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O Autores e Livros dessa semana traz em destaque o mais recente livro da escritora Cidinha da Silva, “Vamos falar de relações raciais? Crônicas para debater o antirracismo”, uma obra colaborativa que aborda temas cruciais relacionados ao racismo e às assimetrias raciais presentes na sociedade brasileira. Desde o "colorismo" até casos impactantes de violência racial, o livro mergulha fundo em questões que muitas vezes são evitadas ou negligenciadas.
Na entrevista, Cidinha fala dessa obra e da necessidade de se expandir entendimento sobre as relações raciais no Brasil.
O programa traz também, três dicas de leitura sobre a temática negra: “Pegadas no rio, sombras no tempo - Biografias, histórias de vida e trajetórias africanas”, obra organizada pelos pesquisadores Matheus Serva Pereira, Silvio de Almeida Carvalho Filho e Washington Nascimento; “O catador de histórias”, de Edmar Neves; e "1968: Centelhas Sob Palha Seca", de Edvaldo Silva.
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Nesta semana, o Autores e Livros Dose Extra destaca o romance de estreia da escritora e atriz Liana Ferraz: "Um prefácio para Olívia Guerra". Neste livro, que fala de sobre luto, amor e existência, conhecemos Olívia Guerra, poeta que se suicidou deixando uma obra literária inacabada, e dois filhos crianças, Fernando e Maristela. Trata-se de uma narrativa entre Maristela, sua filha então adulta, e o editor de seus livros que decide encomendar um prefácio para uma coletânea de poemas inéditos da escritora. Maristela aceita a encomenda e devolve dezenas de páginas, num prefácio longuíssimo e honesto onde por meio de cartas, diários, conversas e divagações, conhecemos as vidas da mãe e da filha pelo olhar da menina que ficou. O livro conta com prefácio da escritora Andréa Del Fuego (A pediatra, Os Malaquias) e apresenta uma prosa poética composta por quebras e propostas rítmicas que sugerem movimento e pulsação na leitura. Em um romance de estreia, Liana se mostra dona de uma narrativa poderosa e desconcertante. Na entrevista, Liana Ferraz fala sobre esse livro, suas inspirações e de como foi chegar à final do Prêmio São Paulo de Literatura com "Um prefácio para Olívia Guerra".
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O Autores e Livros dessa semana destaca o romance “Falso Lago”, da escritora gaúcha Carolina Panta, obra que reflete sobre as desigualdades sociais e de gênero ao retratar personagens mulheres tanto de classe média quanto em situação de rua. A obra retrata também as enchentes em Porto Alegre e a importância do Rio Guaíba para a capita gaúcha. O programa traz também uma entrevista com Joaquim José Coelho, autor da série de livros “Em Busca do País das Maravilhas”, que explora o mistério por trás do clássico de Lewis Carroll em uma aventura repleta de enigmas, sociedades secretas e assassinatos. Na trama, o estudante brasileiro Martin Roque descobre que Lewis Carroll, o autor dos livros que ele tanto ama, teria escrito um terceiro volume do clássico e o escondido do público por razões misteriosas. Entre as dicas de leitura, “A duração entre um fósforo e outro”, livro vencedor do prêmio Tato Literário, da poeta cearense Zulmira Correia. No livro, a autora aborda temas como a casa, o tempo e a memória a partir da poesia e de recursos visuais que mesclam ilustrações e rabiscos.
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O Autores e Livros Dose Extra desta semana traz uma conversa com Mauricio Stycer, autor de “Gilberto Braga: O balzac da Globo - Vida e obra do autor que revolucionou as novelas brasileiras”. A vida de Gilberto Braga daria uma novela: tragédias familiares, ascensão social, superações na vida profissional e pessoal. Nesta biografia, que conta não apenas a história de um dos maiores escritores de novela do país mas também da própria teledramaturgia brasileira, Artur Xexéo e Mauricio Stycer mostram como o Balzac da Globo — comparação justificada pelo fato de fazer do dinheiro, da ambição e da vingança os objetos centrais de suas obras — revolucionou os folhetins, trazendo temas importantes e tratados de forma inédita muitas vezes. Fruto de extensa pesquisa dos autores, o livro narra toda a vida de Gilberto: a infância com a família na Tijuca, a juventude na Zona Sul do Rio de Janeiro, a paixão pelo cinema, os primeiros trabalhos como professor da Aliança Francesa e crítico de teatro do jornal O Globo, o convite de Daniel Filho para iniciar a carreira na TV, os primeiros casos especiais, todas as novelas e minisséries escritas por ele e as dificuldades pessoais que enfrentou ao longo das décadas, até seu falecimento, em 2021.
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Dor, superação e amor são as forças condutoras da narrativa de “Todos os Amores de Lourdes”, obra do escritor Sidney Nicéas que mescla a brutalidade de uma história real com a delicadeza da escrita romanceada. Publicado pela Editora Mangue, o livro resgata as vivências de Lourdes Alencar, brasileira natural de Recife (PE), nascida em 1950. Desde a infância, ela enfrentou uma série de injustiças e desafios inimagináveis, mas sem nunca se deixar amargurar. Na entrevista do Autores e Livros dessa semana, Sidney Nicéas fala dessa biografia romanceada, de como foi contar essa história de superação e dos desafios para escrever “Todos os Amores de Lourdes”. O programa destaca também, entre as dicas de leitura, “O ouvidor do Brasil | 99 vezes Tom Jobim”, de Ruy Castro, publicado pela Cia das Letras, obra que revela o lado humano, crítico e mordaz do fascinante e plural Tom Jobim.
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O Autores e Livros Dose Extra desta semana destaca dois livros históricos sobre o Amapá, publicados pelo Conselho Editorial do Senado Federal. O primeiro, "Fronteiras Sangrentas: Heróis do Amapá", do professor Sílvio Meira, descreve a conquista e a definitiva integração do Amapá ao Brasil. Na obra, revisada e ampliada, o autor narra como a colonização, os conflitos territoriais e a resistência da população contra as invasões, bem como a atuação do diplomata Barão do Rio Branco, foram fundamentais para estabelecer a fronteira definitiva do país em 1900. Na entrevista, André Meira, presidente do Instituto Silvio Meira, destaca a importância dessa obra que não só fala de um momento importante história do Brasil como também resgata a participação de Veiga Cabral nos acontecimentos da conquista do território do Amapá. O segundo livro histórico em destaque é "O Mundo do Trabalho Colonial e a Construção da Fortaleza de São José de Macapá", de Leonardo Raiol Junior, que traz uma descrição dos aspectos envolvidos na construção da robusta fortificação amazônica, incluindo a dimensão social e o trabalho dos operários. No programa, Leonardo explica que a ideia central da obra é mostrar quem foram as pessoas que construíram a fortificação. Esses dois livros - "Fronteiras Sangrentas: Heróis do Amapá", do professor Sílvio Meira, e "O Mundo do Trabalho Colonial e a Construção da Fortaleza de São José de Macapá", de Leonardo Raiol Junior - podem ser adquiridos a preço de custo no site da Livraria do Senado, em www.livraria.senado.leg.br. As obras também estão disponíveis em versão digital e podem ser baixadas gratuitamente.
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O Autores e Livros dessa semana traz em destaque o livro de estreia da escritora Cléo Busatto na literatura adulta, “Fragilidades”. A obra reúne cinco contos com diálogos rápidos, palavras não ditas e sentimentos sufocados, para narrar as histórias de diferentes mulheres em busca de se livrar de aprisionamentos sociais e emocionais. Na entrevista, Cléo fala um pouco de cada conto, das influências que inspiraram cada história e de como foi falar sobre a dor da mulher e suas fragilidades. Entre as dicas de leitura, na coluna “Clube do Livro”, Mayra Cunha fala de “O Último Sonho”, do diretor, roteirista e produtor espanhol, Pedro Almodóvar. Em doze contos, o cineasta compõe um autorretrato único, inventivo e original — assim como sua pessoa. Outra dica em destaque é o livro “Alena existe”, de Roger Dörl, uma ficção científica que apresenta um mundo em que a realidade virtual ultrapassa a vida real. O programa fala ainda do poeta e filósofo Antonio Cicero, falecido no último dia 23, aos 79 anos. Com uma carreira marcada pela reflexão filosófica e pela profunda sensibilidade poética, Antonio Cicero se destacou tanto na literatura quanto na música. Autores no programa: Cléo Busatto, Antonio Cicero, Pedro Almodóvar, Roger Dörl, Charles Baudelaire e Cruz e Sousa.
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O Autores e Livros Dose Extra desta semana traz um programa especial com autores Mato-grossenses. Em destaque, bate-papo com quatro autores membros da Academia Mato-grossense de Letras sobre suas obras, trabalhos, pesquisas e projetos passados, atuais e futuros. O programa, apresentado por Gabriela de Macêdo, traz também dicas de leitura de autores de diversos gêneros e estilos que produzem literatura em Mato Grosso.
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No Autores e Livros dessa semana, um programa especial dedicado à Flip - Festa Literária Internacional de Paraty. Participação de Hermes Coelho, Kiusam de Oliveira, Cláudio Fragata, Angela Pappiani, entre outros. A Flip 2024, realizada entre 9 e 13 de outubro, reuniu cerca de 27 mil pessoas pelas ruas de Paraty com muita literatura, debates, entrevistas, bate-papos e sessões de autógrafos, além de pockets shows e lançamentos de livros. A programação oficial deste ano também homenageou o escritor carioca João do Rio (1881-1921), pseudônimo literário do escritor, jornalista e dramaturgo Paulo Barreto, um dos autores mais importantes do início do século XX. E quem esteve na Flip foi o poeta Hermes Coelho, autor dos livros “Nu” e “Violado”, que lançou em Paraty seu terceiro livro de poesias: “Eclipse”. A obra, publicada pela Editora Patuá, reúne poemas que abordam a força do que não parece visível, mas se faz presente ainda assim, para abordar o trauma da descoberta de que foi contaminado pelo vírus HIV e seus desdobramentos. Na entrevista da semana, Hermes Coelho, fala desse novo livro e de como foi participar da Flip. Outro destaque no programa é a participação de diversos autores das editoras Elo e PeraBook falando de seus livros, da Flip e da importância da literatura para crianças e jovens. Autores no programa: Hermes Coelho, Marcelo Maluf, Nat Grego, Socorro Acioli, Helô Barbi, Kiusam de Oliveira, Angela Pappiani, Claudio Fragata, Anita Prades e Alberto da Costa e Silva.
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O Autores e Livros Dose Extra desta semana fala do Holocausto. Nascido na Hungria, em 1938, Gabriel Waldman enfrentou a ascensão do nazismo na Segunda Guerra Mundial. Ele precisou lidar com a perda de quase toda sua família, de origem judaica, nos campos de concentração da Polônia. Na autoficção “Ingrid, a filha do Comandante”, o escritor revela detalhes do romance com a filha do comandante de Treblinka, campo de concentração no qual mais de 800 mil judeus foram mortos. As vidas de Gabriel e Ingrid são atravessadas por um dos episódios mais tenebrosos da história recente. Apaixonado por Ingrid, e sem saber a verdadeira identidade do pai da garota, o judeu Waldman envolve-se num relacionamento amoroso que o abalará profundamente, para sempre. Sobre o autor: Gabriel Waldman nasceu em 1938, na Hungria, no seio de uma família judia. Com a ascensão do nazismo durante a Segunda Guerra Mundial, perdeu quase toda a família em campos de concentração na Polônia. Em 1949, com a derrota da Alemanha e o domínio comunista da Hungria, Gabriel e sua mãe refugiaram-se primeiro na Áustria, onde passaram dois anos, e depois no Brasil, onde chegaram em 1952. Administrador de empresas formado pela Fundação Getulio Vargas, Gabriel é também autor de Júlia: Uma fábula (2010) e A estratégia do escorpião (2018)
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Neste ano de 2024, o Brasil relembra os 60 anos do início do regime militar que comandou o país entre os anos de 1964 e 1985. O Autores e Livros dessa semana traz em destaque dois livros que retratam esse período: “1964 – Eu Era Criança e Vivi”, com depoimentos colhidos e organizados por Márcio Vianna e Rita Nardelli, e o romance “Chumbo”, de Virgínia Ferreira, um dos finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura 2024. “1964 – Eu Era Criança e Vivi”, publicado pela Caravana Grupo Editorial, resgata memórias de crianças à época do golpe militar no Brasil. A publicação traz pontos de vista inéditos sobre a ditadura militar, por meio de relatos de pessoas que eram crianças e adolescentes à época da deposição do governo de João Goulart. Os 19 depoimentos reunidos no livro mostram como foram percebidos os atos golpistas e as consequências imediatas e posteriores para as famílias de quem tinha de 6 a 14 anos. Há histórias corriqueiras do ambiente doméstico, como aquelas sobre as mães que estocaram alimentos e pais que mandavam deixar as luzes da casa totalmente apagadas. Em “Chumbo”, publicado pela Editora Quelônio, Virgínia Ferreira interlaça as histórias de Ana e Paulo para desenvolver um relato doloroso e mobilizador sobre os tempos sombrios da ditadura militar brasileira e sobre suas consequências. A protagonista é Ana, e a história de seu tio Paulo, detido no interior de São Paulo, em 1969, e depois mantido preso e torturado, vai aos poucos se mostrando não apenas uma história de intimidação e violência física, mas também de sofrimento psíquico persistente. Outro destaque no programa é a distopia “O Bicho”, na qual André L. Nascimento narra uma história sob o ponto de vista de Dakota, uma cadela que cansou de ver o mundo maltratando os bichos – que aqui são os humanos. Neste romance, o autor coloca as pessoas no lugar dos animais, faz com que percam suas identidades e que sejam tratados como escória do mundo. O Autores e Livros mostra ainda, no quadro “Encantos de Versos”, a poesia de Adriana Gamelas, autora de “Vilarejo Poético”. A obra traz aos pequenos e grandes leitores um conjunto de poesias que abordam as coisas simples da vida e presentes no cotidiano. Para compor cada poesia, Adriana Gamelas resgatou as riquezas do estado de Minas Gerais, num ambiente de comidas típicas e vida na fazenda, adornado de ilustrações feitas pela própria autora no estilo da arte naif.
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O Autores e Livros Dose Extra dessa semana traz um programa especial dedicado à literatura infantojuvenil em homenagem ao Dia das Crianças. Entre as dicas, livros que falam de amizade, a importância das memórias, o valor das palavras, o cuidado com o meio ambiente e também sobre a importância de ler com as crianças. Entre os destaques, o novo livro o mais recente livro de Socorro Acioli, “Tudo que existe é palavra”, obra que fala do poder das palavras. Publicado pela PeraBook Editora, com um tom poético e reflexivo, Socorro Acioli estimula a imaginação das crianças e conduz o leitor a diferentes situações que envolvem a linguagem, seja aprender a gostar do próprio nome, encontrar um lugar onde se sinta bem ou se atrapalhar ao conhecer alguém encantador. Outro destaque no programa é a “Coleção Turma do Planeta”. Acreditando que a educação e a literatura devem caminhar juntos para expandir e enriquecer o conteúdo oferecido pelas escolas, a educadora e escritora Silvana Gontijo lança, pela Yellowfante, selo do Grupo Autêntica dedicado ao público infantil, a série de livros Turma do Planeta, pensada para inspirar mestres e estudantes e promover o debate ambiental. Os personagens da Turma do Planeta foram construídos buscando representar a diversidade humana, bem como a pluralidade étnico-cultural e racial brasileiras.
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O Autores e Livros desta semana traz uma conversa com o poeta e cronista Bruno Lara, autor dos livros de poesias “Domingo de Manhã” e “Presente em poesia” e também do livro infantil “Gabi e Bacana em: amor, família e diálogo”. Na entrevista, ele fala sobre seus livros e seu blog, processo criativo e ainda sobre as crônicas que escreve para o Jornal de Brasília. Outro destaque no programa é o mais recente lançamento do cantor e escritor Miguel Vaz, “Cheiro de suor e vinho”, uma história de desejos, frustrações e ousadia, com toques intrigantes da máfia. No programa, Miguel fala como foi criar essa história pela perspectiva de uma personagem feminina. O programa fala ainda de saúde mental ao destacar o livro “Café com Freud e Lacan - A dor de existir – Ansiedade, depressão, burnout, síndrome de pânico e os cuidados em saúde mental”, da psicanalista Fabiana Ratti. Na obra, a autora explica os conceitos da psicanálise relacionados à vida prática e defende a necessidade da atenção e tratamento da saúde mental.
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O Autores e Livros Dose Extra desta semana traz uma conversa com Felipe Larêdo sobre a Larêdo Editora e sobre o mercado editorial do Norte do Brasil. O escritor, professor e editor Filipe Larêdo fundou a Larêdo Editora com a proposta de dar voz aos autores paraenses e da Amazonia e aos autores que têm a região como tema central em suas obras. Com destaque às obras de ficção e não ficção, aos relatos poéticos, históricos e biográficos que refletem a diversidade e a riqueza cultural dessa região, a Larêdo Editora também tem o propósito de contribuir para uma sociedade mais justa e democrática, valorizando a cultura e o conhecimento tradicional do Norte. Atualmente, Filipe Larêdo é editor de literatura em Larêdo Editora, gestor da Agência de Comunicação e professor de Comunicação Social na Universidade da Amazônia.
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No final do mês de agosto, o Oceanos – Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa anunciou os 60 títulos semifinalistas da edição de 2024. Neste ano, a premiação contou com 2.619 livros inscritos, submetidos a dois júris especializados, um de prosa e outro de poesia, ambos formados por profissionais de Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique e Portugal. Entre os finalistas, estão nomes como Mia Couto, Micheliny Verunschk, Germano Almeida, André Giusti, Adilia Lopes, Nei Lopes e Luis Henrique Pellanda. E o Autores e Livros dessa semana destaca três desses 60 livros selecionados: “O caçador chegou tarde”, de Luís Henrique Pellanda, “Caminhando com os mortos”, de Micheliny Verunschk, e “As filhas moravam com ele”, de André Giusti. O programa traz também obras da poetisa, ilustradora e performer Rupi Kaur. Quando tinha 21 anos e era estudante universitária, Rupi escreveu, ilustrou e autopublicou sua primeira coletânea de poesia, “Outros jeitos de usar a boca”. Em seguida, veio “O que o sol faz com as flores”. Essas coletâneas venderam mais de 10 milhões de cópias - sendo mais de 600 mil delas apenas no Brasil - e foram traduzidas para mais de quarenta idiomas. Seu terceiro livro, “Meu corpo minha casa”, conquistou o primeiro lugar em listas dos mais vendidos em todo o mundo.
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No Autores e Livros Dose Extra desta semana você acompanha uma conversa com escritora brasiliense Juliana Valentim. Com mais de 66 mil seguidores no perfil literário "Palavras que Dançam", Juliana lançou a webcomic "O Abrigo de Kulê". Ambientada no interior de Minas Gerais, a trama explora as nuances e o contexto histórico brasileiro dos anos 1940. Com roteiro de André Pacano e ilustrações de Flávio Custela, a narrativa gira em torno do amor e da coragem mas também segue com a proposta de unir realidade e fantasia. Regada de referências culturais, esta HQ virtual vai além e traz ainda importantes debates sociais para o centro da narrativa. Por meio da história de amor entre um caixeiro-viajante e uma jovem leitora, a autora atravessa discussões pertinentes como preconceito, injustiças sociais, racismo e machismo. Juliana Valentim é jornalista e escritora brasiliense, pós-graduada em Comércio Exterior e Jornalismo Digital. Cronista, poeta e romancista, ela também é professora de poesia contemporânea e especialista em comunicação criativa. Tem quatro livros publicados: "Manuscritos de um viajante”; a coletânea de poemas Palavras que Dançam”; o romance “O abrigo de Kulê” e a obra "Palavras que dançam ao redor do sol – 365 poemas”. Juliana também gerencia o perfil literário Palavras que Dançam, que conta com mais de 66 mil seguidores no Instagram. Em 2021, ganhou o prêmio literário Ler é Legal, sendo a escritora homenageada do ano pelo Ministério Público do Distrito Federal.
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Um dos destaques do “Autores e Livros” desta semana é o livro “Nós também falamos português”, da professora e pesquisadora Avani Souza Silva. Publicado pela editora Martin Claret e com ilustrações de Thales Fernando Pomb, a obra reúne 18 contos que ilustram culturas de nove países. Com um estilo e uma linguagem característica, Avani recria as histórias com muito bom-humor e criatividade, dando à oralidade o valor que merece. Os contos incluem elementos sociais, históricos e culturais que aproxima melhor o leitor brasileiro dessas culturas e povos. Em destaque também no programa, a coletânea de contos de Thiago Arantes em “A terceira margem da folha”. Aqui, o autor mistura elementos sobrenaturais e mágicos com situações do cotidiano, gerando certa estranheza e mistério. Ao tratar de questões filosóficas e metafísicas naturais aos seres humanos, como vida, morte, destino, arrependimento e desilusão. No quadro “Encantos de Versos”, poesias de Alberto Caeiro (heterônimo de Fernando Pessoa), Castro Alves e Antônio Gideão inspiradas na Primavera.
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O Autores e Livros Dose Extra dessa semana traz uma conversa sobre o mais recente lançamento do escritor Alex Andrade: “Meu nome é Laura”. Aqui, Alex Andrade nos leva a conhecer a história da construção de uma identidade. A questão da busca de quem somos, o que somos e o que podemos ser, leva o leitor a acompanhar o descortinar da sexualidade de um menino que pouco a pouco vai encontrando os caminhos, muitas vezes dolorosos, para ser o que realmente é. Meu nome é Laura é um livro cheio de lirismos e preenchido de imagens. Este é o décimo quinto livro do escritor, entre literatura infantil, infantojuvenil e adulta, e o quinto livro em parceria com a editora Confraria do Vento. Em 2023, o autor foi um dos semifinalistas do Prêmio Oceanos de literatura, selecionado entre mais de 2.600 autores dos países lusófonos com o romance “Para os que ficam “.
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A 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo é um dos maiores eventos do país dedicado ao livro. A edição deste ano contou com mais 700 autores, nacionais e estrangeiros, como Conceição Evaristo, Ailton Krenak, Pedro Bandeira, Itamar Vieira Jr., Thalita Rebouças e ainda Carley Fortune, Jeff Kinney e Margarita García Robayo, entre outros. O Autores e Livros desta semana destaca a Bienal e os lançamentos que aconteceram por lá. Entre os destaques, “Entrevistando Você”, de Roberta Gurriti, que traz o protagonismo negro e a descendência africana para o centro da narrativa nesta comédia romântica. Na entrevista, Ullisses Campbell fala do seu novo livro, "Francisco de Assis, O Maníaco do Parque", biografia não autorizada do maior serial killer do país. No fim da década de 1990, o país acompanhou a jornada de um assassino brutal de mulheres e a caçada pelo suspeito, um motoboy. Quase 30 anos depois, detalhes inéditos da vida do serial killer brasileiro condenado pela morte de sete jovens – apesar de ele ter confessado o assassinato de nove – e pelo estupro de mais uma dezena.
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No Autores e Livros Dose Extra dessa semana, uma conversa com Lúcio Humberto Saretta sobre "O Beijo na Lona", livro que reúne crônicas sobre esporte, com olhar bem-humorado e espirituoso. Na apresentação, Luiz Antonio de Assis Brasil diz que este livro é um excelente exemplo da literatura como fonte de prazer, transformação e conhecimento, que traz uma coletânea de crônicas com uma prosa límpida, aliciante e inquietadora. Lúcio Humberto Saretta (1972) é natural de Caxias do Sul (RS). Formado em Publicidade e Propaganda pela PUC-RS e Biblioteconomia pela UCS, é autor dos livros Alicate contra diamante, Crônicas douradas, Lições da barbearia, O louco no espelho (crônicas) e O cão e o violão (poesia). Como coautor, integrou as coletâneas Tetraedro (crônicas), Onisciente contemporâneo, Translações singulares, Não culpe o narrador, Tudo soma zero e Vigílias (contos).
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