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Este último episódio divide-se em duas partes: as canções que despem os tabus do sexo; e temas que defendem a comunidade LGBT. Rui Reininho fala do tema profano dos GNR ‘Vídeo Maria’, Aldina Duarte enaltece os fados carnais de Beatriz da Conceição e Lena D’ Água recorda a grandeza de António Variações. Há lascívia em canções de Serge Gainsbourg, de Donna Summer e de Madonna, mas também críticas à homofobia, como no tema ‘Smalltown Boy’ dos Bronski Beat.
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Músicas de prática da crítica em democracia, sem risco de censura. Lena D’Água fala de ‘Demagogia’ e Tim recorda o clássico dos Xutos, ‘Avé Maria’. Fala-se também do punk sem papas na língua, de músicas de crítica internacional e ainda das canções de desencanto, quando os sonhos da revolução não couberam na realidade. Aí vozes maiores surgiram como José Mário Branco e até o “irmão” Chico Buarque. Paul Simon, Gil Scott-Heron e Bruce Springsteen medem também o desalento na América.
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Vaga eufórica de músicas com a impressão da Revolução dos Cravos e com o sábio prenúncio dos ventos que estavam para ocorrer. ‘E Depois do Adeus’ de Paulo de Carvalho é apanhado na corrente até gerar outra. Sérgio Godinho fala sobre o nado em ‘Maré Alta’, João Gil recorda o início dos Trovante dos tempos de felicidade coletiva do pós-25 de Abril, e JP Simões decifra as entranhas de ‘Mudam-se os Tempos, Mudam-se as Vontades’ de José Mário Branco. Há ainda o Maio de ‘68 em Paris e outras revoluções no domínio dos sonhos… e das canções.
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As músicas saltam as trincheiras das guerras e juntam dois lados num só, transformando a “terra de ninguém” na terra de todos. John Lennon & Yoko Ono, GNR, Arcade Fire, U2, Bob Dylan ou os Sitiados sobrevoam no éter como pombas brancas para um mundo mais apaziguado e feliz. Rui Reininho, Joana Espadinha ou o diretor da Amnistia Internacional, Pedro Neto, falam com conhecimento de causa e de causas.
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João Gil traça a história da canção dos Trovante, ‘Timor’. Xullaji passa a revista à música independentista de África. Gisela João aclama o tema ‘Queda do Império’ de Vitorino. Esta viagem ao mundo das nações que clamam auto-determinação vai do Tibete à Gronelândia. A parte final do episódio é dedicada à opressão ao vários povos índios pelos antigos colonizadores e pelos próprios Estados.
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Eis temas que criam janelas no meio de muros e que são um balão de oxigénio de alento para povos estrangulados por autocracias. Zeca Afonso, Sérgio Godinho, Carlos Paredes e mesmo Amália Rodrigues ajudaram-nos a desacorrentar da ditadura do Antigo Regime. Mas a expedição cancioneira é mundial e passa também pelas ditaduras militares na América Latina, pelo nazismo e pelo franquismo, pelas autocracias comunistas da Europa de Leste, e não só. Sérgio Godinho, Camané, Gisela João ou João Gil são alguns dos entrevistados que falam de algumas destas músicas.
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“Falta fazer o 25 de Abril dentro de casa”, reclama Capicua. “Só nos tornámos visíveis no século XX”, lembra Aldina Duarte. Depoimentos também de Lena D’ Água, Carminho e André Henriques (dos Linda Martini). Fala-se e canta-se sobre a opressão doméstica, a mártir feminina do Antigo Regime, Catarina Eufémia, mas também sobre o orgulho e a independência da mulher. Aretha Franklin, Rita Lee, Cyndi Lauper e Beatriz da Conceição são algumas das vozes que cantam pela afirmação feminina.
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Apelos à camaradagem, lamentos de más condições de vida, denúncias de miséria e sentimentos de injustiça como a pena de morte. O radar social dos músicos mira o presente mas também o passado, incluindo a Grande Depressão Americana dos anos 30 e os dramas dos marinheiros nas epopeias dos descobrimentos. “Navegar é preciso, viver não é preciso”, canta Caetano Veloso, citando Fernando Pessoa. Depoimentos de Tim (dos Xutos & Pontapés), Luís Varatojo e Xullaji, entre outros.
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Libertação de Nelson Mandela! Feriado para o dia de aniversário de Martin Luther King! A música alcançou o que sonhara. Stevie Wonder, Peter Gabriel ou Nina Simone não se conformaram com a injustiça racial. Pedro Adão e Silva, Xullaji ou André Henriques dão as suas impressões sobre esta temática.
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Desflorestação, armamento nuclear ou maus tratos a animais são alertas que os músicos fazem há décadas. Louis Armstrong encanta-se pela natureza em "What a Wonderful World", Lena D’Água clama “Nuclear Não, Obrigado” e os Radiohead lamentam o mundo natural a ser substituído pelo submundo do plástico em “Fake Plastic Trees”. Antes de se noticiar estes dramas, já se cantava.
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“A liberdade está a passar por aqui”, canta Sérgio Godinho... e sente o mundo, quando se ouvem também temas maiores como “Grândola Vila Morena” de José Afonso, “Bella Ciao” ou “Get Up Stand Up” de Bob Marley. A transversalidade está a passar por aqui. Capicua, Sérgio Godinho ou Tim (e outros) falam sobre isso tudo.