Riprodotto
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-> Livro «Política a 45 Graus».
Miguel Poiares Maduro é Diretor da Global Law School da Universidade Católica de Lisboa. É, igualmente, Diretor do Fórum Futuro da Fundação Gulbenkian. Foi até ao verão de 2020 Diretor e Professor da School of Transnational Governance do Instituto Universitário Europeu onde continua a ser Professor Convidado. Foi Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional de 2013 a 2015. Foi Advogado Geral no Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias até Outubro de 2009. É licenciado pela Faculdade de Direito de Lisboa e doutorado pelo Instituto Universitário Europeu de Florença O seu livro mais recente é Democracy in Times of Pandemic (com Paul Kahn).
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Índice da conversa:
(0:00) Introdução
(3:25) Relação entre o populismo nas democracias e o aumento de líderes autoritários. Aumento da emotividade na política nas últimas décadas.
(23:05) Tendência das democracias para o curto-termismo
(28:20) O que precisam de mudar os partidos mainstream?
(32:11) O caso de Itália
(35:38) Experiência do convidado com a Troika, e os desafios das reformas estruturais em Portugal. Exemplo do trânsito na Colômbia. Exemplo da creche em Israel.
(45:38) O papel do capital social. | Livro: Bowling Alone, de Robert D. Putnam
(49:20) Soluções para reconciliar os cidadãos com a democracia liberal. | Livro: The People Vs. Democracy, de Yascha Mounk | Estudo F. Gulbenkian sobre A Participação Política da Juventude em Portugal
(55:00) Porque é que a associação de muitos populistas a Putin não os parece ter afectado muito?
(1:00:45) Livros recomendados: Imperfect Alternatives, de Neil K. Komesar | Porque Falham as Nações, de Daron Acemoglu e James Robinson
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É já esta semana que é apresentado oficialmente o livro «Política a 45 Graus», em 3 cidades do país. Por isso, faz todo o sentido dedicar este episódio a alguns dos temas que abordo no livro -- como a ascensão do populismo e a vaga autoritária mais abrangente em que ele se enquadra, e as reformas possíveis para reconciliar os cidadãos com a democracia liberal.
Para isso, dificilmente poderia pedir alguém melhor do que Miguel Poiares Maduro. O convidado tem-se dedicado a estudar e pensar estes desafios, especialmente, nos tempos mais recentes, enquanto Diretor do Fórum Futuro da Fundação Gulbenkian, um projecto que visa discutir temas importantes para o futuro do Mundo e do país. O Miguel publicou também recentemente, juntamente com o professor da Universidade de Yale Paul Kahn, o livro «Democracia em Tempo de Pandemia», onde reflecte sobre alguns desafios que as democracias vivem e que a pandemia veio tornar especialmente nítidos.
Neste episódio, conversámos sobre os desafios do populismo e do autoritarismo e sobre soluções possíveis para os resolver. É uma altura especialmente importante para ter esta discussão, uma vez que passam já 2 meses desde o início da guerra da Ucrânia -- um exemplo bem nítido dos efeitos (neste caso, externos) da tomada de poder por líderes autoritários. Além disso, conversámos na semana da 2ª volta das eleições presidenciais em França. E se é verdade que Marine Le Pen veio a perder a contenda de forma clara, também o é que teve um resultado bem superior a 2017 -- e, sobretudo, conseguiu-o (o que é talvez mais importante) já depois da invasão da Ucrânia pela Rússia, que veio expor o perigo das suas associações a Vladimir Putin. O mesmo aconteceu há semanas com Viktor Orban, na Hungria.
A ameaça do populismo e do autoritarismo está, por isso, para ficar -- seja nas suas implicações geopolíticas, seja dentro das democracias. A popularidade do populismo (passe a redundância) vem, já se sabe, da insatisfação de muitos cidadãos com o funcionamento do sistema. Por isso, discutimos também algumas soluções possíveis para tornar as democracias mais inclusivas e funcionais. As ideias que vão ouvir são, como não podia deixar de ser, as do convidado, mas quem ler o «Política a 45 Graus» vai provavelmente achar pelo menos parte do diagnóstico familiar. No fundo, a solução para reconciliar os cidadãos com as democracias terá sempre de passar por duas vias complementares: por um lado, permitir maior participação das pessoas; por outro, criar regras e instituições que assegurem que os políticos se portam bem e governam para o bem comum.
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Obrigado aos mecenas do podcast:
Julie Piccini, Ana Raquel Guimarães
Galaró family, José Luís Malaquias, Francisco Hermenegildo, Nuno Costa, Abílio Silva, Salvador Cunha, Bruno Heleno, António llms, Helena Monteiro, BFDC, Pedro Lima Ferreira, Miguel van Uden, João Ribeiro, Nuno e Ana, João Baltazar, Miguel Marques, Corto Lemos, Carlos Martins, Tiago Leite
Tomás Costa, Rita Sá Marques, Geoffrey Marcelino, Luis, Maria Pimentel, Rui Amorim, RB, Pedro Frois Costa, Gabriel Sousa, Mário Lourenço, Filipe Bento Caires, Diogo Sampaio Viana, Tiago Taveira, Ricardo Leitão, Pedro B. Ribeiro, João Teixeira, Miguel Bastos, Isabel Moital, Arune Bhuralal, Isabel Oliveira, Ana Teresa Mota, Luís Costa, Francisco Fonseca, João Nelas, Tiago Queiroz, António Padilha, Rita Mateus, Daniel Correia, João Saro
João Pereira Amorim, Sérgio Nunes, Telmo Gomes, André Morais, Antonio Loureiro, Beatriz Bagulho, Tiago Stock, Joaquim Manuel Jorge Borges, Gabriel Candal, Joaquim Ribeiro, Fábio Monteiro, João Barbosa, Tiago M Machado, Rita Sousa Pereira, Henrique Pedro, Cloé Leal de Magalhães, Francisco Moura, Rui Antunes7, Joel, Pedro L, João Diamantino, Nuno Lages, João Farinha, Henrique Vieira, André Abrantes, Hélder Moreira, José Losa, João Ferreira, Rui Vilao, Jorge Amorim, João Pereira, Goncalo Murteira Machado Monteiro, Luis Miguel da Silva Barbosa, Bruno Lamas, Carlos Silveira, Maria Francisca Couto, Alexandre Freitas, Afonso Martins, José Proença, Jose Pedroso, Telmo , Francisco Vasconcelos, Duarte , Luis Marques, Joana Margarida Alves Martins, Tiago Parente, Ana Moreira, António Queimadela, David Gil, Daniel Pais, Miguel Jacinto, Luís Santos, Bernardo Pimentel, Gonçalo de Paiva e Pona , Tiago Pedroso, Gonçalo Castro, Inês Inocêncio, Hugo Ramos, Pedro Bravo, António Mendes Silva, paulo matos, Luís Brandão, Tomás Saraiva, Ana Vitória Soares, Mestre88 , Nuno Malvar, Ana Rita Laureano, Manuel Botelho da Silva, Pedro Brito, Wedge, Bruno Amorim Inácio, Manuel Martins, Ana Sousa Amorim, Robertt, Miguel Palhas, Maria Oliveira, Cheila Bhuralal, Filipe Melo, Gil Batista Marinho, Cesar Correia, Salomé Afonso, Diogo Silva, Patrícia Esquível , Inês Patrão, Daniel Almeida, Paulo Ferreira, Macaco Quitado, Pedro Correia, Francisco Santos, Antonio Albuquerque, Renato Mendes, João Barbosa, Margarida Gonçalves, Andrea Grosso, João Pinho , João Crispim, Francisco Aguiar , João Diogo, João Diogo Silva, José Oliveira Pratas, João Moreira, Vasco Lima, Tomás Félix, Pedro Rebelo, Nuno Gonçalves, Pedro , Marta Baptista Coelho, Mariana Barosa, Francisco Arantes, João Raimundo, Mafalda Pratas, Tiago Pires, Luis Quelhas Valente, Vasco Sá Pinto, Jorge Soares, Pedro Miguel Pereira Vieira, Pedro F. Finisterra, Ricardo Santos
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Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira
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Bio: Miguel Poiares Maduro é Diretor da Global Law School da Universidade Católica de Lisboa e Professor da Catédra Vieira de Almeida. É, igualmente, Diretor do Fórum Futuro da Fundação Gulbenkian. Foi até ao verão de 2020 Diretor e Professor da School of Transnational Governance do Instituto Universitário Europeu onde continua a ser Professor Convidado. Foi Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional de 2013 a 2015. Foi Advogado Geral no Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias até Outubro de 2009.É licenciado pela Faculdade de Direito de Lisboa e doutorado pelo Instituto Universitário Europeu de Florença em 1996, onde obteve os prémios para a melhor tese de Doutoramento e de melhor investigador do Departamento de Direito. Foi Professor Convidado da Yale Law School, do Centro de Estudos Constitucionais (Madrid), Universidade de Chicago e London School of Economics. Lecciona igualmente na Universidade Católica e no Colégio da Europa. Foi Presidente do Comité de Governação da FIFA de Maio de 2016 a Abril de 2017. Agraciado com a Comenda da Ordem de Santiago da Espada é autor, de numerosas publicações. Em 2010 foi distinguido com o Prémio Gulbenkian de Ciência. O seu livro mais recente é Democracy in Times of Pandemic (com Paul Kahn).
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Os brutais efeitos económicos da guerra entre Rússia e Ucrânia podem pôr em perigo as cada vez mais frágeis democracias europeias. E podem determinar o fim da cooperação no combate às alterações climáticas, o que corresponde a condenar o planeta, de qualquer das formas. Chegados a este conflito, a questão difícil é a que conta: como encontrar uma paz que não seja a dos cemitérios ou a mera rendição da Ucrânia? Quais são os limites de uma paz injusta? Doutorado em filosofia, professor catedrático na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Viriato Soromenho-Marques tem dedicado grande parte da sua intervenção pública e académica aos caminhos da Europa, aos direitos humanos e às questões ambientais.
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Será que há semelhanças entre a guerra na Ucrânia e aquilo que se passou em Portugal durante as invasões francesas? E ainda: os 100 anos da travessia aérea do Atlântico Sul
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Parceiro estratégico da Rússia, com quem assinou um acordo há dois meses, celebrando uma nova ordem internacional que desafie a hegemonia dos Estados Unidos, muitos analistas consideram que só a China tem capacidade para travar as aspirações bélicas de Putin. É o elefante na sala. Que papel pode ou quererá desempenhar na resolução da guerra entre Rússia e Ucrânia? Qual a influência do Congresso do Partido Comunista, que tem lugar no final deste ano, para a posição a tomar por Xi Jinping? Até onde é que esta potência global permanecerá em cima do muro, num apoio implícito a Putin, e o que a poderá fazer mudar de posição? E o que ganha com este conflito? Investigadora e professora na Universidade Nova de Lisboa, Raquel Vaz-Pinto é doutorada em Ciência Política e é autora, entre outros livros, de "A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen".
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As razões para a implosão da Jugoslávia em 1992 e para a violência da sua guerra civil. E ainda: porque é que há grandes vitórias portuguesas que não ficaram para a História?
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Uma breve história da máfia, nos 50 anos da estreia de "O Padrinho", e as razões para o estado totalitário soviético ter sido uma união de repúblicas.
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A história do encontro que há 50 anos juntou o presidente americano Richard Nixon e o líder chinês Mao Tsé-Tung. E ainda: os 100 anos da estranha independência do Egipto.
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O massacre de judeus pelos nazis em Babi Yar (Kiev), o papel do nacionalismo ucraniano na Segunda Guerra Mundial e a importância da Guerra da Crimeia, há 170 anos.
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O desmantelamento do Pacto de Varsóvia e a reunificação da Alemanha tinham como pressuposto que a NATO nunca se expandiria para leste. Expandiu. E a questão é saber onde acaba essa expansão. Sobretudo tendo em conta a importância estratégica da Ucrânia, a sua centralidade na história russa e a existência de uma fronteira comum de 1580 quilómetros. Sobre a tensão que reina entre Kremlin e Kiev, conversamos com Maria Raquel Freire, doutorada em Relações Internacionais pela Universidade de Kent, investigadora do Centro de Estudos Sociais, professora Catedrática de Relações Internacionais da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, especialista em Rússia e espaço pós-Soviético. Episódio gravado na tarde de dia 18 de fevereiro.
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Nasceu em Águeda a 12 de maio de 1936 e é neto materno de um deputado à Assembleia Constituinte de 1911, na I República. Sessenta e quatro anos, um golpe de Estado e uma revolução depois, o neto seguiu-lhe o caminho e foi deputado na Assembleia Constituinte em 1975. Manuel Alegre, o poeta que escreveu versos subversivos que marcaram o país e mais do que uma geração, ainda liberta as palavras dos grilhões da correção política. Numa conversa sem papas na língua, recorda os tempos de estudante em Coimbra, a saída a salto para França, o exílio em Argel, a importância do discurso que fez no I Congresso do PS, os poemas proibidos, a prisão e o solitário caminho para encontrar a toada que o distinguisse enquanto poeta maior da língua portuguesa.
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Os 90 anos da publicação do diário Revolução, órgão do movimento nacional-sindicalista. E ainda: Portugal sempre foi um país de emigrantes?
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Breve história da Ucrânia, esse atribulado lugar geográfico na transição da Europa e da Ásia, onde ao longo de mil anos se digladiarem povos, reinos e impérios.
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As coligações partidárias têm uma longa tradição na História de Portugal. Escolhemos as três mais emblemáticas, desde o primeiro quartel do século XIX, e explicamos porque é que correram mal
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Nasceu na ilha de São Miguel no final da II Guerra Mundial, a 24 de janeiro de 1943, licenciou-se em Medicina pela Universidade de Coimbra, viveu numa república de estudantes, cantou o fado e fez teatro. Foi bastonário da Ordem dos Médicos, fundou o maior laboratório de análises português e recusou vendê-lo a um grupo estrangeiro, é maçon, salvou vidas, trouxe bebés ao mundo e foi parteiro da própria filha. Entrevistado por Francisco Pinto Balsemão, José Germano de Sousa fala da paixão pela profissão, a vida dos estudantes de Coimbra no seu tempo, a oposição ao Estado Novo, o combate à pandemia da covid-19 e a família, lembrando que é preciso entender o mundo para se ser médico. O que fez para deixar o mundo melhor?
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Breve história da criação e evolução dos partidos políticos, desde a Grécia Antiga até ao pós-25 de Abril.
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Na primeira semana de campanha eleitoral, o protagonismo político foi dos animais. (Calma, nada de indignações apressadas; não se está a chamar animais aos políticos, trata-se mesmo de bichos de quatro patas.) No apelo ao voto, surgiram dois gatos, um cão, uma coelha e até uma mosca (esta, sem ter sido convidada). Esperemos agora pelos desenvolvimentos zoológicos da próxima semana, para vermos se aparecerá em cena algum burro. Enquanto isso, o negacionismo chegou ao horário nobre das televisões, no debate dos partidos sem assento parlamentar. E as sondagens apontam agora para uma diferença cada vez menor entre Costa e Rio, que já anda a propor-se distribuir, em pedaços, a carcassa do animal que ainda não caçou.
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Francisco Pinto Balsemão apresenta o podcast 'Deixar o Mundo Melhor'. Durante 50 semanas, e em contagem decrescente para o dia de aniversário do Expresso a 6 de janeiro de 2023, o fundador e primeiro diretor do jornal entrevista 50 personalidades marcantes dos mais diversos setores da sociedade. Estreia a 28 de janeiro, sexta-feira, logo pela manhã.
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Foi há 80 anos, 20 de Janeiro de 1942, nos arredores de Berlim, que se realizou a conferência onde foi planeada a "solução final da questão judaica". E ainda: Terá D. João VI sido envenenado em 1826?
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Foi a 1 de Janeiro de 2002 que os portugueses trocaram os euros pelos escudos. Contamos essa história. E ainda: porque é que o Estado Novo não trocou o hino, nem a bandeira da Primeira República?
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Na passagem de ano de 1961 para 1962, cerca de uma centena de revoltosos civis e militares tentou tomar de assalto o Quartel de Beja e derrubar o Estado Novo. Esta é a história dessa revolta.
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