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  • No episódio de hoje trouxe uma grande amiga, ela mesmo, a ícone girl power MaitêCardozo. Falamos sobre o tempo da escola, cada um contando sua vivência no local onde passamos grande parte de nossas vidas. Tem questão de bullying, assédio, lanches e muito mais! Tudo sendo abordado com o maior respeito e entendendo o que o outro tem à dizer. // siga-me nas redes sociais: @yagobutera // siga à Maitê nas redes sociais: @MaitêCardozo_.

  • Future Nostalgia é o segundo álbum de estúdio da cantora inglesa Dua Lipa. Foi lançado em 27 de março de 2020, através da gravadora Warner Records, depois de vazar duas semanas antes da data de lançamento original, em 3 de abril de 2020. 
    O álbum consta com a nota 89 no 'Metacritc', sendo sua menor avaliação com uma nota de 65 pela 'Under The Radar'.
    No 'Future Nostalgia' ela incorporou novos elementos a sua sonoridade. Ao mesmo tempo, nos lembra do que é clássico e nos aponta uma estética futurista. Com linhas de baixo poderosas, versos pegajosos e a sempre dançante guitarra funkeada são apenas alguns dos cativantes elementos do disco. No mais, estamos contemplando o amadurecimento musical de uma grande artista, que prova que o pop não deve seguir fórmulas.
    Desde o início de 2019, Dua tem dito que a sonoridade de seu novo disco seria “nostálgica” e pareceria uma “aula de dança“. Apesar da vaga descrição, o que ela quis dizer ficou muito claro desde o lançamento do single “Don’t Start Now“, no fim do ano passado. A faixa rapidamente caiu no gosto popular e da crítica, conquistando posições de destaque em influentes paradas musicais do mundo.

    Logo de cara, a cantora já abre o disco recitando “Você quer uma música atemporal / Eu quero mudar esse jogo”. Os versos iniciais citam John Lautner, um renomado arquiteto norte-americano que ficou conhecido por seu trabalho ao mesmo tempo atemporal e futurístico. É justamente esse o efeito que Dua busca (e consegue transmitir) ao longo de seu novo álbum.
    "Future Nostalgia” e “Don’t Start Now” entram como um ótimo “abre alas” para o resto do disco. Após elas, somos direcionados a “Cool“, que dá um respiro na frenética sonoridade, mas sem perder a classe. “Physical” vem logo depois na mesma pegada, mas surpreende com um explosivo refrão digno de um grande hino pop.
    Dando continuidade ao disco, “Levitating” remete a uma sonoridade mais tropical e menos futurística que as demais. Já “Pretty Please” explicita mais claramente a fórmula presente em outras faixas do disco, ao começar com as linhas de baixo que logo vão ao encontro das guitarras e sintetizadores. O upbeat volta na faixa seguinte, “Hallucinate“, e já leva o ouvinte de volta à grande pista de dança que é este disco.

    Já na parte final do disco, nos deparamos com “Love Again“. Apesar de ser uma das faixas mais “esquecíveis” do disco, poderia facilmente passar por uma obra da era de ouro da música disco em uma playlist com Gloria Gaynor, Donna Summer, Chic e Kool & The Gang. “Break My Heart“, uma das melhores do álbum, vem na sequência e resume de forma clara a proposta retrô-futurista que une as faixas. “Good In Bed” talvez seja a faixa mais “atual” que o disco oferece, podendo ser facilmente uma canção de Lizzo.
     A faixa final do disco, “Boys Will Be Boys“. E não foi à toa. Neste encerramento, Dua Lipa volta com o tema de empoderamento feminino, presente de alguma forma ao longo do disco inteiro. O coro do refrão transforma a música uma espécie de hino de arena. Dá para fechar os olhos e imaginar todos cantando com os braços levantados, acompanhando a letra com Dua em um show lotado. Um verdadeiro “grand finale”, por assim dizer.
    Dua Lipa nos leva a uma grande viagem, com vibes futurística e claro com muita nostalgia! // Me siga nas redes sociais. Twitter e Instagram: @yagobutera

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