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31 de julho de 1992. Quando encontra o corpo de uma mulher num barracão na Póvoa de Santo Adrião, a PJ não pode imaginar que aquele vai ser o início de um dos mais enigmáticos casos da história do crime em Portugal.
A mulher assassinada era prostituta. Durante meses, os jornais não dão importância ao caso, que parece impossível de resolver. E a polícia está tão a zeros que chega a equacionar a hipótese de nem sequer ter existido crime — até que o assassino volta a atacar.
"A Caça ao Estripador de Lisboa" é o novo Podcast Plus do Observador. É narrado por Inês Castel-Branco e a banda sonora original é de Mário Laginha. Pode ouvir semanalmente os episódios de "A Caça ao Estripador de Lisboa" na playlist própria do podcast na Apple Podcasts, Spotify, Youtube ou outras plataformas de podcast.
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A conturbada investigação ao assassino em série que há 30 anos aterrorizou o país e desafiou a PJ. Uma história de pistas falsas, escutas surpreendentes e armadilhas perigosas.
“A Caça ao Estripador de Lisboa” é o novo Podcast Plus do Observador. É narrado por Inês Castel-Branco e tem banda sonora original de Mário Laginha. Estreia a 17 de dezembro.
Pode ouvir semanalmente os episódios de “A Caça ao Estripador de Lisboa” na playlist própria do podcast na Apple Podcasts, Spotify, Youtube ou outras plataformas de podcast.
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Esta é a história de Vera Lagoa, a mulher mais temida pelos poderosos de todos os regimes. Afrontou Salazar, desafiou os militares de Abril e ridicularizou os que se achavam donos do país.
“A Grande Provocadora” é o novo Podcast Plus do Observador. É narrado por José Mata e tem banda sonora original de Moullinex. Estreia a 1 de outubro.
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Em julho de 1940, Eduardo VIII, o Rei inglês que abdicou do trono por amor, passou um mês em Portugal. Os nazis tinham um plano: recolocá-lo no trono quando vencessem a guerra. Para isso, estavam dispostos a raptar o antigo monarca em Lisboa. “Um Rei na Boca do Inferno” é o novo Podcast Plus do Observador. É narrado por Soraia Chaves e tem banda sonora original de Cláudia Pascoal.
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Último episódio. Ao fim de várias décadas, a terceira parte do segredo de Fátima é finalmente revelada no ano 2000, durante a terceira e última visita de João Paulo II a Portugal. A mensagem que o Vaticano revela não é nada daquilo que Juan Fernández Krohn imaginava, e que o tinha levado a tentar matar o papa em Fátima. No sexto e último episódio, o desfecho do julgamento de Krohn e a vida após a tentativa de atentado que o levou a ser conhecido em todo o mundo. Quarenta e dois anos depois, quem é Krohn hoje em dia, onde está e como olha para o ato radical que teve em Fátima?
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O Papa está vivo e o padre Krohn está preso. Na óptica do padre espanhol significa que correu tudo mal: se o plano tivesse resultado, por esta altura estariam ambos mortos — e Krohn seria um mártir. Em vez disso, vai passar os próximos meses a ser interrogado pelas autoridades portuguesas, a quem decide contar tudo, desde o primeiro instante. Em outubro desse mesmo ano, quando começa o julgamento, a situação vai piorar ainda mais: os juízes vão ter dúvidas sobre a sua capacidade de ser julgado. É verdade que confessou tudo, mas Krohn será um verdadeiro criminoso ou apenas um louco? Para responder a essa pergunta vão ser precisos meses — e muitas horas de conversa, de testes e de avaliações psiquiátricas.
Seria preciso esperar bem mais para decifrar o mistério do sangue encontrado nas roupas de João Paulo II na noite do atentado: só em 2008, três anos depois da morte do Papa e mais de 25 anos depois do atentado, é que o seu secretário particular vai finalmente quebrar o silêncio.
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12 de maio de 1982, a noite do ataque. Há um milhão de pessoas em Fátima. João Paulo II reza o terço na Capelinha das Aparições. Quando está a começar a subir a escadaria rumo à basílica, onde vai assistir à procissão das velas, a situação fica fora de controlo. Um padre salta as barreiras e tenta passar para lá dos seguranças. Grita-lhes que só quer beijar o Papa, mas a expressão agressiva que tem no rosto faz adivinhar o contrário. Nesse momento ninguém vê que, dentro da pasta castanha que traz na mão, o sacerdote tem um sabre afiado.
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Roma, maio de 1981. Ainda na cama do hospital onde foi internado depois de o turco Ali Agca o ter tentado matar a tiro, João Paulo pede que lhe levem um misterioso documento guardado há décadas num cofre no Vaticano: a terceira parte do segredo de Fátima. Quando lê o texto percebe imediatamente que a sua vida está ligada a Fátima. Mais: atribui à Virgem, que em 1917 apareceu aos três pastorinhos Lúcia, Francisco e Jacinta, a sua salvação. Krohn, por seu turno, também tem uma teoria sobre o terceiro segredo e sobre os motivos por que, tantos anos depois, sucessivos Papas continuam a recusar revelá-lo. E é por isso mesmo que decide matar João Paulo II em Fátima. Traça o plano minuciosamente. Mas não contou com outro homem que vai fazer tudo para o impedir.
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Quem é Juan Fernández Krohn, e por que motivo quer matar João Paulo II? Krohn nasce em 1949, em Madrid, em plena ditadura franquista, numa família católica conservadora. Na universidade, já assumidamente anticomunista, desilude-se com o Concílio Vaticano II e com as reformas introduzidas na Igreja. Dá os primeiros passos rumo a uma radicalização que, no início da década de 1980, o há de levar a fazer planos para matar o Papa. Entretanto, na Polónia o comunismo começa a fraquejar e João Paulo II, o primeiro Papa de Leste, ajuda a inspirar o nascimento do “Solidariedade”, um sindicato independente do Partido Comunista. Nada disso faz com que Krohn tire da cabeça a ideia de que o Papa é, na verdade, um aliado dos comunistas que está deliberadamente a destruir a Igreja Católica por dentro. Em 1981, o padre espanhol vê na televisão o assassinato do presidente egípcio Anwar Sadat e percebe que pode fazer o mesmo. Tem dificuldade em escolher uma arma, só acerta à terceira. Inicialmente, começa a fazer planos para matar o Papa em Roma. Mas o anúncio da viagem do Papa a Fátima vai mudar tudo.
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12 de maio de 1982. Juan Fernández Krohn chega finalmente a Lisboa, depois de seis meses a arquitetar um plano para matar o Papa. Não marcou hotel nem traz bagagem: está preparado não apenas para assassinar João Paulo II, mas também para morrer. Horas depois, o padre espanhol ultraconservador já está à espera em Fátima quando o Papa aterra em Lisboa e dá início à primeira visita oficial a Portugal. Uma viagem que, explica João Paulo II desde o início, só tem um propósito: agradecer por ter sobrevivido ao atentado de que foi alvo um ano antes na praça de São Pedro, em Roma. Um atentado que aconteceu no dia 13 de maio de 1981, no mesmo dia e praticamente à mesma hora das aparições de 1917, na Cova da Iria.
“Matar o Papa” é o novo Podcast Plus do Observador. É narrado por Pedro Laginha e a banda sonora original é de Rodrigo Leão, com participação especial de Adriano Luz na voz portuguesa de Juan Fernández Krohn. Pode ouvir os episódios de “Matar o Papa” na playlist própria do podcast na Apple Podcasts, Spotify, Youtube Music ou outras plataformas de Podcast.
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Em maio de 1982, o Papa João Paulo II veio pela primeira vez a Portugal, exatamente um ano depois de ter sido alvejado por Mehmet Ali Agca, em plena Praça de São Pedro. O objetivo da visita, explicou desde o início, era só um: agradecer à Virgem de Fátima por estar vivo. O que não poderia imaginar é que, no santuário, à espera dele, estava outro homem que também o queria matar: Juan Fernández Krohn, um padre espanhol ultraconservador. “Matar o Papa” é o novo Podcast Plus do Observador, com estreia a 13 de maio. É narrado por Pedro Laginha e a banda sonora original é de Rodrigo Leão, com participação especial de Adriano Luz na voz de Juan Fernández Krohn. Pode ouvir semanalmente os episódios de “Matar o Papa” na playlist própria do podcast na Apple Podcasts, Spotify, Youtube Music ou outras plataformas de Podcast.
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