Episódios

  • O Rio Grande do Sul intensificou as ações para tentar conter o que é considerado o primeiro foco de gripe aviária em uma granja comercial do país —a confirmação do caso foi feita na sexta-feira (16), na cidade de Montenegro. O estado instalou barreiras sanitárias em estradas, vistoriou quase cem propriedades e rastreou a produção da propriedade afetada. As medidas —que incluíram a morte das 17 mil galinhas poedeiras da granja e a destruição de milhões de ovos no RS e em Minas Gerais— se somam às do governo federal. O Ministério da Agricultura decretou emergência zoossanitária por 60 dias na região gaúcha. No fim de semana, Chile, Uruguai e México anunciaram a suspensão da compra de frango brasileiro —China, União Europeia e Argentina tinham feito o mesmo na sexta, também por regras previstas em acordos comerciais. O vice-presidente, Geraldo Alckmin, disse neste domingo (18) que a crise é limitada e que o Brasil é exemplo sanitário. O país é o terceiro maior produtor mundial de carne de frango. O Café da Manhã desta segunda-feira (19) trata do primeiro caso de gripe aviária em uma produção comercial no Brasil. O colunista da Folha Mauro Zafalon explica se o foco da doença no RS pode ser considerado uma ameaça e discute os riscos para a produção brasileira daqui para a frente. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) condenou por unanimidade, na quarta-feira (14), a deputada Carla Zambelli (PL-SP) a dez anos de prisão, além da perda do mandato, por invasão ao sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e falsidade ideológica. A PGR (Procuradoria-Geral da República) diz que Zambelli comandou a invasão e agiu com o auxílio do hacker Walter Delgatti Neto, que também foi declarado culpado. Em uma entrevista, Zambelli falou que foi condenada sem provas e que seus médicos dizem que ela não sobreviveria na cadeia, porque tem doenças como depressão. A decisão contra a parlamentar ocorre num momento de atritos entre o Supremo e a Câmara, que tentou suspender a ação penal contra o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) por participar da trama golpista do 8 de janeiro —uma medida que foi derrubada pela Primeira Turma e que, agora, pode ir a plenário. O PL também já pediu que a ação contra Zambelli seja suspensa. No episódio desta sexta-feira (16), o Café da Manhã discute o impacto da condenação da parlamentar. O repórter da Folha em Brasília Cézar Feitoza explica a repercussão que o caso pode ter nas tensões entre Câmara e Supremo e no bolsonarismo. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

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  • Lideranças do Congresso e ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) costuram um acordo para tentar reduzir as pressões do bolsonarismo por uma anistia ampla aos envolvidos na trama golpista —que se estenderia aos acusados de comandá-la, como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Por uma minuta que circula hoje, o projeto prevê alterar a Lei de Defesa do Estado Democrático de Direito, com penas mais baixas para quem esteve nos ataques de 8 de Janeiro, mas não teve papel de planejamento ou financiamento. A principal mudança criaria um tipo penal para punir atos influenciados por multidões. O acordo teria recebido sinais positivos de integrantes do governo Lula e desagradado os bolsonaristas. Parlamentares esperam destravar o tema ainda neste mês. Como a Folha mostrou, a eventual aprovação de um texto que preveja o mecanismo de influência por multidões pode levar a um intrincado debate no STF. O Café da Manhã desta quinta-feira (15) analisa a proposta de acordo que reduziria as penas de pessoas já condenadas nos ataques de 8 de Janeiro. A repórter da Folha Renata Galf fala de como o mecanismo de influência de multidão ganhou relevância nessa discussão, explica por que ele também pode disparar um debate jurídico e posiciona os acusados de liderar a trama golpista nesse cenário. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O depoimento de Virgínia Fonseca à CPI das Bets no Senado, nesta terça-feira (13), foi marcado pela tietagem de congressistas e assessores à influenciadora digital. Virgínia foi convocada como testemunha à comissão parlamentar de inquérito e, mesmo munida de um habeas corpus que a permitia ficar em silêncio, respondeu à maioria das perguntas. Ela negou que lucre com o prejuízo de seguidores, afirmou que se recusa a divulgar bets irregulares e que não faz "nada fora da lei". A relatora da CPI, senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), disse que Virgínia começou a divulgar apostas quando o tema não estava regulamentado e que a população pede socorro ante os riscos de vício e endividamento. "Acho que eles pedem socorro para a senhora, porque a senhora tem o poder de fazer alguma coisa. Eu não tenho o poder de fazer nada", disse a influencer. A espetacularização desta terça voltou a jogar luz sobre a CPI ao mesmo tempo que nublou os motivos de criação dela: a influência das bets no orçamento das famílias e possíveis associações de figuras desse mercado com organizações criminosas. O Café da Manhã desta quarta-feira (14) trata da relação das apostas online com influenciadores e do que pode sair da CPI no Senado. O entrevistado é o repórter da revista Piauí João Batista Jr; ele é coautor da reportagem “Bonde do Tigrinho”, que conta como influenciadores ganharam fortunas com as bets e formaram uma máquina de propaganda poderosa. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Bolsas subiram pelo mundo, o dólar fechou em alta e se valorizou globalmente nesta segunda-feira (12), em reação ao acordo comercial entre Estados Unidos e China. Os dois países anunciaram que, por 90 dias, Washington reduzirá de 145% para 30% as tarifas adicionais sobre produtos chineses e Pequim diminuirá de 125% para 10% as taxas sobre importações americanas. O anúncio da trégua foi visto como uma forma de diminuir as incertezas trazidas pelo tarifaço trumpista ao mercado financeiro, ao comércio global e à economia —inclusive a americana. Empresários do país que apoiaram a eleição de Donald Trump vêm dando sinais de insatisfação, diante do risco de inflação e recessão. Desde que assumiu, em janeiro, Trump impôs consecutivos aumentos de tarifa, em especial contra a China. A guerra escalou com retaliações dos dois lados. A disputa travou quase US$ 600 bilhões no comércio entre os dois países, com interrupção em cadeias de suprimentos e demissões em alguns setores. O Café da Manhã desta terça-feira (13) trata da trégua na guerra tarifária entre Estados Unidos e China. A economista Lia Valls Pereira, chefe do Departamento de Análise Econômica da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e pesquisadora associada do Instituto Brasileiro de Economia da FGV, discute o alcance do acordo entre os dois países e analisa os rumos da estratégia de Donald Trump. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Pesquisas ao redor do mundo têm olhado para a forma como fazemos amigos e para os obstáculos para construir novas amizades. Na Austrália, um levantamento feito com adultos mostrou que a falta de confiança era o principal obstáculo nas relações. Pesquisadores apontam para um crescimento da epidemia de solidão no mundo. A pandemia também contribuiu para isso. Estudos mostram que o distanciamento e as mudanças sociais trazidas pela Covid não mudaram exatamente a forma de fazer amigos, mas mudaram a frequência com que as novas amizades nascem e a forma como as pessoas interagem e se relacionam.  O Café da Manhã desta segunda-feira (12) fala sobre a amizade, com o escritor e filósofo Renato Noguera, professor da UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro), referências em estudos sobre afetos. Ele discute se está mesmo mais difícil fazer novos amigos e como é possível manter os antigos.  Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O cardeal americano Robert Francis Prevost, 69, foi eleito nesta quinta-feira (8) o novo papa e escolheu o nome Leão 14. A fumaça branca saiu da chaminé da Capela Sistina às 13h08, no horário de Brasília; pouco mais de uma hora depois, veio o anúncio do nome dele. O primeiro papa americano viveu duas décadas no Peru, onde se tornou bispo e cidadão naturalizado. Prevost nasceu em 14 de setembro de 1955, em Chicago, onde ingressou na Ordem de Santo Agostinho. O novo papa é formado em matemática, tem mestrado em teologia e doutorado em Direito Canônico. Ele foi nomeado cardeal por Francisco, em 2023. Leão 14 era visto como um cardeal reformista, ainda que de perfil moderado, e muito ligado a temas sociais. A escolha dele desfez a expectativa de que o Vaticano voltasse a ser comandado por um europeu, depois do primeiro pontífice latino-americano na história.  A mancha no currículo dele está em um tema sensível para a Igreja Católica. No Peru, ele teria acobertado denúncias de abuso sexual, e nos Estados Unidos teria permitido que um padre acusado de abusar sexualmente de crianças morasse em um priorado perto de uma escola, sem notificar a unidade de ensino. O Café da Manhã desta sexta-feira (9) conta quem é o novo papa e discute o que Leão 14 pode representar para o futuro da Igreja. O professor de antropologia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Rodrigo Toniol explica os símbolos e as mensagens do conclave e do escolhido pelos cardeais. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O Mounjaro (tirzepatida), medicamento para tratar diabetes tipo 2 aprovado em 2023 pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), está prestes a começar a ser vendido em farmácias e drogarias do Brasil. A fabricante, a farmacêutica Eli Lilly, havia anunciado o início das vendas em 7 de junho, mas adiantou os planos para a primeira quinzena de maio. A procura levou drogarias a oferecerem o remédio em pré-venda, com doses vendidas antes mesmo de elas chegarem às prateleiras. O Mounjaro é concorrente de remédios como Ozempic e Wegovy, que já estavam disponíveis no Brasil. Análogos ao hormônio GLP-1, que sinaliza a saciedade e ajuda no controle da glicemia, eles se popularizaram pelo emagrecimento rápido consequente do uso. O aumento do uso indiscriminado fez com que a Anvisa determinasse a retenção de uma via da receita médica na farmácia, como acontece na venda de antibióticos, por exemplo. A aplicação off-label dos remédios, para fins que não estão na bula, não é proibido, mas médicos veem com preocupação a falta de controle e alertam para possíveis efeitos na saúde. O Café da Manhã desta quinta-feira (8) fala do cenário brasileiro de uso das canetas emagrecedoras fora da bula. A repórter da Folha Claudia Collucci explica o que se sabe hoje sobre esses medicamentos, trata das consequências do acesso indiscriminado e discute que mudanças estão em curso nesse mercado. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Começa nesta quarta-feira (7), 16 dias após a morte de Francisco, o conclave que escolherá o novo papa. Têm direito a voto apenas os cardeais com menos de 80 anos, que se reúnem na Capela Sistina. A eleição, secreta e espontânea (sem candidatos predeterminados), é feita em folhas de papel depositadas em urna. O escolhido é aquele que obtiver dois terços dos votos. Nos últimos dez conclaves, o tempo médio até o 'habemus papam' foi de 3 dias. Quando o nome é escolhido, uma fumaça branca sai da chaminé instalada na Capela Sistina; as votações que terminam sem um novo papa são anunciadas com uma fumaça preta. A lista de favoritos para ser o novo papa é dominada por europeus, com presença ainda de asiáticos e africanos. Analistas que acompanham a política do Vaticano avaliam que, devido à renovação feita por Francisco no colégio de cardeais, o novo pontífice tem tudo para manter o caráter missionário que o argentino tentou dar ao papado. O episódio desta quarta do Café da Manhã fala do conclave que vai escolher o próximo papa. O repórter da Folha Victor Lacombe explica os ritos e as tradições envolvidas nessa eleição, discute as expectativas em torno da escolha e conta quem são os cardeais vistos como favoritos. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O presidente Lula (PT) anunciou nesta segunda-feira (5) a demissão da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves. No lugar, foi nomeada Márcia Lopes, ex-ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome do segundo mandato de Lula. A troca é a sexta na Esplanada dos Ministérios em 2025; a 12ª desde o início do mandato. A saída de Cida da pasta já era dada como certa desde o começo do ano. Na sexta-feira (2), ela se reuniu com Lula (PT) e saiu sem falar com a imprensa. Na sequência, o presidente conversou com Carlos Lupi (PDT), que anunciou a saída da chefia do Ministério da Previdência horas depois. As mexidas na Esplanada vêm em um momento de pressão sobre o Planalto –com crises (como a suspeita de fraude no INSS), a trava de pautas importantes no Congresso e as preocupações com a popularidade de Lula. Para parlamentares, inclusive integrantes da base, a demora de uma reforma ministerial ampla demonstra fragilidade do governo. O episódio desta terça-feira (6) do Café da Manhã fala dos significados das mudanças na Esplanada para o governo Lula. O jornalista e analista político Thomas Traumann discute o peso das trocas recentes em ministérios, trata das prioridades do Planalto ao mexer nas pastas e analisa os impactos disso para a articulação política e para a imagem do governo. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O novo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, publicou um vídeo em suas redes sociais neste sábado (3) afirmando estar "animado, com muita energia" para assumir "tarefa árdua". Ele também afirma que irá honrar a confiança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Queiroz foi nomeado depois da queda de Carlos Lupi —ambos são do PDT—, em meio a um escândalo no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Lupi pediu demissão na sexta-feira (2), depois de uma semana de crescente pressão para que Lula o demitisse. Apesar da ausência de provas da participação dele no esquema até aqui, prevaleceu a ideia de que o político não tomou providências para deter o problema e não reagiu como deveria depois que o caso explodiu. A PF (Polícia Federal) e a CGU (Controladoria-Geral da União) calculam que entre 2019 e 2024 foram descontados R$ 6,3 bilhões em benefícios previdenciários –os órgãos ainda apuram quanto deste montante foi descontado ilegalmente. De acordo com a investigação, apesar dos indícios de irregularidades e da existência de milhares de processos judiciais contra entidades, o INSS continuava autorizando os descontos. O episódio desta segunda-feira (5) do Café da Manhã trata da fraude no INSS que levou à queda do ministro da Previdência. O repórter da Folha em Brasília Mateus Vargas explica o que se sabe até aqui sobre o esquema que atingiu aposentados e pensionistas, conta os próximos passos da investigação e discute os efeitos políticos do escândalo. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O show da cantora Lady Gaga neste sábado (3), na praia de Copacabana, mobiliza há dias uma legião de fãs. Conhecidos como Little Monsters, eles são famosos pela devoção à artista e pela defesa que fazem quando alguém a critica. Grupos de fãs, os fandoms, topam perrengues de todo tipo para acompanhar os ídolos. Segundo uma pesquisa feita pela agência Monks e pelo Instituto Float Vibes, no Brasil, 40% das pessoas não imaginam a vida sem acompanhar alguém ou algo que admiram muito. Pode ser um artista, um atleta, um time, uma série, uma franquia do cinema ou um game.  Os fãs brasileiros, segundo a pesquisa, gastam, em média, R$ 199,41 por mês com produtos e experiências ligados a quem ou a que eles idolatram. O episódio desta sexta-feira (2) do Café da Manhã discute o comportamento dos fãs no Brasil com duas entrevistas. Fabiano Carvalho, diretor de Pesquisa Cultural e Insights da Monks, fala da relação dos fandoms com o consumo e de como o mercado tem explorado isso. O psicanalista André Alves, pesquisador de cultura e comportamento e co-fundador do Float Vibes, trata das motivações para alguém fazer parte de um fandom e analisa como isso se insere na cultura. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Um ano depois das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, a moradia é o principal desafio na reconstrução do estado. Segundo a CNM (Confederação Nacional de Municípios), as chuvas de maio de 2024 destruíram 9.300 habitações e danificaram outras 104 mil. Quase 400 famílias ainda vivem em abrigos, segundo o governo gaúcho. A tragédia deixou 184 mortos e atingiu mais de 95% dos municípios gaúchos. A Folha ouviu vítimas que dizem ainda lidar com o trauma. “Começou a transbordar os bueiros da frente da minha casa, já estava dando na perna do meu filho, na canela dele. A gente só conseguiu tirar a mala [de casa]”, lembra a operadora de caixa Apoliana Maria de Arruda, 44. O episódio desta quarta-feira (30) do Café da Manhã reúne os relatos e as histórias de cinco pessoas que viram e viveram as chuvas do Rio Grande do Sul. Elas contam o que aconteceu há um ano e como estão hoje. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chega à marca dos cem primeiros dias de mandato com o pior índice de aprovação para o período desde a década de 1950. Uma pesquisa do instituto Ipsos, do jornal "Washington Post" e da rede de TV ABC News apontou que 35% dos americanos aprovam o governo e 55% desaprovam. A economia é a principal preocupação dos entrevistados –73% dizem que ela está em situação ruim. A aprovação em temas econômicos vem caindo desde março, quando se intensificaram os anúncios de tarifas a produtos importados. Para 56%, as medidas econômicas de Trump são erráticas. A reprovação também aparece em outros temas. Para a maioria, Trump não está comprometido com a proteção das liberdades dos americanos, não respeita o Estado de Direito e está indo longe demais para expandir o poder presidencial –entre as medidas que marcaram o início de governo, estão os quase 100 decretos assinados e o desrespeito a decisões judiciais. Trump diz que está se divertindo muito no segundo mandato. Em entrevista à revista The Atlantic publicada nesta segunda (28), o americano afirmou que, da primeira vez, tinha que mandar no país e sobreviver, tendo com ele um “povo desonesto”. Agora, ele disse mandar “no país e no mundo”. O episódio desta terça-feira (29) discute como Donald Trump chega aos primeiros cem dias de governo. A correspondente da Folha nos Estados Unidos Julia Chaib conta o que tem piorado os índices de aprovação do republicano, fala da imagem que Trump tem tentado imprimir e trata do desempenho do gabinete dele nesse começo de mandato. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • A prisão de Fernando Collor de Mello, na última sexta-feira (25), fez com que o Brasil chegasse à marca de três ex-presidentes presos desde a redemocratização. O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), decretou a medida ao negar os últimos recursos apresentados pela defesa do ex-presidente. Collor foi condenado a oito anos e 10 meses de prisão pelo Supremo em maio de 2023 pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no âmbito da Operação Lava Jato. No sábado, o ministro do STF Gilmar Mendes desistiu de levar o julgamento sobre a prisão de Collor para o plenário físico, após a corte formar maioria para manter a prisão do ex-presidente. Flávio Dino, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Dias Toffoli acompanharam a decisão de Moraes. A previsão é que sessão online recomece nesta segunda-feira (28) e termine no mesmo dia. Collor está no presídio Baldomero Cavalcanti Oliveira, em Maceió (AL), onde ocupa a sala do diretor, que foi adaptada para ele. A defesa defende a transferência do ex-presidente para a prisão domiciliar. Depois de ter sido afastado em processo de impeachment e renunciar ao cargo em 1992, Collor voltou à política na década seguinte e foi senador por Alagoas de 2007 a 2023. O episódio desta segunda-feira (28) do Café da Manhã trata do significado da prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello. A colunista da Folha Dora Kramer discute o que Collor representa hoje na política, trata dos símbolos de ele ser preso no âmbito da operação Lava Jato e analisa que peso tem para história recente do Brasil o ex-presidente estar atrás das grades. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Elis Regina gravou em 1967 o piloto de um programa de rádio que nunca foi ouvido. A Folha teve acesso ao material inédito, que passou seis décadas engavetado: a cantora conta anedotas, diz as previsões para cada signo, dá dicas de etiqueta e moda e fala sobre o presente e o futuro da música brasileira.Batizado de “O Canto de Elis”, o programa mostra algumas versões da cantora aos 22 anos —mais espontânea, ela responde cartas enviadas por fãs e conta fofocas; mais sensível, mostra sua interpretação de canções de nomes como Pixinguinha e recita um poema de Vinicius de Moraes.A gravação tem ainda uma entrevista com as cantoras Claudette Soares, Nana Caymmi e Marília Medalha, que falam de temas tão diversos quanto os festivais de música da TV e as minissaias. Tudo isso acompanhada do quinteto de Luiz Loy, que improvisava ao vivo enquanto Elis comandava o programa. O Café da Manhã desta sexta-feira (25) apresenta essa gravação de um programa de rádio que nunca existiu. O jornalista Carlos Bozzo Junior, que teve acesso ao “Canto de Elis”, conta o que esse registro diz sobre a cantora e a história da música brasileira.  Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O Palácio do Planalto mostrou irritação com a recusa do líder do União Brasil na Câmara dos Deputados, Pedro Lucas (MA), em comandar o Ministério das Comunicações. O parlamentar chegou a ser anunciado pelo governo Lula para compor o primeiro escalão petista, mas mudou de ideia.Pedro Lucas afirmou em nota que pode contribuir mais com o país e com o próprio governo na função de líder do União Brasil na Câmara. O deputado pediu desculpas ao presidente, mas o recuo causou um constrangimento ao Planalto, em um momento em que o governo tem enfrentado desafios como a baixa popularidade de Lula (PT). Aliados do presidente ouvidos pela Folha defendem rever o espaço do partido na Esplanada, mas veem entraves: o União Brasil tem a terceira maior bancada da Câmara e é o partido do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) –com quem o governo tem boa relação. Alcolumbre deve indicar a Lula um novo nome, sem filiação partidária e considerado técnico, para ocupar a pasta das Comunicações.O Café da Manhã desta quinta-feira (24) fala do não que o governo levou em um convite ministerial e das tensões em Brasília depois do embaraço. O podcast ouve o repórter da Folha Ranier Bragon. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O funeral do papa Francisco, morto na segunda-feira (21), aos 88 anos, será realizado no sábado (26), às 10h no horário local, na Basílica de São Pedro. A cerimônia, que deve receber milhões de fieis e cerca de 200 chefes de governo e de Estado, foi marcada depois do início dos eventos de despedida.Os ritos de luto duram nove dias e antecedem o conclave que escolherá o próximo papa. O colégio de cardeais se reunirá no Vaticano para definir o sucessor de Francisco. Depois de um papado visto como progressista, há dúvidas sobre o perfil de quem será o próximo líder da Igreja Católica –e se ele conseguirá manter e atrair fieis. O novo papa chegará ao Vaticano em um momento em que a Igreja tem tido dificuldades de fazer o rebanho crescer. Dados divulgados neste ano pelo Vaticano mostram que entre 2022 e 2023 o número de católicos mudou pouco, cresceu 1,15% –com desafios especialmente na Europa, onde em anos anteriores os fieis diminuíram. O Café da Manhã desta quarta-feira (23) discute a relação dos católicos de hoje com a figura do papa. O professor de antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro Rodrigo Toniol trata do papel do pontífice na liderança da Igreja Católica e analisa de que forma a atuação dele pode atrair ou afastar fieis. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O papa Francisco morreu na manhã desta segunda-feira (21), no Vaticano, aos 88 anos. De acordo com o Vaticano, ele sofreu um AVC, entrou em coma e teve um “colapso cardiorrespiratório” na residência de Santa Marta, onde vivia. Os ritos fúnebres devem se estender por nove dias, seguindo orientações expressas por ele no testamento.Jorge Mario Bergoglio ainda se recuperava de uma pneumonia, depois de ter ficado 38 dias internado entre fevereiro e março. No domingo (20), ele surpreendeu os fiéis ao fazer uma aparição na sacada da Basílica de São Pedro e ao circular de papamóvel após a bênção do domingo de Páscoa. Na mensagem, pediu o fim de guerras e crises humanitárias. O primeiro papa latino-americano liderou a Igreja Católica por 12 anos. Sem chegar ao status de revolucionário, mas abandonando o rigor doutrinário dos antecessores, defendeu uma instituição que desse atenção aos pobres, aos refugiados e à crise climática. Também abriu caminho para debates sobre os divorciados, a população LGBTQIA+ e as mulheres. E dedicou atenção ao crescimento do catolicismo fora do eixo europeu, com viagens e nomeações de cardeais. Por essas políticas, enfrentou a oposição de católicos conservadores.No episódio desta terça-feira (22), o Café da Manhã trata da morte do papa Francisco. O colunista da Folha Reinaldo José Lopes discute o legado do primeiro pontífice latino-americano e analisa o futuro da Igreja Católica. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O cerco que Donald Trump promove contra o ensino superior nos Estados Unidos ganhou novos contornos na semana passada, com a Universidade Harvard batendo de frente com a gestão republicana. O reitor Alan Graber disse que a instituição não vai abrir mão da independência e que as exigências do governo estão fora das atribuições do poder federal.Harvard teve repasses congelados e viu o presidente ameaçar o fim da isenção fiscal, entre outras retaliações. O gesto de Graber de não acatar demandas trumpistas levou a reitora interina de Columbia —universidade que cedeu às exigências do governo, sendo criticada por isso— sinalizou uma mudança de tom.Trump diz que a ação visa combater o que ele vê como doutrinação e antissemitismo —que teriam os protestos pró-Palestina em algumas universidades como reflexo e seriam uma ameaça à política externa do país. A pressão extrapola o aspecto financeiro e inclui prisões de estudantes e ativistas, com ameaças de deportação.O Café da Manhã desta segunda-feira (21) analisa o cerco do governo Trump às universidades dos EUA. O jornalista Diogo Bercito, que faz doutorado em história na Universidade Georgetown, em Washington, explica por que o meio acadêmico está sob a mira do presidente americano, conta como a pressão é percebida no dia a dia e discute as consequências dos cortes de repasses e das prisões de estudantes. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices