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Miguel Sousa Tavares analisa as conclusões do encontro promovido pela Ucrânia e critica o facto de não se terem dado passos em direção à paz. O cronista mostra-se também preocupado com o acordo fechado entre a Rússia e a Coreia do Norte. Sobre as contas portuguesas e o aumento da despesa, teme que o país venha a dar uma "cambalhota" depois de muito esforço. Sousa Tavares deixa ainda um recado para juízes e procuradores: "têm noção do que andam a fazer?" em causa, as escutas que marcam a semana.
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Partindo do elogio ao projecto político que foi a construção da União Europeia, Miguel Sousa Tavares nota que ela acabou vitima dos seus próprios sucessos e dos diferentes alargamentos que acrescentaram diversidade, mas também dificuldade em gerar consensos. Saiba mais sobre a opinião do cronista do Expresso com o podcast Miguel Sousa Tavares de Viva Voz.
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"Nenhum Governo tem coragem para enfrentar o lobby turístico" , esta é a conclusão de Miguel Sousa Tavares que não vê respostas para o turismo de massas que invadiu Portugal, em especial Lisboa. Não faltam criticas a Carlos Moedas: "não lhe conheço uma única melhoria", por comparação com Medina. Esta semana não passamos ao lado das buscas das autoridades por causa do processo das gêmeas luso-brasileiras que receberam tratamento em Lisboa: "Não faz sentido que tenham estado 6 meses à espera para fazer essas diligências"
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Miguel Sousa Tavares comenta a guerra no Médio Oriente com pesadas críticas a Israel e à população israelita, acusada de "trair a memória" do Holocausto. O cronista lamenta a indiferença de quem assiste passivamente aos acontecimentos e acusa Israel de estar a criar uma nova geração de terroristas em Gaza. Sobre a visita de Zelensky à Europa, Sousa Tavares considera que foi bem-sucedida. Em relação à campanha portuguesa para as europeias, destaca dois nomes pela positiva, um à esquerda e outro à direita.
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Esta semana falamos do acordo alcançado pelo Governo com os sindicatos da Educação para a recuperação do tempo de serviço. Miguel Sousa Tavares considera que "era a única maneira" de resolver o conflito e critica Mário Nogueira pelo facto de a FENPROF por ter ficado de fora, mas diz não ter ficado surpreendido: "jamais estará de acordo com qualquer proposta do ministério". Falamos ainda da polémica em torno da liberdade de expressão na AR e do papel de Aguiar-Branco . O cronista comenta o estudo sobre os efeitos da descida do IRC que "ajuda a comentar planos do Governo" e os avanços e recuos da Operação Marquês.
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Miguel Sousa Tavares comenta as decisões anunciadas pelo Governo e conclui, que "acabando com a lamúria", Montenegro começou, finalmente, a governar. Sobre o aeroporto, o cronista entende que o PM não tinha alternativa a não ser seguir as indicações da comissão técnica, caso contrário estaria "liquidado" politicamente. Falamos ainda do pacote de habitação que Sousa Tavares diz assentar em "melhores ideias" do que o anterior. Em relação aos problemas dos imigrantes na AIMA, o cronista não poupa nas criticas e defende que a extinção do SEF foi um "erro tremendo". Também não passamos ao lado do atual momento na Ucrânia.
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Miguel Sousa Tavares diz que a entrada em cena do Governo foi "muito má" e que a desculpa com a herança do Governo anterior é uma confissão de impotência. Sobram ainda criticas para Miranda Sarmento: "terá unhas para tocar a guitarra?", mas também para Pedro Nuno Santos que o cronista entende estar a alinhar com aumentos de despesa que podem conduzir a uma "situação ingovernável". Sobre o futuro da Santa Casa da Misericórdia, Sousa Tavares entende que quem for escolhido para provedor vai ocupar um lugar "para queimar" e critica a ministra do Trabalho pela decisão de exonerar Ana Jorge, nos "termos grosseiros" em que o fez.
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Nos 50 anos de Abril, Miguel Sousa Tavares avalia o pensamento dos portugueses sobre o estado da Democracia para concluir que a desconfiança sobre a classe política é geral e que são muitos os responsáveis por esse cenário. O cronista concorda com a ida da PGR à AR, como propôs Aguiar-Branco, para prestar contas sem discutir casos concretos. Sobre a exoneração de Ana Jorge ou a saída de Fernando Araújo, Sousa Tavares vê sinais "preocupantes" e não hesita em considerar que estaremos perante "evidentes casos de saneamento político".
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Na semana que celebra os 50 anos do 25 de Abril, Miguel Sousa Tavares elabora, no Expresso, uma lista de A a Z. No podcast explica o critério de escolha e algumas opções: porque Cavaco Silva, por exemplo, ficou de fora e a razão que o leva a optar por Jardel em vez de Ronaldo. E ainda porque só nove são mulheres. Sobre os cabeças de lista escolhidos pelo PS e pela AD para as europeias, sobram críticas para Marta Temido e a "surpresa" de ver Francisco Assis em segundo lugar. Sobre Sebastião Bugalho, o cronista lamenta "a perda" de uma personalidade "bem preparada" no mundo da comunicação.
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Miguel Sousa Tavares escreve esta semana no Expresso sobre a investida iraniana em Israel. Para o cronista, foi uma resposta à "provocação" israelita contra a embaixada do Irão na Síria e acaba por corresponder ao que Israel estava à espera. O Governo de Netanyahu tem assim, diz Sousa Tavares, um pretexto para dar agora outro tipo de resposta militar e atingir, por exemplo, as instalações de urânio enriquecido do Irão, com o apoio dos aliados. Sobre as decisões da Justiça caseira, em análise o recurso do MP rejeitado na Operação Influencer. Não faltam criticas à PGR: "se tivesse um pingo de vergonha" demitia-se. O presidente da República também não escapa às criticas.
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Miguel Sousa Tavares diz que se cavou "um fosso" no país, "uma espécie de guerra ideológica", numa altura em que se pede convergência entre projetos políticos. O cronista fala da apresentação do livro "identidade e família", feita pelo ex-primeiro-ministro. Considera que se reuniu uma "assembleia de gente das catacumbas", mas que Montenegro até pode vir a beneficiar do que aconteceu. Para o atual primeiro-ministro, sobram elogios pela forma como liderou o debate do Programa do Governo e por não ter abdicado das bandeira do programa eleitoral , mas também Pedro Nuno Santos merece nota positiva pela entrevista que deu esta semana.
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A partir do discurso da posse do novo governo e da reacção do líder socialista, Miguel Sousa Tavares de Viva Voz antecipa os próximos passos de cada um dos principais protagonistas políticos e mostra-se convencido que “este governo possa sobreviver para além da votação do orçamento, em novembro”. Até porque “governo e oposição já definiram o seu caminho”. No segundo momento deste episódio, a propósito dos 75 anos da NATO, o cronista defende que seria bom se pudéssemos começar uma discussão séria sobre um assunto sério. Como improviso deste episódio, falamos do país da cunha, olhando para o relatório da Inspeção-Geral da Saúde sobre o tratamento com medicamento para a atrofia muscular espinal aponta irregularidades na intervenção de todos os visados.
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Miguel Sousa Tavares comenta os desenvolvimentos políticos dos últimos dias e faz uma análise sobre o perfil dos eleitores que votaram no Chega e sobre o papel que os restantes partidos devem ter face a esses eleitores. O cronista do Expresso considera que "não são recuperáveis para o espaço democrático" e que os restantes partidos não devem tentar reconquistá-los. Sousa Tavares diz que o essencial é resolver os problemas do país e que o condicionamento em relação ao partido de Ventura "tem de acabar". Criticas ainda para o PS que "devia ter viabilizado Aguiar-Branco desde o início".
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Miguel Sousa Tavares comenta os resultados das eleições sem poupar criticas ao PR, que responsabiliza pelo cenário de ingovernabilidade do país. O cronista considera que, ao recusar a proposta de substituir Costa por Centeno, Marcelo contribuiu para a instabilidade e para o crescimento do Chega. Falamos ainda do peso do partido de Ventura no Algarve, do "desespero" da esquerda e do excesso de "entusiasmo" com que Pedro Nuno passou à oposição. E ainda dos perigos à espreita para o jornalismo.
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Miguel Sousa Tavares critica os discursos que saíram do Congresso do Magistrados do MP, por não terem em conta as criticas que têm sido feitas sobre o trabalho dos procuradores. Sousa Tavares fala numa "elite" que não aceita críticas, sob o comando de uma Procuradora que "teve um mínimo de bom senso" ao afastar uma recandidatura. Para o cronista, é grave que não se conheçam desenvolvimentos sobre as investigações que envolvem o PM: "está em causa a honra de um país e de um homem". Sobre a campanha eleitoral, Sousa Tavares corrige a sua própria aposta ao apontar para uma possível vitória de Pedro Nuno Santos: "tem sido uma desilusão" e destaca uma campanha "sem interesse".
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Andámos "ao contrário do futuro" em Portugal, diz Miguel Sousa Tavares, que traça o retrato de um país que nunca teria sobrevivido sem os fundos europeus. O cronista analisa o atual momento da campanha para criticar Pedro Nuno Santos por estar concentrado "apenas no que a AD diz" e regista a falta de sorte de Montenegro que vê, "quase todos os dias", a campanha comprometida. Analisamos ainda a proposta de Macron que admite o envio de tropas ocidentais para a Ucrânia: "representaria o princípio da terceira guerra mundial".
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Miguel Sousa Tavares comenta o choque e indignação do mundo perante a morte de Alexei Navalny. Diz que se trata do pior golpe de sempre para a imagem do líder russo, com efeitos - internos e externos - que nem o Kremlin conseguiu prever. Putin, sublinha, responde agora por "uma morte política". O cronista do Expresso não antevê mudanças no regime russo que passem por qualquer solução democrática porque considera que Putin só cairá "por dentro", talvez através de um golpe militar. Falamos ainda da entrevista ao Expresso de Isabel dos Santos e da campanha em Portugal onde se sairá melhor, diz Sousa Tavares, quem se afastar das "tricas".
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Sousa Tavares comenta a entrevista que Putin deu ao ex-pivot da Fox News para criticar a falta de reação perante a hipótese de negociações de paz: "Sem saída militar, porque não há uma saída política?" e classifica de "penosa" a disputa eleitoral americana. O cronista critica a falta de uma visão internacional nos "esclarecedores" debates pré-campanha na TV e diz que os candidatos perderam a cabeça nas promessas. Em análise ainda, a decisão do juiz sobre os detidos na Madeira, "uma lição para o MP, mas também para a imprensa". Por fim, o método secreto para avaliar a confiança num político.
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Miguel Sousa Tavares considera que os mais recentes protestos dos agentes da polícia não são a forma correta de se conduzir uma luta e um processo de reivindicações e contrariam os códigos de conduta dos agentes da autoridade. No podcast desta semana fala numa "indisciplina generalizada" e deixa críticas aos comandantes nacionais que deixaram a situação chegar até este ponto. Sousa Tavares diz mesmo que se tem assistido a uma forma de revolta contra o Estado de Direito. As eleições nos Açores não passam ao lado da análise, com o cronista a admitir uma "nova dinâmica" em torno de Montenegro e a deixar criticas a Pedro Nuno Santos que "não foi capaz de dizer a única coisa decente": a confirmação da viabilização do Governo minoritário da AD.
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Miguel Sousa Tavares passou a pente fino todos os procedimentos da Operação Marquês e conclui que os avanços e recuos parecem "as decisões do VAR e do árbitro no futebol". O cronista do Expresso critica as decisões recentes das juízas do Tribunal da Relação e considera que José Sócrates vai ser obrigado a ir a julgamento por um crime diferente do que estava na acusação. Faz ainda a defesa de Ivo Rosa, um "belíssimo jurista". Sobre o recurso anunciado de José Sócrates, diz que o pior que lhe pode acontecer é não ser julgado por causa de questões processuais: "jamais o nome dele ficará limpo se não conseguir um julgamento onde lhe digam que está inocente". No improviso, voltamos a olhar a crise política na Madeira.
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