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Grândola, vila morena. Segunda e derradeira senha do 25 de Abril, foi escrita por José Afonso em 1964, dez anos antes do golpe militar, e viria a ser por ele gravada em disco em 1971, com as vozes José Mário Branco e Francisco Fanhais. É este último que aqui recorda a história da canção, a par do seu papel de cantor da resistência em Portugal e no exílio.
O podcast Canções de Abril explora seis canções que ajudaram a fazer Abril, em conversas com quem lhes deu voz.
O jornalista Nuno Pacheco conversa com Luís Cília, Manuel Freire, Sérgio Godinho, Fernando Tordo, Paulo de Carvalho e Francisco Fanhais em seis episódios. Em cada um a canção é o mote para recordar os anos de canto e de luta, a censura e a perseguição. Às segundas e quintas-feiras, até 25 de Abril.
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E depois do adeus. Primeira senha do 25 de Abril, escolhida pelos militares, é uma canção de amor escrita por José Niza a partir de cartas por ele enviadas à mulher em plena na guerra colonial, quando estava no mato de Angola, como alferes-miliciano. Venceu o Festival da Canção de 1974 na voz de Paulo de Carvalho, que a teve por mote desta conversa.
O podcast Canções de Abril explora seis canções que ajudaram a fazer Abril, em conversas com quem lhes deu voz.
O jornalista Nuno Pacheco conversa com Luís Cília, Manuel Freire, Sérgio Godinho, Fernando Tordo, Paulo de Carvalho e Francisco Fanhais em seis episódios. Em cada um a canção é o mote para recordar os anos de canto e de luta, a censura e a perseguição. Às segundas e quintas-feiras, até 25 de Abril.
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Tourada. Canção vencedora do Festival da Canção de 1973, apesar de poder ser lida como uma crítica velada ao regime: “Com bandarilhas de esperança/ Afugentamos a fera/ Estamos na praça da primavera”. Com letra do poeta José Carlos Ary dos Santos, a história desta canção é aqui recordada pelo autor da música e seu intérprete, Fernando Tordo.
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Maré alta. Haverá poucas canções tão premonitórias como esta face ao que viria a suceder em 25 de Abril de 1974: “Aprende a nadar, companheiro/ Que a maré se vai levantar/ Que a liberdade está a passar por aqui/ Maré alta”. Escrita, composta e gravada em 1971 por Sérgio Godinho, é aqui pretexto para ele nos falar do valor da liberdade.
O podcast Canções de Abril explora seis canções que ajudaram a fazer Abril, em conversas com quem lhes deu voz.
O jornalista Nuno Pacheco conversa com Luís Cília, Manuel Freire, Sérgio Godinho, Fernando Tordo, Paulo de Carvalho e Francisco Fanhais em seis episódios. Em cada um a canção é o mote para recordar os anos de canto e de luta, a censura e a perseguição.
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Menina dos olhos tristes. Poema de Reinaldo Ferreira (1922-1959) que fala da guerra colonial e da mortandade a ela associada, fez-se canção na voz de José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Luís Cília e Manuel Freire. Este último, que a gravou no lado B do single da célebre Pedra Filosofal, lembra os tempos de perseguição e censura que a rodearam.
"Eu armado em parvo, a julgar que fazia sair uma cantiga a dizer 'pousa a espingarda irmão', que ainda era mais antiguerra do que os outros", conta Manuel Freire, sobre outra canção que escreveu para o irmão.
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Exílio. É um primeiro grito de resistência vindo do exterior, com letra de Manuel Alegre e música de Luís Cília: “Venho dizer-vos que não tenho medo/ a verdade é mais forte que as algemas”. Exilado em Paris de 1964 a 1974 (a canção fez parte do seu primeiro disco, Portugal-Angola – Chants de Lutte), Luís Cília recorda aqui esses anos de canto e de luta.
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