Episódios
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Fazer da arte o seu meio de subsistência pode ser algo bastante complicado. A sociedade ainda carrega inúmeros preconceitos e a criação artística - salvo em raros casos - não é plenamente vista como uma profissão pela maioria das pessoas. Como fazer para quebrar essa barreiras? Sem dar uma fórmula - que não existe - os titios Pe Lu e Renato Frei falam um pouco de suas próprias experiências e mostram os mais diversos caminhos para se viver da tal da arte.
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O rapper Mac Miller teve uma overdose e, infelizmente, morreu. Como toda morte precoce de um artista, o acontecimento leva para o debate que trabalha com a dualidade artista x depressão. Tal associação é perigosa e, no mais das vezes, incorreta. Ficar triste não é legal, depressão não é legal e, de se ressaltar, não é condição para que se produza boa arte. Ao mesmo tempo, artistas famosos têm que lidar com a pressão social de serem felizes meramente por contar com fartura material - erro nosso como sociedade. Além disso, tiveram a manha de culpar a coitada da Ariana Grande pela morte. Neste episódio, dentro do contexto do setembro amarelo, Pe Lu e Renato Frei falam sobre arte, tristeza, suicídio, os problemas da vida, o efeito Yoko e, é claro, sobre eles mesmo.
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Estão a faltar episódios?
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Nem sempre quando queremos criar algo conseguimos. Isso quer necessariamente dizer que estamos bloqueados? O chamado "bloqueio criativo" existe - e com certeza é um problema. Mas talvez não seja só ele que te impede de criar. Outros fatores como rotina, tentativa e erro, paciência e saber abraçar o erro também fazem parte. No entanto, não se preocupe: nós não viramos coaches.
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Na arte, às vezes algo só bate bem - ou mal - e você nem sabe porque. Mas, se isso é levado para uma discussão não basta levar somente o argumento objetivo, tem que ter base para opinar. Isso, vale dizer, serve para toda discussão. Criticar é fácil, motivar sua crítica - ainda que positiva (e talvez especialmente a positiva) - é que é difícil.
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Recomeçar pode ser bem complicado. Muita vezes, ficamos presos pelo nosso próprio ego que, no medo de ser ferido, transforma-se em insegurança. Como lidar com isso? Como nos livrarmos de nós mesmo para podermos alcançar tudo de legal que tem num recomeço? O Pe Lu fala um pouco disso nesse episódio.
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E se a lógica da gratidão tiver sido deturpada a tal ponto que ela, na realidade, tenha se tornado negativa? Determinar que alguém deve sempre olhar as coisas boas que acontecem em sua vida pode, acidentalmente, roubá-la de seu direito de se sentir mal. Mais um episódio polêmico do "A verdade é que sei lá", com Pe Lu e Renato Frei.
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"Todo mundo só quer compor hit, ninguém mais quer compor uma obra-prima". Dessa frase sai o episódio dessa semana. Qual deve ser o propósito do compositor ao sentar para escrever? Existe um propósito correto? O que constitui uma obra-prima? Ela é necessariamente melhor que o hit? Análise de contexto é necessária e a busca pelo alcance da obra tem também seu valor. Mais uma temática polêmica do "A verdade é que sei lá".
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Beyoncé e Jay-Z lançaram, sob o nome "The Carters", o álbum "Everything is Love". O CD marca o fim de uma trilogia de CD's, junto do "Lemonade" e do "4:44". Os três álbuns - e cada álbum por si - são ligados por uma ideia comum, um conceito. Como se formam e o que são os álbuns conceituais? Onde e por que eles ganham força? Somente os álbuns conceituais têm unidade? Neste episódio sem o Pe Lu, Renato passa um pouco suas impressões sobre o tema.
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Jonny Greenwood, guitarrista do Radiohead, lançou uma música nova. Até aí tudo certo. A questão é que ele lançou SOMENTE em partitura. É isso mesmo: se quiser ouvir, tem que tocar. Gênio, babaca, algo no meio do caminho? Claro, não sabemos, mas o lançamento curioso de Greenwood abre caminho para questões maiores. O que faz de algo artístico? Como interpretar atos artísticos, quaisquer que sejam? Qual é a importância de se perguntar os porquês de determinada obra?
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A todo momento somos bombardeados pelos mais variados estímulos. É celular, televisão, computador. A cabeça fica acostumada com isso o tempo todo e não consegue mais ficar fora disso. Disso vêm ansiedades mil, preocupações mil e o pior: tédio. Qualquer segundo sem fazer nada virou o tédio e a gente não consegue mais aproveitar coisas menores (e até não tão menores assim).
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"Nunca é sorte, sempre é Deus", quem nunca ouviu essa frase? O Pe Lu foi fazer uma piada com ela no seu instagram e recebeu todo tipo de resposta, das mais amigáveis às não tão amigáveis assim. Isso diz menos sobre Deus e mais sobre o fato de que as pessoas estão cada vez menos abertas ao debate. Como combater isso? Debatendo.
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Luiza Possi e De Maria compuseram uma música com o mesmo nome, mesmo estilo e até quase o mesmo clipe que o Scalene, mas eles cometeram plágio? Duas composições realizadas sob as mesmas regras e dentro de um mesmo contexto podem ser muito parecidas, mas não necessariamente serem cópias. Uma pitada de polêmica neste episódio de "A verdade é que sei lá", com Pe Lu e Renato Frei.
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Como deve um artista usar sua influência? Harry Styles decidiu não seguir no pop em seu mais recente álbum e, mesmo assim, chegou na sua base de fãs da época de One Direction. É daí que parte o debate deste episódio.
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No primeiro episódio do "A verdade é que sei lá", Pe Lu e Renato Frei falam sobre o que leva as pessoas a fazerem podcasts, expressão, processo de criação artística e a MITOLÓGICA Patti Smith.
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#averdadeequeseila
