Episódios
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Tiganá Santana é poeta, pesquisador, cantor, curador, compositor, multiartista e professor de artes nas universidades da Bahia e de São Paulo. Tiganá foi o primeiro compositor a apresentar um disco com canções em línguas africanas no Brasil. Baiano, intelectual e repleto de referências, o artista está no Vozes da Vez para falar sobre seu 7º disco, “Caçada Noturna”. Mas a conversa rendeu e ele falou também sobre ancestralidade, processos criativos, linguagens, colonialidade e concessões. No mês de Zumbi, nada melhor do que ouvir um de seus descendentes.
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Rashid é cantor, compositor e rapper. O artista acaba de lançar PORTAL, seu novo álbum com nove faixas e participações luxuosas de Péricles, Melly, Lagom e Lenine. Nessa conversa, Rashid fala sobre as dores e as delícias da paternidade, relembra os rappers que vieram antes e influenciaram sua trajetória artística e de vida, fala sobre a experiência de canetar uma canção para Alaíde Costa e da sua relação intrínseca com o tempo. Papo reto e bom à beça.
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Estão a faltar episódios?
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Thalma de Freitas está de volta. A cantora e compositora que passou dez anos morando nos Estados Unidos e fazendo participações bissextas no Brasil está entre nós e veio pra ficar. Nesta entrevista ela fala sobre seu espírito livre, seu bom gosto pela música herdado do pai (o maestro Laércio de Freitas, morto recentemente), relembra como foi a experiência de conviver intimamente com João Donato e Wilson das Neves, dois grandes mestres da nossa música. Num bate papo descontraído, Thalma fala ainda sobre maternidade, racismo, sorte e erros.
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Zélia Duncan, essa artista gigante, completa 60 anos de vida e nesta conversa com Fabiane Pereira reflete sobre sua caminhada. Zélia é camaleoa e seus diversos álbuns tentam dar vazão a tanta criatividade e poesia. Num papo descontraído, a artista relembra passagens de sua carreira que marcam sua bem sucedida trajetória. Fala também sobre poesia, a cobrança da indústria, sobre Rita Lee, Mutantes, Luiz Tatit, Caetano Veloso e Itamar Assumpção. Afirma que gosta mais dela hoje do que antes e que ser ouvida é importante. Uma entrevista imperdível, daquelas pra se ouvir e ouvir de novo.
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Paulo Miklos dispensa apresentações. Seja solo ou em grupo, o titã é um artista conhecido e reverenciado do Oiapoque ao Chuí. Nesse papo com Fabiane Pereira, Miklos fala sobre os novos projetos depois de finalizar a turnê antológica que reuniu, novamente nos palcos, todos os integrantes dos Titãs. Ele também relembra sua fase de estudante, o início na música, o interesse pelas artes dramáticas, afirma que cantar é o que lhe faz feliz e que a arte sempre o leva pela mão. Uma conversa que vai de Adoniram Barbosa a Nando Reis passando por Serginho Groisman é imperdível, né?
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Fafá de Belém é uma das artistas mais importantes da música popular brasileira. Nascida no Pará, ela leva no nome sua origem e é uma grande devota de Nazinha, Nossa Senhora de Nazaré, a rainha do Círio de Belém. A cantora está no Vozes da Vez para nos contar mais e melhor sobre o que acontece na maior festa mariana do mundo neste mês de outubro. Fafá, artista nortista de grande projeção, sempre lutou pela democratização dos espaços midiáticos para “sua gente” e nessa luta contínua tem conseguido espaços importantes para que a cultura amazônica se destaque. Uma conversa cheia de axé e fé.
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Ana Lima Cecílio é a curadora da 22ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) cujo autor homenageado é o jornalista e escritor João do Rio. Nesta entrevista exclusiva, Ana conta como começou a se interessar pelos livros, fala sobre a importância de uma festa literária conhecida internacionalmente num país como o Brasil, explica o por quê da escolha de João do Rio como homenageado deste ano, afirma que a FLIP está a cada edição mais plural e que abrir conversas é o que norteia a festa. Uma conversa literária cheia de bossa.
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Clóvis Bulcão é escritor e historiador e, em parceria com o médico sanitarista Luiz Antonio Santini, acabou de lançar o livro “SUS: uma biografia: lutas e conquistas da sociedade brasileira”. Nesta conversa, Fabiane pede a Clóvis para explicar os capítulos mais importantes do livro e o autor faz uma radiografia do nosso Sistema Único de Saúde de maneira didática e objetiva. Daquelas conversas que valem compartilhar com os amigos porque tem muita informação relevante.
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Paulo Vieira é o Brasil possível. O ator, humorista e apresentador mais popular da TV brasileira contemporânea está cheio de projetos – no ar e em produção. Nortista, Paulo sempre acreditou no poder transformador da educação e graças a essa crença, chegou aonde chegou. Paulo representa todos aqueles que sonham, mas especialmente aqueles que já entenderam que precisam correr dez vezes mais atrás quando não se está dentro dos padrões. Paulo quebrou paradigmas, chegou lá (sabe-se lá o que isso quer dizer) e ainda se tornou amigo de Lula, Xuxa, Caetano e Bethânia. Mas seu grande sonho é gravar um álbum. Alguém duvida que será um sucesso de critica e de público? Com vocês, o gigante, Paulo Vieira.
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Depois de rodar o Brasil ao lado de Chico Buarque na turnê do artista, “Que tal um samba?”, Mônica Salmaso volta a percorrer o país e reencontrar o público com a turnê “Minha Casa”. Nesta conversa afetuosa, a intérprete que todo compositor quer chamar de sua fala sobre a identidade dos afetos, o Brasil pulsante, a força da criatividade e da resistência que a arte proporciona. As casas de Mônica são múltiplas, espalham-se pelos diferentes Brasis que a artista canta em sua obra.
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Tássia Reis é uma cantora imensa que também compõe. Em dez anos de carreira, ela traz na bagagem cinco discos, considerando o mais recente, “Topo da minha cabeça” que será lançado na próxima semana. Nesta entrevista, ela adianta o que vem por aí e afirma que apesar do novo trabalho não ser um álbum de samba, ele contém samba. Aliás, o gênero musical acompanha a vida e a carreira da artista que também se dedica ao rap, a soul music e a outros ritmos afro-brasileiros. Tássia afirma nesse papo que um disco novo nunca é um ponto de chegada e sim um portal. Então convido a todos a entrarem por esse portal e conhecerem mais e melhor dessa artista que aprendeu a se celebrar.
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Marcus Preto é curador artístico, produtor musical e muitas “otras cositas más”. Nesta conversa sincera, ele nos conta os bastidores dos seus encontros profissionais com Erasmo Carlos, Alaíde Costa, Gal Costa e tantos outros artistas. Fala sobre o início da sua carreira, sobre a geração de artistas – especialmente os paulistanos – que surgiram após a virada do milênio quando ele escrevia para a Folha de São Paulo e sobre os novos rumos da indústria da música. Um papo pra quem gosta de saber dos bastidores de um mercado que está em permanente mutação.
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Alice Caymmi é herdeira de uma dinastia da MPB. Além disso é cantora, compositora e uma grande artista. Neste papo visceral, Alice fala sobre Maysa, família, sensibilidade artística, feminismo, processos estéticos, liberdade, sucesso, fracasso e muito mais. Daquelas papos pra ouvir e ouvir de novo.
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Aíla é cantora, compositora, diretora, roteirista e uma baita militante amazônica. Aíla mistura arte e ativismo com propriedade e neste papo, ela fala sobre seu mais recente lançamento, o longa-doc “Mestras”. Vamos entender o que motivou a artista a dirigir um longa sobre as diversas mestras do Pará e conhecer mais e melhor essas mulheres que seguem levando a cultura paraense pro mundo.
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Thiaguinho, um dos mais importantes e populares artistas do Brasil, está no Vozes da Vez e ninguém aqui tá sabendo fingir costume. Numa conversa afetiva, o artista conta um pouco da sua trajetória, fala sobre a ‘Tardezinha’ (maior turnê brasileira do entretenimento e da música), conta como foi a experiência de ir à África e como o continente-mãe deu a ele novas perspectivas e referencias. Thiaguinho é hoje uma das personalidades mais aplaudidas do país e por isso mesmo jamais deixa de reverenciar quem veio antes. Neste papo, cita Prateado, Belo, Arlindo Cruz, Jorge Aragão, Péricles e muitos outros. Afirma que não sabe sonhar pequeno, daí a gente compreende o tamanho deste gigante.
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Samuel Rosa dispensa apresentações. Ele, ou melhor, suas músicas estão no inconsciente coletivo de gerações. Durante mais de trinta anos esteve à frente do Skank, uma das mais importantes bandas de pop rock do país. Agora vem solo e entusiasmado com seu primeiro álbum, Rosa. Um registro fonográfico intimo e pessoal que não renega o passado, ao contrário, mostra que o letrista está mais afiado que nunca. Numa conversa cheia de citações poéticas, Samuel relembra o início da carreira, fala sobre o sucesso, as novas maneiras de se consumir música, da desigualdade do país que privilegia alguns em detrimento de muitos e sobre suas expectativas para começar a rodar o país com a nova turnê.
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O jornalista Marcelo Monteiro acaba de lançar o livro AVALANCHE que traz um perfil detalhado sobre a nova cena musical brasileira, artistas que lançaram seus primeiros álbuns entre 2010 e 2020 e hoje são nomes consolidados da música brasileira. A conversa no programa passeia por temas referentes a essa cena como circulação, festivais, internacionalização, repasse do digital e mercado. Se você quer saber tudo sobre essa cena nova e tão múltipla, esse programa é pra você.
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A atriz Tainá Muller acaba de protagonizar uma série áudio visual, sucesso no Brasil e em vários países do mundo, que levanta inúmeros assuntos importantes e contemporâneos: “violência doméstica”, “abusos contra a mulher” e “falsos profetas”. “Bom dia, Verônica” é exemplo de arte como forma de contestação. E falamos muito sobre isso nesta conversa que mostra que Tainá além de atriz, é ativista, jornalista de formação e uma entusiasta do poder transformador da arte. Mãe de um menino, feminista e ecoativista, Tainá promove a ampliação de um debate fundamental para todos nós, “que o patriarcado não oprime só as mulheres mas a todos”. Ouça sem moderação.
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Um bate papo entre amigos. É assim que o Vozes da Vez desta semana se apresenta. Fabi conversa com Marcelo Jeneci sobre o lançamento do seu recente trabalho, o álbum “Night Clube Forró Latino – volume I”. Mas mais que isso, a dupla que se acompanha há bastante tempo fala sobre vida, mercado, emoções, escolhas, tempo e um tanto de outras coisas. Papo gostoso de acompanhar.
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Rael é cantor, compositor e um dos rappers mais importantes da cena nacional. Nesta conversa, ele fala sobre seu novo trabalho que será lançado nos próximos meses, sobre a música preta contemporânea, as concessões e as dificuldades de se manter numa indústria, muitas vezes, extrativista. Falamos também sobre a hiperexposição do pop... conversa bonita, elegante e sincera. A música do Rael não tem nome, não tem prazo e não cabe em prateleira. Recomendamos demais.
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