Episodi
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Donald Trump regressa à Casa Branca com poder reforçado em termos eleitorais e com maioria republicana no Senado.
Por que razão os norte-americanos escolheram Trump em vez de Kamala Harris? O que pode mudar no quadro político americano e o que esperar da administração Trump? E o que esperar da relação da América com o mundo nos próximos anos?
Para debater este tema, recebemos Mafalda Pratas, cientista política, doutorada pela Universidade de Harvard e Raquel Vaz-Pinto, investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais e professora da Universidade Nova de Lisboa.
O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
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No início de um novo ciclo institucional, marcado pela nova configuração do Parlamento Europeu desde julho, e uma nova Comissão Europeia no outono, a Europa política e económica está a refletir sobre a melhor forma de garantir a competitividade num mundo em competição com outros atores globais, tais como os Estados Unidos e a China.
O debate beneficia dos relatórios, publicados em 2024, pelos antigos primeiros-ministros italianos Enrico Letta (autor de «Much More Than a Market», apresentado em abril) e Mario Draghi (que assina «The future of European competitiveness», lançado em setembro)
Como tornar a Europa mais competitiva? Como alcançar os objetivos propostos e qual o papel das diferentes instituições e poderes na reindustrialização da União Europeia? E Portugal, como deve abordar este desafio?
A conversa junta Hugo Sobral, chefe de gabinete da Comissária Europeia para a Coesão e Reformas, e Armindo Monteiro, presidente da direção e do conselho geral da CIP.
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Episodi mancanti?
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Na semana decisiva da COP16 – a 16ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas para a Diversidade Biológica – representantes de quase 200 países vão discutir como podem monitorizar as 23 metas negociadas em 2022 para proteger a biodiversidade planetária.
Tal como nas negociações climáticas, também neste domínio paira o espetro da inação. Muitos países não levam para a Conferência de Cali, na Colômbia, o seu plano nacional de ação para a biodiversidade.
Como financiar a conservação da natureza em muitos países sub-desenvolvidos? Será possível encontrar regulações para a exploração de matérias naturais essenciais para produtos de saúde, alimentação ou cosmética? Como medir progressos neste domínio? A Europa e Portugal têm especiais obrigações em matéria de biodiversidade?
Oiça a conversa com Francisco Ferreira, presidente da ZERO, e João José Fernandes, diretor executivo da Oikos - Cooperação e Desenvolvimento.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
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O sismo de magnitude 5.3 na escala de Richter que, em setembro passado, foi sentido em Portugal reavivou o debate sobre a prevenção de terramotos no país.
Apesar de melhorias no planeamento de emergência e nas normas anti-sísmicas de construção nos últimos 30 anos, subsistem dúvidas sobre a forma como áreas como Lisboa, o Vale do Tejo ou o Algarve estão preparadas para um sismo de elevada magnitude.
O que sabemos hoje sobre o risco que corremos nestas zonas? As nossas construções aguentam um forte tremor de terra? E será possível um dia termos capacidade efetiva de alguma previsão sísmica?Para responder a estas e outras perguntas juntam-se Filipe Rosas, diretor do Instituto Dom Luiz da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e Luis Guerreiro, professor universitário e membro da direção da Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica.
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Com o aumento da população mundial e a necessidade de travar as emissões de gases com efeito de estufa ligadas à produção animal, a criação de alimentos em laboratório tem sido descrita como uma das opções viáveis nas sociedades de grande consumo.
As autoridades alimentares de países como os EUA, Reino Unido ou França começam a aprovar estas produções, adivinhando a consolidação de uma nova tendência no setor.Que riscos acarreta a chamada «comida de laboratório»? Como pode mudar a forma de nos alimentarmos? Como se liga ao debate das desigualdades e da erradicação da fome?
Na véspera de mais um Dia Mundial da Alimentação, o tema vem ao Da Capa à Contracapa. São convidados a professora e investigadora Manuela Pintado, diretora do Centro de Investigação CBQF - Centro de Biotecnologia e Química Fina da Universidade Católica do Porto e Vítor Espírito Santo, mestre em Engenharia Biomédica, líder do programa de investigação de biologia celular na Hoxton Farms, empresa que produz gordura cultivada com células animais com sede em Londres, para aplicações como ingredientes em produtos de carne híbrida.
O Da Capa à Contracapa é uma parceira da Fundação Francisco Manuel dos Santos com a Rádio Renascença. -
São marcas que estão associadas a Portugal. Umas sempre foram bem-sucedidas, outras tiveram de atravessar tormentas para chegarem aos dias de hoje e se confundirem, de alguma forma, com a identidade e a cultura portuguesas.
Certas marcas tiveram de reinventar a sua imagem, renovar formas de produção e até mudar de mãos. Como se tornaram referências na economia e no mundo das marcas associadas a Portugal? Como lidaram com a concorrência, sobretudo externa, e com a digitalização? De que é feita afinal a já célebre 'Marca Portugal'?Este é o mote para a conversa com a jornalista Margarida Vaqueiro Lopes, autora do retrato «Marcas que fazem Portugal», editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, e Carlos Coelho, especialista em Criação e Gestão de Marcas, e fundador da «Ivity Brand Corp».
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Feitas de elétricos e automóveis ou de fábricas e lojas, as cidades sempre produziram ruído. Mas, em Lisboa, as queixas de barulho a mais são frequentes.
O tráfego rodoviário e aéreo representa uma parte relevante das origens de ruído na cidade, mas o problema pode estender-se às atividades noturnas ou até comerciais.
Como travar o ruído excessivo? Que estratégias têm adotado as autoridades e a população? E a música é também fonte de ruído?
Neste programa, o debate junta João Pedro Pincha, autor do retrato «Ruído, Lisboa uma cidade que não se cala» e Carlos Alberto Augusto, que escreveu «Sons e Silêncios da Paisagem Sonora Portuguesa», ambos editados pela Fundação.
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O uso excessivo de videojogos é considerado uma doença pela Organização Mundial de Saúde. Mas esta é apenas uma dimensão de uma realidade mais alargada, que passa também pelas redes sociais, pelos influenciadores digitais e pela dependência em relação a dispositivos eletrónicos na infância e na adolescência.
Para agravar os riscos, o ambiente digital onde surgem estas dependências movimenta milhões de euros e está omnipresente na sociedade contemporânea.É possível prevenir melhor as dependências digitais? Podemos falar numa epidemia global com impactos severos na saúde física e mental? Qual o papel das famílias e do Estado na contenção e tratamento destes casos?
Para debater este tema, Pedro Prostes da Fonseca, autor do retrato «Dependência Digital», junta-se ao o psicólogo clínico João Faria, especialista em comportamento online e em perturbações associadas à utilização da Internet.
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Depois da explosão do tema em meados do século XX, as substâncias psicadélicas voltaram a merecer atenção global neste século, uma vez que se multiplicaram investigações médicas e científicas sobre os seus benefícios em tratamentos clínicos.
Em Portugal, por exemplo, uma dessas substâncias, a ketamina, já é administrada em terapias feitas em hospitais e clinicas privadas, sobretudo no tratamento da depressão.
No entanto, persistem reservas no uso dos psicadélicos, nomeadamente no plano recreativo. Recentemente, a morte de uma estrela de Hollywood voltou a trazer os psicadélicos para a primeira linha da atualidade. Os defensores dos psicadélicos chamam frequentemente a atenção para a falta de informação sobre estas substâncias e queixam-se de preconceitos constantes.
Este é o tema do programa desta semana, que tem por base o novo livro da Fundação «Psicadélicos Em Português», de Pedro Teixeira, professor e investigador na Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa, onde coordena um grupo de investigação que estuda comportamentos de saúde e os seus determinantes.
Ao autor, junta-se o psiquiatra João Costa Ribeiro, que liderou a aplicação de terapia assistida por ketamina no Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, e é co-fundador de uma clínica que faz terapia assistida com psicadélicos.
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No ano passado, pessoas e pequenas e médias empresas foram as vítimas mais frequentes de ciberataques em Portugal. No entanto, quem mais sofreu os impactos destes ataques foram organismos da administração pública.
São dados do último Relatório do Observatório de Cibersegurança do Centro Nacional de Cibersegurança que mostram como a ameaça é transversal e obriga à prevenção e resposta de todos – do simples cidadão, às grandes empresas, passando pela máquina do Estado.
Os grandes sistemas de informação em Portugal estão preparados para as ameaças do presente e do futuro? Estar mais seguro no plano digital depende apenas de mais investimento? E será que os cidadãos portugueses estão a fazer a sua parte?
«Cibersegurança» é o título do novo livro da Fundação que vai estar em debate neste programa. Ao autor Pedro Veiga junta-se José Alegria, antigo responsável máximo da cibersegurança da Altice e, atualmente, board advisor da Redshift Global.
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Na maioria dos casos, fica a cargo da família cuidar de alguém que precise de apoio. E são ainda as mulheres que carregam esta responsabilidade: 70% dos cuidados informais em Portugal são prestados diariamente por mulheres com mais de 50 anos, representando 9% da população portuguesa.
No entanto, as pressões exercidas pela demografia, pela economia e pelas recomposições sociais inerentes a essas mudanças implicam uma reflexão sobre a política de cuidados.
Entre a família, o Estado e o mercado, quem vai cuidar de nós no presente e no futuro? Como diminuir a desigualdade de género e apoiar os cuidadores informais? Precisamos urgentemente de uma política pública para este domínio?
Os convidados do programa desta semana são Ana Paula Gil, professora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e autora do livro «Quem cuidará de mim?», agora publicado pela FFMS, em conversa com Maria dos Anjos Catapirra, cofundadora e vice-presidente da Associação Nacional de Cuidadores Informais.
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A evolução da corrida eleitoral norte-americana tem colocado ainda mais em sobressalto as lideranças europeias. O eventual regresso de Trump à Casa Branca levanta um conjunto de desafios à Europa, desde logo no plano da segurança e defesa.
O Velho Continente, afetado por uma guerra há dois anos e meio e a tentar regularizar a inflação e as taxas de juro, procura também novos caminhos para a competitividade interna e global.
Será a Europa de Orban, de Sanchez, de Macron, de Meloni e de Schulz capaz de garantir unidade e fazer as reformas necessárias para os próximos tempos? Com os extremos sentados nos parlamentos e à porta do poder em vários países centrais da UE, há um desafio democrático para a Europa?
São convidados deste programa o economista José Tavares e Marta Mucznik, especialista em assuntos europeus do International Crisis Group.
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As audiências de grandes competições desportivas femininas estão a subir em todo o mundo, mas subsistem ainda grandes desigualdades nas remunerações e no acesso ao desporto, além de uma prevalência de violência e abuso sobre raparigas e mulheres desportistas.
Portugal está no caminho certo em matéria de igualdade de género no desporto? O que cabe aos cidadãos e ao poder público neste domínio? As respostas neste «Da Capa à Contracapa» com Victoria Kaminskaya, atleta profissional de natação e a Susana Feitor, presidente da Fundação do Desporto. A moderação é do jornalista da Renascença José Pedro Frazão.
O «Da Capa à Contracapa» é uma parceria da Fundação Francisco Manuel dos Santos com a Rádio Renascença. -
Dois anos depois de Emmanuel Macron ter decretado a «morte cerebral» da NATO, a invasão russa da Ucrânia reforçou o papel deste bloco militar na defesa europeia – e, em particular, no seu flanco leste – contando com as adesões da Finlândia e Suécia.
A cimeira dos 75 anos da NATO centrou-se no aprofundamento da relação com a Ucrânia e no quadro político da maior potência da NATO, os EUA, com eleições presidenciais marcadas para Novembro.
É mesmo imprescindível investir mais em defesa no quadro da Aliança e da própria Europa? E como deve Portugal posicionar-se face aos novos desafios da NATO? Como resolver a falta de efetivos nas Forças Armadas em Portugal?O debate conta com o major-general João Vieira Borges, coordenador do Observatório de Segurança e Defesa da SEDES e Nuno Severiano Teixeira, professor de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa.
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Conduzem milhões de pessoas para os destinos mais diversos. Ao comando de autocarros ou elétricos, os motoristas de transportes públicos guardam memórias de várias gerações de utentes no exercício de uma profissão ainda muito masculinizada e com escassez de meios humanos.
«Eles que nos Levam: Histórias de motoristas de transportes públicos», de Raquel Albuquerque é um novo retrato da Fundação para debate que conta ainda com a presença de Maria José Cardoso, uma das primeiras mulheres motoristas da Carris.
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O número é conhecido há alguns anos. Apenas 30% dos portugueses têm acesso aos cuidados paliativos de que necessitam.
A jornalista Sofia Teixeira foi ouvir as vozes de doentes, familiares e cuidadores, para um retrato sobre uma realidade que implica lidar de frente com a morte e entender o que é melhor para a vida de quem sofre.
«A Morrer ou a Viver? Histórias de cuidados paliativos» é o título do novo livro da Fundação Francisco Manuel dos Santos que vem a debate neste programa.
Além da autora, a conversa conta ainda com Beatriz Patrício, cofundadora das associações Oficina da Compaixão e Casa do Cuidar.
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Embora Portugal registe um escoamento anual médio per capita superior a alguns dos mais relevantes países do centro e sul da Europa, as assimetrias na precipitação ao longo do ano colocam o nosso país no mapa da escassez hídrica.
Ao agravamento previsto nos cenários climáticos, juntam-se desafios como os das perdas de água que variam entre 30 a 50% nas áreas urbanas e agrícolas, respetivamente. Neste quadro é necessário mudar comportamentos sociais? Que mudanças são prementes na arquitetura legal e institucional do sector para melhorar a gestão deste recurso vital? É preciso financiar os sistemas de outra forma?
A propósito do livro «Água em Portugal», o autor Rodrigo Proença de Oliveira junta-se à especialista em recursos hídricos Maria da Conceição Cunha e ao engenheiro agrónomo Jorge Froes, num debate gravado ao vivo na Feira do Livro de Lisboa. Moderação de José Pedro Frazão.
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O golpe militar de 25 de Abril de 1974 abriu um processo de democratização com impacto global. Mas nem sempre as revoluções dão lugar a regimes democráticos liberais como o que vigora em Portugal.
Em diversos países, os processos revolucionários falham, redundam em contrarrevoluções ou dão lugar a ditaduras centradas em forças e personalidades autoritárias.
Que fatores presidiram à transformação da Revolução em Democracia em Portugal? Que papel desempenharam os militares, os partidos, as elites ou as classes trabalhadoras? Como comparar o processo português com os de outros países? O livro «Revolução, Contrarrevolução e Democracia: Portugal (1974-1975) em Perspectiva Comparada» procura responder a algumas destas interrogações.
Numa edição gravada ao vivo na Feira do Livro de Lisboa, o investigador Tiago Fernandes, co-autor da obra com João Cancela, conversa com os historiadores Luísa Tiago Oliveira e Diogo Ramada Curto.
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A Organização Mundial de Saúde recomenda a realização de 150 minutos semanais de atividades físicas, de intensidade moderada a vigorosa, a todas as pessoas com idade igual ou superior a 65 anos.
No entanto, em Portugal, apenas 30% dos idosos cumprem estes parâmetros da OMS. A prática de exercício físico é descrita como essencial para um envelhecimento saudável. Quais as principais barreiras para a atividade física nas pessoas idosas? Que terapias antienvelhecimento são recomendadas?
O tema é abordado no livro «Atividade Física na Pessoa Idosa», de Fátima Baptista, professora da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa, incluído na nova coleção «Atividade Física e Bem-Estar» lançada pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Neste programa, a autora do livro junta-se a Pedro Teixeira, coordenador da coleção e professor na mesma universidade.
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Um estudo da Sociedade Portuguesa de Pneumologia realizado em 2023 indica que a maioria dos inquiridos sente que raramente dorme bem e apresenta sonolência diurna excessiva. Estima-se também que 28% da população adulta sofra de insónias.
Fatores como stress, ansiedade, o uso excessivo de tecnologia e os horários de trabalho podem contribuir para hábitos de sono pouco saudáveis. Que estratégias existem para melhorar este quadro?
O tema vai a debate com Sofia Gomes, psiquiatra no Hospital Magalhães Lemos (Porto) e autora de «O Sono dos Portugueses» e com Luísa Lopes, neurocientista e professora convidada na Faculdade de Medicina de Lisboa.
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