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No último episódio do podcast, a jornalista Sara de Melo Rocha regressa a Moçambique para acompanhar os passos finais de Gungunhana e refletir sobre os ecos do colonialismo. Da simbologia das estátuas no espaço público à devolução das ossadas do imperador, exploramos os gestos diplomáticos e os desconfortos entre Portugal e Moçambique. A história de Gungunhana cruza-se com a da nova geração de moçambicanos, que enfrenta os desafios de um país ainda marcado por desigualdades. Mas também olhamos para o papel de Portugal nesta narrativa: que passos podem ser dados para minimizar os danos do passado? Um episódio que é convite à reflexão sobre memória e identidade, enquanto exploramos o que o legado de Gungunhana continua a ensinar sobre quem fomos – e quem podemos ser.
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Gungunhana, Zixaxa, Godide e Molungo vivem agora na Terceira como prisioneiros de guerra, diluindo-se nos ritmos e na vida da ilha. Esquecidos pelo mundo, envelhecem, ficam doentes, e um por um, despedem-se da vida. Entre os quatro, Zixaxa é o único a deixar descendência. A família Zixaxa torna-se parte de um século da história da ilha, carregando para sempre a saudade de um Império que nunca chegaram a conhecer. Mas a morte mais marcante é a do próprio Gungunhana. O rei de Gaza tem um fim discreto, quase anónimo. E, mesmo depois da morte, deixa-nos um último enigma: onde foi enterrado? O que sobra realmente do Leão de Gaza? A resposta a esta pergunta reúne na Terceira um conjunto improvável de pessoas, todas atraídas pelo mistério e pelo legado de Gungunhana.
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A jornalista Sara de Melo Rocha continua à procura de pistas que confirmem a ligação entre Gungunhana e as irmãs Maria Manuela e Maria Júlia. Com a ajuda de um genealogista e uma visita a um arquivo em Lisboa, descobre-se um caminho até agora desconhecido que pode iluminar o passado da família das bisnetas. Entretanto, acompanhamos o desterro de Gungunhana na Terceira. Mas não está sozinho. Com ele segue Godide, Zixaxa e Molungo. Os homens de Gaza adaptam-se à nova vida em Angra do Heroísmo. Entretanto, o regime colonial consegue o que quer: transformar Gungunhana num “homem civilizado”.
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Gungunhana tinha centenas de mulheres, mas as rainhas de Gaza tinham uma importância vital para a vida política e social do reino e as suas vidas desafiam muitos dos preconceitos sobre as “mulheres africanas”.
Sete destas mulheres viajaram até Lisboa com Gungunhana. Namatuco, Machacha, Patihina, Xesipe, Fussi, Muzamussi e Dabonde. Sete mulheres mas o suficiente para escandalizar os portugueses. Escreve-se sobre os seus cabelos, roupas e rotinas e pelo fascínio da poligamia.
Separadas do Rei, as sete mulheres desaparecem da História. Mas podem elas ser a chave para ligar Gungunhana à sua bisneta, Maria Manuela?See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Após a captura em Chaimite, Gungunhana desembarca em Lisboa, acompanhado pelas suas mulheres e pela confusão de uma cidade em êxtase. Ele não é morto, torturado ou julgado — é exibido como um troféu de conquista. Enfrenta meses de prisão no Forte de Monsanto, enquanto oferece tudo ao Rei D. Carlos em troca da liberdade. A resposta? Silêncio.
Entre caricaturas, manchetes e olhares curiosos, Lisboa revela a sua visão sobre Gungunhana mas a sua presença alimenta debates. Num impasse entre admiração, medo e racismo, é decidido que Gungunhana não pode permanecer na capital. O destino final? Um desterro bem longe de Gaza.
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A tensão culmina numa série de batalhas ferozes entre as forças portuguesas e os guerreiros de Gaza, precipitando a queda do império liderado por Gungunhana. Enviado a Moçambique com uma missão clara, Mouzinho de Albuquerque torna-se o responsável pela captura do imperador. Mas terá sido mesmo uma captura?
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A jornalista Sara de Melo Rocha encontra-se com a bisneta de Gungunhana e explora as memórias familiares e as marcas deixadas pelo colonialismo e pelo Estado Novo. Neste segundo episódio, Gungunhana sobe ao trono mas vê Gaza em risco perante a presença de dois impérios coloniais: Portugal e Inglaterra. Porque é que África do século XIX é tão valiosa para a Europa? Inglaterra acaba por derrotar Portugal, mas uma revolta apoiada por Gungunhana leva os portugueses a concluir que a única saída é mesmo verem-se livres do Leão de Gaza.
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A jornalista Sara de Melo Rocha decide ir atrás da história de Gungunhana, o rei africano que foi um dos principais entraves à expansão colonial portuguesa no final do século XIX. Capturado e desterrado nos Açores, Gungunhana tornou-se um símbolo de resistência colonial e uma figura envolta em mitos. Neste episódio conhecemos as origens de Gungunhana - de neto de rei a assassino do próprio irmão, o que o leva ao trono de Gaza. Um mistério sobre a vida de Gungunhana, convida-nos a repensar o legado que deixou.
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Gungunhana - Quando Portugal Raptou um Rei é um podcast da CNN Portugal, com autoria da jornalista Sara de Melo Rocha, produção da Bruá Podcasts e apoio da FLAD.
O podcast revisita a história de Gungunhana, o último imperador de Gaza, capturado em Moçambique por Mouzinho de Albuquerque no final do século XIX e exibido como troféu em Lisboa.
Nesta série documental de oito episódios narrativos, exploramos as camadas complexas desta história e o impacto duradouro do colonialismo português. Este podcast não é apenas sobre o passado. É um exercício de escuta e compreensão crítica do presente e, quem sabe, um esboço do futuro.See omnystudio.com/listener for privacy information.