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Sofia Ribeiro tem sido uma inspiração para muitas mulheres que foram diagnosticadas com cancro da mama. A atriz diz que nunca sentiu raiva nem desespero. No entanto, passou por momentos de choque e medo do desconhecido. Durante quase um ano de tratamentos, teve dias de incerteza e fragilidade mas também dias que foram dos mais bonitos da sua vida. No último episódio da primeira temporada do "Tenho Cancro. E Depois?", Sofia Ribeiro, ao lado do médico oncologista João Paulo Fernandes, fala sobre a importância das emoções na saúde, a transformação do corpo e o regresso à vida normal depois do cancro.
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João Lamoza teve um cancro no testículo aos 34 anos. O ator começou por ser seguido no setor privado, mas, sem seguro, rapidamente percebeu que não tinha dinheiro para os tratamentos. Em forma de agradecimento, tatuou o símbolo do IPO no braço. Ao lado do seu médico, Rodrigo Ramos, oncologista, João Lamoza fala sobre os duros meses de tratamento e recuperação. Diz que preferiu olhar sempre para a doença com espírito positivo e até algum humor.
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Aos 42 anos, Joana Cruz encontrou um alto na mama. Foi fazer exames e disseram-lhe que era apenas um quisto. No entanto, dentro dela, sentiu que era algo mais. Repetiu os exames e depois percebeu que o diagnóstico estava errado. Afinal, tinha um cancro da mama triplo negativo, o mais grave. Ao lado do cirurgião João Vargas Moniz, a animadora de rádio fala sobre as dúvidas que teve, as mudanças que fez na alimentação durante o tratamento, a importância da meditação e das medicinas alternativas. Joana Cruz diz que conseguiu ver sempre o lado positivo e que o cancro não foi a pior coisa que lhe aconteceu. Considera que a positividade nunca pode ser tóxica.
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São raros os casos de cancro no mundo do futebol. Nuno Pinto foi diagnosticado com um linfoma, em 2018, quando tinha 32 anos e jogava no Vitória de Setúbal. Soube que estava doente antes de um jogo importante frente ao Benfica, quando ouviu uma conversa entre os médicos do clube, nos corredores. Na altura, o defesa foi obrigado a interromper a carreira. Seguiram-se duros meses de tratamento com quimioterapia e um ano depois voltou aos relvados. Ao lado do Dr. Ricardo Lopes, médico do Vitória de Setúbal, Nuno Pinto conta que o apoio da família, dos amigos e dos adeptos foi fundamental para superar o cancro. Não esquece, no entanto, momentos difíceis: diz que se sentiu traído por alguns membros da direção do clube, que chegaram a planear rescindir o contrato por estar doente.
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Nuno Morais Sarmento teve um cancro no pâncreas e ficou entre a vida e a morte. O ex-ministro do PSD esteve praticamente dois anos no hospital, 5 meses nos cuidados intensivos e fez 12 cirurgias. Ao lado do cirurgião Jorge Paulino, Diretor do Serviço de Cirurgia Geral do Hospital da Luz, Morais Sarmento descreve os momentos de superação mas também as dificuldades. Chegou a pesar 38 kg e despediu-se duas vezes dos filhos.
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Bárbara Guimarães fala sem tabus da longa luta contra o cancro da mama. Soube do diagnóstico por telefone, quando estava de férias com os filhos, no Algarve. Foi operada, fez quimioterapia, radioterapia e tratamentos hormonais. A apresentadora de televisão confessa que não estava preparada para os duros efeitos dos tratamentos e para as mazelas permanentes que o cancro deixou. Sem tabus, fala sobre a perda de libido e a menopausa forçada. Ao lado Dr. Emanuel Gouveia, oncologista do IPO, Barbara Guimarães destaca a importância dos médicos e enfermeiros e do apoio dos amigos, que foi incondicional
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Rui Santos fala pela primeira vez sobre o cancro da língua. Apareceu-lhe uma ferida, durante semanas não ligou, até que foi ao dentista e aconselharam-no a procurar ajuda. Tinha um tumor, que teve de ser retirado numa cirurgia. O ator, que ficou conhecido pelo seu papel na série Inspetor Max, preferiu esconder a doença do público e até dos mais próximos. Só anunciou um ano depois. Ao lado do Dr. Ricardo Nogueira, cirurgião do IPO, Rui Santos partilha agora no podcast 'Tenho Cancro. E Depois?' o medo que teve da voz e da dicção serem afetadas, o nervosismo, as angústias e a importância do IPO de Lisboa.
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Graça Freitas fala pela primeira vez abertamente sobre o cancro. Nunca o tinha feito para proteger a mãe, de 94 anos, que nunca soube dos três cancros que teve: na mama, no colo do útero e na pele. Durante a pandemia, a ex-diretora-geral da saúde guiou o país e teve de tomar duras decisões. Ao mesmo tempo, ainda fazia tratamentos para o cancro da mama. No entanto, poucas pessoas sabiam disso. No podcast “Tenho cancro. E depois?”, acompanhada pela Drª Fátima Vaz, diretora do serviço de Oncologia Médica do IPO de Lisboa, fala dos altos e baixos do tratamento, das 33 difíceis sessões de radioterapia, da queda de cabelo, do medo da doença e da ajuda dos amigos.
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Histórias de quem sobreviveu a um diagnóstico de cancro, de quem olhou a doença de frente e não a viu como um fim. Conversas intimistas, que revelam outro lado que desconhecíamos, de luta e de sofrimento, mas também de persistência e superação.
Todas as semanas a jornalista Sara Tainha convida figuras públicas e médicos especialistas que acompanharam estes pacientes de perto.
'Tenho Cancro. E Depois?' é um projeto editorial da SIC Notícias e do Expresso, criado com o objetivo de alertar e esclarecer, mas também reforçar a esperança e a confiança de todos os que vivem com a doença.
A música deste podcast foi cedida pelos Dead Combo em memória de Pedro Gonçalves.
Estreia dia 10 de outubro na SIC Notícias, no Expresso e na SIC, assim como em todas as plataformas de podcast.
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