Episodi

  • A minha convidada de hoje é a Rita Cordovil. A Rita é Professora na Faculdade de Motricidade Humana/UL, coordenadora da Pós-Graduação “Infância Activa Num Mundo Digital”. Licenciou-se em Ciências do Desporto, fez Mestrado em Psicologia do Desporto e Doutoramento em Ciências da Motricidade, tudo na FMH/UL.

    Tem vários artigos publicados assim como livro nas áreas do desenvolvimento motor das crianças.

    Convidei a Rita para conversar um bocadinho comigo sobre o tema da autonomia e a super protecção das crianças. Vivemos numa sociedade com uma forte aversão ao risco, as crianças são cada vez menos autónomas, os pais têm uma tendência para a protecção e, muitas vezes, nem se apercebem.

    A Rita fez também um estudo no laboratório com bebés que obteve conclusões muito interessantes e que vou querer perceber melhor. A Rita vai ajudar a explicar os riscos da proteção excessiva, com exemplos concretos para o nosso dia-a-dia, como podemos estar mais atentos como pais para criar filhos mais autónomos.


    Podem também ler uma entrevista da Rita na revista Sábado online aqui.

    Este tema é também amplamente discutido pelo Prof Carlos Neto, abordando essencialmente a importância do brincar ao ar livre. Vários livros sobre a importância do brincar podem encontrar aqui.

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    Timestamps

    O que é autonomia? (00:01:07)

    Superproteção e aversão ao risco (00:03:25)

    Impacto da superproteção na autonomia (00:06:21)

    Experiências infantis e desenvolvimento (00:07:53)

    Mudanças na sociedade e parentalidade (00:10:58)

    Estudo do precipício real e aquático (00:14:35)

    Exploração do mundo (00:16:37)

    A influência da superproteção (00:17:23)

    Desenvolvimento cognitivo e emocional (00:19:51)

    Comunicação excessiva e autonomia (00:22:12)

    Impacto das atividades extracurriculares (00:24:32)

    O paradoxo da independência de mobilidade e diferenças culturais (00:27:47)

    Medo dos estranhos e segurança (00:32:19)

    Estabelecendo critérios de segurança (00:34:47)

    A regra dos 17 segundos (00:40:00)

    O papel das escolas na autonomia (00:42:21)

    Impacto da tecnologia na autonomia (00:48:16)

    Brincar Livre (00:51:31)

    Rotinas Familiares (00:52:11)

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    Sonoplastia: ⁠⁠Tiago Galvão.⁠⁠

  • Neste contexto pré-eleitoral, pensei que poderia ser relevante trazer um conteúdo que nos ajude à reflexão. O meu objetivo é conseguirmos olhar para as políticas promotoras da família.

    Políticas para as famílias é um tema bastante lato, pode ir a temas como impostos, habitação, saúde, educação, emprego entre outros. Vamos focar no tema parentalidade e políticas que fomentem a natalidade e a possibilidade de termos menos barreiras à decisão de ter filhos.

    O que pode um jovem esperar das várias políticas que o ajude a decidir ter filhos, ter os filhos que quiser, com segurança de longo prazo? Que políticas podemos esperar que nos ajudem a conciliar a parentalidade com todas as áreas da nossa vida - seja ele trabalho, saúde, habitação.

    Para isso, trouxe a Paula Nobre de Deus, Assistente Social com intervenção na área das crianças e jovens e família, professora no Instituto de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa na unidade de coordenação política social e serviço social.

    Fez o seu doutoramento na Universidade Católica estudando o adiamento da parentalidade. A Paula desenvolveu em 2022 um policy brief para o Observatório das Famílias que analisa as POLÍTICAS DE FAMÍLIA E DEAPOIO À PARENTALIDADE NOS PROGRAMAS DE GOVERNO EM PORTUGAL desde 1976-até hoje. Podem encontrar aqui.

    A Paula vai-nos dar um resumo deste trabalho e as principais evoluções feitas em Portugal ao nível do apoio à parentalidade.Que governos mais trabalharam para este efeito? Que políticas se implementaram?

    Vamos também olhar para as propostas dos partidos para este próximo governo e fazer um pequeno resumo dos principais pontos que apresentam para a promoção da parentalidade e da família.

    Esperamos que este conteúdo possa ajudar na reflexão até dia 10 de Março.

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  • Episodi mancanti?

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  • Neste episódio, convidei a Andrea Davis, fundadorado Better Screen Time para nos falar sobre estratégias para melhor gerir tecnologia na nossa família.

    A Andrea Davis é professora de ensino secundário de formação e tornou-se como ela diz “screen-time-navigator”. Fundou a Better Screen Time onde partilha ideas já testadas na sua família de 7 no que toca à gestão dos ecrãs. A sua missão é ajudar os pais a preocuparem-se menos com tecnologia e aumentar a conexão ou vínculo com os seus filhos.

    A Andreia criou, entretanto, dois cursos “Criar uma família tecnologicamente saudável” e “desatar os nós entre os adolescentes e a tecnologia”. Neste percurso certificou-se também pelo Digital Welness Institute.

    Vou procurar conhecer um pouco mais desta história e tentar perceber que ajudas nos pode a Andrea dar para percorrermosmelhor este caminho da relação com os ecrãs, sem fundamentalismos, mas com realismo dos impactos que tem em todos.

    Books/Livros:

    - Creating a tech-healthy family – Andrea Davis

    - Good pictures bad pictures - Kristen A. Jenson

    Ferramentas:

    - Am I ready? Checklist – a self evaluation for teens

    - Family Tech Plan

    Timestamps:

    - A história do Better Screen Time (00:01:50)

    - Os perigos/riscos de tempo excessivo de ecrã (00:02:23)

    - Implementar um “Family Tech Plan” (00:07:01)

    - Perigos de Conteúdo e de Tempo (00:08:05) –- O exemplo parental e encontrar equilíbrio (00:14:26)

    - Remover ecrãs do quarto e da casa-de-banho (00:17:33)

    - Limites no tempo ecrãs em casa (00:18:47)

    - Gerir o medo das crianças se sentirem de parte (00:20:46)

    - Idade apropriada para ter um smartphone e a forma de avaliar (00:27:12)

    - Introduzir smartphones e redes sociais (00:31:34)

    - Conversar com adolescentes (00:34:22)

    - Visão positiva sobre a tecnologia (00:40:51)

    - O papel das escolas (00:43:23)

    - Recomendações finais – spotlight tradition (00:47:16)

    English intro & timestamps:

    In this podcast episode, Andrea Davis, founder of Better Screen Time, discusses strategies for managing technology use within families. She emphasizes the importance of setting boundaries, modeling healthy screen habits, and involving children inconversations about responsible tech use. Andrea shares her family's practices, such as removing TVs and conducting tech checks, and stresses the need for digital safety without over-monitoring. She offers resources for discussing sensitive topics like pornography and advocates for shared screen time andeducational tech use. The episode also touches on the role of schools in digital wellness and the value of family traditions in fostering closeness.Andrea's insights aim to help parents navigate the complexities of screen time and technology in a balanced, intentional way.

    The Story of Better Screen Time (00:01:50)

    The Dangers of Excessive Screen Time (00:02:23)

    Challenges of Implementing a Family Tech Plan (00:07:01)

    Dangers of Content and Time (00:08:05)

    Parental Example and Balancing Screen Time (00:14:26)

    Game Changer Habit: Removing Screens from Bedrooms andBathrooms (00:17:33)

    Pre-Smartphone Habits and Vicious Circle (00:18:17)

    TV and Screen Time Boundaries (00:18:47)

    Fears of Missing Out (00:20:46)

    Reviewing Family Tech Plan (00:24:13)

    Smartphone Age and Readiness (00:27:12)

    Introducing Phones and Social Media (00:31:34)

    Teen Tech Talks (00:34:22)

    Limiting Screen Time and Monitoring Contacts (00:35:23)

    Positive Views on Technology Use (00:40:51)

    Role of Schools in Managing Screen Time (00:43:23)

    Family Night Tradition and Spotlight Activity (00:47:16)

  • Nesta converso com a Joana (Folgado) e o Paulo (Calado) sobre o seu caminho de infertilidade.

    A infertilidade é uma realidade comum. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, 1 em cada 6 pessoas em idade reprodutiva vivem esta dificuldade/impossibilidade em engravidar.

    Afeta tanto as mulheres quanto os homens - as causas de infertilidade distribuem-se 50% por cada género, ou seja, não é um tema só da mulher, ao contrário do que culturalmente se possa pensar.

    Estão casados há 10 anos juntos há 13 e há 8 que tentam engravidar. A Joana tem 39 anos, o Paulo 42. A Joana trabalhou 13 anos em banca, até que fundou a Vida Mais Fértil, uma ONG com objetivo de apoiar quem passa pelo caminho da infertilidade. A missão é quebrar o silêncio e o estigma à volta deste tema e criar maior consciência e apoio para todos que vivem esta experiência através de conteúdos, conferências, workshops e uma comunidade de especialistas na área.

    Vamos falar sobre receber a notícia ou o diagnóstico, qual o impacto social na sua vivência com amigos, família, trabalho e até mesmo em casal. o impacto emocional - esperança ou desilusão, a decisão de avançar ou não para tratamentos e o que isso acarreta. Também vou querer saber como se mantém fecundos ao longo destes anos. importante termos também a visão masculina, pois é mais comum vermos mulheres a falar deste tema.

    Para mais informações sobre infertilidade, consultem o website da “Vida Mais Fértil” aqui.

    Podem também seguir a Vida Mais Fértil no Instagram aqui ou a Joana aqui.

    Estudo recente da OMS (Abril 2023) sobre infertilidade aqui e aqui.

    Notícias em português sobre o tema no Expresso.**************************************************************************************

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    Sonoplastia: ⁠Tiago Galvão.⁠

  • Nesta conversa trago-vos a Rita e o Bernardo.

    A Rita e o Bernardo têm 34 anos, estão juntos há 16 anos, casados há 12 e têm 7 filhos, 6 raparigas e 1 rapaz, dos 11 anos aos 10 meses.

    A Rita e o Bernardo têm, para além da sua família numerosa, um negócio de eventos SEAVENTY e coaching alta performance. O Bernardo criou ométodo Azimute que ajuda a manter o foco e as prioridades e que o permite conciliar todas as componentes da sua vida com dedicação e esforço.

    Recentemente têm também partilhado no Instagram da Rita como vivem a sua vida em família e em casal, tentando inspirar outros casais e outras famílias.

    Através do podcast Dever de Sentar, partilham um método trazido pelas Equipas de Nossa Senhora que os obriga a sentar e conversar sobre a sua relação.

    Lançam agora, um novo projeto - Dever de Falar - que pretende levar esta ajuda e inspiração a um outro nível.

    Nesta conversa vou procurar saber algumas curiosidades sobre os dois e as suas famílias de origem, se sempre tiveram o objetivo de ter tantos filhos, se ainda vêm mais, como gerem todas as solicitações e se mantêm fortes em casal. Se é possível os dois trabalharem com tantos filhos, se tiveram que fazer mudanças na sua vida de forma a conseguir gerir tudo, se já tiveram crises e como as ultrapassaram. Também gostava que nos falassem do método Dever de Sentar e dos 7 passos do Dever de Falar - para que possa ajudar mais casais e famílias nesta caminhada.

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    Sonoplastia: Tiago Galvão.

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    Hoje trago-vos um tema talvez menos leve, história de duas famílias que receberam o diagnóstico de uma doença grave numa filha pequena.

    Convidei a Marta Oliveira da Silva e a Teresa Faria Blanc para partilharem um pouco a sua história numa perspectiva não só de mãe mas de família.

    A Marta e a Teresa têm em comum o diagnóstico da leucemia nas suas filhas - há 1 ano no caso da Marta, 1 ano e meio no caso da Teresa. A Luz tinha 2 anos, e a Rita, de 1,5 anos.

    A Marta tem mais um filho o Salvador de quase 5 anos, e a Teresa tem mais dois filhos a Maria 5 anos e Tomás tem 1 ano. A Teresa estava grávida do Tomás na altura do diagnóstico. Conheceram-se no IPO no primeiro dia da Marta e desde aí não se largaram. Fazem parte duma tripla de mães imbatíveis que se apoiam neste percurso e que dão colo a tantas outras famílias.

    Conversamos sobre como foi receber o diagnóstico, qual o impacto nelas como mães mas também no pai, no casal, e nos irmãos. Falamos sobre o impacto no trabalho, quer no início quer no regresso e o respectivo sentimento de culpa. O papel dos irmãos é fundamental neste processo quer para os filhos doentes quer para o equilíbrio familiar. Falamos também da adaptação à escola depois dos tratamentos, e da necessidade do apoio psicológico necessário.

    A Marta e a Teresa partilharam como o apoio entre mães e pais é fundamental para passar por este caminho, não caindo numa solidão profunda.


    martaosilvastilwellAqui podem também assistir a uma entrevista que deram na SIC. https://sic.pt/programas/julia/madalena-teresa-e-marta-conheceram-se-no-ipo-e-tornaram-se-amigas-deram-me-dicas-preciosas-do-que-fazer/

    Conheçam também o mais recente livro da Marta - Um dia Bom. https://www.wook.pt/livro/um-dia-bom-marta-oliveira-da-silva/29262819

    Para mais apoio nas áreas de oncologia pediátrica, sigam o trabalho da Acreditar. https://acreditar.org.pt/

  • Severino Moreira, 74 anos, é amplamente conhecido pela sua longa barba branca e pelo seu sorriso. Trabalhou 32 anos na banca, reformou-se cedo e apostou na representação. Fez teatro, telenovelas, filmes e anúncios de publicidade, mas o que mais o preenche é fazer de Pai Natal no Centro Comercial Colombo, em Lisboa, há 23 anos.
    Do Severino gostaria de saber como via o Pai Natal quando era criança, qual a razão pela qual decidiu por esta profissão e o que mais o motiva ou preenche. Também gostava de perceber se vê que tem algum papel educativo, e se consegue dar o seu cunho pessoal nesta personagem. Gostava também de perceber se há muitas diferenças nos pedidos das crianças de há 20 anos para agora, quais as histórias mais marcantes e como é lidar com os pais. Se tiverem curiosidade conhecer ainda mais sobre o Severino, basta fazerem uma pesquisa na internet e encontrarão dezenas de entrevistas.

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    *************************************************************************************** Fez um ano em Novembro que lançamos este projeto. A primeira conversa, que lhe chamei conversa 0, foi entre mim e o Nuno. Nesta conversa começamos por contar um pouco de quem somos e o que nos trouxe até este projeto.
    Pensei que podiamos celebrar este ano de conversas voltando à base e trazendo de novo um pouco de nós. Sendo certo que este podcast nao é para ser sobre nós ou sobre a nossa vida, mas sim sobre experiencias e desafios das familias da atualidade, trazendo outras familias e especialistas que nos possam ajudar a pensar.
    Vamos falar sobre o Natal. Ano passado trouxemos o Padre Francisco Sassetti Mota sj., que nos falou do significado do Natal, da história da familia de Jesus e dos símbolos típicos que surgem nesta época - o pinheiro, a luz, a estrela. Recomendo a ouvirem, é sempre atual. Conversa #6. Este ano, partilhamos um pouco do que é a nossa vivência familiar do Natal, desde crianças até agora.
    Partilhamos as tradições de criança de cada uma das nossas famílias, falamos sobre as decisões e cedências tivemos de fazer quando passamos a ser um casal e também das principais vivências que temos agora com as nossas filhas. O propósito era inspirar um pouco nestas duas semanas que antecedem o Natal. Ajudar a preparar melhor.

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    ********************************************************************************Hoje estamos em casa de uma das minhas convidadas que nos acolheu para esta conversa.
    Nesta conversa vamos falar sobre gémeos, de duas perspectivas distintas. Uma gémea verdadeira, e uma super mãe de 2 pares de gémeos. na verdade, esta conversa tem alguma probabilidade para resvalar para temas de familias numerosas porque ambas têm 5 filhos.
    A Madalena tem 41 anos, é gémea verdadeira e tem mais 2 irmãos. A Mariana tem 40 anos e é mãe de 5 filhos, dos quais 2 pares de gémeos.
    Da Madalena vamos querer saber qual a sua experiência de ser gémea, desde a sua infância até aos dias de hoje. Tudo o que tem de bom nesta relação única e também todos os desafios. Fazem tudo juntas? Os amigos são os mesmos? Sofreram comparação? Enganaram namorados?
    Da Mariana gostaria de perceber como é a experiência da maternidade aos pares. Os maiores desafios, as preocupações atuais e também de futuro, o que aprendeu com os seus filhos gémeos.
    Terá a Madalena algum conselho para dar à Mariana? Que tipo de dicas ou sinais de alerta deve ter para evitar conflitos e comparações por exemplo?

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    Nesta conversa trago-vos uma dupla de Marias. A Maria Bravo, 41 anos, mãe de 4 filhos, escritora e jornalista de formação. e a Maria Garcia, 17 anos, estudante, tem 3 irmãos mais novos e gosta de ler.

    Numa era em que se discute ativamente o uso excessivo dos ecrãs, sobretudo nas crianças e jovens mas também nos adultos - o impacto na saúde mental, na forma como ocupamos os tempos livres e também na aquisição de conhecimento - falamos hoje de leitura e de livros.

    Numa era em que há cada vez mais disputa pela nossa atenção com vários formatos e plataformas de conteúdos - o que têm a dizer uma mãe escritora e uma adolescente leitora sobre a importância da leitura?

    Falamos sobre formas de promover a leitura, outras formas de promover a criatividade e a imaginação, para além do livro - a música, o teatro, poesia, contar as histórias. A influência dos pais e dos irmãos neste processo e no exemplo da leitura.

    Falamos também da forma como os adolescentes gerem o tempo entre ecrãs, tempo social e leitura e o peso ou a importância dos livros obrigatórios no currículo.

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    Em 2020, a Gulbenkian lançava alguns dados num estudo sobre os hábitos culturais em PT. Nesse estudo relevava que 61% dos inquiridos não tinham lido qualquer livro impresso nos 12 meses anteriores – por comparação, a percentagem era de 38% em Espanha, referia o mesmo estudo, enquanto que 90% ligam a TV diariamente. Ver aqui:

    https://gulbenkian.pt/noticias/inquerito-as-praticas-culturais-dos-portugueses/

    Um estudo mais recente da GFK mostra que o mercado do livro cresceu 16% em Portugal em 2022 em relação ao ano anterior. o género infanto-juvenil foi o que mais vendeu em volume, representando 34% dos livros vendidos em PT em 2022.

    Os inquiridos entre os 15 e os 34 anos dizem continuar a ter o hábito de comprar livros, sendo quem mais comprou no último ano (28% do total). Em 2022, as compras por esta camada subiram 44% face ao período pré-pandemia. O digital veio também impulsionar a leitura entre os jovens através da comunidade dos booktokers - jovens que fazem reviews de livros no tik tok promovendo a venda de vários titulos.

    Ver aqui: https://www.apel.pt/documentacao/dados-do-mercado-gfk/

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  • Nesta conversa trouxe uma conversa mais leve, um exemplo de uma família que mudou de uma cidade grande para uma vila no Alentejo, para uma casa no meio do campo.
    A Leonor Sacadura Botte tem 38 anos, é casada tem 3 filhos é de Coimbra mas já passou por Lisboa e vive atualmente em Viana do Alentejo.
    A Leonor para nos falar sobre opções familiares - mudança de cidade, o impacto que isso tem nos filhos, nas relações familiares, o que lhe trouxe de benefícios mas também de custos na sua vida pessoal e profissional.
    Gravamos este episódio à distância, o que é sempre mais desafiante.

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  • O regresso ao trabalho depois de ter filhos é um desafio para muitas mães, mas também para os empregadores e líderes de equipas.
    Hoje trago-vos como convidada, a Paula Costa. Conheci-a num evento de parentalidade há uns meses e descobri esta sua missão - de ajudar mães e empresas a gerir melhor a conciliação da vida familiar e pessoal com o regresso ao trabalho.

    A Paula define-se como uma working mom que (re)descobriu como se sentir produtiva, confiante e entusiasmada com a vida, depois de ter sido mãe. Depois de 12 anos a trabalhar num mundo corporativo, em empresas como BNP, NH Hoteles ou DIsney, lançou dois projetos próprios que pretendem ajudar mães e empresas neste percurso de transformar a parentalidade num trampolim para o percurso profissional, e não uma âncora.

    A “Yes Mom you Can” e a Parents & Partners fazem trabalho na área de aconselhamento e coaching pessoal, workshops e formação a empresas e gestores, consultoria, entre outros.

    Trouxe a Paula para falar um pouco dos desafios que as mães e os pais encontram no seu dia-a-dia de trabalho após serem pais, as várias etapas, sinais de alerta, dicas para pensar e ajudar a prevenir momentos de ansiedade e stress, dicas práticas para o dia-a-dia. Por outro lado, interessa-me perceber este acompanhamento às empresas e aos líderes - como se ajustam formas de trabalhar, processos, equipas para garantir que as mães se sentem acolhidas e com menores níveis de ansiedade por terem de gerir trabalho e desafios familiares tao simples como idas a consultas, urgências, telefonemas da escola, ou preparar refeições para dia seguinte. Tudo isto tem uma carga mental grande que afecta também a vida profissional.

    Podem acompanhar a Paula nas suas páginas de Instagram, ou websites:
    - Yes Mom You Can - https://yesmomyoucan.com/ e https://www.instagram.com/yesmomyoucan/
    - Parents & Partners - https://www.parentsandpartners.pt/ e https://www.instagram.com/parentsandpartners/

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  • Este episódio marca o início da segunda temporada de conversas sobre os desafios das famílias do século XXI. 

    Para começar esta nova temporada pensei trazer um tema que está a desafiar todas as casas, as vivências em família e também as das escolas - o uso excessivo dos ecrãs. 

    O uso dos ecrãs, em particular dos telefones móveis, e da internet, tem marcado alguma presença da conversa mediática, da sociedade civil e também dos organismos políticos. 
    Psiquiatras e psicólogos neurologistas e outros especialistas falam do impacto no desenvolvimento cognitivo, na saúde mental dos jovens e adultos, no sono e no aproveitamento escolar.

    A Unesco veio também a público defender a limitação dos telemóveis nas escolas para minimizar efeitos de ciberbullying e reduzir perturbações na sala de aula. https://www.publico.pt/2023/07/26/sociedade/noticia/unesco-defende-limitacao-telemoveis-escolas-2058195
    Em Portugal, não existe uma directiva do Governo sobre o tema, mas recentemente uma petição reuniu mais de 19k assinaturas em prol da proibição do uso dos smartphones nos recreios. https://www.publico.pt/2023/05/24/sociedade/noticia/alunos-estao-agarrados-telemovel-recreio-peticao-tenta-mudar-2050874
    Muitos estudos existem sobre este tema, bem como alguns livros que recomendo a leitura como o do Michel Desmurget - fábrica de cretinos digitais - o Agora da Rosario Carmona e Costa  ou do telemóvel para o Mundo do Daniel Sampaio. Um estudo americano mostra correlação entre a idade do primeiro smartphone e a saúde mental em adulto. https://jonathanhaidt.substack.com/p/sapien-smartphone-report

    Mas como encaram as famílias este tema? Como o vivem em casa? Que opções tomam? Não só com os filhos mas também em casal? De que forma este aparelho pode impactar a nossa vida familiar e de casal? 

    Trouxe os meus amigos Teresa e Rodrigo, ambos advogados, 4 filhos com idades compreendidas entre 17 e 6 anos, para partilharem um pouco da sua vivência. Estão juntos há 25 anos, casaram há 19 quando não havia smartphones. O que mudou, como se foram adaptando? que regras têm em casa, se alguma? proibem? Admitindo que nao haverá uma fórmula perfeita, vamos saber como gerem eles este tema.

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  • Para esta conversa trouxe uma dupla de mulheres que trabalham diariamente na construção de melhores relações - a Catarina Beato e a Filipa Castanhinha.

    O tema que as une é a relação dos casais depois da chegada dos filhos e, foi esse tema, que me levou a convidá-las para esta casa de família.

    Juntas criaram um projeto "Guia para casais com filhos" - um desafio de 21 dias para quem pretende conciliar de forma equilibrada e feliz o desafio da parentalidade com a relação amorosa.

    Falamos um pouco de tudo - a nova realidade dos casais depois dos filhos, da gratidão e do elogio. Falamos dos gatilhos da infância e das referências de educação e como isso impacta a nossa forma de estar como pais. A Filipa faz alguns paralelos das relações de casal com a parentalidade e levanta algumas questões que podem ser elas também alvo de discórdia no casal.

    Acompanhem o projeto da Catarina e da Filipa e adiram ao desafio de 21 dias!

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    BIO

    A Catarina é coach de relacionamentos, para além de autora de vários livros, criadora de conteúdos e mãe de quatro filhos. O seu propósito é ajudar pessoas a encontrarem a sua história de amor ou a viverem ainda mais felizes na sua relação. Podem conhecer melhor o seu trabalho no Instagram e no seu site aqui: https://catarinabeato.pt/

    A Filipa é também mãe, de 3 filhos, psicóloga educacional e faz aconselhamento parental. O seu propósito é ajudar as famílias e os seus sistemas.

    Também a podem encontrar no Instagram em Castanha Pequenina.

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    Edição de som: Tiago Galvão.Identidade gráfica: Constança Archer.

  • Nesta conversa, gravada online, com um oceano e 4h de distância, tive o prazer de poder conversar com o grande Marcos Piangers.

    *Aviso à tripulação que o meu som não está magnífico e prometo melhorar as condições de som em próximas gravações online.

    Para quem não conhece, o Marcos é uma das maiores referencias sobre a paternidade no Brasil. É pai de 2 meninas, filho de uma super mãe solteira, e autor de um livro best seller “O Papai é Pop” que já é também filme. É um fenomeno, já fez palestras e conferencias nos maiores palcos do Brasil, Portugal e Londres e os seus videos sobre familia são um sucesso monumental. Esteve em Portugal no início do mês de Junho em duas conferências. Consegui estar presente na primeira, em Lisboa, organizada pela Parentalitalks. https://www.instagram.com/parentali_talks/

    Depois de já ter falado com alguns pais sobre paternidade, e sobre as mudanças que são necessárias na sociedade portuguesa neste sentido, conversei com o Marcos sobre a sua visão.

    Falamos sobre educação de homens e de mulheres, das diferenças biológicas e neurológicas dos homens e mulheres, falamos de ser agradecidos e refilar menos, e de passar menos tempo nas tecnologias e mais tempo com os filhos.

    Espero que gostem!

    Sigam o Marcos em @piangers no Instagram.

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    Obrigada à Laura e ao Luís, os meus primeiros apoiantes :)

  • Hoje tenho como convidada a Rita Fonseca e Castro. A Rita é psicóloga clínica e especializou-se em Terapia Familiar e Comunitária.

    Integra a equipa da Oficina de Psicologia, com acompanhamentos individuais (de crianças, adolescentes e adultos) e de famílias e casais.

    A nossa conversa dividiu-se em 2 partes:

    - Nos primeiros 20-25 minutos falamos sobre o que é terapia de casal, como é o processo, e quais as razões principais que levam os casais a procurar uma psicóloga.

    - Na segunda parte, e a mais longa e rica, falamos sobre as principais razões de afastamento dos casais, as crises, e os sinais de alerta. Falamos da importância do silêncio nalguns momentos críticos, nas dicas de boa comunicação, na empatia e na escuta, mas também do perdão, da vulnerabilidade. Falamos de situações mais quotidianas de atrito, mas também de infidelidade.


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    Produção e edição de som: Tiago Galvão.Identidade gráfica: Constança Archer.

  • Conversei com a Maria e o Miguel Sepúlveda, em sua casa, sobre acolhimento familiar.
    A Maria e o Miguel, e os seus 3 filhos biológicos, já foram família de acolhimento para 3 bebés. Dois deles já foram adoptados, e a terceira bebé está atualmente em sua casa. Acolheram mais 3 sobrinhos há cerca de 1 ano.
    Apesar de já terem falado sobre este tema em variadíssimos fóruns, incluindo muito recentemente no programa do ilustre Manuel Luís Goucha, pensei não ser demais falar sobre esta forma de dar apoio a tantas crianças que estão em situação de fragilidade - o acolhimento familiar. Para que mais bebés e crianças possam ser acolhidas em seio familiar. 

    Em Lisboa, o acolhimento familiar é gerido pela Santa Casa da Misericórdia. Podem ver mais detalhes aqui. https://scml.pt/acao-social/adocao-apadrinhamento-civil-e-acolhimento-familiar/acolhimento-familiar/
    No resto do país, o acolhimento familiar é gerido pelo Instituto da Segurança Social e podem encontrar informação aqui: https://www.seg-social.pt/familia-de-acolhimento-de-criancas-e-jovens

    Os dados mais recentes sobre acolhimento familiar dizem existir cerca de 6700 crianças em regime de acolhimento, com apenas 3% em acolhimento familiar. Isto expressa bem a realidade de Portugal, onde o acolhimento em regime de instituição ainda prevalece, contrariamente a indicações europeias. 
    Outras formas de ajudar bebés, crianças e jovens são também a adopção e o apadrinhamento civil. Tudo explicado no site da Santa Casa. https://scml.pt/acao-social/adocao-apadrinhamento-civil-e-acolhimento-familiar
    - A adopção é uma medida de integração definitiva da criança numa família.
    - O apadrinhamento civil é uma relação jurídica que estabelece relações e deveres parentais entre uma criança/jovem e uma família, mas não é definitiva.
    - O acolhimento familiar é uma medida transitória e temporária, até o tribunal decidir qual o rumo definitivo da criança (regresso a família biológica, instituição ou adopção).

    O projeto "Amigos p'ra vida" da Candeia é também uma forma de ajudar crianças em situação de acolhimento em instituição. Cria-se uma relação de amizade entre a família e a criança/jovem onde a família se propõe a proporcionar momentos privilegiados e novas vivências, construindo à sua volta uma rede social e afetiva mais consistente. Cada família pode adequar às suas possibilidades de tempo e recursos. Saber mais aqui. https://www.candeia.org/amigos-pra-vida/

    A Maria e o Miguel estão disponíveis para dar mais informações e ajudar quem queira tornar-se família de acolhimento ou ser amigo p'ra vida.

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    Produção e edição de som: Tiago Galvão.
    Identidade gráfica: Constança Archer.

  • Para esta conversa convidei o Henrique Raposo para partilhar a sua visão e preocupações sobre o papel do homem e do pai no século XXI.
    O Henrique é escritor e cronista regular no Expresso e também colabora semanalmente na Rádio Renascença.
    Tem vindo a escrever sobre a família e diz-se feminista. Falamos sobre o papel do homem e mais concretamente do pai. Falamos sobre a necessidade urgente do homem ser mais ativo no cuidado dos filhos e doméstico, e partilhar essas tarefas e responsabilidades com a mulher/mãe. Falamos também sobre abdicar de poder, quer do lado dos homens, quer do lado das mulheres.
    A esta conversa juntou-se também o Nuno, meu marido, que dá também a sua perspectiva sobre como a educação influencia directamente a forma como os homens contribuem para os vários trabalhos domésticos e cuidados aos filhos, pelo menos, foi essa a sua experiência.
    Falamos também do feminismo, e da importância de se dar às mulheres oportunidade de terem uma carreira, mas também de serem mães a tempo inteiro, se assim o desejarem.
    A pergunta ficou ar: está o homem parado no tempo? A mulher evoluiu muitíssimo nos últimos 50-70 anos, e o homem? Estamos em fase de revolução?
    Oiçam também o episódio com a Susana Atalaia para mais dados demográficos e sociológicos relacionados com este tema:
    https://open.spotify.com/episode/73hoib3CHveE469Z9P4fl0
    Estudos / artigos interessantes neste tema:
    1. Gender differences on household chores entrenched from childhood - https://eige.europa.eu/publications/gender-equality-index-2021-report/gender-differences-household-chores
    2. The gender(ed) division of labour in Europe: patterns of practices in 18 EU countries - Vanessa Cunha e Susana Atalaia - https://journals.openedition.org/spp/6196?lang=en
    3. https://www.npr.org/2022/10/11/1127959624/changing-the-gender-imbalance-in-housework-may-start-with-how-we-understand-time
    4. https://www.bloomberg.com/opinion/articles/2022-08-24/women-shouldn-t-do-any-more-housework-this-year#xj4y7vzkg
    Podem acompanhar as crónicas do Henrique no Expresso e em Rádio Renascença.
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    Produção e edição de som: Tiago Galvão.
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  • Para esta conversa trouxe um casal - a Inês Andrade e o João Marques Gomes. Conheceram-se porque nasceram exactamente no mesmo dia, embora a Inês faça questão de marcar que é mais velha (por umas horas). Tiveram um primeiro namoro em 2006, quando tinham 15 anos. Em 2010 a vida juntou-os de novo, em 2013 decidiram ir viver juntos e casaram em 2018. Estão juntos há 13 anos. Têm 2 filhos, a Carminho nasceu em plena pandemia, e o Francisco em Setembro de 2022.

    A Inês é locutora na RFM, também já passou pela Megahits e CidadeFM e o João é Industry Manager na Google. Curiosidades sobre eles: nestes últimos 10 anos já conseguiram viver em 4 casas. A Inês é uma conversadora nata, com muita energia, e o João é tranquilo, sereno. Gostam de cozinhar juntos e ouvir podcasts cada um com o seu airpod.

    Convidei-os sem um motivo muito especifico. Gosto da energia deles e convidei-os para vir contar um pouco como se têm construído como casal e como família. Contaram-me como foi passar da sua individualidade para uma vida a dois, que coisas foram descobrindo e como foram lidando com as diferenças, o que têm aprendido sobre a vida em casal, na comunicação, na relação com os outros, nas potenciais crises. O que foram descobrindo e trabalhando nas várias fases - do namoro, a viver juntos, a casar, ao ter filhos. A importância de conversar sobre todos os temas na preparação da sua relação e do casamento. Falaram também da importância da família alargada e do impacto que tem na construção da sua família.

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    Produção e edição de som: Tiago Galvão.Identidade gráfica: Constança Archer

  • A minha convidada de hoje não vem falar da sua história familiar.
    A Susana Atalaia, é natural de Tomar, é investigadora auxiliar no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e membro do Observatório das Famílias e das Políticas de Família (OFAP).
    Os seus interesses de investigação focam-se em vários tópicos como as novas tendências da vida familiar: coabitação, nascimentos fora do casamento, recomposição familiar; estatuto jurídico do padrasto e da madrasta; políticas de família; parentalidade, entre outros. Desenvolve investigação numa perspectiva interdisciplinar que articula diferentes áreas do conhecimento: sociologia, demografia, direito e políticas públicas.
    Da sua investigação interessaram-me várias áreas que abordamos nesta conversa: a fotografia dos agregados domésticos em Portugal, analisando os dados dos Censos 2021. Falamos da evolução do papel da mulher na sociedade e também do papel do homem e pai, bem como na igualdade de género em Portugal. As diferenças na divisão do trabalho pago / não pago entre mulheres e homens e as consequências nos agregados familiares.

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