Episodi
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Xesta, também conhecido por Hugo Moura, é um portuense apaixonado pelas letras. O crescimento do Xesta enquanto artista visual está muito assente numa cultura urbana ligada ao grafitti e à street art. A passagem para o domínio do desenho caligráfico foi, portanto, um processo natural. É sobretudo no campo da caligrafia e lettering que o Xesta desenvolve uma prática com clientes nacionais e internacionais.Nesta conversa pudemos abordar temas relacionados com o percurso e visão deste designer que também é co-autor de dois livros sobre caligrafia.
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O Rui vive mergulhado num mundo dedicado à forma das letras. Ao longo desta conversa percebe-se no discurso do Rui o quanto o apaixona o universo da tipografia. É o interesse pela história e pelas histórias por detrás dos mais diversos desenhos tipográficos que levam a que este designer gráfico, fundador da editora R-typography em 2008, seja reconhecido internacionalmente pela qualidade e obsessiva atenção ao detalhe no desenho das letras que o rodeiam.
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Episodi mancanti?
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Sumo is back with a conversation with an iconic figure in the history of world graphic design. Lance Wyman, born in 1938 in the United States of America, is best known for the iconic visual identity he created for the 1968 Mexico Olympics. However, the work of this influential designer is much broader than just the Olympics. From a visual system for the Washington metro to a poster for Obama's 2008 campaign, his work is a reference for many designers.
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Neste episódio trago-vos a conversa que tive com a Rita Matos. Talvez por, a forma como primeiro contactei com o trabalho da Rita ter sido através das suas colaborações com a música underground em Portugal, ainda hoje a associo a esse universo.
Esta associação não está longe da verdade. No entanto, a Rita evoluiu e caminhou para outros ambientes e outros projectos. Neste momento, co-dirige o New Studio em Nova Iorque, cidade para onde se mudou recentemente. Durante esta conversa a Rita partilha experiências na sua nova cidade e aborda as mais elementares diferenças que existem pelo facto de trabalhar num contexto diferente daquele em que iniciou a sua prática. -
Os Nonverbal Club são um estúdio de design gráfico situado no Porto que se dedica à nobre missão de dar visibilidade a linguagens de origens várias.
Os Non-verbal têm uma actividade grande e uma presença significativa no panorama cultural português mais recente.
Composto pela Susana Almeida, João Martino e Miguel Almeida, este atelier tem desenvolvido trabalho para clientes como o Teatro do Bairro Alto em Lisboa, Culturgest bem como diversos artistas, arquitectos e curadores.
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Ruedi Baur is a franco-swiss multidisciplinary graphic designer. Ruedi has an unmistakable track record in the history of European graphic design and kindly accepted to talk to me during his presence in Porto for a workshop at ESAD, Matosinhos.
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Neste episódio partilho a conversa que tive ainda antes do verão deste ano, 2022, com o Óscar Maia.
O Óscar é um designer com prática desenvolvida na cidade do Porto. Depois de ter passado pelos ateliers Martino&Jaña e White Studio, em 2017 estabeleceu-se em nome próprio. Desde então tem desenvolvido trabalho para a cultura mas também para clientes com uma vertente dita comercial.
Apesar de muito do seu tempo ser dedicado à prática do design, o Óscar tem outros campos aos quais dedica parte da sua atenção. É, por isso, inspirador ouvir de que forma é que áreas que estão fora dos limites do design gráfico acabam por contribuir para um enriquecimento do discurso e daquilo que são as referências que contaminam ou motivam determinadas opções na prática do design.
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Conversation on typography with Fabian Harb (Dinamo) and Kai Bernau (Carvalho Bernau).
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Conversa com a professora Ana Rainha e a designer, investigadora e activista Nina Paim.
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O João é designer e director criativo da DROP e professor, especializou-se no desenvolvimento de identidades visuais e edição gráfica na área de produção cultural, em particular para eventos ou publicações relacionadas com teatro, música, cinema ou arquitectura. O Francisco Laranjo é designer gráfico e investigador, PhD em design methods and criticism pela University of the Arts London e um MA em Visual Communication pelo Royal College of Art. Os seus textos têm sido publicados em diversas publicações da especialidade e é frequentemente convidado de instituições como o Sandberg Institute (NL), CalArts (US), Royal College of Art, London College of Communication (UK), apenas para citar algumas.
Estes dois convidados têm em comum uma característica que prezo muito e que tem que ver com a capacidade de nos fazerem ver o que está para lá da superfície. A postura crítica de ambos em relação ao que entendemos ser a opinião dominante é, em si mesmo, uma forma de resistência mas também uma demonstração do cuidado que têm pela disciplina aqui a ser tratada.
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Para este terceiro episódio, ao vivo nos Maus Hábitos, convidei a Ana Resende e a Raquel Pais. Ambas têm um percurso onde a transversalidade se destaca e é precisamente essa, uma das principais características destas duas designers que me interessou explorar durante esta conversa.
A Ana Resende pensa e desenha livros há dez anos. Combina essa prática com outros interesses, como arquitectura, cinema e projectos de âmbito curatorial. Formou-se em arquitectura na FAUP, onde fez investigação em arquitectura e cinema, e estudou design editorial na FBAUP. Trabalha de forma independente, privilegiando a colaboração como forma de elevar o potencial de cada projecto.
A Raquel Pais é designer e co-fundadora do atelier À CAPUCHA! onde explora as relações entre o saber-fazer e a cultura material e imaterial. Ao longo da sua formação e prática profissional tem procurado um olhar múltiplo sobre o campo disciplinar do design, o que a levou a integrar projetos inseridos em instituições culturais, nomeadamente enquanto assistente de curadoria do programa geral e co-editora de duas séries de publicações da Porto Design Biennale 2019 e 2021. Atualmente é também gestora de projetos e programação no INSTITUTO.
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A Márcia Novais é uma designer formada nas Faculdade de Belas Artes do Porto, local onde exerceu funções de designer. Colabora regularmente com instituições como o Museu de Arte Contemporânea de Serralves, a Câmara Municipal do Porto, Museu Artium, MAAT e a Fundação Calouste Gulbenkian.
Nesta conversa pudemos abordar a experiência que a Márcia teve recentemente enquanto júri da competição Best Book Design from All Over the World mas também a recente transição de um emprego para um modelo de trabalho independente.
Boa escuta! -
A Alejandra nasceu no Chile há muito pouco tempo e, nas palavras da própria, muito depois do Martino. Tem mais de 20 anos de experiência profissional na área do design de comunicação e na docência. O João nasceu no Porto, e tem dedicado muito do seu tempo à docência e à prática do design sobretudo no seu actual atelier Nonverbal Club. Ambos foram responsáveis pela formação do atelier Martino&Jana bem como da WeCameFromSpace.
Logo a seguir ao primeiro Sumo ao vivo, há um mês atrás, que foi marcado por um certo existencialismo próprio de quem questiona o que faz, decidi dedicar um episódio a um tema muito recorrente entre designers e que está relacionado com a prática. Prática profissional, cultura de atelier, prática de atelier, trabalho freelance, estágios, colaborações, tudo isto são expressões que identificam relações possíveis com um modelo de trabalho onde abundam as variáveis. Quais serão as motivações que levam um recém-licenciado a abrir um atelier? Faz sentido, actualmente, formar um atelier de design gráfico? Haverão outros modelos de trabalho mais apoiados no contexto económico e social actual?
Para me ajudar a encontrar algumas pistas para estas e outras perguntas decidi convidar o Martinho e a Jana. Não com a tendência revivalista que junta bandas que deviam estar quietinhas mas precisamente porque, juntos, criaram, promoveram e possibilitaram diversos modelos de trabalho na área do design gráfico. Foi nesse sentido que os convidei a voltar a estar à mesa a discutir design esperando que, tal como em qualquer prática, a discordância sirva de caminho para a construção.
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A convite dos Maus Hábitos, a partir de hoje e, uma vez por mês, farei uma noite de Sumo aberta ao público na qual estarei eu, mais duas pessoas de algum modo ligadas ao design, a conversar à mesa. Como tudo o que começa tem um fim, idealizei 7 edições para este formato do Sumo, o que significa que irão passar por aqui 14 participantes ao longo dos próximos meses.
Para este primeiro podcast com nome de luta japonesa, ao vivo, tenho a Joana Pestana e o Rui Silva. A Joana é designer, educadora e investigadora. Desenvolve projetos no cruzamento da tecnologia, do design e das novas literacias. Destaca-se nesse âmbito o trabalho de co-curadoria das exposições Omnisciência: Estratégias de
Fractura e Fuga (2021, Fórum da Maia), Scrolling the Arcane (2020, Planetário do Porto) e Critical-GPS (2018, Royal College of Art). É docente convidada na Universidade Católica do Porto e Universidade da Maia, tendo previamente leccionado na Kingston School of Art, Sheffield Hallam University.O Rui trabalha como designer gráfico desde 2005 no projeto www.alfaiataria.org, um espaço de corte-e-cose gráfico situado entre o Porto e Lisboa. Desde 2007 que tem o prazer de desenhar livros, colaborando regularmente com editoras como a Antígona, a Orfeu Negro e a Dafne. Em 2016 aderiu ao paradigma das materialidades por um período de quatro anos — renovável por tempo indeterminado — e em 2018 inicia um pequeno laboratório de publicação, o Gabinete Paratextual, associado ao Doutoramento em Materialidades de Literatura que está em fase de conclusão com a tese: «A condição de ser livro. A publicação como prática artística e o livro como artefacto».
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This is a very special episode for me. Firstly, because of my guest, a great reference for me as a designer. Second, because it wasn't planned. Let me explain: earlier this year I was invited to curate a project called Voices From the Atelier for the Porto Design Biennale. It consisted of the definition of 6 themes for which I invited designers to speak. In this context, I was pleased to receive Paul Sahre's words on the subject of Memory.
What started out as a very objective conversation, about a very specific topic, quickly turned into something that is impossible not to share.
Instead of spending 20 minutes chatting, we had to interrupt after 1:30 talking about design and the life of a designer.
Paul Sahre is a graphic designer, illustrator and author from New York City and New Jersey. He is a frequent visual contributor to the New York Times, has designed several book covers and has built and destroyed a life-size monster truck hearse made entirely of cardboard and Epson prints for the band They Might be Giants.
I feel like stealing Magritte and saying that, with a dose of surrealism, this is not an interview. It's a conversation between two people who love what they do and who share a special taste for guitars. This is, in fact, where this conversation begins.
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In this episode we are exploring the theme of DREAM. Not from a Western European point of view very influenced by Freud and his amazing studies but looking at DREAM as a space for resting and acting, for utopia and dystopia and, at large, a space for thinking.
In indigenous communities, dream works as a tool to find answers to their daily life. This is also what we do in our design practice. Dreaming can also be a very enlightening way to engage with other people, to be connected, no matter if we are asleep or wide awake.
I invited Susana Carreiras and Alastair Fuad-Luke to join me on this podcast. Susana is a designer actively present in the Peruvian jungle and Alastair is the main curator of the Porto Design Biennale, educator, activist and design facilitator.
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We are what we do, especially what we do to change what we are, wrote Eduardo Galleano on his Voices of Time book.
Memory is directly linked to imagination. We are shaped by the memory of ancient practices, habits and modes of living. Facing a dark scenario regarding what living in our cities might be in a very near future, many people are looking back at old practices and also moving to rural environments. Design is based on memories, whether visual, physical, sensory, ethnographic and cultural. It has been an important tool in the assertion of identities but also, we must not ignore the role that design has played in sustaining civilizational models where justice is anything but blind. Focusing on this aspect of design, I invited the designer and professor Paul Sahre and the cultural researcher, designer and editor of DEEM Journal, Alice Grandoit.
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Roughly seven thousand languages are spoken in the world today. One of the main factors in the identification of a culture is the language that they speak. Even the surge of new vocabulary can be related with good or bad social events and the environment. Language, communication and typography can help us materialize and execute ideas. Can help us understand and give answers to a more balanced, sustainable and meaningful society. Taking as a starting point the investigation on language carried out by Eduardo Staszowski and Virginia Tassinari we want to explore the importance of words in the politics of design today.
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The modernity that came with the post-war period and dominated the second half of the 20th century, looked kindly at the concept of Play. Play was widely seen as a valuable tool for the development of children and for the prevention of delinquency.
In our time, there has been a resurgence of interest in the use of Play as a factor in the planning of community, social environments and interfaces that promote life quality and growing of creative and responsible citizens.
For Johan Huizinga, the dutch historian, we say that a civilisation becomes more serious as it becomes structurally more complex and sophisticated. This is when contact with PLAY is completely lost.
To help me better understand the importance of Play in design I invited Marta Rios. A recently graduated designer from the Social Design master's program at the Design Academy Eindhoven with a work that balances between design and comedy. I also invited designer, artist and curator Erik Kessels to help me understand how Play can help us look differently at things.
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VOICES FROM THE ATELIER
Porto Design Biennale 2021
The word crisis has entered current discourse.Its use is widespread, and the word has been utilized to justify a series of policies and measures put in place as progressive, however rapidly revealed to be rather regressive. It is as though in 2021, the idea of crisis has come to define our model for civilisation.
Have we resorted to this model in the absence of a predominant one?
Is there room and are we open to new, emerging models, perhaps to models that are more compatible with all other living entities? Or are we confined to what Arturo Escobar defines as the patriarcal Western capital modern model?
To discuss these and other topics I have invited designer, educator and researcher Annelys de Vet and cultural researcher, designer and editor of DEEM journal, Alice Grandoit.
Concept, edition, texts and mixing: André Cruz
Music: Pedro Geraldes
Text edition: Manuelle Freire
©2021 Porto Design Biennale - Mostra di più