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Um boné com a inscrição “Trump 2024” na cabeça do presidente Joe Biden, em um evento para lembrar o 11 de Setembro, chamou a atenção nesta quarta-feira (11). Tanto pelo inusitado da situação, em termos partidários e eleitorais, quanto pela discussão sobre os símbolos que peças de roupa podem expressar no universo político.Nos EUA, esse debate passa no momento pelos terninhos e pelos tênis All Star da rival de Trump, Kamala Harris —escrutinados até pelo jornal The New York Times—, e por uma disputa de “lembrancinhas” das campanhas, que envolve, entre outras coisas, os bonés MAGA do republicano e camuflado da democrata.Em tempos de eleições municipais, o Brasil também dirige suas atenções para o tema. São exemplos, na campanha paulistana, o boné de Pablo Marçal (PRTB) —replicado por outros candidatos e inspirado no modelo do autocrata salvadorenho Nayib Bukele— e o estilo de Tabata Amaral (PSB), que varia de acordo com a situação.O Café da Manhã desta sexta (13) discute como a escolha de peças de roupa pode impactar a trajetória de homens e mulheres na política. A consultora Thais Farage, que pesquisa comportamento de consumo, moda e gênero na USP, analisa os símbolos escolhidos por candidatos no Brasil e lá fora e explica como o uso da moda pode ajudar a alavancar ou a afundar uma estratégia de comunicação eleitoral. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices
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A última terça-feira (10) foi histórica, principalmente para os povos originários brasileiros: um grupo de 200 indígenas encontrou pela primeira vez o manto tupinambá, que passa a integrar o acervo do Museu Nacional do Rio de Janeiro. Considerada uma entidade sagrada pelos tupinambás, a peça teria sido levada à Europa por holandeses por volta de 1645 e estava no Museu Nacional da Dinamarca.O manto entrou no Brasil há dois meses, de forma sigilosa. O Museu Nacional disse que isso foi um pedido dos órgãos dinamarqueses, que alegaram questões de segurança, e afirmou ter avisado aos envolvidos na repatriação sobre a medida.Desde o início da semana, indígenas de diversas partes do país estão acampados no Rio para uma vigília de recepção ao manto. Nesta quinta (12), uma cerimônia oficial deve contar com a presença do presidente Lula (PT) e da ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara. O governo chegou a ser alvo de críticas dos indígenas nas celebrações —eles apontam falta de transparência no processo de repatriação e obstáculos para ter acesso ao manto, além de relembrarem questões ligadas à demarcação de terras.O Café da Manhã desta quinta-feira fala do manto tupinambá e do movimento de repatriação de bens históricos e culturais. O repórter Jorge Abreu, que acompanha as cerimônias no Rio de Janeiro, conta como foi a recepção ao manto, o significado da chegada dele e o que deve acontecer agora. A professora do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP Maria Luisa Lucas discute os efeitos práticos e simbólicos dessa tutela e analisa como conciliar o interesse de museus e povos originários na repatriação. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices
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Donald Trump e Kamala Harris estiveram frente a frente pela primeira vez na noite desta terça-feira (10), nos Estados Unidos, para um debate —que pode ser o único entre os dois até a votação, marcada para o dia 5 de novembro. O encontro, na Pensilvânia, um dos estados que devem ser decisivos, teve o republicano na defensiva, pressionado pela adversária em temas espinhosos e pela checagem de fatos dos moderadores. Ainda assim, ele conseguiu manipular respostas para tratar de temas nos quais a democrata é vista como vulnerável, como imigração e economia.A expectativa agora é para os efeitos que o debate pode ter no eleitorado indeciso —o outro evento do tipo nesta corrida, em julho, acabou sendo decisivo para a desistência de Joe Biden de concorrer à reeleição, após uma performance desastrosa. Kamala e Trump aparecem tecnicamente empatados hoje, com o republicano ensaiando uma recuperação.O Café da Manhã desta quarta-feira (11) analisa o debate entre Kamala Harris e Donald Trump e explica como o evento deve mexer com a corrida presidencial nos EUA. O entrevistado é Oliver Stuenkel, professor de relações internacionais da FGV, que falou ao podcast de Washington, logo após o término do evento. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices
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Depois de chegar à Espanha, onde pediu asilo político, o adversário de Nicolás Maduro nas eleições do final de julho, Edmundo González, afirmou que vai continuar lutando pela liberdade e pela democracia de seu país natal.González deixou a Venezuela depois de ter se tornado alvo de um mandado de prisão, aceito pela Justiça —alinhada ao regime— na semana passada. O exílio do opositor vem em meio a um aperto na repressão à dissidência contra o regime venezuelano —que incluiu o desprezo a tentativas de mediação internacional, a prisão de manifestantes e a perseguição política.No fim de semana, o movimento ficou evidente com um cerco das forças de segurança à embaixada da Argentina em Caracas, onde estão asilados políticos da oposição ligados à ex-deputada María Corina Machado. A energia elétrica chegou a ser cortada no edifício. O cerco terminou na noite de domingo (8).O caso aumentou a pressão sobre a postura do Brasil na crise política em Caracas. O país assumiu a proteção da embaixada desde que o regime expulsou diplomatas argentinos. No sábado (7), a ditadura de Maduro revogou de forma unilateral a custódia brasileira sobre o lugar. O Itamaraty afirmou que continuaria a defender os interesses argentinos e destacou que embaixadas são invioláveis.O Café da Manhã desta terça-feira (10) trata da nova escalada contra a oposição na Venezuela. O cientista político Guilherme Casarões, professor da Fundação Getulio Vargas, explica como o agravamento da crise entre Nicolás Maduro e a oposição afeta a postura do Brasil e analisa os caminhos que a situação ainda pode tomar. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices
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A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou neste sábado (7) que as mulheres do primeiro escalão do governo estão "do lado" de Anielle Franco, após a denúncia de que a ministra da Igualdade Racial teria sofrido assédio sexual. Na sexta-feira (6), o Planalto exonerou Silvio Almeida da pasta dos Direitos Humanos, depois de acusações contra ele virem a público. O portal Metrópoles divulgou denúncias feitas à organização MeToo Brasil —casos que teriam ocorrido no ano passado. O movimento confirmou a acusação contra o ex-ministro e disse que teve o consentimento das denunciantes para isso, mas que protege o anonimato das mulheres. O ex-ministro nega as acusações, diz repudiar o que chamou de mentiras contra ele e também entrou na Justiça contra a ONG MeToo.Depois de se reunir com o então ministro, o presidente Lula (PT) considerou que as acusações tornavam a situação de Silvio Almeida insustentável. O presidente afirmou que a apuração do caso envolverá diferentes instâncias, como Polícia Federal, Controladoria-Geral da União e a Comissão de Ética da Presidência. O Café da Manhã desta segunda-feira (9) entrevista a colunista da Folha Mônica Bergamo, que traz bastidores da demissão, explica o que pesou na decisão de Lula e analisa a crise gerada pelo caso. O programa também ouve Andrea Lopes, professora na escola de Ciência Política da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, que discute como o caso reverbera nos movimentos negros e feministas. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices
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A crise climática que coloca sob situação de seca 58% do território brasileiro —o quadro mais grave já registrado desde o começo da série histórica, em 1950— continuou a apresentar efeitos alarmantes nesta semana.Focos de incêndio voltaram a aparecer no estado de São Paulo, com o número de cidades afetadas quadruplicando em três dias; o governo do Acre suspendeu aulas em razão da fumaça de queimadas; o nível do rio Negro baixou 25 centímetros em 24 horas em Manaus; e outros locais, como Belo Horizonte, Brasília, a Chapada dos Guimarães, terras indígenas na Amazônia e a região do pantanal sofrem com impactos de incêndios.Neste ano, o país registrou mais de 135 mil focos de fogo, aumento de 101% em relação ao mesmo período de 2023. O Ibama atribui o recorde a fatores como o agravamento da crise climática e uma nova dinâmica de desmatamento —baseada no fogo. O governo federal tem até segunda (9) para entregar um plano de preservação para a Amazônia.O Café da Manhã desta sexta-feira (6) fala da seca histórica no Brasil. De Rondônia, o repórter da Folha Vinicius Sassine conta como a situação deste ano é diferente na Amazônia, trata dos impactos da seca no dia a dia das pessoas e discute a atuação governamental. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices
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No seu segundo 7 de Setembro, o governo Lula 3 promete usar simbolismos sob o slogan “Democracia e Independência: É o Brasil no Rumo Certo” e destacar bons índices econômicos. No ano passado, a gestão petista tentou devolver a institucionalidade ao evento, em resposta aos ataques do 8 de Janeiro e à captura que o bolsonarismo fez da Independência.Inelegível também por declarações feitas no 7 de Setembro de 2022, que foram consideradas pelo TSE abuso de poder político e econômico, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve manter a aposta de usar a data para mobilizar apoiadores. O pastor Silas Malafaia convocou uma manifestação em São Paulo.O movimento foi impulsionado pelas críticas à suspensão do X (ex-Twitter) no Brasil, por determinação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. Há especulações também em relação à presença de candidatos à Prefeitura de São Paulo.O Café da Manhã desta quinta-feira (5) fala sobre os simbolismos do 7 de Setembro. A historiadora Iara Lis Schiavinatto, professora da Unicamp, analisa o uso que o governo Lula e o bolsonarismo fazem da data, as mensagens enviadas nessas celebrações civis e militares e as mudanças do feriado cívico ao longo da história. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices
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Como tinha acontecido com os dados do ano de 2023 e do primeiro trimestre de 2024, os números mais recentes do PIB (produto interno bruto) vieram acima do que esperavam analistas do mercado financeiro. Nesta terça-feira (3), o IBGE divulgou que no segundo trimestre deste ano o indicador subiu 1,4% —agentes esperavam 0,9%.O crescimento teve influência positiva dos investimentos e do consumo das famílias e do governo —em um cenário de mercado de trabalho aquecido. Serviços e indústria também cresceram, enquanto o agronegócio teve uma retração.O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou otimismo e disse que, se o PIB continuar forte, uma revisão do Orçamento de 2025 entra no radar. Ainda que tenha sido o melhor trimestre da economia em alguns anos, o mercado ainda olha para os números com reticência, de olho nos reflexos dos dados na inflação e na taxa de juros.O episódio desta quarta-feira (4) do Café da Manhã fala do crescimento acima do esperado do PIB brasileiro neste ano. O colunista da Folha Vinicius Torres Freire explica o que o resultado do segundo trimestre sugere, discute por que os economistas têm errado nas projeções e analisa o que pode vir pela frente. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices
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Quatro ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal confirmaram, de forma unânime, a ordem de Alexandre de Moraes e mantiveram o bloqueio da rede social X (antigo Twitter) no país nesta segunda-feira (2).Magistrados vinham defendendo que a medida fosse analisada pelos 11 ministros no plenário, mas Moraes levou o caso à Primeira Turma do STF. Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux (com ressalvas) seguiram o voto dele.Moraes também citou o descumprimento de outras decisões judiciais pela plataforma, como a que determinava o bloqueio de perfis de bolsonaristas. O ministro disse que a rede de Elon Musk tem cumprido, sem reclamar, centenas de ordens de remoção de conteúdo em outros países, como Índia e Turquia.Com o bloqueio, Musk dobrou a aposta em usar o próprio X para acusar Moraes de censura. Nesta segunda, o bilionário sul-africano voltou a falar em impeachment do ministro e interagiu com tuítes que falavam sobre a manifestação convocada por bolsonaristas para o 7 de Setembro em São Paulo —um ato que deve ter Moraes como alvo.O episódio desta terça-feira (3) do Café da Manhã discute as repercussões jurídicas e políticas do bloqueio do X no Brasil. O professor de direito constitucional da USP Rafael Mafei analisa os recados do STF no julgamento que referendou a posição de Alexandre de Moraes,a postura dos outros Poderes e a dimensão que o caso ganha em época eleitoral no Brasil. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices
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A inclusão de jovens de baixa renda em colégios de elite tem se mostrado um desafio. Crianças e adolescentes ouvidos pela Folha relataram sentimentos contraditórios: a satisfação com a oportunidade de acesso a uma educação de qualidade em oposição a um sofrimento emocional e psíquico por situações de racismo e discriminação socioeconômica.As bolsas são vistas como uma ferramenta de inclusão social, em um cenário em que a educação pública enfrenta problemas. Mas nem sempre a proposta funciona bem. Especialistas apontam para uma dificuldade de parte das escolas em garantir acolhimento e contribuir para que todos os estudantes construam um sendo de acolhimento.O episódio desta segunda-feira (2) do Café da Manhã debate a inclusão de alunos bolsistas em escolas de elite. A repórter da Folha Isabela Palhares conta o que ouviu de estudantes e educadores sobre os obstáculos para garantir os benefícios desse mecanismo. E Gabriel Domingues, presidente da Ponteduca, organização que se dedica à democratização da educação particular, analisa em que bases essa discussão se dá e fala dos caminhos para superar as travas atuais. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices
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Pela primeira vez, mulheres poderão entrar na carreira de soldado pelo alistamento militar anual, depois de o governo Lula (PT) publicar nesta quarta-feira (28) um decreto que estabelece regras para o serviço militar feminino voluntário.Hoje, elas só entram para as Forças Armadas por meios como as escolas preparatórias de oficiais. Mesmo assim, com participação limitada: só a Marinha libera a atuação em áreas mais combatentes, como a de fuzileiros navais. A Marinha, aliás, foi a primeira a abrir fileiras para mulheres, nos anos 1980. Em números absolutos das três Forças, elas são 35 mil mulheres num universo de 355 mil militares atualmente.No alistamento voluntário do ano que vem, devem ser abertas 1.500 vagas, número menor do que o desejado pelo ministro da Defesa, José Mucio Monteiro. Apesar disso, ele disse considerar a iniciativa um avanço para a representatividade feminina.O episódio desta sexta-feira (30) do Café da Manhã discute a desigualdade de gênero nas Forças Armadas. Adriana Marques, professora e pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, discute a posição do Brasil em relação a outros países e analisa que efeitos o serviço militar voluntário para mulheres pode ter. O repórter da Folha em Brasília Cezar Feitoza também conta os bastidores da decisão do governo Lula. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices
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O governo oficializou nesta quarta-feira (28) o nome de Gabriel Galípolo como indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir a presidência do Banco Central. O anúncio, que já era dado como certo, foi feito pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda), no Palácio do Planalto.Galípolo passará por sabatina no Senado, ainda sem data marcada; se aprovado, terá mandato de 2025 até 2028. O economista deve suceder Roberto Campos Neto, que está à frente da instituição desde 2019, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. O mandato dele, no governo Lula marcado por atritos com o presidente, termina em 31 de dezembro.Gabriel Galípolo tem 42 anos e hoje é diretor de Política Monetária do BC. Antes de chegar à instituição, foi secretário-executivo da Fazenda, o número dois de Haddad. Durante a campanha presidencial de 2022, foi um dos conselheiros econômicos da campanha de Lula, que não poupa elogios públicos ao economista.A proximidade dele com o governo causou desconfiança no mercado, que vê uma possibilidade de leniência no combate à inflação a partir de 2025, quando o Comitê de Política Monetária terá maioria de integrantes indicados por Lula. Nas últimas decisões do Copom sobre a taxa de juros, Galípolo votou como Campos Neto: para manter a Selic em 10,5%.O episódio desta quinta-feira (29) do Café da Manhã discute o que significa a indicação de Gabriel Galípolo à presidência do Banco Central. As repórteres da Folha em Brasília Adriana Fernandes e Nathalia Garcia contam como o economista virou o nome do Planalto e analisam que cenário ele deve encontrar pela frente. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices
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Uma cerimônia que vai ocupar a avenida Champs Elysées e a praça de la Concorde, a partir das 15h (de Brasília) desta quarta-feira (28), vai dar início às Paralimpíadas de Paris-2024.Os Jogos são destacados pela organização como um “segundo tempo” das Olimpíadas —encerradas há pouco mais de duas semanas na capital francesa— e também como uma celebração da força e da visibilidade do movimento paralímpico, considerados sem precedentes.O Brasil, de progresso consistente nas últimas edições, é forte candidato a se manter entre os melhores no quadro de medalhas, superando as 72 medalhas e o 7º lugar de Tóquio-2020. Ao todo, o país vai ter 255 atletas em Paris, com mulheres compondo 45% da delegação. No Café da Manhã desta quarta-feira (28), o ex-nadador Daniel Dias e o colunista da Folha Jairo Marques contam os motivos de o Brasil ser uma potência paralímpica, explicam como os Jogos têm ajudado no combate ao capacitismo e falam das expectativas para a edição de Paris-2024. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices
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O crescimento de Pablo Marçal (PRTB) nas pesquisas fez com que as discussões da eleição municipal de São Paulo se espraiassem pelo país, antecipando o debate sobre o pleito presidencial de 2026 e sobre a liderança da direita do país.Marçal, que chamou a atenção com a postura agressiva e fazendo acusações sem provas contra adversários, numa estratégia de “cortes” para as redes, está tecnicamente empatado na liderança na última pesquisa Datafolha: Guilherme Boulos (PSOL) tem 23%, Marçal 21% e o prefeito Ricardo Nunes (MDB), 19% —a margem de erro é de três pontos percentuais.Na sequência da divulgação do levantamento, atritos do candidato do PRTB com Jair Bolsonaro —que apoia Nunes— e os filhos do ex-presidente vieram à tona, levando ao debate sobre um possível racha nesse campo político. No Café da Manhã desta terça-feira (27), a repórter da Folha Ana Luiza Albuquerque, que entrevistou Marçal, conta a trajetória do influenciador e explica as controvérsias que cercam sua candidatura. A cientista política Camila Rocha, diretora do CCI/CEBRAP e colunista da Folha, analisa o que ele pode representar para o futuro da direita no Brasil. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices
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A oficialização de Kamala Harris como candidata do Partido Democrata à Presidência dos EUA, na semana passada, deixou claras as novas estratégias da legenda para vencer Donald Trump: Kamala contrapôs sua trajetória à do ex-presidente, e sua campanha ampliou, com ironias, o escopo da crítica de que o republicano ameaça a democracia.O tom da convenção democrata contrastou com o desânimo de um mês atrás, quando Joe Biden desistiu da reeleição, ao mesmo tempo que refletiu um otimismo da campanha —que, pelas pesquisas, tem conseguido fazer frente ao favoritismo que se desenhava em torno de Trump.O episódio desta segunda-feira (26) do Café da Manhã discute o momento da corrida presidencial americana com a professora de relações internacionais da Unifesp Cristina Pecequilo. Ela explica as novas estratégias do Partido Democrata sob Kamala Harris, debate como o clima de otimismo tem mudado de lado ao longo da corrida e analisa como Donald Trump deve responder a isso.O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon, com produção de Laura Lewer, Lucas Monteiro, Maurício Meireles e Paola Ferreira Rosa. A edição de som é de Raphael Concli. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices
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"Apagão das canetas" é uma metáfora conhecida no funcionalismo público e por quem estuda a área. A expressão diz respeito ao atraso na implementação de políticas públicas por causa de um medo dos gestores de serem responsabilizados indevidamente por decisões que tomam.Uma pesquisa divulgada na última sexta-feira (16), encomendada pela Fundação Tide Setúbal, mostra que o receio de uma atuação disfuncional de órgãos como tribunais de contas e Ministério Público, nas diferentes instâncias, têm gerado problemas, como aversão ao risco e à inovação, paralisia da administração e piora na qualidade das políticas, que por vezes são tiradas do papel de forma incompleta.Os órgãos de controle atuam para evitar e punir desvios e irregularidades, mas servidores públicos entrevistados no estudo destacam uma politização dessa atuação e uma falta de conhecimento técnico dos agentes.O episódio desta sexta-feira (23) do Café da Manhã discute as consequências desse cenário para as políticas públicas no Brasil. O podcast entrevista Gabriela Lotta, professora de administração pública da FGV-SP, e Vera Monteiro, professora de Direito da FGV-SP, autoras do estudo. Elas explicam por que servidores públicos têm medo e analisam caminhos para evitar essa paralisia sem enfraquecer os mecanismos de controle. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices
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Terminou nesta terça-feira (20) o prazo dado pelo governo federal para que empresas interessadas em operar plataformas de apostas online, as bets, pedissem oficialmente a licença. Os 113 pedidos de outorga feitos podem render ao Ministério da Fazenda R$ 3,3 bilhões —cada licença custa R$ 30 milhões— só nesta primeira fase de licenciamento. O valor ainda será somado aos impostos que serão cobrados no futuro e possíveis multas em casos de violação das regras estabelecidas para o setor.O mercado regulado dos jogos passa a valer em território brasileiro no dia 1º de janeiro de 2025. A liberação acompanha uma discussão levantada por especialistas sobre o impacto que essas apostas têm na saúde dos jogadores e como o tratamento do vício em jogos é encarado no país.O episódio desta quinta-feira (22) do Café da Manhã ouve o psiquiatra Rodrigo Machado, do Programa de Transtornos do Impulso do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. Ele explica as consequências da dependência e analisa que políticas públicas deveriam estar contempladas na regulação para minimizar esses impactos. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices
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As cúpulas do Congresso e do Supremo Tribunal Federal e integrantes do governo Lula (PT) sinalizaram nesta terça-feira (20) terem chegado a um acordo para atenuar a crise institucional envolvendo as emendas parlamentares impositivas.Uma reunião entre os Três Poderes definiu que essas verbas —hoje suspensas por decisão unânime do STF— poderão ser retomadas, mas apenas com a fixação de diretrizes de transparência e rastreabilidade. Congresso e Planalto têm um prazo de dez dias para tratar desses critérios.A crise entre Legislativo, Executivo e Judiciário envolvendo as emendas reacendeu o debate sobre prerrogativas do Congresso em relação ao Orçamento. Um levantamento de Marcos Mendes, colunista da Folha e pesquisador associado do Insper, e Hélio Tonilli, consultor aposentado de orçamento da Câmara, mostrou que o modelo do país foge do padrão observado em outros membros da OCDE.O episódio desta quarta-feira (21) do Café da Manhã ouve Mendes e Tonilli, que analisam o modelo brasileiro de emendas parlamentares, explicam por que ele foge ao que é visto lá fora e discutem como o acordo desta terça mexe —ou não— nessa gestão de recursos públicos. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices
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No último sábado (17), uma conta institucional do X (antigo Twitter) anunciou o fechamento do escritório da plataforma no Brasil, como parte de uma ofensiva do empresário Elon Musk contra o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.O movimento estourou em abril, com a divulgação dos "Twitter Files Brazil", emails de funcionários da rede reclamando de decisões da Justiça no âmbito de investigações sobre desinformação e ataques ao sistema eleitoral. Neste mês, Moraes determinou que a plataforma bloqueasse sete contas na rede social e disse que o X poderia responder criminalmente caso os perfis seguissem ativos.A plataforma continua funcionando para os usuários brasileiros, mas advogados avaliam que, sem a representação formal, pode ficar mais difícil notificar a empresa e garantir o cumprimento de medidas judiciais e eventuais sanções. Tudo isso às vésperas da eleição municipal, num momento em que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tenta coordenar esforços contra a desinformação online.O episódio desta terça-feira (20) do Café da Manhã discute o que muda com a saída do X do Brasil. O advogado Caio Vieira Machado, especialista em desinformação e pesquisador associado das universidades Harvard e Oxford, explica como esse movimento pode impactar as eleições municipais e analisa em que medida a postura de Elon Musk faz parte da estratégia de negócios da plataforma hoje. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices
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O corpo de Silvio Santos foi sepultado neste domingo (18), em São Paulo, em um ato restrito, que seguiu a tradição judaica, conforme o desejo dele. O apresentador e empresário, figura de maior destaque da história da TV brasileira, morreu no sábado (17), aos 93 anos, depois de uma broncopneumonia decorrente de uma infecção por H1N1.Nascido Senor Abravanel, ele começou como camelô, se tornou empresário com o Baú da Felicidade e foi locutor de rádio até chegar à TV na virada dos anos 1960. Desde então, foi figura indissociável do país, tendo fundado empresas como o SBT e a Jequiti, mas também tentando se aventurar na política —inclusive com uma candidatura frustrada à Presidência.Na trajetória singular de Silvio, lendas se misturaram às histórias reais e se tornaram versão oficial, e controvérsias —como o escândalo do banco PanAmericano e “cancelamentos” recentes— foram se reduzindo a folclore. O gigantesco talento para a comunicação, o faro para o comércio, a intuição com que geria negócios como o SBT e o bajulamento a políticos e presidentes consolidam uma era na TV, cujo legado ainda é incerto.O episódio desta segunda-feira (19) do Café da Manhã conversa com Maurício Stycer, colunista da Folha e autor de uma das biografias de Silvio Santos, “Topa Tudo por Dinheiro: as Muitas Faces do Empresário Silvio Santos”. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices
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