Episódios
-
A família que a gente aprende como a ideal no imaginário popular é aquela que não se diferencia. Um grupo em que um espelha o outro, numa espécie de continuação. A família da propaganda de margarina é mais ou menos isso, né? Todo mundo igual, pensando igual, sendo igual, desejando as mesmas coisas. Não tem um filho que quer ser artista, numa família de médico. Nem uma filha que odeia casamento, numa família conservadora.
E se a gente parte desse ponto - que amor é igual a ser a mesma coisa - é claro que a gente vai morrer de medo de conflito. Porque a mensagem subliminar é: conflito é igual a desamor, a rejeição, a algo errado. Então - quando ele surge - a gente precisa se fingir de morto, fugir ou se redimir. Acontece que se um dos grandes destinos da vida é se tornar quem se é, não vai dar para fazer isso sem conflito.
É por aí que vai o episódio dessa semana, cê vem?
Livro: "Sim, é possível" (Sextante) do William Ury”
Link na Amazon com dez por cento de desconto: https://www.amazon.com.br/dp/6555648716?m=A1ZZFT5FULY4LN&ref=clp_pc_a_A26P3163W1NJ0
As 100 primeiras compras por esse link dão direito a 10% de desconto. E é por aí que vai o episódio dessa semana, cê vem?
edição: @valdersouza1 identidade visual: @amandafogaca
texto: @natyopsApoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas
-
A real é que descansar tem muito a ver com confiança e, portanto, tem a ver com topar abrir mão do controle. Lembro muitas vezes de ouvir a minha mãe dizer: o parquinho não vai sair do lugar, Natália. Amanhã você brinca mais. E essa frase era precisa porque o medo era um pouco disso também. De eu perder aquilo que eu gostava muito, enquanto eu dormia, enquanto eu descansava.
Como se ficar na autovigilância fosse impedir que as coisas fossem embora ou sumissem ou se perdessem ou acontecessem do jeito que elas precisavam acontecer. Como se uma vez que eu ficasse hipervigilante eu fosse mudar o fluxo da vida, por estar assistindo tudo. Não ia.
Amadurecer é entender as nossas limitações. E aprender a se colocar limite Porque esse cuidado que, antes, vinha exclusivamente de outra pessoa, em algum momento precisa começar a vir, antes de tudo e primeiro de tudo, da gente.
É por aí que vai o episódio dessa semana, cê vem? Nessa quarta-feira no @spotify Tava com saudade, meus amigos.
edição: @valdersouza1 identidade visual: @amandafogaca
texto: @natyopsApoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas
-
Esses dias, eu estava assistindo o documentário da Simone Biles e uma das coisas que mais me impactou foi a segurança dela. A forma com que ela conseguiu sustentar um “não” firme num momento que milhares de pessoas esperavam um “sim” direto e sem curva.
Vendo ela fazer isso, eu só consegui pensar que esse tipo de segurança que ela acessou só pode vir de dentro. Uma espécie de clareza sobre o lugar que ela está, onde ela quer ir, mas principalmente, sobre onde ela não quer mais voltar.
Uma segurança que não é sobre não escutar os outros, mas escutar e validar a si primeiro. E é por aí que vai o episódio dessa semana, cê vem?
edição: @valdersouza1 identidade visual: @amandafogaca
texto: @natyopsApoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas
-
Uma vez eu ouvi uma frase do Villy Fomin que me marcou: ele dizia que nem tudo que dava certo valia a pena. E aí para exemplificar ele falava sobre uma pessoa que tinha subido muitos degraus numa empresa e quando chegava lá em cima, olhava para trás, e via que apesar de ter dado certo na carreira, apesar de ter chegado no lugar que tanto queria na vida profissional, apesar do nome no crachá, apesar da sala no andar mais alto do prédio, não tinha valido a pena. O contrário também era verdadeiro. Tem coisas que valem a pena, apesar do risco de não darem certo. Mas como diferenciar uma de outra? É por aí que vai o episódio dessa semana. Cê vem?
edição: @valdersouza1 identidade visual: @amandafogaca
texto: @natyops -
Vez ou outra eu me pego questionando uma mesma coisa: existem sinais? Coisas que acontecem de forma repetida são coincidência ou uma mensagem disfarçada e insistente da vida para a gente? Situações que parecem um recado objetivo e direto são só um acaso interessante ou realmente tem algo além disso?
Nas últimas semanas, três situações me fizeram pensar nisso. Por mais que elas fossem diferentes, elas pareciam costuradas por uma linha invisível. E todas traziam exatamente a mesma pergunta: isso é realmente seu?
edição: @valdersouza1 identidade visual: @amandafogaca
texto: @natyopsApoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas
Citei: @luabarrosf e o livro “a coragem de não
agradar” do ichiro kishimi e fumitake koga
-
Há muitos anos eu repito um mesmo comportamento de forma inconsciente. Toda vez que eu chego num novo lugar bom, eu tento sentir aquela experiência com todos os meus sentidos. Toco, olho profundamente, sinto o cheiro, escuto os sons e barulhos.
Sempre fiz isso para tentar aproveitar esse novo lugar bom com todo o meu corpo. Mas essa semana, aconteceu algo diferente. Eu precisei aguçar os meus sentidos não para desfrutar desse novo lugar, mas para me lembrar que eu já estava nele.
edição: @valdersouza1 identidade visual: @amandafogaca
texto: @natyopsApoie a nossa mesa de bar: Financiamento Coletivo na APOIA.se | Crowdfunding Pontual e Mensal
EBAC (Escola Britânica de Artes Criativas e Tecnologia):
Cupom: promocoisas (para R$ 200 de desconto)
Link dos cursos de Marketing: https://ebaconline.com.br/cursos-de-marketing
-
Esses dias, eu me vi numa situação que o melhor caminho era desistir. Mas mesmo que essa fosse, evidentemente, a escolha que fazia mais sentido para aquele momento, uma parte de mim queria - muito - insistir. Queria muito continuar ali. Fiquei curiosa com isso. E me perguntei: o que essa parte que insiste tá defendendo? O que ela quer? Cheguei a 5 respostas. E são elas que divido na mesa de bar dessa semana. Cê vem?
edição: @valdersouza1 identidade visual: @amandafogaca
texto: @natyopsApoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas
Vídeo da Fê Neute: https://www.youtube.com/watch?v=FfN7EuVXM6g
-
Todo mundo tem uma porção considerável de mudanças para conta -sejam elas grandes ou pequenas. E talvez o que todo mundo tenha percebido em algum momento, também, é que as mudanças, mesmo quando boas, mesmo quando desejáveis, mesmo quando incríveis são antecedidas por uma espécie de cansaço emocional. Eu suspeito que isso acontece porque mudanças exigem abertura. Mas não só. Analisando as minhas mais recentes, eu notei 5 fases pelas quais sempre passo quando mudo. Nesse episódio, te conto quais são essas fases e os sentimentos, emoções e comportamentos que mais percebo em cada uma delas.
edição: @valdersouza1 identidade visual: @amandafogaca
texto: @natyopsApoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas
-
Esses dias, eu vivi uma experiência de presença absoluta. Uma sensação de transbordamento. Foi bom de sentir. Me fez, também, querer mais. O que acabou me levando pruma pergunta, que foi: como eu trago mais dessa coisa boa pra minha vida? Deixando ecoar essa pergunta, cheguei a 5 coisas. Divido elas com vocês nesse episódio que foi escolhido pelos nossos apoiadores do Apoia-se.
Frase citada no ep “Em ferida aberta o olho do outro é álcool” é da Débora Noal
edição: @valdersouza1 identidade visual: @amandafogaca
texto: @natyopsApoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas
-
A idealização é uma gravidez de um futuro que nunca vem. A gente fica esperando que a promessa, o desejo, a expectativa vire a realidade, mas não acontece, porque a idealização é o que é: uma ideia desconectada - em tudo ou em parte da realidade.
Mas há de abrir espaço pra ela também, porque que tem um pouco de idealização em cada desejo e é o desejo que nos movimenta, que nos coloca para buscar outro lugar. Pensei nisso, quando encontrei aquele frasco no meu quarto. Mas essa história te conto amanhã, quarta-feira, em todos os agregadores de podcast. Cê vem?
texto: @natyop identidade visual: amandafogaca edição: @valdersouza1
apoie nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas
-
Viver não tem controle remoto. Não tem como pausar para gente não perder o nosso programa preferido, nem tem como passar para frente para chegar logo o que a gente quer muito. Viver tem espera. Exige que a gente aprenda sobre paciência, sobre
aguardar, mesmo sem certeza.Mas não é porque tem espera, que tudo que a gente deve fazer, é esperar. Dá para inventar umas brincadeiras no caminho. E às vezes, a gente percebe que a brincadeira que a gente inventou, que era só um passo-tempo, acabou ficando mais importante do que aquilo que a gente queria muito que chegasse.
É por aí que vai o episódio dessa semana, cê vem?
edição: @valdersouza1 identidade visual: @amandafogaca
texto: @natyopsApoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas
EBAC
Cupom: coisasoff (R$ 200 de desconto)
Mais de 150 opções de cursos
Curso que eu faço com eles: roteiro para cinema, tv e gamesLink: https://ebac.me/4f07bd
-
Era bem comecinho do ano. Aquele momento em que algumas casas ainda estão com pisca pisca na janela, que ainda tem panetone no armário, que as lojas estão fazendo queima de estoque das roupas brancas e que a maior parte das pessoas tão com a lista de metas de ano novo na cabeça.
Era tipo dez de janeiro e eu tava sentada numa padaria de São Paulo tomando um café com um amigo. A gente tinha acabado de pedir um brigadeiro, quando ele me perguntou quais eram as minhas metas para aquele ano. Eu não lembro exatamente do que eu respondi, mas lembro do que ele me disse, quando eu devolvi a pergunta. Ele falou: “ser eu, o máximo que eu conseguir.”
Lembro de responder: “caramba, bacana, e o que mais?” E ele me falar: Nat, já não é o bastante?”. Meses depois, essa história me voltou, junto com outra.
É por aí que vai o episódio dessa semana. Cê vem?
edição: @valdersouza1 identidade visual: @amandafogaca
texto: @natyopsApoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas
-
Esses dias lembrei de uma cena do filme ‘Comer, Rezar e Amar. Aquela em que a Liz diz não querer viver uma paixão, porque ela está com medo de perder o equilíbrio. E o guru, que acompanha ela na jornada, responde: “às vezes, perder o equilíbrio por amor, faz parte de uma vida equilibrada.”
Faz uma vida que vi esse filme, mas ainda lembro desse diálogo. Talvez porque, como a Liz, eu confunda muitas vezes equilíbrio com rigidez. E, certamente, quando me distraio, chamo vida estática de vida equilibrada. Ainda bem que é sempre tempo de repensar.
É por aí que vai o episódio dessa semana, cê vem?
edição: @valdersouza1 identidade visual: @amandafogaca
texto: @natyopsApoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas
-
Anos atrás, eu liguei o computador para fazer uma pesquisa. Eu precisava de dados e informações porque tinha que escrever uma reportagem. Mas não era qualquer reportagem. Era uma que me interessava muito.
Eu precisava responder uma pergunta que tava rodando muito as mesas de bar, os consultórios terapêuticos, as copas das empresas, as mesas de jantar.
A pergunta era: será que o único jeito de viver bem com as redes sociais é cancelar tudo, voltar a falar por telefone, usar mapa de papel e pedir taxi usando a mão? Acabou que eu cabei conversando com uma pessoa que estudava isso. E ela me fez uma pergunta que ecoa na minha cabeça até hoje.
edição: @valdersouza1 identidade visual: @amandafogaca
texto: @natyopsApoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas
-
É preciso respeitar os processo e o tempo das coisas. Amadurecer - e eu uso essa palavra aqui no sentido de chegar em outro lugar dentro - leva tempo.
Mas isso não quer dizer que não dá para fazer nada.
O que eu tenho aprendido é que é possível trocar o controle pela facilitação. Eu não controlo como vai ser, mas eu posso facilitar para que seja do melhor jeito para mim.
Quando e se vai acontecer do jeito que eu gostaria, eu não sei, mas é onde eu decido apostar.
edição: @valdersouza1 identidade visual: @amandafogaca
texto: @natyops
Apoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas -
Esses dias, eu vi uma cena que me fez muito pensar naquele meme que é: uma mina casando toda feliz e o ex dela dizendo: “nossa, agora ela foi longe demais para me fazer ciúmes”.
Parece meio absurdo e tosco, mas quantas vezes o nosso lado menos consciente vai por aí? Colocando a gente como protagonistas em histórias em que a gente é quiçá figurante. E às vezes nem isso.
É por aí que vai o episódio dessa semana, cê vem?
edição: @valdersouza1 identidade visual: @amandafogaca
texto: @natyopsApoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas
-
Às vezes a gente olha para um objeto, para uma pessoa, para uma casa. Às vezes a gente sente um cheiro, come uma comida, e é invadido por uma sensação boa. Uma sensação familiar, uma sensação de casa. Uma sensação de que aquela memória tem nome e endereço.
Mas às vezes não. Às vezes a gente olha para uma coisa e intui que aquilo vai nos fazer bem. Ou desconfia que aquilo já fez bem em um passado distante. Foi isso que aconteceu numa quinta-feira, anos depois daquela memória da revista. E tudo que aconteceu depois, vem disso também.
edição: @valdersouza1 identidade visual: @amandafogaca
texto: @natyopsApoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas
Vote no Para dar Nome às Coisas no Ibest: https://ibest.vote/503657050
-
Esses dias eu conheci a história de um homem que conquistou coisas que a maioria de nós valoriza: reconhecimento, prestígio, aprovação, validação. Mas que, apesar disso, morria de medo do abandono.
Na cabeça dele é como se tudo que ele fosse viver, por mais diferentes que fossem as experiências, no final, ele sempre seria deixado, abandonado, esquecido, não gostado.
Esse medo estava em tudo praticamente. Sempre que um amigo cancelava um jantar em cima da hora ou quando mandavam uma mensagem e a resposta não vinha dentro de 24 horas, era com essa lente que ele via todas as coisas.
Daí que, depois de conviver com isso por muitos anos, algo que ele não esperava nem queria aconteceu. E o que parecia que ia destrui-lo, na verdade, teve outro efeito.
É um abraço quente o episódio dessa semana. Cê vem?
Nome do livro: “Quando as coisas não saem como você espera”
Link na Amazon: https://amzn.to/44BTo0A
As cem primeiras compras por esse link dão direito a dez por cento de desconto.A nossa mesa de bar está concorrendo no Prêmio Ibest, na categoria melhor podcast. Ajuda a gente com seu voto? https://ibest.vote/503657050
Apoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas
-
Imagina que você vai ao cinema e escolhe um filme para assistir. Entra na sala, pega a pipoca, se ajeita na poltrona, cria várias expectativas sobre aquela experiência. Mas assim que o filme acaba você tem certeza de que foi o pior filme que você viu na vida. Nunca fizeram um filme tão ruim na história. Você detesta tudo: o roteiro, o diretor, os atores, o enredo, tudo.
Acontece que no dia seguinte, você vai lá no cinema de novo e, entre tantas opções, escolhe ver o mesmo filme. E, no final, reclama das mesmas coisas. No outro dia, o mesmo ritual: filme ruim, insatisfação, filme ruim de novo.
Até que uma hora uma boa alma pergunta: mas por que você não troca de filme? Por que não tira sua cadeira daí? Por que, entre tantos filmes, esse? O que em você tá engajado com isso? O que isso revela sobre você, no fim?
É por essa nossa frágil humanidade que a nossa conversa de bar segue essa semana, cê vem? Quarta-feira no @spotify
edição: @valdersouza1 identidade visual: @amandafogaca
texto: @natyopsAjude as vítimas do Rio Grande do Sul:
Central Única das Favelas:
@cufabrasil
PIX: [email protected]Coletivo Preta Velha:
@coletivopretavelha
PIX: 47083953000124Frente Solidária a Luta das Mulheres Indígenas
@indigenadors
Pix: 001.787.150-69Insituto Survivor procura voluntárias na Região de Novo Hamburgo:
@institutosurvivor -
Isso me lembra uma frase que eu vi tatuada no braço de uma colega de trabalho, e que tem muito a ver com isso: “O que você viveu ninguém rouba,” do Gabriel García Márquez. A gente pode perder muitas coisas, mas ninguém tira as experiências que eles nos trouxeram. Há algo das nossas relações com as coisas que é nossa. E que, mesmo que alguém use, replique, reproduza, não vai se repetir, porque o elemento ‘eu’ não se repete também.
É por aí que vai a nossa mesa de bar, cê vem?
edição: @valdersouza1 identidade visual: @amandafogaca
texto: @natyopsA nossa mesa de bar está concorrendo no Prêmio Ibest, na categoria melhor podcast. Ajuda a gente com seu voto? https://ibest.vote/503657050
Apoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas
O filme citado chama Divã com a Lilia Cabral
- Mostrar mais