Episódios
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É cientista, tem um PhD em imunológica, mas é sobejamente conhecida e admirada pelo mestrado em Do It Yourself. É uma verdadeira mestre de obras.
Eu diria que ela tem bicho carpinteiro. Comprou uma casa de madeira na zona do Porto a precisar de muitas, muitas obras e transformou-a, praticamente sozinha, na bela yellow door cabin. Tudo em direto, através das redes sociais.
Pelo meio, em plena pandemia, casou com o seu J.P., companheiro de obras e muito mais, numa cerimónia-relâmpago.
Entretanto, já emigrou para os Estados Unidos, ela, o marido e o filho, o seu cão Jay.
Joana Bianchi. De Propósito
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Gosta de levantar pesos. Muito pesados.
É um grande apaixonado pelo desporto, em geral.
Competiu, enquanto atleta, a nível nacional e internacional
Estudou e trabalhou muito sobre desporto e exercício físico e tem um particular interesse por áreas como a qualidade do movimento, metodologia de treino, treino de força e anatomia funcional.
Acredita que o exercício físico é uma ferramenta fundamental, se não a mais importante, para prolongar a saúde e o bem-estar. Confirmou tudo isto na primeira pessoa quando teve de lutar contra um cancro, naquela que ele considera ter sido a batalha mais difícil da sua vida.
Pedro Correia, é um dos fundadores da The Strenght Clinic, o ginásio onde até hoje fui mais feliz a treinar. De Propósito.
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Estão a faltar episódios?
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É mulher num mundo de homens. Mais ainda do que o resto das mulheres. Trabalha há quase trinta anos no sector financeiro, onde os cargos de topo estão, salvo raras exceções, reservados aos homens.
Depois de se licenciar em Organização e Gestão de Empresas pelo ISCTE, começou na Renault e nos CTT, mas aos 37 anos mudou de vida e passou para o sector bancário. Esteve, então, 22 anos no BCP, onde ocupou 14 funções diferentes. O último cargo que teve neste grupo foi de presidente do AtivoBank.
Saiu e está há dois anos no grupo Montepio, como vice-presidente do banco mutualista. Chegou mesmo a assumir a presidência interina do Banco Montepio durante nove meses, mas sabe-se lá porquê acabou por dar o lugar a alguém vindo de fora da instituição. Um homem.
É apaixonada por matemática, sobretudo aplicada ao processo de decidir, e gosta de liderar, de assumir as suas próprias decisões e de ter a sua própria agenda.
Dulce Mota. De Propósito.
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Começou na rádio, mas rapidamente foi apanhada pela televisão. Passou por vários canais e durante sete anos, até 2013, coordenou e apresentou o programa diário Sociedade Civil, transmitido em direto na RTP2.
As causas sociais, como forma de melhorar a vida de todos nós, sempre ocuparam um lugar especial na sua vida, também enquanto jornalista e apresentadora. Mas hoje, longe dos ecrãs, um dos seus propósitos é precisamente o de cuidar e estar ao serviço dos outros.
Aliás, os seus dois verbos de estimação são servir e agradecer. Mãe, voluntária e empresária, é doida por gatos, livros e viagens.
É fundadora da empresa de comunicação, a Eixo Norte Sul, e preside à Associação Nuvem Vitória, que reúne mais de 500 voluntários que, todas as noites, leem histórias de embalar às crianças internadas nos hospitais.
Entre tantas outras coisas.
Fernanda Freitas. De Propósito.
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Ela é enfermeira, especializou-se em cuidados paliativos e em dor. Vive de perto com a morte, trabalha com ela. Diria que lhe conhece bem os segredos.
Na sua opinião, afastar a morte só nos afasta da vida e de nós mesmos.
Ela pensa que devemos encará-la para podermos falar de qualidade de vida, de escolhas. Para podermos escrever as histórias das nossas vidas como queremos que elas sejam e assumirmos a nossa responsabilidade. Porque, afinal, falar sobre a morte é falar sobre a vida.
Ana Infante é doula da vida e da morte. De Propósito.
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Zé Pedro Cobra é o representante do grupo Teixeira Duarte para as Relações com o Mercado, voluntário, orador e contador de histórias, com amor e humor. É pioneiro sobre estes temas do coaching e espiritualidade. Mas, não promete a cura porque não pode. Tem 47 anos e, conforme diz, vive um desafio de consciência que gosta de partilhar e lançar aos outros.
Faz stand-up comedy (comédia em pé, como gosta de lhe chamar), é voluntário e participa como orador em diversos eventos, encontros de empresas, espetáculos e palestras.
Tudo o mais que recebe nesses eventos faz reverter para instituições e projetos de solidariedade social.
Tem como um lema de vida a frase dos Monty Python: «Rir é a melhor maneira de levar a vida a sério».
Zé Pedro Cobra. De Propósito.
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Esta é, seguramente, a entrevista mais difícil que fiz no podcast De Propósito.
A minha convidada perdeu o segundo dos seus três filhos. O Lourenço.
Ninguém está pronto para passar por isto. Estremecemos só de pensar na morte de um filho, evitamos o assunto e se pudermos viramos a cara.
Mas isso não nos serve de nada, conforme já sabemos, diria mesmo que é um desperdício. Porque nos impede de falar sobre o mistério da vida e do amor.
Ela é colombiana, nasceu numa cidade muito longe do mar, mas vive em Portugal, mais concretamente no Porto.
É casada com o Pedro e, como disse no início, é mãe de três filhos. O Tomás, o Lourenço e a Sara.
E desde a morte do seu filho do meio e da travessia por que passou tem como propósito partilhar a sua coragem com todas as famílias que passam pelo mesmo. E são milhares.
Numa frase sua: a vida tem fim, o amor não tem fim.
Ana Higuera é coach na área da parentalidade consciente. De Propósito.
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Nasceu com uma sentença fatal. Os médicos sugeriram ao seu pai, ainda no hospital, trocá-la por uma bebé que tinha sido abandonada, porque ela não deveria, sequer, conseguir resistir à viagem até casa.
Não foi isso que aconteceu, felizmente. Os médicos foram errando, ano após ano. E ela foi superando, como se cada dia fosse um milagre, a sua incapacidade de 95%, que a faz viver, desde sempre, numa cadeira de rodas.
É dona de uma fé inabalável. Adora viajar e viaja muito, tem amigos em todo o lado, licenciou- se em comunicação social, trabalhou, comprou a sua própria casa, onde vive sozinha, fez e faz tudo o que uma pessoa comum faz. Incomoda-a, nos outros, o queixume permanente.
Ao contrário da maioria, sabe muito bem qual é o seu propósito nesta vida: é mostrar aos outros que a diferença não é razão para uma vida menos feliz.
É autora, o seu primeiro livro Mafaldisses, foi publicado em 2008, é cronista e interventiva na área da exclusão social. É certificada em storytelling, em coaching internacional e é oradora motivacional.
Mafalda Ribeiro. De Propósito.
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Emigrou e há sete anos que Londres é a sua casa. Foi esta a cidade que escolheu para viver. Talvez porque nunca se esqueceu do que viu e sentiu quando visitou, pela primeira vez, a capital inglesa, na companhia dos avós. Tinha apenas sete anos.
Começou por estudar e estagiar numa empresa de publicidade, mas, definitivamente, não era isso o que queria. A representação era o seu sonho e projeto de vida. Foi, aliás, para isso que deixou Portugal. E começou do zero. É uma atriz portuguesa em Londres. Fiquem atentos. Será a Isabel da novela da SIC, Golpe de Sorte.
Diana Vassalo. De Propósito.
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Sempre conviveu com o lado oculto da vida, desde a infância. Mas nunca pensou que isso fosse para ela, fazia apenas parte do mundo da mãe.
A certa altura, uma amiga disse-lhe que por volta dos 20 anos ela se iria virar para a espiritualidade. Mas ela ignorou os sinais e entrou para artes plásticas. E foi continuando a viver a olhar muito para a Terra.
Foi num processo de doença grave e repentino, aos 24 anos, que deu por ela num despertar. E dá-se conta de uma oportunidade para renascer. Uma segunda oportunidade para começar a olhar para o Céu.
E é que entra na astrologia, onde encontra as respostas para a sua história e, sobretudo, para o Divino na sua vida.
Define-se como uma pessoa dramática, que gosta de olhar para a sua vida como quem está do lado de fora, porque assim tem mais piada, e como alguém que gosta de morder a afta. É muito mais do que isso, como iremos perceber nesta entrevista de vida.
Telma Gonçalves é a Astrologia de Grey, minha astróloga. Arrisco-me a dizer que ela sabe mais sobre mim do que eu própria. De Propósito.
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Tem 77 anos e aos 60 decidiu nunca se reformar. Nasceu na aldeia de São Miguel do Rio Torto, no concelho de Abrantes, em plena Segunda Guerra Mundial.
Em Portugal, todos riam com o filme O Pátio das Cantigas e olhavam estupefactos para o estrangeiro, como conta no seu último livro de vivências e reflexões.
Aos 14 anos, veio para Lisboa estudar. Licenciou-se em Finanças, pelo ISCEF, o atual Instituto Superior de Economia e Gestão. Foi o melhor do seu ano.
Começou a sua carreira no grupo CUF, do empresário Jorge de Mello, e passou, enquanto gestor, por importantes empresas portuguesas. O seu último amor é a EDP, da qual foi chairman durante vários anos.
Nos intervalos, assumiu importantes funções políticas. Os convites perseguiram-no. E ele aceitou duas importantes missões.
Foi ministro das Finanças de Cavaco Silva, de quem é amigo, em meados dos anos 90 e há cerca de 10 anos esteve ao lado de Passos Coelho nas negociações com a troika.
Atualmente, é membro do conselho geral e de supervisão da EDP, em representação dos chineses da China Three Gorges, além de exercer também funções não executivas noutras empresas.
Eduardo Catroga. De Propósito.
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Nasceu a 4 do 7 de 74. Uma capicua que só lhe poderia reservar uma vida cheia, como costuma dizer-lhe a mãe. Ela faz por isso, num caminho cheio de curvas e contracurvas. Claro, já sabemos que é quase sempre assim.
Filha de pais separados e divorciada do pai dos seus três filhos mais velhos, reencontrou o amor e voltou a ser mãe. Isto tudo, depois dos 40.
Blogger por paixão e Assistente Social por vocação é a fundadora do Divórcio Positivo, muito mais do que uma marca.
O livro que escreveu com o mesmo nome chegou agora às livrarias e o propósito desta mulher é o de ajudar, através da sua experiência e conhecimento, outras mulheres a superar a dor e a desilusão do divórcio. E, sobretudo, a acreditar na felicidade, porque esta se pode fazer em qualquer altura da vida, ainda que por caminhos nem sempre lineares.
Acredita no poder do Amor, nas novas famílias e na coparentalidade positiva. Muito mais hoje, aos 46 anos. Porque nunca é tarde.
Marta Moncacha. De Propósito.
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Para ela ser-se bonito é ser-se boa pessoa. Não é ser-se alta ou baixa, ou magra ou gorda. E é isso que ela mostra todos os dias nas suas redes sociais.
Uma mulher de 33 anos. Linda, morena, olhos verdes, altíssima (1,77 metros), cheia de entusiasmo e de empatia pelos outros.
E gorda. Uma palavra que já lhe pesou muito, mas que com o tempo foi ganhando a ligeireza do seu significado, um adjetivo como tantos outros e que não define, por si só, uma pessoa.
Ela é autêntica, muito doce e uma pessoa de causas, que se levanta todos os dias com um propósito, o de mudar mentalidades.
Para isso conta com a sua experiência de vida. Acabou de vez com as dietas, venceu uma depressão e agora é capaz de ensinar aos outros que o amor próprio e a autoconsciência são a base de uma vida saudável. E que isso não depende de um tipo de corpo estereotipado e convencionado como bonito pela sociedade e pelos media.
Ela é de Aveiro, primeiro experimentou Direito, mas acabou por se licenciar em Línguas e Relações Empresariais. Hoje, trabalha no mundo da Moda e do Digital. É modelo plus size, uma das caras da pioneira Dama de Copas e foi uma das capas mais polémicas da Revista Cristina.
Catarina Corujo. De Propósito.
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Musicalidade notável, confiança incomum e técnica sólida justificam os aplausos, não tanto pela presença física agradável, mas sobretudo pela ductilidade vocal.
Escreveu assim o jornal Público sobre uma das suas inúmeras interpretações. Neste caso, ela foi Páris, na ópera Páris e Helena, do compositor alemão Gluck. Um papel vocalmente exigente.
Eu diria apenas que ela é dona de uma voz linda, que comove os que a ouvem cantar.
O talento nasceu com ela e o amor pelo canto sentiu-o desde pequenina, há registos dela ao microfone na creche; cresceu nos coros, no Porto, onde passou a maior parte da sua vida; participou em concursos de televisão para crianças. Venceu a 26ª edição do Prémio Jovens
Músicos, bem como outras competições a nível europeu.
Já pisou os palcos em Portugal, claro, mas também em Espanha, França, Bélgica, Moçambique, Colômbia e África do Sul.
É cantora lírica, uma soprano, e vive na Alemanha, onde está neste momento em que estamos a gravar.
Marina Pacheco. De Propósito.
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É uma mulher do mundo. E a sua missão na vida, enquanto cidadã e voluntária é nunca esquecer o que vê. O que vê e nos mostra a todos através dos Príncipes do Nada, o seu documentário, que passa em horário nobre na RTP.
A realidade dos que têm nada e mesmo assim podem ser tudo, entra-nos casa adentro através do seu olhar doce, compassivo e jamais desrespeitoso.
A dor e a contenção convivem juntos tão bem nas histórias que nos conta. E isso é uma arte em televisão.
É apresentadora de televisão, embaixadora da Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População, foi atriz em vários projetos, autora de contos infantis, de livros e até de letras de cancões.
Tem 47 anos, é casada, mãe de dois filhos, uma mulheraça, como se diz em bom português, é de causas e conseguiu encontrar no meio do ruído do showbiz a sua maneira de estar ao serviço dos outros.
Catarina Furtado. De Propósito.
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Vive na cidade mais setentrional do globo, a mais próxima do Pólo Norte, localizada numa ilha de um arquipélago Norueguês. Não me atrevo sequer a pronunciar os nomes.
Ele e a família, que está prestes a aumentar, são os únicos portugueses no meio de mais de 30 nacionalidades diferentes.
Começou por ir de férias com a namorada e nem as 24 horas sem sol e os 25 graus negativos de boas-vindas os demoveram. Já não deram uso ao bilhete de avião que tinham comprado para regressar a Lisboa.
Arranjaram emprego e hoje partilham o escuro e agreste inverno ártico desta ilha com 2100 pessoas e mais de 3000 ursos polares.
Há cinco meses que não sabe o que é a noite e uma das suas tarefas mais recentes tem sido explicar à filha de três anos que no final do dia vai tudo ficar completamente escuro.
Nuno Cruz. De Propósito.
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É uma mulher do Mundo. Ao longo de 13 anos viveu em diferentes cidades, países e até continentes. Viu de tudo. As viagens abriram-lhe a mente, mas também o coração, como ela diz.
Nestas voltas, apaixonou-se por um italiano, com quem é casada há 15 anos e que ainda a faz corar como quando se conheceram.
A história de amor começou ao som de Leonard Cohen, o que, diria eu, foi um ótimo presságio.
Tem 3 filhos, três rapazes, dos quais dois gémeos. Esta última gravidez passou-a em Moçambique.
Tem um incrível sentido de humor, é arquiteta e tantas outras coisas, uma mulher que não para. Andrea Portugal Deveza. De Propósito.
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É o homem de quem se fala no país.
Foi escolhido pelo primeiro-ministro António Costa para delinear a Visão Estratégica e o Plano de Recuperação Económica de Portugal para a próxima década, tão necessária no meio desta pandemia global.
Nos últimos meses, a sua vida foi isto, de manhã à noite.
Ficou conhecido como para-ministro.
Pragmático, reservado e inteligente, não se lhe conhecem, porém, simpatias partidárias.
Aliás, já fez várias críticas a este governo.
Teme que a crise que vivemos possa vir a ser uma das piores que o país já enfrentou na sua história.
Nasceu em Angola há 68 anos, licenciou-se em engenharia de Minas, no Técnico, mas depois fez doutoramentos e tornou-se num dos maiores
especialistas de petróleo. Já dirigiu projetos de prospeção e exploração em vários países, nomeadamente no Irão, onde chegou a viver durante dois anos.
Mas foi ainda em Luanda, nos tempos da universidade, início dos anos 70, que se envolveu na luta política e acabou por ser preso. Durante três
anos. Foi torturado.
O gestor e professor universitário é, atualmente, presidente da Partex, a petrolífera que era da Fundação Calouste Gulbenkian e que foi vendida, no final do ano passado, a um grupo tailandês. E depois, há a literatura e a sua poesia, que escreve a quatro mãos com o amigo dos tempos de Luanda o jornalista Nicolau Santos.
António Costa Silva. De Propósito.
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Tem a mais bela profissão do mundo. Perceberão o entusiasmo se vos disser que é também a minha.
É jornalista há mais de 50 anos. Começou aos 16 na Rádio. Esteve aos microfones em plena Guerra Colonial, na Guiné, para onde foi fazer a tropa; E fez parte de um momento histórico em Portugal, foi ele que, na Rádio Peninsular, deu entrada à primeira senha da Revolução do 25 de Abril.
Às 5 para as 11 da noite de 24 de Abril de 1974 pôs a tocar a canção insuspeita «E depois do Adeus», interpretada por Paulo de Carvalho.
Depois, foi para Londres, trabalhar na BBC, a que chama a grande universidade, e passou, ainda, pela televisão e pela imprensa, já em Portugal.
Entrevistou várias personalidades, como o Papa João Paulo II, Nelson Mandela, Fidel Castro José Eduardo dos Santos e Salvador Dali. E poderíamos continuar porque a lista é rica e infindável. João Paulo Diniz. De Propósito.
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Desde criança que ama e respeita a natureza, ao ponto de se desviar para não pisar um inseto; e talvez por isso tenha escolhido ser médica veterinária. Foi esta a sua profissão durante muitos anos, tratar dos animais, e especializou-se em cirurgia.
Sempre teve, por isso, uma visão muito analítica e científica do mundo.
Mas a dada altura, começou a sentir coisas estranhas, para as quais não tinha respostas. Problemas de saúde sem solução através da dita medicina convencional e mensagens que não sabia muito bem de onde vinham.
Parte para a Índia para fazer voluntariado e quando regressa ao seu trabalho de médica veterinária, em Portugal, percebe que já não é a mesma pessoa. Percebe que consegue comunicar com aos animais.
Vieram os julgamentos e os preconceitos, viveu durante muito tempo com o estigma da louca e da bruxa. Ela própria demorou a aceitar que tinha capacidades invulgares.
Até que um dia decide assumir tudo e começa sozinha o seu caminho de pioneira.
Já lá vão mais de 10 anos.
É fundadora da Oui – Organização para a Unidade Interespécies e dedica-se a comunicar com os animais e com os bebés. É autora de quatro livros e de um podcast, o OUI.
E foi ao ouvir um dos seus episódios que apertei o gatilho para deixar de comer animais. Já lá vão uns meses e só tenho pena que não tenha acontecido mais cedo na minha vida.
Marta Guerreiro dos Santos. De Propósito.
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