Эпизоды
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Chegamos ao último episódio desta temporada especial. Ouça o que dizem as vítimas de violências sistemáticas e os especialistas em direitos humanos sobre o debate de prevenção do genocídio, punição de responsáveis e garantia de reparação às vítimas.
Esta série especial é fruto de uma parceria do Podcast Direitos Humanos em Ação - da Articulação para o Monitoramento dos Direitos Humanos no Brasil (AMDH), com o Guilhotina, o podcast do Le Monde Diplomatique Brasil. A produção e reportagem são da Rádio Tertúlia.
Temos como objetivo ampliar o debate sobre o conceito de genocídio, seus fatores de risco, os impactados por esse crime atroz, as questões jurídicas envolvidas e o debate político em torno do tema. O podcast explora as nuances legais, ideológicas e políticas dessa definição, trazendo o fato de que nem toda violência extrema é classificada como genocídio, assim como um caso de genocídio não exige que mortes tenham ocorrido.
Saiba mais:
Decreto Nº 30.822, de 1952, que promulga a Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio, da Assembléia Geral das Nações Unidas: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/atos/decretos/1952/d30822.html
Lei Nº 2889, de 1956, que define e pune o crime de genocídio no Brasil: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l2889.htm
Ficha Técnica:
Apresentação: Luís Brasilino e Bianca Pyl (Guilhotina).
Roteiro, Produção, Reportagem, Edição e Sonorização: Beatriz Pasqualino (Rádio Tertúlia).
Concepção e Coordenação: Manoela Nunes, Enéias da Rosa, Gilnei da Silva (AMDH) e Beatriz Pasqualino (Rádio Tertúlia).
Identidade Visual e Artes: Nanna Tariki (Le Monde Diplomatique Brasil).
A coordenação do Projeto Direitos Humanos em Ação é realizada pelo Movimento Nacional de Direitos Humanos, pelo Processo de Articulação e Diálogo para a Cooperação Internacional no Brasil e pelo Fórum Ecumênico ACT Brasil. -
Violências sistemáticas de gênero são fatores de risco muito presentes na sociedade brasileira. Nosso país segue como o que mais mata pessoas trans no mundo. Em 2023, 145 pessoas trans foram assassinadas aqui, segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil (Antra). Um aumento de 10% com relação ao ano anterior. Neste episódio, Bruna Benevides, que é presidenta da Antra, relembrou toda sua história. Ela ficou mais conhecida nacionalmente depois que o seu caso, como pessoa trans e militar da Marinha, ganhou as manchetes dos principais jornais do país, anos atrás. Na ocasião, ela havia sido afastada da ativa das Forças Armadas por “transexualismo”. Bruna ainda não voltou à ativa e o caso segue sem decisão final da justiça.
Para este episódio, entrevistamos também Maíra Kubík Mano, professora do Departamento de Estudo de Gênero e Feminismo da Universidade Federal da Bahia (UFBA); Sônia Coelho, integrante da Sempreviva Organização Feminista (SOF) e da coordenação da Marcha Mundial das Mulheres; e Paulo Mariante, advogado popular e militante do movimento LGBTQIAPN+.
>>> Esta série especial é fruto de uma parceria do Podcast Direitos Humanos em Ação - da Articulação para o Monitoramento dos Direitos Humanos no Brasil (AMDH), com o Guilhotina, o podcast do Le Monde Diplomatique Brasil. A produção e reportagem são da Rádio Tertúlia. Temos como objetivo ampliar o debate sobre o conceito de genocídio, seus fatores de risco, os impactados por esse crime atroz, as questões jurídicas envolvidas e o debate político em torno do tema. O podcast explora as nuances legais, ideológicas e políticas dessa definição, trazendo o fato de que nem toda violência extrema é classificada como genocídio, assim como um caso de genocídio não exige que mortes tenham ocorrido. O quinto episódio desta série vai ao ar em 14 de outubro de 2024.
Saiba mais:
Associação Nacional de Travestis e Transsexuais (Antra): https://antrabrasil.org/
Dossiê Assassinatos e Violência contra Travestis e Transsexuais Brasileiras em 2023 (Antra): https://antrabrasil.org/wp-content/uploads/2024/01/dossieantra2024-web.pdf
Dossiê de LGBTIfobia Letal (Observatório de Mortes e Violência LGBTI+ no Brasil): https://tinyurl.com/uxe5e8ex
Sempreviva Organização Feminista (SOF): https://www.sof.org.br/
Marcha Mundial das Mulheres: https://www.marchamundialdasmulheres.org.br/
Decreto Nº 30.822, de 1952, que promulga a Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio, da Assembléia Geral das Nações Unidas: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/atos/decretos/1952/d30822.html
Lei Nº 2889, de 1956, que define e pune o crime de genocídio no Brasil: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l2889.htm
Ficha Técnica:
Apresentação: Luís Brasilino e Bianca Pyl (Guilhotina).
Roteiro, Produção, Reportagem e Edição: Beatriz Pasqualino (Rádio Tertúlia).
Sonorização: André Paroche (Rádio Tertúlia).
Concepção e Coordenação: Manoela Nunes, Enéias da Rosa, Gilnei da Silva (AMDH) e Beatriz Pasqualino (Rádio Tertúlia).
Identidade Visual e Artes: Nanna Tariki (Le Monde Diplomatique Brasil).
A coordenação do Projeto Direitos Humanos em Ação é realizada pelo Movimento Nacional de Direitos Humanos, pelo Processo de Articulação e Diálogo para a Cooperação Internacional no Brasil e pelo Fórum Ecumênico ACT Brasil.
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Maria da Penha é a expressão de um caso emblemático no Brasil e internacionalmente na luta contra a violência contra mulheres. Neste quarto episódio da temporada “genocídios.BR”, ela conversou com a jornalista Beatriz Pasqualino e contou sobre sua vida e os crimes cometidos por ex-maridos, em seus dois casamentos. No último, ela foi vítima de dupla tentativa de feminicídio, nos anos 1980.
Violências sistemáticas de gênero são fatores de risco muito presentes na sociedade brasileira e têm impacto direto sobre a vida das mulheres e meninas, em especial negras. Para este episódio, entrevistamos também Maíra Kubík Mano, professora do Departamento de Estudo de Gênero e Feminismo da Universidade Federal da Bahia (UFBA); Sônia Coelho, integrante da Sempreviva Organização Feminista (SOF) e da coordenação da Marcha Mundial das Mulheres; Jurema Weneck, ativista do movimento de mulheres negras e diretora-executiva da Anistia Internacional Brasil; e Sandrali de Campos Bueno, psicóloga e ativista antirracista, feminista e de tradição de matriz africana e afrodiaspórica.
>>> Esta série especial é fruto de uma parceria do Podcast Direitos Humanos em Ação - da Articulação para o Monitoramento dos Direitos Humanos no Brasil (AMDH), com o Guilhotina, o podcast do Le Monde Diplomatique Brasil. A produção e reportagem são da Rádio Tertúlia. Temos como objetivo ampliar o debate sobre o conceito de genocídio, seus fatores de risco, os impactados por esse crime atroz, as questões jurídicas envolvidas e o debate político em torno do tema. O podcast explora as nuances legais, ideológicas e políticas dessa definição, trazendo o fato de que nem toda violência extrema é classificada como genocídio, assim como um caso de genocídio não exige que mortes tenham ocorrido. O quinto episódio desta série vai ao ar em 30 de setembro de 2024.
Saiba mais:
Instituto Maria da Penha: https://www.institutomariadapenha.org.br/
Lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha): https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm
Relatório da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, da OEA (Caso Maria da Penha) https://www.cidh.oas.org/annualrep/2000port/12051.htm
Publicação “A violência contra mulheres no Brasil nos últimos 5 anos” (Fonte: Instituto Igarapé | 2023): https://igarape.org.br/wp-content/uploads/2023/11/A-violencia-contra-mulheres-no-Brasil-nos-ultimos-cinco-anos.pdf
Atlas da Violência 2024 (Fonte: Ipea): https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/publicacoes
Decreto Nº 30.822, de 1952, que promulga a Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio, da Assembléia Geral das Nações Unidas: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/atos/decretos/1952/d30822.html
Lei Nº 2889, de 1956, que define e pune o crime de genocídio no Brasil: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l2889.htm
Ficha Técnica:
Apresentação: Luís Brasilino e Bianca Pyl (Guilhotina).
Roteiro, Produção, Reportagem e Edição: Beatriz Pasqualino (Rádio Tertúlia).
Sonorização: André Paroche (Rádio Tertúlia).
Concepção e Coordenação: Manoela Nunes, Enéias da Rosa, Gilnei da Silva (AMDH) e Beatriz Pasqualino (Rádio Tertúlia).
Identidade Visual e Artes: Nanna Tariki (Le Monde Diplomatique Brasil).
A coordenação do Projeto Direitos Humanos em Ação é realizada pelo Movimento Nacional de Direitos Humanos, pelo Processo de Articulação e Diálogo para a Cooperação Internacional no Brasil e pelo Fórum Ecumênico ACT Brasil. -
Kathlen Romeu era designer de interiores, tinha 24 anos, estava grávida do seu primeiro filho. Há três anos, foi visitar a avó numa comunidade do Rio de Janeiro durante a pandemia de Covid-19 e foi assassinada com um tiro de fuzil da Polícia Militar. Esta história está longe de ser um caso isolado.
Neste terceiro episódio da temporada “genocídios.BR”, você saberá mais sobre a Kathlen e a luta da família e amigos por justiça, e entender como funciona o genocídio negro praticado no nosso país. Esta série especial é fruto de uma parceria do Podcast Direitos Humanos em Ação - da Articulação para o Monitoramento dos Direitos Humanos no Brasil (AMDH), com o Guilhotina, o podcast do Le Monde Diplomatique Brasil. A produção e reportagem são da Rádio Tertúlia.
Para este episódio, entrevistamos Jackelline Oliveira, mãe da Kathlen Romeu; Jurema Weneck, ativista do movimento de mulheres negras e diretora-executiva da Anistia Internacional Brasil; Sandrali de Campos Bueno, psicóloga e ativista antirracista, feminista e de tradição de matriz africana e afrodiaspórica; e Onir de Araújo, advogado e membro da Frente Quilombola do Rio Grande do Sul.
>>> A temporada especial “genocídios.BR” tem como objetivo ampliar o debate sobre o conceito de genocídio, seus fatores de risco, os impactados por esse crime atroz, as questões jurídicas envolvidas e o debate político em torno do tema. O podcast explora as nuances legais, ideológicas e políticas dessa definição, trazendo o fato de que nem toda violência extrema é classificada como genocídio, assim como um caso de genocídio não exige que mortes tenham ocorrido. O quarto episódio desta série vai ao ar em 16 de setembro de 2024.
Saiba mais:
Vídeo da Kathlen Romeu que abre o episódio: https://www.instagram.com/p/cdkdev5ploy/
Reportagem “Testemunhas de defesa depõem em sessão do julgamento do caso Kathlen Romeu, grávida morta no Lins” (maio/24 - Fonte: G1): https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2024/05/20/julgamento-do-caso-kathlen-romeu-gravida-morta-no-lins.ghtml
Atlas da Violência 2024 (Fonte: Ipea): https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/publicacoes
Artigo “Além da Faixa de Gaza: comunicação como arma no enfrentamento aos genocídios”, por Alex Pegna Hercog (maio/24 - Fonte: Le Monde Diplomatique Brasil): https://diplomatique.org.br/gaza-comunicacao/
Decreto Nº 30.822, de 1952, que promulga a Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio, da Assembléia Geral das Nações Unidas: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/atos/decretos/1952/d30822.html
Lei Nº 2889, de 1956, que define e pune o crime de genocídio no Brasil: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l2889.htm
Ficha Técnica:
Apresentação: Luís Brasilino e Bianca Pyl (Guilhotina).
Roteiro, Produção, Reportagem e Edição: Beatriz Pasqualino (Rádio Tertúlia).
Sonorização: André Paroche (Rádio Tertúlia).
Concepção e Coordenação: Manoela Nunes, Enéias da Rosa, Gilnei da Silva (AMDH) e Beatriz Pasqualino (Rádio Tertúlia).
Identidade Visual e Artes: Nanna Tariki (Le Monde Diplomatique Brasil).
A coordenação do Projeto Direitos Humanos em Ação é realizada pelo Movimento Nacional de Direitos Humanos, pelo Processo de Articulação e Diálogo para a Cooperação Internacional no Brasil e pelo Fórum Ecumênico ACT Brasil. -
Recentemente, chegou ao Museu Nacional do Rio de Janeiro, direto da Dinamarca, um Manto Tupinambá confeccionado com penas de guará vermelho há mais de 300 anos. O retorno desta peça ao Brasil é o resgate de uma memória transcendental para o povo Tupinambá e é, também, o símbolo de uma história de violações e apagamentos. O manto é testemunha do genocídio de uma nação, que é praticado desde a chegada dos europeus até os dias de hoje.
Neste segundo episódio da temporada genocídios.BR, você saberá mais sobre a história desta relíquia e do genocídio indígena. Esta série especial é fruto de uma parceria do Podcast Direitos Humanos em Ação - da Articulação para o Monitoramento dos Direitos Humanos no Brasil (AMDH), com o Guilhotina, o podcast do Le Monde Diplomatique Brasil. A produção e reportagem são da Rádio Tertúlia.
Para este episódio, entrevistamos a antropóloga e liderança indígena Glicéria Tupinambá (também conhecida como Célia Tupinambá), da região do sul da Bahia; Clara Almeida Barbosa, da etnia Kaiowá no Mato Grosso do Sul; o jurista e pesquisador Flávio de Leão Bastos Pereira; e a professora Fernanda Frizzo Bragato, pesquisadora de direitos indígenas e decolonialidade.
>>> A temporada especial genocídios.BR tem como objetivo ampliar o debate sobre o conceito de genocídio, seus fatores de risco, os impactados por esse crime atroz, as questões jurídicas envolvidas e o debate político em torno do tema. O podcast explora as nuances legais, ideológicas e políticas dessa definição, trazendo o fato de que nem toda violência extrema é classificada como genocídio, assim como um caso de genocídio não exige que mortes tenham ocorrido. O terceiro episódio desta série vai ao ar em 02 de setembro de 2024.
Saiba mais:
Reportagem “Museu Nacional confirma retorno de Manto Tupinambá ao Brasil” (11/07/24 | Agência Brasil): https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-07/museu-nacional-confirma-retorno-de-manto-tupinamba-ao-brasil
Episódio 1 de genocídios.BR sobre o Massacre de Haximu, cometido contra o povo Yanomami em 1993: https://open.spotify.com/episode/1rMRDEhzaYRrQU0kJESQx8?si=2f0ab3f6c9b74807
Vídeo da fala de Ñandesy's Kaiowá na retomada Guarani Kaiowá na região de Douradina (MS) diante de policiais (julho/24 | Comunicação da Aty Guasu): https://www.instagram.com/reel/C9p8aFLPBzM/?utm_source=ig_embed&ig_rid=ec2fe2c2-6d7a-44c4-a2ec-74c7be2f0eed
Relatório Violência contra os povos indígenas no Brasil (dados de 2023), do Conselho Indigenista Missionário (Cimi): https://cimi.org.br/2024/07/relatorioviolencia2023/
Livro “Genocídio Indígena no Brasil - O Desenvolvimentismo entre 1964 e 1985”, de autoria de Flávio de Leão Bastos Pereira (Juruá Editora): https://www.jurua.com.br/shop_item.asp?id=26657
Artigo 231 (Capítulo VIII - Dos índios) da Constituição Federal Brasileira: https://tinyurl.com/yfrbcb4a
Decreto Nº 30.822, de 1952, que promulga a Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio, da Assembléia Geral das Nações Unidas: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/atos/decretos/1952/d30822.html
Lei Nº 2889, de 1956, que define e pune o crime de genocídio no Brasil: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l2889.htm
Ficha Técnica:
Apresentação: Luís Brasilino e Bianca Pyl (Guilhotina).
Roteiro, Produção, Reportagem e Edição: Beatriz Pasqualino (Rádio Tertúlia).
Sonorização: André Paroche (Rádio Tertúlia).
Concepção e Coordenação: Manoela Nunes, Enéias da Rosa, Gilnei da Silva (AMDH) e Beatriz Pasqualino (Rádio Tertúlia).
Identidade Visual e Artes: Nanna Tariki (Le Monde Diplomatique Brasil).
A coordenação do Projeto Direitos Humanos em Ação é realizada pelo Movimento Nacional de Direitos Humanos, pelo Processo de Articulação e Diálogo para a Cooperação Internacional no Brasil e pelo Fórum Ecumênico ACT Brasil.
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Você já ouviu falar sobre o Massacre de Haximu, ocorrido há 31 anos? Está no ar o episódio de estreia da temporada “genocídios.BR”, fruto de uma parceria do Podcast Direitos Humanos em Ação - da Articulação para o Monitoramento dos Direitos Humanos no Brasil (AMDH), com o Guilhotina, o podcast do Le Monde Diplomatique Brasil. A produção é da Rádio Tertúlia.
Neste primeiro episódio você ouve a história do primeiro caso de condenação pelo crime de genocídio pela justiça brasileira, cometido por garimpeiros contra indígenas Yanomami em 23 de julho de 1993, na Serra da Parima, em Roraima, em meio à Floresta Amazônica. Oficialmente, foram contabilizados 12 mortos, todos a tiros ou a golpes de facão. Entre as vítimas: adolescentes, crianças e um bebê.
O resgate desta história é feito a partir de entrevista com o então fotógrafo da “Folha de S. Paulo” na época, Ormuzd Alves, que cobriu o massacre e tirou a emblemática foto do líder indígena Yanomami, Davi Kopenawa, pintado de guerreiro dias após o crime.
Também foram entrevistados para este episódio: o atual subprocurador da República, Luciano Mariz Maia - um dos autores da denúncia por genocídio feita pelo Ministério Público Federal no caso de Haximu; e a professora de Direitos Humanos da Unisinos, Fernanda Frizzo Bragato, que pesquisa direitos indígenas e decolonialidade.
>>> A temporada especial “genocídios.BR” tem como objetivo ampliar o debate sobre o conceito de genocídio, seus fatores de risco, os impactados por esse crime atroz, as questões jurídicas envolvidas e o debate político em torno do tema. O podcast explora as nuances legais, ideológicas e políticas dessa definição, trazendo o fato de que nem toda violência extrema é classificada como genocídio, assim como um caso de genocídio não exige que mortes tenham ocorrido. O segundo episódio desta série vai ao ar em 19 de agosto de 2024.
Saiba mais:
Foto de Davi Kopenawa tirada por Ormuzd Alves após o massacre: https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/1680562518657917-massacre-de-haximu#foto-1680562519301491
Capa do jornal “Folha de S. Paulo”, de 20 de agosto de 1993, que noticia o Massacre de Haximu: https://drive.google.com/file/d/14KUOufslOIiqvsa8X8LlNM5Jre631GNE/view?usp=sharing
Documentário “Davi contra Golias: Brasil Caim”: https://www.youtube.com/watch?v=ufMbuPcMTdg
Denúncia do Ministério Público Federal em Roraima por genocídio em Haximu (formato pdf): https://drive.google.com/file/d/1ELCxzwrdo6RzVCjF1swjXeujUpamvLmg/view?usp=sharing
Decreto Nº 30.822, de 1952, que promulga a Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio, da Assembléia Geral das Nações Unidas: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/atos/decretos/1952/d30822.html
Lei Nº 2889, de 1956, que define e pune o crime de genocídio no Brasil: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l2889.htm
Entrevista com a antropóloga Hanna Limulja no podcast Guilhotina em que ela cita o Massacre de Haximu: https://diplomatique.org.br/guilhotina/guilhotina-214-hanna-limulja/
Apresentação do fotógrafo Ormuzd Alves na ocasião do reencontro com Davi Kopenawa na Universidade Federal de Roraima (UFRR), em 2023: https://tinyurl.com/2r3urnbd
Ficha Técnica:
Apresentação: Luís Brasilino (Guilhotina).
Roteiro, Produção, Reportagem e Edição: Beatriz Pasqualino (Rádio Tertúlia).
Sonorização: André Paroche (Rádio Tertúlia).
Concepção e Coordenação: Manoela Nunes, Enéias da Rosa, Gilnei da Silva (AMDH) e Beatriz Pasqualino (Rádio Tertúlia).
Identidade Visual e Artes: Nanna Tariki (Guilhotina).A coordenação do Projeto Direitos Humanos em Ação é realizada pelo Movimento Nacional de Direitos Humanos, pelo Processo de Articulação e Diálogo para a Cooperação Internacional no Brasil e pelo Fórum Ecumênico ACT Brasil.
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Em 5 de agosto, chega mais uma temporada especial: genocídios.BR! O assunto que vai guiar os 6 episódios é genocídio no Brasil e seus fatores de risco. Vamos falar aqui sobre as violências sistemáticas no nosso território contra povos indígenas, população negra, LGBTQIAPN+, mulheres, de intolerância e extremismo religioso.
Esta série é fruto de uma parceria do Podcast Direitos Humanos em Ação - da Articulação para o Monitoramento dos Direitos Humanos no Brasil (AMDH), com o Guilhotina, o podcast do Le Monde Diplomatique Brasil. A produção é da Rádio Tertúlia. A publicação dos episódios será quinzenal, às segundas-feiras, no canal do Guilhotina nos tocadores de áudio.
Esta nova temporada foi pensada para ampliar o debate sobre várias questões: o que é genocídio, quais os fatores de risco para o genocídio, quem sofre esse crime atroz, o que tem sido feito na justiça, qual o debate político em torno deste conceito. Nem toda violência extrema e recorrente é enquadrada como genocídio, seja por questão legal, opinião ideológica ou por outras questões políticas. E para ser considerado genocídio, não é nem necessário haver morte, sabia? É por tudo isso que refletir sobre este tema é urgente!
No primeiro episódio, em 5/8, você vai saber mais sobre o primeiro caso de condenação pelo crime de genocídio pela justiça brasileira: o Massacre de Haximu, cometido contra indígenas Yanomami em 1993, em Roraima.
Ficha técnica
Apresentação: Bianca Pyl e Luís Brasilino.
Roteiro, produção, reportagem e edição: Beatriz Pasqualino (Rádio Tertúlia).
Sonorização: André Paroche (Rádio Tertúlia).
Concepção e coordenação: Manoela Nunes, Enéias da Rosa, Gilnei da Silva - da AMDH - e Beatriz Pasqualino.
Identidade visual e artes: Nanna Tariki (Le Monde Diplomatique Brasil).
A coordenação do Projeto Direitos Humanos em Ação é realizada pelo Movimento Nacional de Direitos Humanos, pelo Processo de Articulação e Diálogo para a Cooperação Internacional no Brasil e pelo Fórum Ecumênico ACT Brasil.
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Ouça o quarto e último episódio da série "No rastro do fogo: agronegócio e a destruição do Cerrado”, uma parceria do Guilhotina com a Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE), e a articulação Agro é Fogo. Apoio: HEKS-EPER e Instituto Ibirapitanga.
Neste especial, conversamos com especialistas e lideranças de comunidades sobre os impactos socioambientais relacionados ao uso criminoso do fogo pelo agronegócio. Já neste último episódio a gente fala com mulheres quilombolas, indígenas e camponesas sobre como as comunidades estão atuando para resistir nos territórios e, por vezes, até mesmo reverter os prejuízos causados pelo fogo.
Para isto, entrevistamos Janaina Ribeiro Apinajé, chefe da brigada voluntária de mulheres indígenas do povo Apinajé, em Tocantinópolis (TO); Maria Mareira, do Acampamento Dom Tomás Balduíno, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Formosa (GO); e Ivanessa Ramos, agrônoma e moradora do Quilombo São Bento do Juvenal, em Peritoró (MA) e integrante da Rede de Agroecologia do Maranhão (Rama).
Ficha técnica
Produção, apresentação e roteiro: Luís Brasilino e Bianca Pyl.
Edição e desenho de som: Beatriz Pasqualino (Rádio Tertúlia).
Apoio de produção: Ludmila Pereira e Tarcilo Santana.
Sonorização: André Paroche (Rádio Tertúlia).
Apoio técnico: Rádio Tertúlia
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Está no ar o terceiro e penúltimo episódio da série "No rastro do fogo: agronegócio e a destruição do Cerrado”, uma parceria do Guilhotina com a Coordenadoria Ecumênica de Serviço (Cese), e a articulação Agro é Fogo. Apoio: HEKS-EPER e Instituto Ibirapitanga.
Hoje vamos falar sobre a invisibilidade do Cerrado na agenda climática, tendo em vista a realização da COP 30 em Belém, em 2025. O tema das mudanças climáticas está na agenda, mas ainda assim, a conservação do Cerrado e dos seus povos e comunidades tradicionais não aparece entre as principais preocupações de quem está discutindo a questão.
Ouvimos muito falar que os incêndios são uma consequência das mudanças do clima, mas este é um argumento que acaba despolitizando a pauta. Neste episódio, vamos tratar justamente deste tema dentro do contexto territorial.
Para isto, entrevistamos Diana Aguiar, professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e coordenadora do Núcleo de Estudos em Ecologia Política e Territorialidades; Maryellen Crisóstomo, da Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas do Tocantins, afiliada à Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (Conaq) ; e Antônio Veríssimo, liderança do povo Apinajé na aldeia Cocalinho (TO).
Nesta série, de quatro episódios, analisamos as diferentes dimensões da devastação ambiental e dos conflitos por terra que se dão no rastro do uso do fogo pelo agronegócio, de formal ilegal. O último episódio vai ao ar ainda em julho de 2024.
Ficha técnica
Produção, apresentação e roteiro: Luís Brasilino e Bianca Pyl
Edição e desenho de som: Beatriz Pasqualino (Rádio Tertúlia)
Apoio de produção: Ludmila Pereira e Tarcilo Santana
Sonorização: André Paroche (Rádio Tertúlia)
Apoio técnico: Rádio Tertúlia
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Ouça agora o segundo episódio da série "No rastro do fogo: agronegócio e a destruição do Cerrado”, uma parceria do Guilhotina com a Coordenadoria Ecumênica de Serviço (Cese), e a articulação Agro é Fogo. Apoio: HEKS-EPER e Instituto Ibirapitanga.
Hoje vamos ver como os incêndios criminosos favorecem a grilagem e as consequências do roubo de terras para as comunidades tradicionais. Atualmente, umas das regiões mais atingidas pela grilagem é o Matopiba, uma área de Cerrado que abarca parte dos estados do Tocantins, Maranhão, Piauí e Bahia. Com localização singular, a região se tornou uma das últimas fronteiras agrícolas do mundo e, portanto, alvo de interesse do agronegócio.
Neste segundo episódio, entrevistamos Marinalda Rodrigues, coordenadora-executiva do Movimento de Mulheres Quebradeiras de Coco Babaçu; Maurício Correia, advogado popular e consultor da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos; e João da Cruz, da coordenação do Movimento Quilombola do Maranhão (Moquibom).
>>> Nesta série, de quatro episódios, analisamos as diferentes dimensões da devastação ambiental e dos conflitos por terra que se dão no rastro do uso do fogo pelo agronegócio, de formal ilegal. O próximo episódio vai ao ar em junho de 2024.
Ficha técnica
Produção, apresentação e roteiro: Luís Brasilino e Bianca Pyl
Edição e desenho de som: Beatriz Pasqualino (Rádio Tertúlia)
Apoio de produção: Ludmila Pereira e Tarcilo Santana
Sonorização: André Paroche (Rádio Tertúlia)
Apoio técnico: Rádio Tertúlia
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Está no ar a série "No rastro do fogo: agronegócio e a destruição do Cerrado”, uma parceria do Guilhotina com a Coordenadoria Ecumênica de Serviço (Cese), e a articulação Agro é Fogo. Apoio: HEKS-EPER e Instituto Ibirapitanga.
Ao longo de quatro episódios analisaremos as diferentes dimensões da devastação ambiental e dos conflitos por terra que se dão no rastro do uso do fogo pelo agronegócio, de formal ilegal.
Nesta estreia, a pauta é apresentar a relação entre o fogo e o agronegócio, e as consequências do uso criminoso do fogo contra povos e comunidades tradicionais. Para isso, entrevistamos Valéria Santos, da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e da articulação Agro é Fogo; Socorro Alves, da comunidade quilombola de Cocalinho (MA), e Rosineide Xerente, da Terra Indígena Xerente (TO).
O próximo episódio vai ao ar em 22 de maio de 2024.
Ficha técnica
Produção, apresentação e roteiro: Luís Brasilino e Bianca Pyl
Edição e desenho de som: Beatriz Pasqualino (Rádio Tertúlia)
Apoio de produção: Ludmila Pereira e Tarcilo Santana
Sonorização: André Paroche (Rádio Tertúlia)
Apoio técnico: Rádio Tertúlia
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Ouça agora o terceiro e último episódio da série especial "Transição energética: solução verde ou negócio?” - uma parceria do Guilhotina com a Comissão Pró-Índio de São Paulo, em três episódios.
Nos dois primeiros episódios desta série você ouviu especialistas e ativistas que alertaram para os perigos da transição energética. Mas eles falaram também que não é por causa dos riscos envolvidos que a transição energética pode ser deixada de lado. Esta foi, inclusive, a principal resolução adotada na Conferência do Clima de 2023, a COP 28.
Neste episódio final, a gente quer te explicar de uma vez por todas o que é transição energética justa. Procuramos ambientalistas e pesquisadores do Brasil e do exterior para apontar caminhos por onde seguir e para onde não seguir.
Uma dessas fontes é o inglês Andy Whitmore, do grupo de trabalho sobre transição justa do London Mining Network, uma organização que monitora os direitos humanos em áreas de mineração. Também entrevistamos a Viviana Herrera, coordenadora do programa para a América Latina do Mining Watch Canadá, uma ONG que atua como um órgão fiscalizador da indústria de mineração canadense.
Aqui do Brasil conversamos com a Suely Araújo, coordenadora de políticas públicas do Observatório do Clima; com a Aline Ruas, da coordenação do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB); e com o Marcio Zonta, da coordenação do Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM).
Ficha técnica
Roteiro e produção: Bianca Pyl, Luís Brasilino e Beatriz Pasqualino
Apresentação: Bianca Pyl e Luís Brasilino
Captação, edição e apoio de locução: Beatriz Pasqualino
Sonorização: André Paroche
Arte: Helen Saori
Apoio técnico: Rádio Tertúlia
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Neste episódio, recebemos a antropóloga Larissa Tanganelli. Ela lançou em 2023 o livro “Há perigo na esquina: discursos dissidentes do jornal Lampião”. A obra é fruto de sua dissertação de mestrado vencedora do prêmio Anpocs de melhor dissertação de mestrado em Ciências Sociais em 2022 na etapa regional Sudeste (saiba mais: https://tinyurl.com/9fa87jxx).
O jornal Lampião da Esquina (1978-1981) foi a primeira publicação de ampla circulação existente no Brasil produzida por e voltada a "minorias" políticas, entre as quais pessoas de gênero e sexualidade dissidentes. Impresso durante a abertura da ditadura militar, seu propósito foi criar um espaço para debate e divulgação de temáticas relacionadas aos interesses destas categorias sociais, estando inserido no quadro mais amplo da imprensa alternativa produzida neste período.
Bacharel em Ciências Sociais pela USP, mestra em Antropologia pela Unicamp e doutoranda em Antropologia Social também na Unicamp, Larissa desenvolve pesquisa sobre movimentos sociais, gênero e sexualidade.
FICHA TÉCNICA
O “Guilhotina” é o podcast do Le Monde Diplomatique Brasil, com apoio técnico da Rádio Tertúlia. Apresentação e produção: Bianca Pyl e Luís Brasilino. Edição e sonorização: Beatriz Pasqualino.
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Neste episódio, recebemos o juiz de Direito Felipe Morais Barbosa, que publicou em 2023 o livro “Atitude suspeita: a seletividade na atuação da Polícia Militar no combate ao narcotráfico” (Ed. Dialética; saiba mais: https://bit.ly/3TUIuPY)
Fruto de uma pesquisa que analisou mais de 1.000 prisões em flagrante delito por suspeita de tráfico de entorpecentes, a obra denuncia que cor da pele e pobreza são elementos fomentadores da abordagem policial e passíveis de aprisionamento.
Graduado em Direito pela Universidade de Juiz de Fora, Felipe tem Pós-Graduação em Direito e Mestrado em Direito Constitucional e é juiz no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás.
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O “Guilhotina” é o podcast do Le Monde Diplomatique Brasil, com apoio técnico da Rádio Tertúlia. Apresentação e produção: Bianca Pyl e Luís Brasilino. Captação, edição e sonorização: Beatriz Pasqualino. Arte: Nanna Tariki.
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Neste episódio, recebemos o advogado e professor Rodrigo Oliveira Salgado. Ele produziu uma pesquisa de doutorado que traça as relações da norma de zoneamento de São Paulo de 1972 com o contexto político e econômico do país no período, procurando entender as desigualdades na organização do espaço urbano e também a precarização da moradia das classes trabalhadoras. A tese de doutorado foi publicada em 2022 em formato de livro pela Editora Contracorrente sob o título: “Regulação econômica do espaço urbano e apropriação do excedente” (saiba mais: https://tinyurl.com/ycx4yu3v)
Rodrigo é graduado em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Mestre e Doutor em Direito Econômico e Financeiro pela Universidade de São Paulo, sua tese foi indicada à 8a Edição do Prêmio Tese Destaque USP 2019. Atualmente, é professor assistente da Universidade Presbiteriana Mackenzie no Núcleo de Direito Econômico.
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O “Guilhotina” é o podcast do Le Monde Diplomatique Brasil, com apoio técnico da Rádio Tertúlia. Apresentação e produção: Bianca Pyl e Luís Brasilino. Captação, edição e sonorização: Beatriz Pasqualino. Arte: Helen Saori.
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Está no ar o segundo episódio da série especial "Transição energética: solução verde ou negócio?” - uma parceria do Guilhotina com a Comissão Pró-Índio de São Paulo, em três episódios.
No episódio anterior, falamos sobre a necessidade de realizar a transição energética para combater as mudanças climáticas, mas também dos problemas que essa transição pode trazer. Quer dizer, vimos que simplesmente trocar uma matriz energética por outra, sem alterar os sistemas de produção e consumo atuais, está trazendo graves impactos sociais e ambientais. Isso porque aumentar a geração de energias com baixa emissão de carbono provoca um aumento brutal da demanda por minerais.
Neste segundo episódio, vamos olhar em detalhes o caso de Oriximiná, município no norte do Pará que é o maior produtor de bauxita no Brasil. Este minério é fundamental para a produção de alumínio. E sem alumínio, não tem transição energética… Ele é essencial nesse processo porque é utilizado na fabricação de diferentes produtos e equipamentos de tecnologias de baixo carbono. Mas ali em Oriximiná moram milhares quilombolas e ribeirinhas, que sentem há 45 anos os impactos negativos da atividade da Mineração Rio do Norte (MRN).
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Produção e roteiro: Bianca Pyl, Luís Brasilino e Beatriz Pasqualino. Apresentação: Bianca Pyl e Luís Brasilino. Edição: Beatriz Pasqualino. Sonorização: André Paroche. Arte: Helen Saori. Apoio técnico: Rádio Tertúlia
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Neste episódio, recebemos a socióloga Daniela Vieira. Em 2023, ela lançou o livro “Racionais: entre o gatilho e a tempestade” (Ed. Perspectiva; saiba mais: http://tinyurl.com/bdf7tcat), organizado em parceria com a Jaqueline Lima Santos. E é sobre esta obra que vamos conversar com ela.
Doutora em Sociologia pela Unicamp com estágio no King’s College de Londres, Daniela é professora de Sociologia no Departamento de Ciências Sociais da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Ela dirige, em parceria com Jaqueline Lima Santos, a coleção de livros “Hip-Hop em Perspectiva” e a linha de pesquisa “Hip-Hop em Trânsito”, da Unicamp, e é autora de “Não Vá se Perder Por Aí: A Trajetória dos Mutantes”, publicado em 2010.
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O “Guilhotina” é o podcast do Le Monde Diplomatique Brasil, com apoio técnico da Rádio Tertúlia. Apresentação e produção: Bianca Pyl e Luís Brasilino. Captação, edição e sonorização: Beatriz Pasqualino. Arte: Helen Saori
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Neste episódio, recebemos a professora Viviane Narvaes. Vamos conversar com ela sobre sua tese de doutorado: “O Teatro do Sentenciado de Abdias Nascimento: classe e raça na modernização do teatro brasileiro”, trabalho defendido na USP em 2020 (saiba mais: http://tinyurl.com/3d35hp8b).
Graduada, licenciada e mestre em Artes Cênicas pela UniRio e doutora em Artes Cênicas pela USP, Viviane atualmente é professora associada da UniRio, coordena - em parceria com outros docentes - o Programa de extensão cultura na Prisão e integra o Fuga Coletiv@ teatral.
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O “Guilhotina” é o podcast do Le Monde Diplomatique Brasil, com apoio técnico da Rádio Tertúlia. Apresentação e produção: Bianca Pyl e Luís Brasilino. Captação, edição e sonorização: Beatriz Pasqualino. Arte: Helen Saori
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Neste episódio, recebemos a antropóloga Olívia Bandeira. Ela está lançando o livro “Música gospel: disputas e negociações em torno da identidade evangélica no Brasil” (Ed. Papéis Selvagens; saiba mais: http://tinyurl.com/5cpm4nz9). Esta publicação teve origem na sua tese de doutorado defendida na UFRJ e que ganhou Menção Honrosa no Prêmio Anpocs 2018.
Doutora em Antropologia Cultural pela UFRJ e mestre em Comunicação pela UFF, a Olívia fez pós-doutorado em Ciência da Religião na PUC-SP, é integrante do Laboratório de Antropologia da Religião, da Unicamp, e coordena as áreas de formação, pesquisa e articulação internacional do Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social.
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Neste episódio, recebemos o sociólogo Deivison Faustino. Ele está republicando, junto com o Walter Lippold, a obra “Colonialismo digital: por uma crítica hacker-fanoniana”, pela editora Boitempo (saiba mais: http://tinyurl.com/yfzhc4tz).
Doutor em Sociologia e professor do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social e Políticas Sociais da Universidade Federal de São Paulo, Deivison é integrante do Instituto Amma Psique e Negritude. Ele é autor de “Frantz Fanon: um revolucionário, particularmente negro”, - que foi tema do nosso episódio número 61, entre outras obras.
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O “Guilhotina” é o podcast do Le Monde Diplomatique Brasil, com apoio técnico da Rádio Tertúlia. Apresentação e produção: Bianca Pyl e Luís Brasilino. Captação, edição e sonorização: Beatriz Pasqualino. Arte: Helen Saori
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