos, em realidade, finitos, convidamos Pedro Dau de Mesquita, diretor executivo comercial da 213 Sports, vertical de esportes da V3A, para conversar com Rapha Tognini e a Carol Bridi neste episódio do podcast Surf de Mesa.

    Desde quando começou a surfar, aos 8 anos de idade, até viver na realidade o sonho de trabalhar com marketing esportivo, Pedro conta os passos pessoais, profissionais e o alinhamento de contextos que o posicionaram como um dos principais parceiros comerciais da WSL. Responsável por fechar grandes contratos que proporcionam suporte financeiro capaz de construir as maiores estruturas do tour que abriga a elite mundial do surf, Pedro mostra que as oportunidades fazem toda diferença, mas que não há negócio que se crie se, ao ouvir tocar o telefone, o sujeito não souber o que dizer.

    Quer saber o resto da história e entender como o cenário de negócios do surf se desenvolveu e como tem funcionado hoje? É só dar o play!

  • Você também tem sentido saudade dos filmes de surf? Neste episódio do Surf de Mesa, o filmmaker Bruno Zanin veio conversar com Rapha Tognini e a Carol Bridi sobre a quantas anda a situação do audiovisual no surf brasileiro. Dos filmes clássicos que moldaram o ideal de gerações e gerações de surfistas aos dias de reels e enquadramento na vertical, como têm sido a vida de quem vive exclusivamente da produção de imagens - um dos principais ativos que move o desejo de milhares de surfistas e mantém a indústria do surf viva e operante ao longo de décadas.

  • Impossível escapar da polêmica da semana, certo? Polêmica, aliás, que de nova não tem nada, mas que ganhou contornos explosivos diante do aparente aumento da famosa subjetividade ironicamente em um formato que tem em sua principal defesa justamente uma condição mais objetiva de avaliar critérios.

    Não vamos nos demorar nas questões que vêm sendo exaustivamente levantadas, corretamente ou não, através de comparações dessa ou daquela onda, dessa ou daquela nacionalidade de atleta ou de juiz. Vamos, como nos é de praxe, misturar um pouco de óleo na água só pra que mais pontos de vista sejam considerados para além do movimento natural da turba descontrolada de fãs: reclamar da forma mais inflamada que conseguir no famoso e totalmente inócuo "vou xingar muito na internet".

    Posicionar-se e questionar, como fizeram Medina, Ítalo e Filipe é fundamental e parte do jogo. Afinal, sempre foi questionando que a humanidade evoluiu. Quem concorda ou discorda, pode opinar. Mas xingar, ameaçar e trazer violência pro rolê não ajuda em nada. Pelo contrário, enfraquece o debate e a razão de quem questiona legitimamente.

    O assunto é sério porque extrapola o esporte e transborda para identidade de nação. E ignorância não colabora com a imagem de Brasil que vêm tentando construir aqueles que representam o país no surf mundial. Ao invés de ajudar, ataques infundados a atletas e juízes só criam mais barreiras. Não existe um complô declarado contra o Brasil, amigos. Existem, sim, subjetividades que podem ir além do livro de regras. E quem engrossa esse coro com Rapha Tognini e a Carol Bridi neste episódio do Surf de Mesa é Miguel Pupo, que traz não só uma visão de quem é implicado diretamente pela questão, mas também componentes relevantes de como as coisas funcionam nos bastidores.

    O recado foi dado por quem tem voz e tamanho suficiente para se defender. Repercutir o questionamento com responsabilidade, buscando contextos de forma ampla é fundamental para evoluir nessa questão que parece a mesma desde sempre. Mas às vésperas da etapa brasileira do CT, o que podemos esperar como reflexo do descontrole que o assunto tomou?


    Dá o play aqui e vem conversar com a gente. Sem xingar.

  • Difícil escolher uma via só pra falar sobre o convidado que conversou com Rapha Tognini e a Carol Bridi nesse episódio do Surf de MESA. Talvez a melhor forma de descrever Caio Teixeira seja contar que o cara vive o surf desde pequeno de uma forma não só apaixonada como inteligente. Do quanto aprendeu dentro de casa com o amor do pai por pranchas antigas até a rede de contatos que construiu ao longo do tempo, Caio parece estar exatamente onde quer estar.

    A mistura entre talento, clareza comercial e múltiplos interesses e curiosidades dentro de tudo que envolve surf o posicionam como peça fundamental da atual cena alternativa do surf brasileiro. Assim como em seu footwork cheio de estilo, seja sobre longboards clássicos, na sala de shape ou nos festivais gringos, foi de passinho em passinho que Caio se tornou uma espécie de embaixador da cena logger nacional.

    E a conversa, meus amigos, só podia render naquele nível em que fica até difícil encerrar o episódio. Talvez por isso, numa trajetória em que os três se acompanham com olhares de admiração mútua, só agora entra no ar um papo há tanto tempo planejado, prometido e desejado. Se eu fosse você, não esperaria nem mais um segundo pra dar o play.

  • Esse episódio do Surf de Mesa já está sacramentado nos coraçõezinhos do Rapha Tognini e da Carol Bridi como topster dos topsters dos últimos tempos. Não só porque no microfone também está um top do CT, mas porque a conversa entregou tudo que todo mundo mais gosta. Verdades boas e verdades ruins de se dizer, aquele humor afiado sem ser vulgar, questionamentos oportunos, dores e alegrias, críticas e elogios sinceros, informações e memórias relevantes, e, como se não bastasse, um furo de reportagem.

    Com a tranquilidade que só quem carrega na mesma medida a experiência e a cabeça aberta é capaz de expressar, Miguel Pupo falou sobre polêmicas de uma forma tão leve que a complexidade fica quase imperceptível ao ouvido. Assuntos como a lesão, o corte do meio do ano, o wildcard, o sonho de classificação para as Olimpíadas, família, conflitos, mercado e patrocínios, e a relação entre surfistas e mídia foram alguns rumos que o papo tomou. Não faltou ainda passar por Braziliam Storm, gerações anteriores, cenários do surf nacional e gerações futuras.

  • Desde que uma pacata vila de pescadores localizada entre Búzios e Cabo Frio foi descoberta por surfistas cariocas na década de 1970, tem sido destino dos maiores eventos de surf no Brasil. Por isso, neste episódio do Surf de Mesa, Rapha Tognini e Carol Bridi conversam com a voz da praia de Itaúna para entender os motivos que levaram Saquarema não só a se tornar, mas principalmente se manter até hoje como palco principal das competições de nível internacional da modalidade no país.

    Ronaldo Monteiro, mais conhecido como Jacaré, é locutor de praia destes grandes eventos e pisou nas areias de Saquarema pela primeira vez em 1973. Foi no embalo da turma do Arpoador, seguindo os rumos que as grandes referências do surf estavam tomando na época, que ele acampou pelas primeiras vezes nas areias de Itaúna. Em tempos de ditadura, aquele era o canto perfeito para quem almejava fugir às normas.

  • Embalados pelo último episódio, que falou da aposentadoria de Owen Wright, Rapha Tognini, Carol Bridi e Junior Faria voltaram seus olhos mais uma vez à Kelly Slater. Amor? Provavelmente. Afinal, dizem que as relações vividas mais intensamente tocam os dois polos opostos de um mesmo sentimento.

    Fixação? Talvez. Mas nosso trio de vozes não poderia deixar passar em branco o momento de dilema que o maior de todos os tempos está vivendo em praça pública. E mais ainda, se compadecerem de algo que todos vivemos em algum momento da vida. Saber identificar dentro de si quando é a hora de parar. Quando um objetivo que te define passa a ser um peso mais do que um prazer.

    Kelly Slater tem dado sinais de que está cansado do tour, tem compartilhado em doses homeopáticas a sua angústia. E por aqui, escolhemos esse tema a dedo para contar que, quando se trata do Surf de Mesa, Carol e Rapha se parecem muito mais com Kelly do que Junior, apesar destes últimos compartilharem o mesmo corte de cabelo. No episódio em que Junior Faria se aposenta do microfone do podcast, os três não poderiam deixar de levantar seus próprios dilemas, compreendendo mais sobre o que sente Kelly Slater do que gostariam de admitir.

    Então dá o play aqui pra receber um último abraço no ouvido. E a partir do próximo episódio, Rapha e Carol seguem nos microfones, agora recebendo sempre um convidado diferente a cada episódio pra manter o nível da conversa, ó... lá em cima!

  • Esta semana, o surfista australiano Owen Wright anunciou aposentadoria. A etapa de Bells Beach será sua última participação em competições, e a decisão é, sobretudo, por questões médicas. Desde 2015, quando teve um lesão cerebral traumática diagnosticada após um dia normal de treino em Pipeline, Owen viveu uma trajetória heróica em sua recuperação. Basicamente reaprendeu a andar e surfar, venceu logo de cara na bateria de reestreia 15 meses depois do diagnóstico, e se tornou medalhista olímpico anos depois. Mas a realidade é que os riscos de continuar exposto a impactos repetitivos na intensidade que o surf competitivo exige o colocam em uma posição delicada.

    Em seu anúncio de aposentadoria, Owen declarou que espera ser uma voz sobre a saúde do cérebro e um defensor de atletas de todos os esportes que sofreram concussões e lesões cerebrais traumáticas. E é justamente esse o tema que Rapha Tognini, Carol Bridi e Junior Faria trazem neste episódio do Surf de Mesa.

  • Aquele que uma vez conhece a sensação de alegria provocada pelo simples deslizar numa onda jamais deixa de desejar, que seja, só uma vez mais. E mais uma, e outra, só mais uma agora... Dá tempo pra mais uma? Ok, a saideira.

    É assim desde que o mar é mar. Mas eis que, depois de estar completamente tomada pela vontade de surfar, chafurdada de sal nas ideias, a pessoa se vê sofrendo com um ou mais dentre os variados males que possam impedi-la de exercer o surf tanto quanto gostaria. Pronto! Temos mais uma vítima do surf. Está lá, sofrendo de saudade, quiçá abstinência, mais alguém padecendo de um desejo que, ao que parece, nunca se sacia.

    Não diríamos alguns... A maioria, talvez, se veja nessa situação. Gente que mora longe da praia, que vive em uma praia com poucas condições, de poucas ondas, ou ainda em áreas que sofrem consequências da topografia ou da degradação ambiental que provoca alto risco de ataque de tubarões. É sobre essas condições que Rapha Tognini, Carol Bridi e Junior Faria conversam nesse episódio do Surf de Mesa.

    Inspirado pela percepção de um amigo que primeiro identificou estas vítimas na cena surfística de Barceloneta, praia de poucas ondas localizada em plena Barcelona, esse episódio tem um único objetivo: dar colo às mais variadas almas atormentadas pela falta do surf. Então vem cá, deita a cabecinha aqui no nosso ombro, e dá logo o play nesse podcast! 😜

  • Você não acha impressionante a quantidade de irmãos ou membros de uma mesma família com aquele quê a mais no surf?

    Talento? Exposição ao meio? Genética? Ou um arranjo de tudo isso junto?

    Bastou o Everton, ouvinte do https://flamboiar.com.br/categ..., ficar curioso para saber se o https://flamboiar.com.br/autho..., a https://flamboiar.com.br/autho... e o https://flamboiar.com.br/autho... tinham irmãos, e se os irmãos também teriam interesse por surf, para uma antiga pulga sair de trás da orelha para ocupar o centro da mesa. Afinal de contas, o que faz com que o famigerado talento recaia tantas vezes sob o mesmo teto no caso do surf?

    Lucas e João Chianca; Miguel e Samuel Pupo, sem falar no pai Wagner; Filipe e família Toledo; Gabriel e Sophia Medina; Andy e Bruce Irons; Teco e Neco Padaratz; irmãos Florence; Wright; Hobgood; Gudauskas; as famílias Ho, Fletcher, Curren, e por aí vai... Poderíamos continuar numa longa lista com muitos exemplos de hoje e ontem, do cenário mundial às cenas locais. Mas aí não deixaríamos chances para vocês nos lembrarem de mais e mais casos nos comentários :)

    Fato é que não... Tudo isso não pode ser apenas uma grande coincidência.

    Dá o play aqui pra saber de causos dentro do próprio Surf de Mesa e viajar pelos possíveis motivos e outras observações sobre o que parece ser o negócio da família em um punhado considerável de casos.


    Foto | Reprodução Instagram Miguel Pupo