Episódios
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No episódio de hoje vou comentar sobre os três prédios minhocas da cidade do Rio de Janeiro, são três símbolos de habitação popular dos anos 50. Três prédios que foram construídos com o objetivo de moradia popular. Os três possuem o mesmo formato longo e curvado, como se tivesse serpenteando o local construído, sendo que dois deles fica em uma encosta, ou seja, em uma colina.
O primeiro prédio é o Conjunto Residencial Marquês de São Vicente. O prédio tinha sido projetado no final dos anos 40 pelo arquiteto Affonso Reidy e pela engenheira civil Carmem Portinho para que os funcionários sem moradia digna da prefeitura pudessem ter uma casa própria e trabalhassem perto do local de trabalho, na zona sul da cidade, no Rio de Janeiro.
O plano era para ser um prédio com 5 blocos que contornasse toda a encosta com mais de 740 apartamentos, área de lazer, escolas, creches, posto de saúde, igreja e comércio, mas por problema políticos de mudança de poder, o prédio inaugurado em 1952 somente foi lançado com menos da metade dos apartamentos por volta de 330 apartamentos e sem toda a estrutura anterior que tinha sido do projeto original.
O que chamava atenção do prédio é exatamente sua construção que fica em uma colina, de um lado do morro tem uma floresta, e do outro, a cidade com avenidas grandes cheias de carros. O bairro do assim chamado Minhocão da Gávea fica no bairro da Gávea que é um excelente bairro para se viver na zona sul do rio do janeiro. Sua construção se manteve no formato longo, curvado e não alto, dai que surgiu o apelido de minhocão.
Em 1982, a prefeitura do Rio decidiu fazer um túnel de baixo do prédio, sim, um túnel para carros, pois o prédio fica numa encosta e a ideia era ligar duas áreas importantes da cidade, criando os túneis do eixo viário alto estrada lagoa-barra. Para que o túnel fosse construído, a prefeitura teve que destruir mais de 20 apartamentos do prédio que ficava bem na parte inferior, alocando essas pessoas para outro prédio que foi construído somente para abrigá-las pertinho do minhocão, apelidado de três porquinhos. Para continuar acesse: https://obrasileirissimo.wordpress.com/2024/10/22/os-minhocoes-de-sao-paulo-e-do-rio-de-janeiro/
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Neste episódio, comentarei sobre o livro que acabei de terminá-lo da professora e pesquisadora Larissa Mies Bombardi chamado Agrotóxicos e Colonialismo Químico, um livro que contém uma pesquisa profunda e alarmante à respeito do agronegócio no Brasil.
O Brasil e outros países do Sul Global têm sido transformados em máquinas de produção de grãos, carne, cana-de-açúcar, celulose e outras commodities para o comércio internacional. Bom, até ai, podemos pensar, sim, temos muitas terras, não há problema, os países têm que crescer economicamente, entretanto toda essa produção têm sido aumentada por meio de sementes transgênicas, os fertilizantes químicos e os agrotóxicos, ou seja, produzindo veneno para consumo humano. Para se ter uma ideia, cerca de 30 por cento dos agrotóxicos autorizados no Brasil, estão banidos dentro do bloco da União Europeia, sendo mais específico, 269 tipos de agrotóxicos estão proibidos na UE, enquanto que no Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai os banimentos mal chegam a 30 substâncias.
Rachel Carson, uma mulher americana que publicou um livro nos anos 60 chamado Primavera Silenciosa, foi uma das pioneiras a denunciar as indústrias de agroquímicos. Claro, foi taxada como histérica, além de ser perseguida e intimidada por grandes industriais. Em 2002, em Córdoba, na Argentina, as mães de Ituzaingó, também denunciaram os efeitos dos inseticidas e herbicidas sobre a saúde dos moradores do bairro onde moravam, também foram chamadas de loucas quando decidiram ir à mídia para relatar que a soja transgênica era responsável por ocorrências de malformação fetais, abortos espontâneos e câncer.
Percebemos que são inúmeras as tentativas de calar cientistas e ativistas sempre que informam sobre os efeitos nefastos dos agroquímicos e dos cultivos transgênicos. Porém, o problema não é somente com nós seres humanos, o problema afeta a natureza diretamente, como rios poluídos quimicamente, os oceanos, a natureza que fica morta, e animais marítimos e terrestres sendo contaminados, inclusive já foi encontrado ursos polares contaminados mesmo que eles estejam a milhares de quilômetros de distância desses cultivos, o veneno chega pelos oceanos. Para continuar acesse: https://obrasileirissimo.wordpress.com/2024/10/06/agrotoxicos-e-colonialismo-quimico/
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Estão a faltar episódios?
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Neste episódio vamos ler três historinhas que brincam com o significado de algumas palavras, na gramática, podemos chamar esse fenômeno de conotação quando uma palavra pode adquirir um novo sentido associado a um conceito simbólico ou figurativo.
O Mistério da Padaria
Era uma manhã ensolarada quando João entrou na padaria. O cheiro de pão fresco invadiu o ambiente, e ele sabia que aquele era o lugar certo para começar o dia. Assim que entrou, a padeira, Dona Maria, olhou para ele e sorriu.
“Bom dia, João! Vai querer o de sempre? Uma baguete bem quentinha?”, perguntou ela com um sorriso malicioso.
João, tentando parecer sério, respondeu: “Hoje eu acho que vou experimentar algo diferente. Quero algo mais... macio. Você tem pão doce?”
Dona Maria olhou para ele com um olhar de quem sabe das coisas. “Ah, João... se você quer algo macio, eu tenho uma bisnaga que vai te deixar nas nuvens. Só cuidado pra não se empolgar demais!”
João corou, mas tentou manter a compostura. “Eu sou forte, Dona Maria. Pode mandar a bisnaga. E, por favor, capriche no recheio!”
Enquanto esperava, ele olhou ao redor e viu seu amigo Pedro entrando na padaria. Pedro sempre tinha comentários afiados e, ao ver João ali, não perdeu tempo.
“E aí, João? Vai encarar uma bisnaga logo cedo? Dizem que é difícil de aguentar...”, provocou Pedro, piscando.
João, sem perder a chance, respondeu: “Difícil é você segurar essa broa que está sempre nas suas mãos!”
Todos na padaria riram, inclusive Dona Maria, que voltou com uma bisnaga enorme. “Aqui está, João. Cuidado, hein? Se apertar demais, pode perder o ponto.”
João olhou para a bisnaga e respondeu: “Dona Maria, com essa aqui, quem perde o ponto sou eu!” Para continuar acesse: https://obrasileirissimo.wordpress.com/2024/10/04/quando-a-lingua-brinca-palavras-de-duplo-sentido/
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Continuando com a série de países lusófonos. Hoje, vamos aprender sobre São Tomé e Príncipe, caso você ainda não viu os outros episódios, já foram feitos sobre Angola, Moçambique, Macau, Guiné-Bissau e Cabo Verde, vale a pena escuta-los!
São Tomé e Príncipe é um país insular, ou seja, de ilhas, localizado no Golfo da Guiné, na costa ocidental da África Central. Composto por duas ilhas principais, São Tomé e Príncipe, e várias ilhotas, pequenas ilhas, é o segundo menor país da África em termos de área e população.
A ilha de São Tomé é a maior e mais populosa, enquanto Príncipe é menor e mais distante da costa, há relatos que entre elas há 140 km de distância e cerca de 250 Km da costa do continente. As ilhas são de origem vulcânica, com paisagens montanhosas, florestas tropicais exuberantes e uma rica biodiversidade. O clima é equatorial, quente e úmido ao longo do ano, com uma estação chuvosa de outubro a maio.
Em 1471, navegadores portugueses chegaram a ilha, decidiram se estabelecer devido a posição estratégica para tentar lidar com o Reino do Congo, que era uma poderosa nação localizada no Oeste de África Central. Com os séculos, a ilha de tornou uma das maiores produtoras de cacau do mundo, também havia a produção de açúcar e café. Antes da chegada dos portugueses as ilhas eram desabitadas…
Foram levadas à ilha, escravizados africanos, assim como voluntários, degredados, e crianças judias deportadas da Espanha, que haviam chegado a Portugal separadas de seus pais e expulsas pelos reis católicos. Continua com a transcrição: https://obrasileirissimo.wordpress.com/2024/09/07/sao-tome-e-principe/
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Para qualquer aprendiz do português, seja num nível iniciante ou intermediário, o diminutivo aparece como uma surpresa positiva pelo fato de soar fofo e amigável : é exatamente por isso que a maioria dos brasileiros o usa, para atenuar ou valorizar um substantivo, adjetivo e advérbio, como também se usa para indicar que algo é menor, mais carinhoso ou mais afetivo.
Os sufixos mais comuns para formar o diminutivo são “-inho” para palavras masculinas e “-inha” para palavras femininas. A escolha do sufixo depende do gênero da palavra original. Também existem variações como “-zinho” e “-zinha”, que são frequentemente usadas para manter a eufonia (uma qualidade acústica favorável), também há uma regra gramatical para utilizá-los de acordo com a norma, por exemplo, devemos usar zinho e zinha nos seguinte casos:
A palavra tem que terminar em sílaba tônica, como: café, mulher e papel. A palavra tem que terminar em duas vogais: pai, boa e história. A palavra tem que terminar em som nasal: bom, mãe, irmão e pão.
Muitas vezes, o diminutivo coloquial que prevalece em vez da norma, como é o caso de história, muitas pessoas podem dizer historinha em vez de historiazinha. A palavra rádio, muitas pessoas podem dizer coloquialmente radinho, mas a forma culta é radiozinho. A palavra tarde no coloquial é tardinha, mas na norma é tardezinha.
Há outros tipos de diminutivos que chamamos de irregulares, mas não iremos abordá-los porque não são tão comuns como os sufixos terminados em inho(a) e zinho(a). O diminutivo pode expressar uma variedade de conotações e sua interpretação muitas vezes depende do contexto e do tom de voz utilizado. Exemplo: A comidinha da minha avó é maravilhosa. ( nesse caso, não desmereço a comida da minha avó, pelo contrário, eu quero dar ênfase colocando o diminutivo, para demostrar carinho e afeição.
Podemos usá-lo para uma atenuação, para suavizar uma crítica ou uma observação negativa. Exemplo: No Brasil, nunca usamos o adjetivo gordo ou gorda, pois é dito como uma falta de respeito, porém ao dizer gordinho ou gordinha, suavizamos o adjetivo, tornando-o menos negativo.
Como também, caso alguém precise fazer uma cirurgia e não queremos assustar as pessoas, simplesmente colocamos a palavra no diminutivo para atenuar o estresse, vou fazer uma operaçãozinha muito simples.
Podemos perceber a força do diminutivo no português quando nos deparamos com pessoas famosas que o usam para seus nomes, como o famoso jogador de futebol Ronaldinho, outros jogadores famosos nacionalmente como Juninho Pernambuco, Fernandinho, Marcelinho Carioca, e alguns funkeiros brasileiros, como Mc Kevinho, Mc Livinho, Mc Cabelinho, alguns cantores de samba, como Zeca Pagodinho, Martinho da Vila.
Numa reportagem da BBC Brasil de 2019 explicando por que o Brasil ama palavras no diminutivo traz uma situação muito sutil, mas que muda todo o esquema de comunicação, caso você chame alguém para sair, em vez de você falar, Vamos tomar uma cerveja?, simplesmente diga Vamos tomar uma cervejinha? Pois cervejinha implica um convite mais inofensivo e amistoso, sem nenhuma intenção de encher a cara e dar PT (perda total, ficar super bêbado). Podemos diminuir a intensidade de uma situação grave com o diminutivo. Exemplo: o ex presidente do Brasil, Bolsonaro, apareceu em tevê nacional dizendo que a covid19 era apenas uma gripezinha, ou seja, que não era nada de mais, apenas uma simples gripe.
Aproveitamos o diminutivo quando algo que está agradável ou gostoso. Exemplo: Essa cama está quentinha/Esta um friozinho gostoso. Na maior parte das vezes, os brasileiros nem percebem quando o utilizam, exemplo, palavras como: pertinho, pracinha, tchauzinho, radipinho, um minutinho, igualzinho, cedinho, barzinho… palavras tão enraizadas no diminutivo do cotidiano que se transformou em um amigável hábito linguístico.
Um caso curioso é quando o diminutivo muda o sentido da palavra, como a palavra camisa que é um vestuário formal, mas se mudarmos para o diminutivo coloquial camisinha, estamos falando de um preservativo. A palavra vaca no diminutivo pode ter dois significados, o animal mesmo como vaquinha, mas pode ter um outro sentido, como fazer uma vaquinha, ou participar de uma vaquinha, que seria contribuir com dinheiro para comprar alguma coisa, podemos fazer uma vaquinha entre amigos pra comprar um presente pra outro amigo.
Um fato cultural é que quando você diz que um homem é bonitinho ou uma mulher é bonitinha, significa que é uma pessoa feia mas é arrumada, bem-vestida.
Alguns erros no sufixo do diminutivo pode dar um outro significado, exemplo, a palavra pátio, no diminutivo se diz patiozinho, se dizer patinho, você quer se referir a um pato, a ave.
Usamos e abusamos do diminutivo para falar com crianças pequenas e animais em geral, pois dá uma percepção de aumento do carinho e intimidade: um animal vai se aproximar de você muito mais fácil caso use uma voz suave e exagere no diminutivo, assim como uma criança.
As variações ortográficas do diminutivo em diferentes estados brasileiros mostram a riqueza e a diversidade da língua portuguesa no Brasil. Termos como “mainha” e “painho” na Bahia, Pernambuco e Ceará em vez de mãezinha e paizinho são exemplos claros de como a linguagem se adapta às características culturais e regionais. Na Paraíba, por exemplo, vovozinho se diz vôzinho. No episódio anterior sobre Minas Gerais, eu também já informei sobre os famosos diminutivos mineiros, como cafezin, queijin, beijin em vez de cafezinho, queijinho e beijinho.
Infelizmente, também podemos usar o diminutivo de forma irônica, sarcástica para desprezar e menosprezar alguém ou alguma situação. Exemplo: quando está irritado com alguém você pode se expressar no diminutivo que deixa a situação ainda pior, como Queridinha(o), Mocinha(o)… ou, as vezes, você pode falar para outra pessoa sobre sua insatisfação com algo ou alguém. Que filminho! (Que filme ruim) Que mulherzinha! Que povinho! Que Doutorzinho! Que vidinha! Que santinho (nesse caso, a pessoa é uma peste).
O diminutivo no português é uma ferramenta linguística multifacetada que vai além de simplesmente indicar tamanho. Ele desempenha um papel importante na expressão de afeto, suavização de críticas e na criação de um tom mais amistoso em conversas cotidianas. A capacidade de transformar a conotação de palavras através do diminutivo é uma característica marcante da língua portuguesa no Brasil, em Portugal, em Angola, em Moçambique e outros países lusófonos refletindo tanto o calor humano quanto as sutilezas culturais presentes na comunicação na população.
A variedade de formas diminutivas, como “-inho”, “-inha”, “-zinho”, e “-zinha”, não apenas embeleza a língua, mas também oferece uma riqueza expressiva que varia conforme o contexto, tom e intenção. O uso do diminutivo transcende as regras gramaticais, sendo influenciado pelas práticas coloquiais e variações regionais, o que demonstra a flexibilidade e adaptabilidade da língua.
Além disso, o diminutivo pode alterar o significado de certas palavras, como “camisinha” ou “vaquinha”, ilustrando sua capacidade de gerar novos sentidos no vocabulário cotidiano. No entanto, também pode ser usado de maneira irônica ou sarcástica, destacando que, embora pareça inofensivo, o diminutivo pode carregar críticas sutis ou sarcasmo.
O diminutivo no português é um reflexo da identidade cultural da nossa língua, expressando carinho, informalidade e muitas vezes uma abordagem mais leve e afetuosa para a comunicação. A sua popularidade e prevalência no dia a dia reforçam a ideia de que a língua não é apenas um meio de comunicação, mas também uma expressão da personalidade e cultura de um povo. Acesse: https://obrasileirissimo.wordpress.com/2024/08/02/o-efeito-do-diminutivo-no-portugues/
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Neste episódio, falaremos sobre um dos estados mais emblemáticos do Brasil que é localizado no sudeste brasileiro, repleto de histórias, belezas naturais, além de possuir uma cultura regional singular e importantíssima que complementa e enriquece o país como um todo.Primeiramente, o estado de Minas Gerais começou a ganhar força e reconhecimento com a descoberta do ouro na região no final do século 17. Essa exploração foi iniciada pelos bandeirantes paulistas que eram desbravadores do país que percorriam as selvas fechadas em busca de riquezas. Muitas vezes, foram os responsáveis por fundar cidades, demarcar territórios de fronteira ou de divisas das regiões e por extinguir várias comunidades indígenas.Uma vez confirmada a existência de grandes quantidades de ouro e pedras preciosas, a Coroa Portuguesa passou a organizar e controlar a exploração e a administração das minas. Portugal estabeleceu uma série de regulamentações para garantir que uma parte significativa do ouro extraído fosse enviada à metrópole, ou seja, a Lisboa. Isso incluiu a criação de órgãos administrativos, como as Casas de Fundição, onde o ouro era fundido, quintado (taxado) e marcado com o selo real antes de ser comercializado.Sendo assim, o estado de Minas Gerais se tornou o mais lucrável, consequentemente, um dos mais importantes do país. É a partir do começo do século 18 que as cidades históricas de Minas Gerais começam a ser palco de uma arquitetura espetacular, dando origem ao barroco e rococó brasileiro que focava na arte sacra, ou seja, religiosa e católica, e na construção de prédios que até os dias de hoje são patrimônios arquitetônicos e cultural do país e do mundo. A cidade de Vila Rica, que hoje é chamada de Ouro Preto, foi a cidade mais importante durante o Ciclo do Ouro. É famosa por suas igrejas barrocas, como a Igreja de São Francisco de Assis, projetada por Aleijadinho que foi o mais importante escultor e arquiteto do Brasil colonial. Para continuar, acesse: https://obrasileirissimo.wordpress.com/2024/08/01/as-riquezas-de-minas-gerais/
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O verbo "mexer" é um dos mais versáteis da língua portuguesa, possuindo diversos significados e aplicações que variam conforme o contexto. Sua complexidade reside justamente nessa amplitude de uso, abrangendo desde ações físicas até expressões idiomáticas carregadas de significados culturais.Significados e ExemplosMovimentar-se ou movimentar algo: - Ele não parava de mexer as pernas enquanto esperava. - Ela mexeu o café com a colher até dissolver todo o açúcar. - O bebê começou a mexer as mãos. - Ela mexeu a cabeça em sinal de desaprovação.Manipular, manusear: - Não mexa nos meus papéis, por favor. (Podendo ser trocado pelo verbo “tocar”, também)- Cuidado ao mexer com produtos químicos. (Podendo usar o verbo “lidar"ou “manipular”)- Você sabe como mexer nesse programa de computador? (Mexer no sentido de não entender como interagir com o determinado programa de computador).- Ele mexeu no motor do carro para tentar consertá-lo. (No sentido de tentar resolver o problema, você poderá mexer em algo).Interferir, intervir: - Não mexa nos meus assuntos pessoais. - O governo decidiu mexer na legislação trabalhista. - É melhor não mexer nesse assunto sensível agora. - Eles decidiram mexer na estrutura da empresa para torná-la mais eficiente.Para continuar, acesse: https://obrasileirissimo.wordpress.com/2024/07/10/o-verbo-mexer-e-seus-significados/
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Neste episódio, falaremos sobre a envolvente e contagiante Macau, que é um dos países lusófonos, ou seja, países que possuem o português como língua oficial.Em 1557 Portugal começou com seu primeiro comércio em Macau, o que seria um tipo de entreposto comercial. Mas diferente de outros colônias houve um acordo com a China onde Portugal se comprometia a efetuar um pagamento anual e em troca os portugueses poderiam governar a região. Em Macau havia 3 grupos, os chineses, os portugueses e os macaenses - esse última seria a miscigenação entre homens portugueses e mulheres asiáticas da região, tornando o ambiente multicultural.A colonização trouxe um impulso ao comércio e à economia local, transformando Macau em um próspero porto comercial. Portugal introduziu melhorias na infraestrutura, incluindo a construção de estradas, edifícios e sistemas de saneamento. A interação entre chineses e portugueses levou a uma rica mistura cultural, visível na culinária, nas tradições e no estilo de vida local, mas houve episódios de discriminação e tensões entre os colonizadores portugueses e a população local. A administração colonial muitas vezes impôs leis e políticas que beneficiavam os interesses portugueses em detrimento dos chineses e macaenses, ocorrendo resistências e conflitos ao longo dos anos, tanto internos quanto com potências estrangeiras. Para continuar acesse: https://obrasileirissimo.wordpress.com/2024/06/20/macau/
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Sabe aquele verbo em que os falantes do idioma possuem muita dificuldade para conjugá-lo? Pois bem, neste episódio, falaremos sobre um deles, o nosso verbinho Pôr, que é um verbo irregular, de conjugação complexa, que revela a profundidade e a flexibilidade do idioma. O verbo Pôr é um dos verbos essenciais para a comunicação fluente, eficaz e expressiva da língua portuguesa brasileira. Recomendo que escute este episódio com calma, junto com a transcrição para que tenha um melhor aproveito do conteúdo. No presente do indicativo, as conjugações variam significativamente: "eu ponho", "tu pões", "você põe", "nós pomos", "vós pondes" e "vocês põem". No pretérito perfeito, as formas são igualmente variadas: "eu pus", "tu puseste", "você pôs", "nós pusemos", "vós pusestes" e "vocês puseram". Essa irregularidade exige atenção e prática para o uso adequado.A versatilidade do verbo "pôr" se reflete em seu uso em algumas expressões idiomáticas, segue alguma delas que enriquecem a linguagem cotidiana. Pôr a mão na massa: Envolver-se ativamente em uma tarefa ou trabalho. Exemplo: "Para o projeto dar certo, todos precisam pôr a mão na massa."Pôr os pingos nos is (expressão mais antiga, mas ainda é relevante): Esclarecer ou resolver ambiguidades e detalhes. Exemplo: "É hora de pôr os pingos nos is e esclarecer todas as dúvidas sobre o contrato." Para continuar acesse: https://obrasileirissimo.wordpress.com/2024/06/17/as-facetas-do-verbo-por-e-seus-derivados/
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Recentemente, fiquei sabendo de um projeto muito relevante para a preservação do meio ambiente, começando dentro das casas. A comunidade da Rocinha no Rio de Janeiro ganhou um projeto chamado Biossabão, ou Sabão do Morro, que é uma parceria entre o governo do estado do Rio de Janeiro e a comunidade. A Rocinha é a segunda maior favela do Brasil, com um número considerável de moradores — 72 mil pessoas, de acordo com o IBGE de 2022 — e a maior densidade populacional do país, com 48,3 mil pessoas por quilômetro quadrado. A comunidade necessita de projetos sociais e governamentais para garantir uma qualidade de vida saudável e sustentável para os moradores. Dessa forma, há diversos projetos na comunidade, como o projeto Sabão do Morro, que tem como objetivo combater o descarte inapropriado do óleo de cozinha.
Para isso, foi criada uma usina de reciclagem onde o óleo passa por um processo de filtragem e purificação, sendo transformado em sabão biodegradável por meio de uma operação química sustentável. Os moradores da Rocinha, em vez de jogar o óleo de cozinha na pia, o que contaminaria os rios, coletam-no e guardam-no até encher uma garrafa PET. Em seguida, levam o óleo até a usina de reciclagem e o trocam, sem custo, por sabonete, desinfetante, detergente e sabão para lavar roupa. De acordo com o site O Globo, 14 mulheres da comunidade trabalham nesse projeto. Para continuar, acesse: https://obrasileirissimo.wordpress.com/2024/06/06/sabao-do-morro-o-projeto-biosabao/ -
Nessa episódio, vamos falar um pouco sobre a história do movimento gay em São Paulo a partir dos anos 70, sobre a parada gay de São Paulo, assim como o casamento homoafetivo no Brasil. Nos anos 1980, houve um movimento significativo de alianças entre diferentes grupos sociais em São Paulo, incluindo a comunidade GAY e os trabalhadores. Este período foi marcado por intensas lutas sociais e políticas no Brasil. Durante a ditadura militar, a repressão aos movimentos sociais e políticos era intensa. No entanto, a partir do final dos anos 1970 e início dos anos 1980, o país começou a testemunhar um aumento nas manifestações e na organização de grupos que lutavam por democracia, direitos humanos e justiça social. Em São Paulo, a comunidade GAY começou a se organizar mais abertamente na década de 1970, apesar das condições adversas. Grupos como o Somos – Grupo de Afirmação Homossexual, fundado em 1978, foram pioneiros na luta pelos direitos da comunidade no Estado de São Paulo. Isso não significa que não teve outros grupos anteriores de décadas passadas, mas no final da década de 70 é que a voz da comunidade gay foi ouvida entre outros grupos. A confluência de interesses e objetivos entre diferentes grupos levou a uma série de alianças estratégicas. Os protestos e as manifestações frequentemente incluíam pautas conjuntas, como a luta pela redemocratização, direitos civis e sociais. A comunidade GAY, embora ainda enfrentando grande estigma e discriminação, encontrou apoio entre os movimentos de trabalhadores e outros grupos progressistas. Um exemplo dessa aliança foi a participação de ativistas GAYS nas grandes greves do ABC paulista, onde trabalhadores da indústria automobilística lideraram importantes movimentos grevistas em 1978, 1979 e 1980.Para continuar acesse: https://wordpress.com/post/obrasileirissimo.wordpress.com/533
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Esse episódio será um pouco longo, então não tenha pressa de terminá-lo, da fazer anotações e de deixar a transcrição como uma ajuda para quando você for estudar ou procurar verbos que precisam da preposição A…Primeiramente, vamos à explicação do que é Regência Verbal: Regência verbal é a relação que se estabelece entre um verbo e seus complementos. Essa relação determina a necessidade de uma preposição específica para ligá-los. Em português, a regência verbal é fundamental para a correta construção das frases, pois ela define como os elementos da oração se conectam.Tipos de Regência Verbal1. Verbos Transitivos Diretos: São aqueles que não exigem preposição para ligar-se ao complemento. - Exemplo: Eu comprei um carro.2. Verbos Transitivos Indiretos: São aqueles que exigem uma preposição específica para se conectar ao complemento. - Exemplo: Ela assistiu ao filme. (Formalmente, “assistir" exige a preposição “a”) Ela assistiu à televisão.3. Verbos Transitivos Diretos e Indiretos: São aqueles que exigem um complemento sem preposição e outro com preposição. - Exemplo: Ele entregou o presente ao amigo. ("entregar" exige dois complementos: um direto e um indireto)4. Verbos Intransitivos: São aqueles que não exigem complemento. - Exemplo: A criança sorriu. (sorrir não precisa de preposição e também não precisa complementar o verbo)Agora, vamos focar nos verbos que exigem a preposição "a":1. Ajudar a: Ela me ajudou a resolver o problema.2. Assistir a (no sentido de ver ou presenciar): Vamos assistir ao filme juntos.3. Aspirar a (no sentido de almejar): Ele … acesse: https://obrasileirissimo.wordpress.com/2024/05/17/regencia-verbal-com-a-preposicao-a/
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A conexão entre o nome Copacabana e o bairro remonta ao século XVII, quando comerciantes de prata bolivianos e peruanos, chamados de "peruleiros" pelos brasileiros, chegaram à região. Impulsionados por sua devoção religiosa, esses imigrantes trouxeram uma réplica da imagem de Nossa Senhora de Copacabana, famosa santa da Bolívia. Essa imagem foi colocada dentro de uma capela construída somente por causa da santa, sobre um rochedo, e posteriormente o bairro foi nomeado em sua homenagem. Infelizmente, a igreja foi demolida para a construção do Forte de Copacabana que até hoje existe e que se tornou uma atração turística, ficando numa região lindíssima em cima das pedras entre a praia de Copacabana e Ipanema. Até o final do século XIX, Copacabana não era facilmente acessível e abrigava apenas alguns pescadores, que tinham suas casinhas, seus sítios, a Igreja de Nossa Senhora de Copacabana. Em 1892, um marco importante para a região foi a inauguração dum túnel que proporcionou a conexão entre Copacabana e Botafogo, integrando o bairro ao restante da cidade. Como também a expansão das linhas de bonde na cidade fez com que Copacabana se desenvolvesse rapidamente.
Para continuar com a transcrição : https://obrasileirissimo.wordpress.com/2024/05/07/copacabana-uma-historia-de-desenvolvimento-e-entretenimento/
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Recentemente, estive visitando a Itália e gostaria de compartilhar algumas curiosidades que percebi entre os dois idiomas. Vale lembrar que não falo italiano, mas como todo lusófono e hispanófono, podemos entender muitas coisas, pois são línguas irmãs. Entretanto, achar que todas as palavras têm o mesmo sentido pode ser complicado para o entendimento.A primeira vez que fiquei alguns segundos pensando sobre uma palavra foi no metrô de Roma quando ouvi a palavra "Sinistra". Fiquei pensando, por quê? No português, há uma palavra chamada "sinistra" que significa uma situação estranha ou fúnebre, e na gíria do Rio de Janeiro, pode ser algo complicado de se fazer, de se ver ou escutar, exemplo: Você está vendo uma briga na rua e uma das pessoas levanta uma faca para outra, então você diz “Que sinistro”, mas também pode ser algo muito irreal ou uma surpresa positiva, exemplo: O motorista deu uma manobra sinistra no carro. O mais interessante é que, quando você verifica no dicionário de língua portuguesa, vai ver que a palavra "sinistra" também pode significar “esquerda”, exatamente igual ao italiano, mas, ao menos no Brasil, ninguém a utiliza dessa forma. Para continuar, acesse: https://obrasileirissimo.wordpress.com/2024/05/04/falsos-amigos-entre-o-italiano-e-o-portugues-brasileiro/
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A literatura de cordel no Brasil é uma forma popular de poesia narrativa impressa em folhetos ilustrados, bem simples e tradicionalmente vendidos em feiras e mercados, que aborda temas diversos da cultura nordestina, quando o autor é do nordeste, nortista quando do norte, brasileira em geral e até mundial. O surgimento se deu na Idade Média, na Europa, os poemas e histórias da literatura de cordel eram, na verdade, recitados oralmente por trovadores e jograis que percorriam vilarejos e feiras. Estes artistas ambulantes memorizavam os versos e os recitavam para entreter o público. Na verdade, você pode encontrar esse tipo de arte na Índia, na África e nas Américas antes das colonizações europeias. Os folhetos de cordel eram chamados de folhas soltas ou folhas volantes quando se iniciou em Portugal e foram trazidos ao Brasil, onde acabou se popularizando no nordeste e norte Brasileiro. Esses folhetos eram produzidos com a utilização de prensas tipográficas e eram vendidos nas feiras, praças e mercados, muitas vezes pendurados em cordas para exposição, o que deu origem ao termo "cordel”, como que vem em corda, talvez. Essa prática de pendurar os folhetos em cordas para exposição e venda contribuiu para a origem do termo "literatura de cordel", que se tornou amplamente utilizado para descrever essa forma particular de expressão cultural popular, caracterizada por poemas e histórias narrativas impressas em folhetos e vendidas nesses mercados.
continue com a transcrição: https://obrasileirissimo.wordpress.com/2024/04/28/literatura-de-cordel/
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Você já se perguntou como as águas chegam em nossas casas? Provavelmente, sim, mas como podemos falar sobre isso em português? Bom, então vamos aprender palavras relacionadas ao abastecimento de água, primeiramente um resumo básico sobre o sistema geral e depois vamos nos especificar em São Paulo. A água chega nas nossas casas através de um sistema complexo de abastecimento de água. Esse sistema varia de acordo com a região e o país, mas geralmente envolve os seguintes passos:Captação: A água é captada de fontes naturais, como rios, lagos, represas ou aquíferos subterrâneo … para continuar, acesse: https://obrasileirissimo.wordpress.com/2024/04/04/como-a-agua-chega-em-nossas-casas/
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Primeiramente, gostaria de agradecer a todos que escutam meu podcast, esse episódio é o número 100, ou seja, chegamos no centésimo episódio do Podcast. Somos quase mil seguidores somente no Spotify, e já entramos em vários rankings mundiais no Apple podcast também. A crônica que irie ler se chama “Fizeram a gente acreditar" que é um texto que reflete sobre as expectativas que a sociedade coloca sobre nós desde crianças e como isso influencia nossas vidas. Fizeram a gente acreditarFizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram que o amor não é acionado nem desligado por um botão. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Para continuar, acesse: https://obrasileirissimo.wordpress.com/2024/03/27/fizeram-a-gente-acreditar/
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Na vastidão da língua portuguesa, o verbo "dar" se destaca como uma peça fundamental, sendo um dos mais versáteis e multifacetados em seu repertório de significados. Ao explorar suas diversas nuances, mergulhamos em um universo linguístico rico, repleto de exemplos que relevam sua amplitude e curiosidades que nos conduzem à sua origem e evolução ao longo do tempo. A origem do verbo "dar" remonta ao latim "dare", que tinha o mesmo significado básico de "oferecer". Com o passar dos séculos e influências de outras línguas, o verbo foi se transformando e adquirindo novos sentidos, tornando-se um dos pilares da comunicação em português."Dar" é muito mais do que uma simples ação de oferecer algo a alguém. Seus significados abrangem uma gama de contextos, como:1. Oferecer: "Eu dou um presente para minha mãe." Para continuar, acesse: https://obrasileirissimo.wordpress.com/2024/03/08/o-verbo-dar-sua-versatilidade-e-significados/
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O verbo "partir" é uma palavra versátil no português, apresentando diversos significados e usos que refletem tanto ações físicas quanto emocionais. Sua riqueza semântica permite que seja empregado em uma variedade de contextos, dando origem a expressões e sentidos diferentes.Em sua acepção mais básica, "partir" refere-se ao ato de se separar, dividir ou dividir em partes algo que estava unido. Este significado pode ser observado em contextos cotidianos, como "partir um bolo em pedaços" ou "partir um documento em seções". Aqui, a ação de "partir" implica em dividir algo maior em partes menores, muitas vezes com o objetivo de compartilhar ou tornar mais fácil de gerenciar.No entanto, o verbo "partir" vai além do sentido físico e também é utilizado para descrever a ação de iniciar uma jornada, sair de um lugar, iniciar uma viagem. Quando alguém parte, está se movendo de um ponto de origem para outro destino. Por exemplo, "partir para uma cidade desconhecida" indica o início de uma viagem ou mudança para um lugar diferente. Para continuar acesse: https://obrasileirissimo.wordpress.com/2024/03/01/verbo-partir-e-seus-significados/
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José Mojica Marins, mais conhecido como Zé do Caixão, é uma figura icônica do cinema brasileiro e do gênero de terror. Sua presença macabra, seu característico chapéu e capa, aliados à sua carismática e sinistra persona, tornaram-no uma lenda viva nas telas brasileiras. Através de seus filmes, Zé do Caixão não apenas assustou plateias, mas também desafiou convenções e explorou aspectos profundos da mente humana.Nascido em 1936, em São Paulo, Zé do Caixão começou sua carreira cinematográfica na década de 1950, mas foi em 1964 que ele apresentou ao mundo seu personagem mais famoso: Zé do Caixão, ele mesmo! O personagem é uma mistura de vilão clássico e filósofo sombrio, um coveiro sem medo da morte, que desafia as convenções morais e religiosas. Com sua aparência única e sua voz grave, Zé do Caixão se tornou um ícone instantâneo do cinema de terror nacional.Seus filmes muitas vezes exploram temas tabu e questões existenciais. Um dos mais famosos é À Meia-Noite Levarei Sua Alma (1964), onde Zé do Caixão, interpretando a si mesmo, aterroriza uma pequena cidade em busca da mulher perfeita para gerar seu filho. Neste filme, Marins cria um anti-herói complexo, alguém cujas ações são tão fascinantes quanto repulsivas, desafiando a moralidade convencional. Outro filme emblemático é Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver (1967), uma continuação direta do primeiro filme. Para continuar, acesse: https://obrasileirissimo.wordpress.com/2024/02/23/ze-do-caixao-o-mestre-do-terror-brasileiro/
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