Episódios
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Como transformar uma boa pauta num livro, as dificuldades, o trabalho árduo da apuração e checagem e a otimização do tempo entre o trabalho rotineiro e a elaboração do livro. Esses foram os temas discutidos pela jornalista Vera Araújo, especializada na cobertura de Segurança Pública e autora dos livros Mataram Marielle, junto com Chico Otávio, e O Plano Flordelis: bíblia, filhos e sangue. Ela conversou com a coordenadora do Programa Tim Lopes, Angelina Nunes.
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O combate à desinformação a respeito do trabalho do legislativo, a necessidade de uma educação política nas escolas e as mídias usadas para informar como o jornal impresso, o digital e as rádios comunitárias: esses foram os temas discutidos por Marina Atoji, gerente de projetos da Transparência Brasil, e Michel Silva e Osvaldo Lopes, do Fala Roça. Eles conversaram com a coordenadora do Programa Tim Lopes, Angelina Nunes.
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Estão a faltar episódios?
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O combate à desinformação e os problemas que isso gera na democracia, a necessidade de uma educação midiática para jornalistas e produtores de conteúdo, além da transparência e do trabalho colaborativo. Esses foram os temas discutidos por Marcela Duarte, da Agência Lupa, e Sérgio Ludtke, do projeto Comprova. Eles conversaram com a coordenadora do Programa Tim Lopes, Angelina Nunes.
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O legado do jornalista Tim Lopes, assassinado há 20 anos, é o tema do episódio especial de Conteúdo sem fronteiras. A pauta dos invisíveis, o olhar aguçado pela cidade e o incentivo aos jovens repórteres são alguns dos assuntos tratados pelo jornalista e roteirista Bruno Quintella, filho de Tim, e Alexandre Medeiros, jornalista e escritor. Eles conversaram com Angelina Nunes, coordenadora do Programa Tim Lopes, da Abraji.
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As dificuldades e os riscos na produção de jornalismo na região Amazônica é o tema do terceiro episódio com os jornalistas Kátia Brasil, da Amazônia Real, e Marcos Wesley, do Tapajós de Fato. Eles conversaram com a coordenadora do Programa Tim Lopes, Angelina Nunes, e contaram em detalhes as ameaças que sofreram e sofrem em consequência do trabalho que estão desenvolvendo na região.
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O assédio judicial é o tema do segundo episódio de “Conteúdo sem fronteiras”. A jornalista Elvira Lobato e a advogada Letícia Klein conversam com a coordenadora do Programa Tim Lopes, Angelina Nunes. Elvira explicou os bastidores da perseguição, através de uma centena de processos, que sofreu após uma reportagem sobre a Igreja Universal. Letícia dá dicas de como se prevenir e se preparar para enfrentar o assédio nas redes e nos tribunais.
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Conteúdo sem fronteiras é o novo quadro do podcast Jornalismo sem trégua, do Programa Tim Lopes, da Abraji. Vamos conversar com profissionais que produzem conteúdos em comunidades, na periferia, no interior e nas grandes cidades. Nesse primeiro episódio os convidados são Edu Carvalho, editor do Maré de Notícias, do Rio de Janeiro, e Enderson Araújo, criador do Mídia Periférica, de Salvador, na Bahia. Eles conversam com Angelina Nunes, coordenadora do Programa Tim Lopes.
Entre os temas discutidos estão as dificuldades da produção nas comunidades, como é feita a divulgação do conteúdo e os desafios diários desses comunicadores.
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Créditos:
Apresentação e roteiro: Angelina Nunes
Produção e identidade visual: Heloisa Fortes
Edição de áudio e sonorização: Nathan Klejman, da Agência Miragem
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Jairo Jr não se conforma com a lentidão no processo do assassinato do seu pai. Um crime que foi encomendado a um grupo de pistolagem e custou R$ 30 mil. A impunidade alimenta o medo e fez com que comunicadores daquela região mudassem a forma de trabalhar. A violência contra jornalistas e comunicadores no Brasil é tema de discussão de representantes de entidades ligadas à liberdade de expressão e também do sindicato de jornalistas do Pará. Um dos caminhos apontados é a formação de redes para acolher e amparar juridicamente os que são atacados no exercício da profissão. Em Bragança, Jairo Jr. segue a carreira de repórter e apresentador. E também recebe ameaças camufladas como avisos para não tocar em determinados assuntos, em geral, ligados a políticos da região.
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Créditos:
Reportagem, roteiro e narração: Angelina Nunes
Produção e divulgação nas redes: Heloisa Fortes
Identidade visual: Bruna Lima
Edição de áudio: Agência Miragem
Música da vinheta: Hanzed Studio.
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Jairo Jr, filho do radialista assassinado, seguiu a carreira na comunicação. Ele é repórter e diz que é necessário enfrentar o medo e continuar na sua luta por justiça. Enquanto isso, os advogados dos acusados entram com recursos com o objetivo que seus clientes respondam o processo em liberdade. O vereador Cesar Monteiro é um deles. Ele teve seu mandato cassado, mas conseguiu que o processo fosse desmembrado. Ou seja, ele será julgado separado do grupo de pistoleiros. Cesar foi apontado como o negociador da execução do radialista com a quadrilha de dez bandidos. O preço foi R$30 mil. As investigações avançaram também para as empresas dos sobrinhos do vereador: um laboratório vira uma empreiteira, uma peixaria passa a fazer obras de terraplenagem. São os truques para ganhar contratos de obras. E a pandemia contribuiu ainda para a morosidade do processo.
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Créditos:
Reportagem, roteiro e narração: Angelina Nunes
Produção e divulgação nas redes: Heloisa Fortes
Identidade visual: Bruna Lima
Edição de áudio: Agência Miragem
Música da vinheta: Hanzed Studio.
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A frase do radialista Ronny Madson resume o clima de medo em Bragança, no Pará, depois da execução de Jairo de Sousa, também radialista. Os dois estavam em uma lista de quatro homens marcados para morrer. O nome de Ronny era o primeiro da lista, o de Jairo o segundo. Os outros dois alvos eram o vereador Rivaldo Miranda e o empresário Gleidson Veras. Ronny saiu da cidade, mudou de emprego e hoje mora com a família no interior de São Paulo. Gleidson também saiu da cidade e mora em outro local no estado. O vereador tomou algumas providências para sua segurança, mas continua em Bragança. Eles formavam um grupo que fiscalizava as ações da administração local e denunciava irregularidades.
Durante as investigações, um informante procurou a polícia e deu detalhes sobre o grupo de pistolagem de dez bandidos, a negociação do crime e a atuação desse bando em outros homicídios no Pará. Os policiais da força-tarefa prenderam a quadrilha e eles negaram participação no crime.
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Créditos:
Reportagem, roteiro e narração: Angelina Nunes
Produção e divulgação nas redes: Heloísa Fortes
Identidade visual: Bruna Lima
Edição de áudio: Agência Miragem
Música da vinheta: Hanzed Studio
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O preço da vida do radialista Jairo de Sousa foi de R$30 mil e foi negociado por um vereador de Bragança, no interior do Pará. Em seu programa, ele fazia críticas à administração local e recebia ameaças por telefone. Ele foi assassinado um dia depois de anunciar que iria revelar o nome do vereador que estaria negociando o Cheque Moradia, para receber parte do dinheiro do benefício que seria destinado a famílias que perderam suas casas durante a enchente de maio daquele ano. As investigações revelaram a contratação de um grupo de pistolagem que já atuava na região. Os dez bandidos planejaram a morte do radialista, que foi surpreendido ao chegar para trabalhar na madrugada de 21 de junho de 2018. Ele foi atingido por dois tiros quando estava subindo a escada que dá acesso à rádio.
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Créditos:
Reportagem, roteiro e narração: Angelina Nunes
Produção e divulgação nas redes: Heloísa Fortes
Identidade visual: Bruna Lima
Edição de áudio: Agência Miragem
Música da vinheta: Hanzed Studio
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Esta é a terceira temporada do podcast “Jornalismo sem trégua”. Em quatro episódios vamos contar o assassinato do radialista Jairo de Sousa, em Bragança, no interior do Pará, em 2018, as investigações e a negociação de R$ 30 mil que envolveu um vereador e um bando de pistolagem com dez bandidos. Vamos falar do medo e da sensação de impunidade a respeito de um crime que ainda não teve seu julgamento.
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Reportagem, roteiro e narração: Angelina Nunes
Produção e divulgação nas redes: Heloisa Fortes
Identidade visual: Bruna Lima
Edição de áudio: Agência Miragem
Música da vinheta: Hanzed Studio
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A frase citada pela presidente da Fenaj, Maria José Braga, é da Federação Internacional de Jornalistas. A sua preocupação e a de outros profissionais é de que o resultado do julgamento, que absolveu o acusado de ser o mandante do assassinato do radialista, influencie a outros comunicadores do interior a não seguir fazendo o trabalho. O recado é de medo, mas também serve de combustível para novas agressões. Uma voz que se cala aumenta o deserto de notícias no Brasil. No quarto episódio há também uma reflexão sobre a situação das rádios comunitárias. Vamos saber ainda os destinos dos personagens, principalmente a derrota nas urnas do vereador que foi absolvido no julgamento e não conseguiu uma reeleição.
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Reportagem, roteiro e narração: Angelina Nunes
Produção e identidade visual: Bruna Lima
Edição de áudio: Agência Miragem
Música da vinheta: Hanzed Studio
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O desabafo de Igor Pureza foi consequência do resultado do julgamento do assassinato do seu pai, Jefferson.
A absolvição do vereador, acusado de ser o mandante do crime, pegou de surpresa a família e os amigos do radialista. A defesa do réu usou como estratégia dissecar a vida pessoal da vítima, tirando assim o foco do seu trabalho naquela cidade. Durante as 15 horas e 20 minutos do julgamento aconteceram coisas inusitadas como uma jurada lixar a unha, durante a fala do promotor , e outro jurado reclamar dos gritos do advogado do vereador.
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Reportagem, roteiro e narração: Angelina Nunes
Produção e identidade visual: Bruna Lima
Edição de áudio: Agência Miragem
Música da vinheta: Hanzed Studio
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As investigações sobre o assassinato de Jefferson Pureza mostraram as disputas políticas em Edealina, na pequena cidade no interior de Goiás, e a troca de ofensas em consequências das críticas que o radialista fazia em seu programa. Além de uma trama que envolveu três adolescentes, um dono de lava-jato, um lavrador e um vereador, alvo das críticas do radialista e com um ciúme doentio pela mulher. Mostrou ainda as idas e vindas de depoimentos que revelaram detalhes da negociação do crime que custou R$ 5 mil e um revólver 38.
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Reportagem, roteiro e narração: Angelina Nunes
Produção e identidade visual: Bruna Lima
Edição de áudio: Agência Miragem
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O radialista Jefferson Pureza revelou em seu programa na rádio, em janeiro de 2017, que soube que planejavam a sua morte e citava um ex-prefeito e um vereador como os responsáveis pelo plano. Ele fazia críticas à administração de Edealina, cidade do interior de Goiás. Jefferson recebia também ameaças por telefone. A rádio sofreu um furto de equipamentos e um incêndio que destruiu as instalações. Um ano depois ele foi morto com três tiros em sua casa, quando estava descansando na varanda. Foram detidas seis pessoas, entre elas o mesmo vereador que fora citado por Jefferson em seu programa na rádio comunitária.
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Reportagem, roteiro e narração: Angelina Nunes
Produção e identidade visual: Bruna Lima
Edição de áudio: Agência Miragem
Música da vinheta: Hanzed Studio
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Esta é a segunda temporada do podcast “Jornalismo sem trégua”. Em quatro episódios vamos contar o assassinato do radialista Jefferson Pureza, em Edealina, no interior de Goiás em 2018. As investigações e o longo julgamento com resultado surpreendente, além de refletir sobre as consequências de se calar mais uma voz no deserto de notícias.
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Reportagem, roteiro e narração: Angelina Nunes
Produção e a identidade visual: Bruna Lima
Edição de áudio: Agência Miragem
Música da vinheta: Hanzed Studio.
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Bruno Quintella, filho de Tim Lopes, também é jornalista e roteirista. Ele revisitou o lugar onde o pai foi torturado e assassinado para fazer um documentário, a história contada através do seu olhar. Esse e outros legados estão presentes neste episódio, desde a cobertura de pautas sociais até a influência de Tim no trabalho de outros coleguinhas. Além disso, a Abraji criou, em 2017, o Programa Tim Lopes, uma reação à impunidade e ao aumento de assassinatos de jornalistas e comunicadores. E ainda em 2020, o fim do traficante Elias Maluco em sua cela no presídio federal.
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Reportagem, roteiro e narração: Angelina Nunes
Produção e a identidade visual: Bruna Lima
Edição de áudio: Agência Miragem
Música da vinheta: Hanzed Studio
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Tudo mudou. Entrar ou não nas favelas? A pergunta era feita diariamente nas redações. Depois do assassinato de Tim Lopes aumentou a discussão sobre equipamentos de segurança como colete à prova de bala e carro blindado. Isso foi levado também para a campanha de dissídio da categoria, além da necessidade dos cursos de segurança em áreas de conflito. Em dezembro de 2002, jornalistas se reuniram e criaram a Abraji.
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Reportagem, roteiro e narração: Angelina Nunes
Produção e a identidade visual: Bruna Lima
Edição de áudio: Agência Miragem
Música da vinheta: Hanzed Studio
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Acuado, sem ter para onde fugir, o traficante Elias Maluco ficou trocando de esconderijo dentro do Complexo do Alemão. As operações policiais eram diárias e envolviam 250 homens, para prender o mandante da tortura e assassinato do jornalista Tim Lopes. Em depoimento, um traficante entregou os nomes dos envolvidos no crime. Ao ser preso, depois de 109 dias, Elias Maluco nem reagiu: “Perdi, só não esculacha”.
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Créditos:
Reportagem, roteiro e narração: Angelina Nunes
Produção e a identidade visual: Bruna Lima
Edição de áudio: Agência Miragem
Música da vinheta: Hanzed Studio
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