Episódios

  • Um ano depois das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, a moradia é o principal desafio na reconstrução do estado. Segundo a CNM (Confederação Nacional de Municípios), as chuvas de maio de 2024 destruíram 9.300 habitações e danificaram outras 104 mil. Quase 400 famílias ainda vivem em abrigos, segundo o governo gaúcho. A tragédia deixou 184 mortos e atingiu mais de 95% dos municípios gaúchos. A Folha ouviu vítimas que dizem ainda lidar com o trauma. “Começou a transbordar os bueiros da frente da minha casa, já estava dando na perna do meu filho, na canela dele. A gente só conseguiu tirar a mala [de casa]”, lembra a operadora de caixa Apoliana Maria de Arruda, 44. O episódio desta quarta-feira (30) do Café da Manhã reúne os relatos e as histórias de cinco pessoas que viram e viveram as chuvas do Rio Grande do Sul. Elas contam o que aconteceu há um ano e como estão hoje. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chega à marca dos cem primeiros dias de mandato com o pior índice de aprovação para o período desde a década de 1950. Uma pesquisa do instituto Ipsos, do jornal "Washington Post" e da rede de TV ABC News apontou que 35% dos americanos aprovam o governo e 55% desaprovam. A economia é a principal preocupação dos entrevistados –73% dizem que ela está em situação ruim. A aprovação em temas econômicos vem caindo desde março, quando se intensificaram os anúncios de tarifas a produtos importados. Para 56%, as medidas econômicas de Trump são erráticas. A reprovação também aparece em outros temas. Para a maioria, Trump não está comprometido com a proteção das liberdades dos americanos, não respeita o Estado de Direito e está indo longe demais para expandir o poder presidencial –entre as medidas que marcaram o início de governo, estão os quase 100 decretos assinados e o desrespeito a decisões judiciais. Trump diz que está se divertindo muito no segundo mandato. Em entrevista à revista The Atlantic publicada nesta segunda (28), o americano afirmou que, da primeira vez, tinha que mandar no país e sobreviver, tendo com ele um “povo desonesto”. Agora, ele disse mandar “no país e no mundo”. O episódio desta terça-feira (29) discute como Donald Trump chega aos primeiros cem dias de governo. A correspondente da Folha nos Estados Unidos Julia Chaib conta o que tem piorado os índices de aprovação do republicano, fala da imagem que Trump tem tentado imprimir e trata do desempenho do gabinete dele nesse começo de mandato. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

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  • A prisão de Fernando Collor de Mello, na última sexta-feira (25), fez com que o Brasil chegasse à marca de três ex-presidentes presos desde a redemocratização. O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), decretou a medida ao negar os últimos recursos apresentados pela defesa do ex-presidente. Collor foi condenado a oito anos e 10 meses de prisão pelo Supremo em maio de 2023 pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no âmbito da Operação Lava Jato. No sábado, o ministro do STF Gilmar Mendes desistiu de levar o julgamento sobre a prisão de Collor para o plenário físico, após a corte formar maioria para manter a prisão do ex-presidente. Flávio Dino, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Dias Toffoli acompanharam a decisão de Moraes. A previsão é que sessão online recomece nesta segunda-feira (28) e termine no mesmo dia. Collor está no presídio Baldomero Cavalcanti Oliveira, em Maceió (AL), onde ocupa a sala do diretor, que foi adaptada para ele. A defesa defende a transferência do ex-presidente para a prisão domiciliar. Depois de ter sido afastado em processo de impeachment e renunciar ao cargo em 1992, Collor voltou à política na década seguinte e foi senador por Alagoas de 2007 a 2023. O episódio desta segunda-feira (28) do Café da Manhã trata do significado da prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello. A colunista da Folha Dora Kramer discute o que Collor representa hoje na política, trata dos símbolos de ele ser preso no âmbito da operação Lava Jato e analisa que peso tem para história recente do Brasil o ex-presidente estar atrás das grades. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Elis Regina gravou em 1967 o piloto de um programa de rádio que nunca foi ouvido. A Folha teve acesso ao material inédito, que passou seis décadas engavetado: a cantora conta anedotas, diz as previsões para cada signo, dá dicas de etiqueta e moda e fala sobre o presente e o futuro da música brasileira.Batizado de “O Canto de Elis”, o programa mostra algumas versões da cantora aos 22 anos —mais espontânea, ela responde cartas enviadas por fãs e conta fofocas; mais sensível, mostra sua interpretação de canções de nomes como Pixinguinha e recita um poema de Vinicius de Moraes.A gravação tem ainda uma entrevista com as cantoras Claudette Soares, Nana Caymmi e Marília Medalha, que falam de temas tão diversos quanto os festivais de música da TV e as minissaias. Tudo isso acompanhada do quinteto de Luiz Loy, que improvisava ao vivo enquanto Elis comandava o programa. O Café da Manhã desta sexta-feira (25) apresenta essa gravação de um programa de rádio que nunca existiu. O jornalista Carlos Bozzo Junior, que teve acesso ao “Canto de Elis”, conta o que esse registro diz sobre a cantora e a história da música brasileira.  Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O Palácio do Planalto mostrou irritação com a recusa do líder do União Brasil na Câmara dos Deputados, Pedro Lucas (MA), em comandar o Ministério das Comunicações. O parlamentar chegou a ser anunciado pelo governo Lula para compor o primeiro escalão petista, mas mudou de ideia.Pedro Lucas afirmou em nota que pode contribuir mais com o país e com o próprio governo na função de líder do União Brasil na Câmara. O deputado pediu desculpas ao presidente, mas o recuo causou um constrangimento ao Planalto, em um momento em que o governo tem enfrentado desafios como a baixa popularidade de Lula (PT). Aliados do presidente ouvidos pela Folha defendem rever o espaço do partido na Esplanada, mas veem entraves: o União Brasil tem a terceira maior bancada da Câmara e é o partido do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) –com quem o governo tem boa relação. Alcolumbre deve indicar a Lula um novo nome, sem filiação partidária e considerado técnico, para ocupar a pasta das Comunicações.O Café da Manhã desta quinta-feira (24) fala do não que o governo levou em um convite ministerial e das tensões em Brasília depois do embaraço. O podcast ouve o repórter da Folha Ranier Bragon. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O funeral do papa Francisco, morto na segunda-feira (21), aos 88 anos, será realizado no sábado (26), às 10h no horário local, na Basílica de São Pedro. A cerimônia, que deve receber milhões de fieis e cerca de 200 chefes de governo e de Estado, foi marcada depois do início dos eventos de despedida.Os ritos de luto duram nove dias e antecedem o conclave que escolherá o próximo papa. O colégio de cardeais se reunirá no Vaticano para definir o sucessor de Francisco. Depois de um papado visto como progressista, há dúvidas sobre o perfil de quem será o próximo líder da Igreja Católica –e se ele conseguirá manter e atrair fieis. O novo papa chegará ao Vaticano em um momento em que a Igreja tem tido dificuldades de fazer o rebanho crescer. Dados divulgados neste ano pelo Vaticano mostram que entre 2022 e 2023 o número de católicos mudou pouco, cresceu 1,15% –com desafios especialmente na Europa, onde em anos anteriores os fieis diminuíram. O Café da Manhã desta quarta-feira (23) discute a relação dos católicos de hoje com a figura do papa. O professor de antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro Rodrigo Toniol trata do papel do pontífice na liderança da Igreja Católica e analisa de que forma a atuação dele pode atrair ou afastar fieis. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O papa Francisco morreu na manhã desta segunda-feira (21), no Vaticano, aos 88 anos. De acordo com o Vaticano, ele sofreu um AVC, entrou em coma e teve um “colapso cardiorrespiratório” na residência de Santa Marta, onde vivia. Os ritos fúnebres devem se estender por nove dias, seguindo orientações expressas por ele no testamento.Jorge Mario Bergoglio ainda se recuperava de uma pneumonia, depois de ter ficado 38 dias internado entre fevereiro e março. No domingo (20), ele surpreendeu os fiéis ao fazer uma aparição na sacada da Basílica de São Pedro e ao circular de papamóvel após a bênção do domingo de Páscoa. Na mensagem, pediu o fim de guerras e crises humanitárias. O primeiro papa latino-americano liderou a Igreja Católica por 12 anos. Sem chegar ao status de revolucionário, mas abandonando o rigor doutrinário dos antecessores, defendeu uma instituição que desse atenção aos pobres, aos refugiados e à crise climática. Também abriu caminho para debates sobre os divorciados, a população LGBTQIA+ e as mulheres. E dedicou atenção ao crescimento do catolicismo fora do eixo europeu, com viagens e nomeações de cardeais. Por essas políticas, enfrentou a oposição de católicos conservadores.No episódio desta terça-feira (22), o Café da Manhã trata da morte do papa Francisco. O colunista da Folha Reinaldo José Lopes discute o legado do primeiro pontífice latino-americano e analisa o futuro da Igreja Católica. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O cerco que Donald Trump promove contra o ensino superior nos Estados Unidos ganhou novos contornos na semana passada, com a Universidade Harvard batendo de frente com a gestão republicana. O reitor Alan Graber disse que a instituição não vai abrir mão da independência e que as exigências do governo estão fora das atribuições do poder federal.Harvard teve repasses congelados e viu o presidente ameaçar o fim da isenção fiscal, entre outras retaliações. O gesto de Graber de não acatar demandas trumpistas levou a reitora interina de Columbia —universidade que cedeu às exigências do governo, sendo criticada por isso— sinalizou uma mudança de tom.Trump diz que a ação visa combater o que ele vê como doutrinação e antissemitismo —que teriam os protestos pró-Palestina em algumas universidades como reflexo e seriam uma ameaça à política externa do país. A pressão extrapola o aspecto financeiro e inclui prisões de estudantes e ativistas, com ameaças de deportação.O Café da Manhã desta segunda-feira (21) analisa o cerco do governo Trump às universidades dos EUA. O jornalista Diogo Bercito, que faz doutorado em história na Universidade Georgetown, em Washington, explica por que o meio acadêmico está sob a mira do presidente americano, conta como a pressão é percebida no dia a dia e discute as consequências dos cortes de repasses e das prisões de estudantes. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O primeiro depósito que o Fundo Monetário Internacional (FMI) fez à Argentina na terça-feira (15), de US$ 12 bilhões, veio acompanhado de mudanças importantes na política cambial do país: o governo de Javier Milei eliminou as restrições para compra mensal de dólar pelos argentinos e a moeda americana passou a flutuar em banda.O ministro da Economia, Luis Caputo, disse na semana passada que as medidas travavam o funcionamento da economia e que o acerto com o FMI abre nova fase do programa do governo de ultradireita —sempre com o objetivo, nas palavras dele, de acabar com déficits e recapitalizar o Banco Central. Os primeiros dias de mudança foram tranquilos nas ruas.O FMI falou que a Argentina vem tendo progressos, mas destacou que o país ainda tem “vulnerabilidades e desafios estruturais”. Em quase um ano e meio, Milei teve avanços, com superávits fiscais e quedas na inflação; mas há temor de repique na alta de preços, dados de pobreza ainda preocupam —apesar de queda recente— e as últimas semanas viram protestos contra perdas nas aposentadorias e a crise política da criptomoeda Libra.O Café da Manhã desta quinta-feira (17) discute o estado da economia da Argentina e o significado das mudanças desta semana. O economista Fabio Giambiagi, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, faz um balanço da gestão Javier Milei. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O chanceler da China, Wang Yi, afirmou nesta segunda-feira (14) que os países da América Latina "não são quintal de ninguém" e que “os povos latino-americanos querem é construir seu próprio lar”. A mensagem, postada pela Embaixada da China no Brasil nas redes sociais, foi lida como uma resposta aos Estados Unidos.Na semana passada, em entrevista à Fox News, o secretário de Defesa americano, Pete Hegseth, referiu-se à América Latina como um quintal de Washington e afirmou que o presidente Donald Trump vai trazê-lo de volta à influência do governo americano. Ele afirmou que a região é estratégica e mencionou a influência chinesa em áreas como o Canal do Panamá.Desde que voltou à Casa Branca, em janeiro, Trump tem feito ameaças de retomar o canal sob o argumento de que a passagem, na prática, é operada pela China, algo que o governo do país centro-americano nega. Um acordo anunciado entre os dois países na quinta-feira (10) permite que tropas dos EUA se instalem em áreas de acesso e adjacentes ao canal do Panamá.O Café da Manhã desta quarta-feira (16) discute o que a América Latina significa para Estados Unidos e China. A professora de relações internacionais da ESPM Natalia Fingermann explica a recente disputa retórica entre os dois países envolvendo a região, trata dos interesses de Washington e Pequim e analisa o que isso pode significar para os países latino-americanos. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Uma pesquisa do Datafolha mostrou que a inflação fez mais da metade dos brasileiros (58%) reduzir a quantidade de alimentos que costuma comprar. Entre os mais pobres, o percentual sobe para 67%. Quem não está comprando menos está fazendo substituições: 50% dos entrevistados, por exemplo, disseram ter trocado a marca do café que tomam.Com a mudança de hábitos cresce o consumo de alimentos industrializados e menos nutritivos e, mesmo entre os alimentos ultraprocessados, ganham espaço produtos com qualidade inferior aos tradicionais. Café fake, óleo composto e mistura láctea são alguns dos itens que têm ganhado adeptos pelos preços mais acessíveis.Para 54% dos brasileiros, o governo Lula tem muita responsabilidade pela alta de preço dos alimentos nos últimos meses. Outros 29% atribuem um pouco de culpa à administração atual. Apenas 14% afirmam que o Planalto não tem nenhuma responsabilidade.O Café da Manhã desta terça-feira (15), discute o impacto da alta no preço dos alimentos nos hábitos do brasileiro, em entrevista com a professora do Departamento de História da USP (Universidade de São Paulo) e pesquisadora do INCT Combate à Fome, Adriana Salay. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • A sete meses da COP30, Belém, cidade que receberá o evento, virou um canteiro de obras. A capital paraense quer melhorar a infraestrutura urbana, mostrar que pode receber uma conferência com representantes de 190 países e passar a imagem de uma cidade mais sustentável, melhorando indicadores como os de saneamento, alvo de críticas.Outros desafios incluem limitações como a oferta insuficiente de vagas em hotéis: navios de cruzeiro e até motéis serão adaptados para receber comitivas dos países. A montagem do evento também tem demandado atenção: o convênio firmado pelo governo com a Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), entidade contratada sem licitação para gerir a Conferência, entrou na mira do TCU (Tribunal de Contas da União).A Folha mostrou que o valor previsto para o convênio, de R$ 480 milhões, foi inflado por uma estimativa de custos que incluiu a compra de garrafas d’água de 500 ml cotadas a R$ 17,50 cada uma. A Secretaria Extraordinária para a COP30, vinculada à Casa Civil da Presidência da República, diz que os valores são só estimativas usadas “para definir o montante do projeto de cooperação" com a entidade contratada.O Café da Manhã desta segunda-feira (14) discute a quantas anda a preparação da COP30, que o Brasil recebe em novembro, em Belém. O repórter da Folha Vinicius Sassine conta como está a preparação da cidade (onde ele mora, inclusive), explica os desafios que ainda precisam ser contornados e trata dos significados de o país receber a Conferência do Clima da ONU. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O primeiro semestre tem sido lento em Brasília até agora. As mudanças nas presidências do Congresso e de comissões e a quantidade de projetos que o governo Lula tem urgência em votar na comparação com o ano passado alteraram o compasso do trabalho dos parlamentares e dão a impressão de um “emperramento” das Casas.Até o momento, senadores e deputados se debruçaram sobre pautas que não são tidas como prioridade pela maioria. Na Câmara, o tema da vez é a anistia aos réus e condenados que participaram dos ataques de 8 de janeiro, que não sai da boca da oposição.A votação recente que se impôs foi uma reação a um fator externo. Na semana passada, a Câmara e o Senado aprovaram o PL (Projeto de Lei) da Reciprocidade, uma resposta ao tarifaço de Donald Trump que atingiu produtos brasileiros.O Café da Manhã desta sexta-feira (11) fala sobre a letargia política em Brasília. As repórteres da Folha Marianna Holanda e Thaisa Oliveira explicam o que está causando essa aparente falta de ação no Congresso e discutem o que isso tem a ver com o governo Lula. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (9) que aumentará as tarifas sobre a China para 125% e pausará por 90 dias as chamadas tarifas recíprocas, anunciadas na semana passada, sobre outros países. A tarifa básica global de 10%, que atinge também o Brasil, será mantida.O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou que o presidente quer participar pessoalmente de acordos com diversos países e por isso decidiu pausar as tarifas maiores. Ele negou que a suspensão tenha relação com a volatilidade do mercado financeiro.Para além de reações globais e oscilações nos mercados, a estratégia tarifária de Trump tem enfrentado reações internas, com críticas abertas de economistas, empresários que o apoiaram e até aliados do círculo mais próximo. Elon Musk tem discutido publicamente sobre o tema com um dos principais assessores econômicos de Trump, Peter Navarro, a quem chamou de idiota.O Café da Manhã desta quinta-feira (10) discute os impactos da política tarifária de Trump sobre o próprio governo americano. O professor de relações internacionais Carlos Gustavo Poggio fala das repercussões das tarifas nos Estados Unidos, trata das pressões sobre a Casa Branca e analisa o que isso significa para a relação entre Trump e os americanos. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O presidente americano, Donald Trump, confirmou nesta terça-feira (8) uma nova tarifa de importação sobre produtos chineses, em cima do que já havia imposto. A partir de 0h01 desta quarta (9), importados da China devem ter uma taxa de até 104% para entrar nos Estados Unidos.A porta-voz da Casa Branca e Trump disseram acreditar que a China estaria disposta a fazer um acordo. Mas o tom de Pequim tem sido outro. Na semana passada, o regime anunciou uma retaliação, válida a partir de quinta (10), de 34% sobre itens americanos. Nesta terça, falou em "lutar até o fim" diante do que chamou de chantagens tarifárias.Também se intensificou a guerra retórica: o vice-presidente JD Vance chamou os chineses de camponeses e ouviu do país asiático que a fala foi ignorante e desrespeitosa. Enquanto isso, os rumos da disputa entre as duas maiores economias do mundo preocupam outros países e o mercado financeiro. Ontem, o dólar no Brasil fechou a R$ 5,996.O Café da Manhã desta quarta-feira discute até onde pode ir a guerra comercial entre EUA e China. O economista Livio Ribeiro, pesquisador do FGV Ibre e sócio da consultoria BRCG, trata das consequências imediatas e futuras da queda de braço tarifária e explica como outros mercados são impactados pela disputa. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), respondeu nesta segunda-feira (7) à pressão que bolsonaristas fazem sobre ele para pautar o projeto de lei que anistia condenados pelo 8 de Janeiro. Motta citou o risco de crise institucional com ataques entre Poderes e disse que a Casa não pode “ficar numa pauta só”.Em Brasília, líderes partidários disseram nos bastidores que continuam a não ver clima para fazer o texto avançar. O PL do ex-presidente Jair Bolsonaro deve calibrar a atuação e tentar uma força-tarefa para recolher pelo menos 69 assinaturas a favor da urgência do projeto a partir desta terça (8), com foco em nomes da União Brasil, do Republicanos e do PSD.Ainda que o ato bolsonarista tenha reunido 55 mil pessoas em São Paulo no domingo (6), a maioria da população se diz contrária à anistia para golpistas. Levantamentos da Quaest e do Datafolha indicaram 56% de rejeição ao texto. O Café da Manhã desta terça-feira (8) discute como Hugo Motta tem respondido à pressão bolsonarista pelo projeto de anistia a golpistas. O repórter da Folha em Brasília Raphael Di Cunto fala da reação no Congresso ao ato do ex-presidente em São Paulo, analisa as estratégias em jogo nos bastidores e situa o atual momento da atuação do presidente da Câmara, ainda em começo de mandato. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O anúncio da oferta de compra do banco Master pelo BRB, feito no último dia 28, pegou o sistema bancário de surpresa —e gerou desconfianças. A transação, estimada em R$ 2 bilhões, faria parte de uma estratégia de expansão da instituição controlada pelo governo do DF, mas agentes veem risco de uma operação política, para socorrer o banco privado.O Master teve um crescimento considerado acelerado nos últimos anos, com uma estratégia vista como agressiva. Ofereceu CDBs a taxas maiores que a média do mercado e apostou em precatórios, dívidas do governo determinadas pela Justiça. O negócio vai ser agora analisado pelo Banco Central. O Ministério Público do DF abriu um inquérito civil para investigar o caso, e a Procuradoria de Contas também instaurou um procedimento, O imbróglio pode ainda envolver o BTG Pactual, citado como possível comprador de ativos do Master; o banco por ora nega ter feito qualquer proposta. O Café da Manhã desta segunda-feira (7) explica por que a oferta de compra do banco Master pelo BRB tem gerado tanto burburinho. A repórter e colunista da Folha Adriana Fernandes apresenta os personagens dessa história, conta o que se sabe até aqui sobre a transação e discute os desdobramentos dela no mercado e no mundo político. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Esta quinta-feira (3) foi marcada por reações ao que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chamou de “Dia da Libertação” —o tarifaço de pelo menos 10% imposto a produtos importados de praticamente todos os países, além de taxas adicionais a um grupo que inclui China, União Europeia e Japão.O mercado financeiro afundou, com as bolsas americanas tendo o pior dia desde o pico de 2020 da crise da Covid. A Organização Mundial do Comércio estimou que o comércio global pode ter uma contração de pelo menos 1%. A Casa Branca veio a público tentar explicar a fórmula que definiu as tarifas, após analistas apontarem inconsistências entre o que foi apresentado por Trump e o que é cobrado na prática.Na diplomacia, muitos países criticaram os Estados Unidos. O premiê da Austrália afirmou que “esse não é o ato de um amigo", o do Japão se disse desapontado, um porta-voz da China prometeu contramedidas e a presidente da Comissão Europeia falou em “consequências terríveis”. O presidente Lula (PT) disse que tomará “todas as medidas cabíveis” para defender as empresas e os trabalhadores brasileiros.O Café da Manhã desta sexta-feira (4) apresenta as primeiras reações, analisa os primeiros impactos e discute as principais dúvidas que ainda cercam o tarifaço anunciado por Donald Trump. O entrevistado é o consultor em comércio internacional Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior do governo brasileiro. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O MEC (Ministério da Educação) anunciou nesta quarta-feira (2) que vai divulgar os dados do Censo Escolar no próximo dia 9, com mais de dois meses de atraso em relação ao cronograma original. O levantamento é fundamental para o acompanhamento de políticas, inclusive de programas que o governo Lula (PT) apresenta como vitrine, como o Pé-de-Meia.A falta de dados, que dificulta a ação de órgãos de controle e preocupa educadores, tem se repetido na pasta comandada por Camilo Santana. A Folha mostrou que o MEC decidiu engavetar a divulgação dos resultados de alfabetização da principal avaliação da educação básica, o Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica).O Inep, responsável pelas avaliações, afirmou que desde o ano passado trabalha para qualificar a análise dos dados ante a discrepância com os resultados de outro instrumento criado para medir a qualidade da alfabetização. O Pé-de-Meia também se viu envolto em suspeitas de irregularidades reveladas pelo jornal O Estado de S. Paulo. A sequência de casos pressiona o governo, que vive queda de popularidade.O Café da Manhã desta quinta-feira (3) discute os problemas no Ministério da Educação e as potenciais consequências educacionais e políticas deles. O repórter da Folha em Brasília Paulo Saldaña explica as falhas na publicação de dados, trata dos possíveis impactos disso em políticas públicas e analisa se o MEC vive uma crise. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • A Casa Branca programou para as 17h (de Brasília) desta quarta-feira (2) o anúncio que deve detalhar um tarifaço prometido pelo presidente Donald Trump. O republicano tem chamado a data de “dia da libertação”, mas ainda não há detalhes sobre o alcance da medida —usada pelo americano como ameaça diplomática em outras ocasiões.Nesta terça (1º), a porta-voz da Casa Branca disse apenas que as tarifas devem entrar em vigor imediatamente. Os cenários citados como possíveis pela imprensa americana são de um imposto universal, para todos os países, ou de alíquotas próprias para cada país. O clima no mercado financeiro nos últimos dias tem sido de apreensão.O governo Lula (PT) teme uma tarifa linear sobre todos os produtos vendidos aos EUA, hipótese que a Folha mostrou ser a mais citada nos bastidores da Casa Branca. Com dificuldade em encontrar canais de negociação, o Planalto estuda opções para retaliar e, nesta terça, costurou um acordo no Senado para avançar o chamado PL da Reciprocidade.O Café da Manhã desta quarta-feira (2) explica como o tarifaço de Donald Trump pode impactar o Brasil —e como o país pode responder a ele. O repórter da Folha em Brasília Ricardo Della Coletta conta o que se discute nos bastidores do governo e analisa as repercussões da guerra comercial americana na economia e na vida das pessoas. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices