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  • As desigualdades de gênero, classe e raça têm influência sobre o acesso à alimentação de qualidade pelas mulheres negras nordestinas. Cerca de 55% das calorias ingeridas pelas pessoas que vivem no Nordeste vêm de alimentos in natura ou minimamente processados: arroz, feijão, legumes, carne e ovos estão no grupo – a famosa comida de verdade. A região tem uma cultura alimentar rica e diversa, distante da imagem de escassez que circula em outras partes do Brasil. Ainda assim, 57% das mulheres negras chefes de família do Nordeste sofrem com algum nível de insegurança alimentar. A situação vem sendo acompanhada pelos estudos do projeto Caminhos da Alimentação: o que chega à mesa das mulheres negras, realizado pela organização da Gênero e Número para colocar o maior grupo demográfico do Brasil no centro do debate sobre acesso a comida de verdade e mostrar como desigualdade de gênero e raça impactam no acesso a alimentos e nos cuidados com a casa e com a família. Por isso, o Fora da Curva quer saber: Por que a fome atinge mais as mulheres negras?

    Participantes:

    Rosa Marques, Sociologa, educadora social e integrante da Rede de Mulheres Negras de Pernambuco

    Vitória Régia Gonzaga é jornalista (graduada pela UFRJ), presidente e Diretora de Conteúdo da Associação Gênero e Número. Autora de livros sobre feminismo, ela tem experiência de pesquisa e publicações para veículos no Brasil e no exterior.

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  • As mulheres se profissionalizaram e conquistaram o mercado de trabalho. Mas no espaço privado ainda temos muito a avançar por causa da sobrecarga das tarefas domésticas. As mulheres ainda são as responsáveis pelo funcionamento da casa, alimentação, educação das crianças e pelo cuidado geral da família. Por isso, o programa de hoje pergunta: como dividir com justiça o trabalho doméstico?

    Participantes

    Laetícia Jalil, GT Mulheres da Articulação Nacional de Agroecologia, Coordenadora do Núcleo JUREMA: Feminismos, Agroecologia e Ruralidades da UFRPE;

    Ana Elizabeth Siqueira, Agrônoma, assessora do Projeto de desenvolvimento rural Pró-Semiárido da Secretaria de Desenvolvimento Rural da Bahia;

    Marli Gondim, Doutora em Geograifia Agrária e Cultural, Pesquisadora do Núcleo Jurema-UFRPE.

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  • O Golpe militar de 1964 completa 60 anos neste 31 de março de 2024 e uma grande polêmica se instalou: enquanto militares querem celebrar a data, o campo progressista se divide entre rememorar ou não esse período autoritário. Para evitar divisso, o presidente LULA pediu para não se falar do assunto. Por isso, o programa de hoje pergunta: por que precisamos lembrar do Golpe de 64?

    Participantes:

    Francisco Sá Barreto, Professor do Departamento de Antropologia e Museologia da UFPE;

    Socorro Abreu, professora aposentada de História da UFPE;

    Túlio Velho Barreto, Cientista político da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj)

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  • A ocupação do Cais José Estelita para impedir a derrubada dos galpões históricos, denunciar ilegalidades do projeto Novo Recife e exigir uma destinação pública para a área completa 10 anos. O Movimento Ocupe Estelita, grupo autônomo que surgiu em defesa do cais, não conseguiu impedir a construção dos condomínios de luxo, mas conseguiu retardar e modificar o projeto diminuindo a quantidade e a altura das torres e garantindo ao menos a inclusão de um parque e de ciclovias no projeto. Mais que isso, o Ocupe Estelita tornou-se um marco na luta pelo direito à cidade denunciando, sobretudo, o planejamento urbano privatista e excludente do Recife. Depois de uma década e em ano de eleição municipal, o movimento se rearticula para mostrar que as lutas do passado são as mesmas do presente. Por isso, o Fora da Curva pergunta: O que o Ocupe Estelita tem a dizer ao Recife hoje?

    Participantes:

    Chico Ludermir, Jornalista e participante do Ocupe Estelita;

    Ingá, militante do MTST e participante do Ocupe Estelita;

    Luana Varejão, advogada popular e participante do Ocupe Estelita.

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  • Em um mundo assombrado por guerras, discursos de ódio e polarizações ideológicas, os jornalistas vivem em campo minado. Por qualquer publicação que desagrade a uns ou outros, são ameaçados pelas redes sociais, agredidos ou se tornam vítimas de assédio inclusive judicial. O relatório anual de violência contra jornalistas e a liberdade de imprensa no Brasil da federação nacional dos jornalistas, a FENAJ, mostrou, por exemplo, que as ações judiciais contra jornalistas aumentaram mais de 92% no ano passado, ameaçando os profissionais com multas e até com prisão. Diante das pressões crescentes, especialmente, sobre a mídia independente, o fora da curva pergunta: Quem quer censurar o trabalho dos jornalistas?

    Participantes:

    Juliano Domingues, professor da Universidade de Pernambuco e da Universidade Católica de Pernambuco, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, a Intercom;

    Breno Altmam, jornalista, fundador do site Opera Mundi.

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  • A desigualdade de gênero no Brasil é uma realidade inquestionável. Neste 08 de março, as mulheres vão novamente às ruas contra a violência, o racismo ambiental e pela legalização do aborto, entre outras pautas. Com o Governo de Pernambuco nas mãos de duas mulheres e com o Governo Lula prometendo priorizar as questões de gênero, o Fora da Curva pergunta: as mulheres estão sendo atendidas pelos governos?

    Participantes

    Carmem Silva, Integrante do SOS Corpo Instituto Feminista para a Democracia;

    Izabel Santos, coordenadora geral do Centro das Mulheres do Cabo e do Comitê de Monitoramento da Violência e do Feminicídio no Território Estratégico de SUAPE.

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  • A escalada das investigações dos atos golpistas que culminaram com a ação de 08/01/2023, quando manifestantes da extrema-direita invadiram e depredaram prédios dos três poderes, em Brasília, levou a Polícia Federal a prender políticos, ex-assessores militares de Bolsonaro. Ao todo, a PF cumpre 33 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva. Há ainda medidas cautelares, como proibição de contatos entre os investigados, retenção de passaportes e destituição de cargos públicos. Em meio ao clima tenso, com a ameaça de novas prisões, militares se defendem, a extrema-direita convoca atos públicos e ataca o Supremo Tribunal Federal. Se as investigações forem confirmadas, os acusados podem responder por organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. E o Fora da Curva quer saber: “Quem vai ser punido pela tentativa de golpe”?

    Participantes

    Jorge Rodrigues, pesquisador do Instituto Tricontinental de Pesquisa Social e do Grupo de Estudos de Defesa e Segurança Internacional;

    Manoel Moraes, prof. da UNICAP e coordenador do CENDHEC.

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  • Passados quatro anos do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, sem que os responsáveis ainda tenham sido punidos, o Brasil testemunha agora a angústia da população de Maceió diante do risco de desabamento total das minas da Braskem sob a Lagoa do Mundaú e no perímetro de cinco bairros da cidade. Faz também quatro anos que corre, em sigilo, o inquérito policial sobre o caso da Braskem, que também trouxe à tona a ferrenha disputa política entre o senador Renan Caleiros e o deputado Arthur Lyra. Diante de tantos interesses em jogo, da ausência de fiscalização eficiente do poder público, da falta de transparência nas informações e da morosidade na responsabilização dos culpados pelos graves prejuízos humanos e socioambientais, o Fora da Curva pergunta: quem paga a conta do lucro das mineradoras?

    Participantes

    MAURÍCIO ÂNGELO, pesquisador e editor-chefe do Observatório da Mineração;

    NATALLYA LEVINO, professora, pesquisadora da UFAL e autora do livro "A Cidade Engolida";

    WANESSA OLIVEIRA, jornalista da Mídia Caeté e Redação Nordeste.

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  • Apesar da decisão do Supremo Tribunal Federal apontando a inconstitucionalidade da medida, o Congresso Nacional aprovou, por ampla maioria, uma lei conhecida como Marco temporal, que foi parcialmente vetada pelo Presidente Lula. O Marco Temporal prevê que só podem ser demarcadas Terras Indígenas de povos que consigam provar que ocupavam o território na época da promulgação da Constituição em 1988. A bancada ruralista já anunciou, no entanto, que tem os votos necessários para derrubar o veto presidencial. Em meio a pressões da oposição e dos povos indígenas, o Governo tenta uma improvável saída negociada. No momento que o Brasil desponta como protagonista da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, a COP 28, o Fora da Curva pergunta: por que precisamos defender as terras indígenas?

    Participantes:

    DANIEL RIBEIRO, Assessor Jurídico do Conselho Indigenista Missuonário - CIMI NOrdeste;

    RUBEN CAXETA, Professor Titular de Antropologia da UFMG e pesquisador junto a povos indígenas;

    CACICA KYALONAN, Povo Karaxuwanassu.

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  • O Brasil trata de forma desigual todos aqueles que não estão inseridos no contexto ideal da branquitude: negros, indígenas e mulheres desde o período colonial. Essas populações sempre foram postas à margem da sociedade. Segundo pesquisa da Rede de Observatórios da Segurança, em 2022, o estado de Pernambuco registrou 91 mortes cometidas por policiais com 89,66% de pessoas negras. Todos os mortos, em Recife, pela ação policial, em 2022, foram negros. Enquanto isso, as políticas públicas produzidas pelo governo seguem sem dar conta do racismo e dos seus efeitos com a violência policial. E as pessoas negras ainda enfrentam os problemas no mercado de trabalho. Estudos do Ministério Público do Trabalho, apontam que, em 2017, havia uma diferença de remuneração relacionada a sexo e raça no setor formal. Enquanto a média salarial de um homem branco foi de R$ 3,3 mil a de homens e mulheres negros foi de R$ 2,3 mil e R$ 1,8 mil, respectivamente. E as pessoas negras ocupavam somente 29% dos cargos de direção. Já o estudo Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil, produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019, apontou que, no mercado de trabalho, os pretos ou pardos representavam 64,2% da população desocupada e 66,1% da população subutilizada. Além disso, o número de trabalhadores negros em ocupações informais era de 47,3%, enquanto o de brancos era de 34,6%.

    A ideia de democracia racial remete a uma sociedade sem discriminação ou sem barreiras legais e culturais para a igualdade entre grupos étnicos é essencialmente utópica, posto que a plena igualdade e a ausência completa de qualquer tipo de preconceito nunca ocorreu em nenhum lugar do mundo. Por isso o Programa Fora da Curva de hoje pergunta ‘’Por que precisamos falar sobre racismo no Brasil?’’.

    Para responder essa pergunta convidamos Mônica Oliveira, ativista da rede de mulheres negras de Pernambuco e da coalizão negra por direitos e Aline Braga, jornalista e integrante do intervozes.

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  • Os desastres ambientais fazem parte de um conjunto de consequências de atitudes humanas, incentivadas pela lógica do mercado que vê a natureza como objeto a ser explorado. Nos últimos anos observamos os impactos ambientais: os deslizamentos em áreas suburbanas das grandes cidades; a falta de saneamento em lugares mais remotos; a superexploração das terras indígenas; as altas e repentinas mudanças de temperaturas. A omissão do poder público e atividade econômicas que não respeitam o meio ambiente são a base de tudo isso.

    Participantes

    Alfredo Vega Pena, Professor/pesquisador em socio-ecologia na Escola de Altos Estudos em Ciencias Sociais, Paris. Diretor cientifico do programa internacional, Global Youth Climate Pact - Pacto Mundial de pelo Clima;

    Maria Cristina Aureliano, ativista pela agroecologia e direitos humanos e coordenadora Geral do Centro Sabiá.

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  • A tal governabilidade tem custado caro ao presidente Lula e ao seu governo. Para organizar uma maioria estável e supostamente confiável no congresso, Lula flerta com os partidos de direita, como o Republicanos e o PP, que até ontem estavam na base do mandato de Jair Bolsonaro. O PP (Partido Progressistas) foi criado por apoiadores e egressos da ditadura militar. Os Republicanos são o braço político da igreja universal do reino de Deus. Enquanto Lula quer maioria no Congresso, o centrão quer cargos, interferir nos rumos da economia e das políticas públicas.

    Participantes

    Carmem Silva, Integrante do SOS Corpo Instituto Feminista para a Democracia;

    Policarpo Lima, professor de Economia da UFPE.

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  • A Rádio Paulo Freire nasce do sonho que embalou a construção de uma emissora universitária com foco na prestação de um serviço voltado à cidadania da população e da valorização da nossa cultura. Uma história diretamente ligada ao contexto político brasileiro no final dos anos 50 e começo dos anos 60. Em meio a pressões estudantis por uma universidade mais democrática e próxima da sociedade, o Reitor João Alfredo criou o Serviço de Extensão Cultural (SEC) da Universidade do Recife, atual UFPE, que funcionou de janeiro de 1962 até o Golpe Militar de 1964, sob o comando de Paulo Freire, professor à época da Escola de Belas Artes. A concessão do canal em Amplitude Modulada para a Universidade do Recife data de 1956. A Rádio Universidade começou a funcionar em fase experimental em 1962 e, em definitivo, em 1963, em um prédio no Engenho do Meio, onde já haviam sido construídos alguns prédios que hoje formam a Cidade Universitária. Em 29 de setembro de 1963 a Rádio foi inaugurada oficialmente com o slogan “Uma rádio a serviço da democratização da cultura”. De lá para cá são 60 anos de resistência e prestação de serviços para a sociedade. E o Fora da Curva quer saber: “O que a história de uma rádio diz do Brasil? 60 anos da Rádio Paulo Freire”.

    Participantes:

    Flávio Brayner - Prof. Emérito da UFPE

    Dimas Brasileiro - Historiador e Prof. IFPE

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  • A superlotação dos Hospitais no estado de Pernambuco é alarmante, e tem sido pauta frequente quando se discute saúde pública. O Hospital da Restauração, por exemplo, sofre com a incapacidade de atender à demanda, não dispondo da infra-estrutura necessária. Em junho passado, a governadora Raquel Lyra chegou a decretar situação de emergência por causa da superlotação de UTIs neonatais e pediátricas. Naquela altura, mais de oitenta crianças aguardavam atendimento.

    Nesse contexto, o Fora da Curva discute: o que está acontecendo com a saúde em Pernambuco?

    Participantes

    Tiago Feitosa de Oliveira, Médico e professor do Centro de Ciência Médicas da UFPE.

    Bruno Monteiro, Médico neurologista do Hospital Da Restauração.

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  • Dia 15 de setembro é o dia Internacional da Democracia e as campanhas em sua defesa estão sendo lançadas por diversas instituições mundo a fora, tendo como objetivo uma convivência digital saudável, visando as eleições do próximo ano em vários países. Nesse sentido, as Rádios Paulo Freire 820 AM e Universitaria 99.9 FM entram na campanha pela regulação das plataformas digitais e por uma convivência democrática nas ruas e nas redes. Portanto, dia 15/09, o Fora da Curva quer saber: as plataformas digitais ameaçam a democracia?

    Participantes

    Marcos Dantas, Professor da Escola de Comunicação da UFRJ e membro do Conselho de Administração do NIC.br.

    Adilson Cabral, Professor do curso de Comunicação Social e do Programa de Pós-Graduação em Mídia e Cotidiano da UFF.

    César Bolaño, Professor do Programa de Pós-Graduação em Economia e coordenador de pesquisas sobre plataformas digitais da UFS.

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  • O governo Lula implantou medidas que ajudam a voltar o crescimento da economia e as condições de vida da população como o Bolsa Família, a política do salário-mínimo acima da inflação, o PAC - programa de Aceleração do Crescimento. Mas ainda temos muito a fazer para gerar mais emprego e distribuir a renda, com alguns projetos em discussão como a taxação das grandes fortunas, a volta do imposto sindical, que são altamente criticados pela mídia corporativa e pelas elites. Por isso, o programa Fora da Curva pergunta: podemos avançar na distribuição de renda no Brasil?

    Participantes:

    Atenágoras Duarte, professor de Economia da UFPE

    Policarpo Lima, professor de Economia da UFPE

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  • A publicação Conflitos no Campo Brasil 2022, organizada pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), aponta o aumento assustador no número de assassinatos (+30,55%), ameaças de morte (+43,05%) e tentativas de assassinato (+272,72%) em relação aos dados levantados em 2021. Em 2022, foram registrados 47 assassinatos em situações de conflito no campo, 206 ameaças de morte e 123 tentativas de assassinatos - o maior registro deste tipo de violência em todo o século 21. O documento destaca, ainda, que as ameaças de morte e os assassinatos são violências comumente praticadas contra defensoras e defensores de direitos humanos no Brasil e exige ações dos governos para o enfrentamento aos conflitos no campo. No Fora da Curva de hoje, a gente quer saber: por que o Brasil registra tantos conflitos no campo?

    Participantes:

    Plácido Júnior. Coordenador da Comissão Pastoral da Terra (CPT)

    Paulo Mansã. Integrante do Movimento dos Trabalhadores Sem - Terra (MST)

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  • As investigações da Polícia Federal que apuram a venda ilegal nos Estados Unidos de joias e outros bens valiosos doados ao Estado brasileiro aproximam-se cada vez mais de Jair e Michelle Bolsonaro, desmoralizando o discurso anticorrupção do ex-presidente. O envolvimento de ao menos dois militares da ativa e um general da reserva do Exército, também investigados pela PF, pode comprometer inclusive a credibilidade das Forças Armadas. Diante de uma investigação que abala o bolsonarismo e os quartéis, o Fora da Curva pergunta: em que vai dar o escândalo das joias?

    Participantes

    Sérgio Ferraz, cientista político.Jorge M. Oliveira Rodrigues, pesquisador do Instituto Tricontinental de Pesquisa Social e do Grupo de Estudos de Defesa e Segurança Internacional (GEDES).

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  • Dados do Instituto Fogo Cruzado revelam que a região metropolitana do Recife já registrou mais de 1000 tiroteios por arma de fogo em 2023. A média é de cinco tiroteios por dia. Em julho deste ano o número é 75% maior que o registrado em julho do ano passado. Pernambuco chama atenção pelo alto índice de violência, enquanto a falta de melhorias na segurança pública preocupa a população. Por isso, o Programa Fora da Curva de hoje pergunta: como enfrentar a violência?

    Participantes

    Ana Maria Franca, coordenadora regional do Instituto Fogo Cruzado de Pernambuco

    Silvia Dantas, integrante do Fórum de Mulheres

    Jorge Cavalcanti, Reportér do Marco Zero Conteúdo

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  • Em seis meses de mandato, o Presidente Lula visitou vários países, entre eles Argentina, Estados Unidos, China, Inglaterra, França. Neste último, participou da Cúpula para um Novo Pacto Financeiro Global, a convite do Presidente Emmanuel Macron. Lula fez um discurso duro em relação à desigualdade entre países ricos e pobres, o que demonstra para uma política mais ativa nas relações internacionais. A postura de Lula tem sido alvo de críticas no Brasil e no exterior. O jornal Libération da França classificou o Presidente como uma “decepção”. E aqui também parlamentares da oposição criticam a quantidade e os gastos das viagens. Por isso, o programa Fora da Curva de hoje pergunta: Para que o Brasil conversa com tantos países?

    Participantes

    Ana Cristina Fernandes, professora do departamento de Ciências Geográficas da UFPE

    Francelino Galdino Neto, professor substituto de Relações Internacionais na UEPB

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