Folgen
-
No dia de emissão deste programa são 50 os anos que já passaram desde a última Revolução "romântica" em Ocidente, a dos Cravos. A 25 de Abril de 1974, um levantamento de militares antifascistas acabaram pacíficamente (com espingarda e cravo na ponta) con 48 anos de Estado Novo, depuseram o governo de Marcelo Caetana e as terríveis guerras coloniais da África finalizaram. Isto por tod@s é sabido mas... qual a ligação que teve a Galiza no antes, durante e depois? Falamos com os galegos Carlos Pazos-Justo (professor de estudos românicos na Universidade do Minho) e Roberto Samartim (professor do departamento de letras da Universidade da Corunha) enquanto coordenadores e editores do livro "50 anos de Abril na Galiza" (Através) De Gaia, também na conversa, contamos com a Sónia Duarte, professora de secundária na cidade da margem sul do Douro e Licenciada em linguas e literatura modernas. Ela é uma das 12 autoras que escrevem nos dois blocos que o livro apresenta: de Fernando Rosas a Manuel Duran Clemente, Margarita Ledo ou Manuel Ledo. Todos os contributos visam na ideia que a revolução também teve parte importante a norte do Minho, e não só a nível cultural, musical ou sindical. Galiza e Abril... uma revelação!
No final do episódio, a música de Sérgio Godinho, "liberdade". -
Hoje toca olhar no passado para compreender-mos o futuro, 50 anos depois da Revolução dos Cravos, que acabou com 48 anos de ditadura em Portugal e trouxe a democracia a Portugal. De Lisboa fala-nos Manuel Duran Clemente, capitão da revolução, de mãe galega (de Pazos de Borbén-PO) Com ele conversamos sobre o significado de Abril, do colonialismo da época, a vontade de mudança e das dificuldades para consolidar o processo (PREC, Processo Revolucionário em Curso); inclusive o difícil que foi para ele ter que saír para a Guiné, em momentos de muita instabilidade (1974-1975) Falar com uma figura assim é fantástico, que além de militar é Licenciado na Administração, Cavaleiro da Ordem de Avis, ativista (fundador da Associação 25 de Abril) e mesmo Grande Oficial da Ordem da Liberdade (2021)... e poeta/escritor (2023- "Afeto e consciência" // 2024- "Crónicas de un insubmisso") Na música, não podia faltar o Grândola Vila Morena, acompanhada de "o povo unido jamais será vencido" e "a luta vai ser duro, companheiro".
Isto é uma jóia radiofónica!! -
Continuamos neste especial d'O Marco falando do Mirandés, língua astur-leonesa afincada no nordeste portugués. Falamos do valor asociativo con dúas das persoas que máis traballan pola recuperación e a supervivencia da Lhéngua. Trátase de Alcides Meirinhos e de Alfredo Cameirão, secretario e presidente da ALCM (Associaçon de la lhéngua i cultura mirandesa) Eles, con "prua" (orgullo), falan do importante que é protexer un tesouro así, recoméndannos publicacións e cursos, repasan as últimas décadas... e ollan para o futuro con certo optimismo. O mirandés ten que ser "unha ferramenta, unha máis-valía". Así mesmo, recuperamos un dos episodios do podcast da ALCM, Terreiro de la lhéngua: "nun deixes atamar la rábia".
Acabamos encantados, co slogan necesario: falá-la ye dá-le bida!... e cunha música: Las çarandas, de Cirigoça.
Oubrigado! -
Hoje temos boa conversa na ocasião do 15º aniversário da Academia Galega da Língua Portuguesa. Falamos com o Pedro Casteleiro, corunhês vindo de Ferrol, advogado (e por vezes poeta) sobre quais as características desta organização que visa "maior input na relação da Galiza com a Lusofonia". Por outro lado, chamamos à Concha Rousia, psicóloga, escritora e ainda poeta raiana. Com ela conversamos sobre o poder da palavra, da língua, da natureza e também das jornadas "Mulher, Terra e Língua", celebradas em Xinzo de Límia em março, nos atos de comemoração que se estão a levar por toda a Galiza neste ano.
Maravilha! Para acabarmos, música de Milladoiro: Alalá das Mariñas. -
Hoxe vamos a Miranda de'l Douro, no nordeste portugués. Terra de pauliteiros, posta mirandesa e fronteira natural no rio máis vinícola, o seu maior atractivo é a sua fala. Si, la Lhéngua Mirandesa resiste ainda cuns 4500 falantes... e baixando. A Lei 7/99 de 1999 da República Portuguesa recoñece esta variante de astur-leonés como patrimonio propio do país, e recoñece tamén os dereitos lingüísticos da comunidade mirandesa. 25 anos despois, "pouco se ten feito", e hai moito que loitar por que non desapareza ... en 2040. Así o prognostica o noso primeiro convidado, o escritor, profesor e especialista en linguas minoritarias, Quique Costas. Con el sinalamos todo o que (non) se fixo e todo o que se pode aínda facer, e repasamos a sua visita á Assembleia da República para falar deste tema. Por último, tamén conversamos con Suzana Ruano, neofalante mirandesa, traballadora da ALCM (Associaçon de Lhengua i Cultura Mirandesa) e curiosa activa, como ela se define. E non para de rexistrar horas de gravacións coas xentes que aínda falan ese mirandés xenuíno... Biba!
-
Hoxe toca falar de medio ambiente, de celulosa e de mobilizacións cidadás. E é que Altri, unha empresa portuguesa, ten previsto instalar unha macroplanta de fibras téxtiles (que ao final parece ser celulosa) na comarca galega da Ulloa. Prométense centos de empregos e a Xunta deu luz verde, mais as xentes do corazón gandeiro da Galiza non o teñen tan claro. Fálase da produci´ñon de 400 mill toneladas de pasta solubre e 200 mill toneladas de lyocell, que poden degradar a biovidersidade da zona, poluindo o rio Ulla e mesmo afectando á Ria de Arousa, onde este desauga. Tal e como menciona a Plataforma Ulloa Viva ou a nosa entrevistada, a lucense Olalla Rodil, vice-portavoz do BNG no parlamento galego, é isto necesario? Recursos básicos privatizados, tremendo impacto ambiental e modelo socioeconómico invertido: que vivan 4 onde sempre viviron centos de familias cuns mínimos de dignidade. Perante o silencio mediático e o greenwashing da empresa, en connivencia cos poderes públicos... a batalla comezou! Será que ... nin todo o que vén de Portugal é bo?
-
Hoje falamos da Eurorregião em positivo, junto com o Roi Ribeira, jornalista da Nós TV e co-diretor do documentário "O diamante galego", Esta produção, já disponibilizada no Youtube e no canal da AGAL (Associaçom Galega da Língua), analisa em 45 minutos o imenso potencial económico que tem o contínuo urbano Ferrol-Porto, com uma área de influência de 6 milhões de pessoas e umas cidades galegas estratégicamente colocadas e comunicadas em forma de diamante. Basseando-se no livro do filósofo e ensaísta Antón Baamonde ("Unha nova Olanda: de Ferrol ao Porto, as cidades galegas e o norte de Portugal no escenario global", 2021), as entrevistas que coordenou o Roi Ribeira foram muitas, a norte e sul do Minho: empresários, políticos, economistas... e todos aderem à idea de uma Eurorregião em forte crescimento, numa altura de alianças e estrategias próprias que defrontem o poder centralista dos dois estados. No final, música de Sara Correia ("Chelas"), uma das favoritas do convidado do episódio.
-
Hoje falamos com o José Ramom Pichel, engenheiro informático galego, a trabalhar em projetos de processamento da linguagem natural (Projeto "Nos" conjuntamente com o Citius e o ILG, de IA aplicada ao galego) Com ele abordamos a PROPOR 24, um congresso único sobre processamento computacional (IA) do português celebrado pela primeira vez fóra de Portugal e do Brasil. Sim, no mês de março foi Santiago de Compostela quem uniu vozes galegas muito relevantes, a sumar a outras do sul do Minho ou de além do Atlântico, vozes de cientistas respeitados na questão. Os resultados, como diz José Ramom, foram muito positivos, com a variante galega a ser considerada no tronco comum da lusofonia. Em um momento onde a tecnologia está a mudar tudo, é uma maravilha saber do PROPOR e do imenso trabalho que se está a desenvolver a respeito da IA ... a contar com a fala deste cantinho da península. A música do final, maravilha: Filhas da Cassandra e Tanxugueiras: quen é que canta?
-
Hoxe conmemoramos o 8-M falando dos retos e as necesidades ás que se enfronta a nosa sociedade, en clave feminista. Nun momento de incertezas e de involución de certos dereitos das mulleres que se crían consolidados, a celebración deste ano foi mesmo un tanto descafeinada por divisións internas e agresividade externa, allea ao movemento, sobre todo da parte política máis reaccionaria. Analizamos todo con Pilar Estévez, presidenta da Plataforma Feminista Galega. Do lado portugués finalmente non conseguimos falar con ninguén da Marcha Mundial das Mulheres nin coas compañeiras da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres, mais recomendamos vivamente que sigades a súa acción. Acabamos con Adriana Nolesco e a súa música: "pra todas as mulheres". Para todas vós vai este programa!
-
Hoje vamos "bater papo" até Rio de Janeiro, com o Christian Salles, funcionário público e apaixonado da Galiza e do galego. Após inúmeros projetos, já há alguns anos que começou a fazer entrevistas relativas a personagens galegas e portuguesas, muito interessantes mesmo. O seu último espaço é o "Quintal da Galécia" (a nossa língua comum), e interessa-nos muito a perspetiva brasileira que ele fornece no assunto. Além disto, também apresentamos os projetos de outros criadores de conteúdo galaico-português: O Centro (Antia Cortiças, Jorge Mendes, Pablo Lamas), Café com Português (Carla Nepomuceno) e Jardim à Beira Mar Plantado (Jorge Mirancos) Com eles já conversámos para um capítulo semelhante a este, conteúdo d'O Centro. Agora sim, com o Christian, estamos todos os fãs galaico-portugueses... ou não? Olha que bom!
-
O Marco continúa desta vez coa cuestión da Fala do Xálima. Falamos cos especialistas para saber de onde vén A Fala, como se conservou, cales son as súas peculiaridades, que significa no contexto histórico e actual... En primeiro lugar, aténdenos Xosé Henrique Costas, catedrático de filoloxía galega, con investigacións de dialectoloxía e sociolingüística da Uvigo. El é unha eminencia no tema: leva 30 anos investigando e publicando sobre A Fala e linguas minoritarias.
En segundo lugar, chamamos a Alicia Manso, valverdeira, doutora e profesora de didáctica en lingua española (Univ. de La Rioja), cunha tese sobre A Fala.
Os dous axudan a visualizarmos o foco académico da Fala. Longa vida! -
Tal e como aconteceu há umas semanas do lado norte do Minho, agora foi a vez dos portugueses decidirem o seu futuro político. Após as legislativas de 10 de março, o panorama político português ficou na encrucilhada, com um empate técnico entre PS (Pedro Nuno, centro-esquerda) e AD (Luis Montenegro, coligação das dereitas) Porém, a notícia foi o Chega (André Ventura, extrema-direita), que cuadriplicou os resultados de 2022, e passou de 12 para 48 deputados, a favorecer-se de 1 milhão de votos "protesto". Por quê este cenário? O que vai acontecer agora? Perguntamos tudo isto e mais ao Antón Losada, analista político muito conhecido na Galiza e na Espanha, doutor em direito, professor de ciência política, investigador e escritor. Do lado "local", voltamos a contatar com o Luís Loureiro, trabalhador da RTP durante 24 anos, professor de jornalismo e doutor em ciências da comunicação. Um programa espetacular com todas as ópticas e a melhor música no final, Deolinda, com o seu "Seja Agora". Que seja agora a vossa escuta!
-
Chega ao Galiportus o primeiro dunha serie de documentos radiofónicos dedicados a descubrir as peculiaridades das fronteiras. Nace "O MARCO" como espazo complementario no que, mediante investigación e conversas, tentamos chegar a cada recuncho galaico-portugués (e non só) onde os limites son só mentais. Para aqueles que ollades sempre para o lado de alá, explorades e non vos conformades con lindes impostos, este é o voso programa. No primeiro capítulo imos até o norte de Cáceres para ver "in situ" o tesouro lingüístico que aínda alí pervive: unha fala agalegada, orgullo das xentes de Valverdi do Fresnu, San Martiño de Trebellu e As Ellas. Unha marabilla poder falar e desfrutar, máis tamén preguntarnos polo presente e futuro desta fala supervivinte no tempo. Temos a sorte de palpar todo isto de primeira man coas testemuñas dos protagonistas. Non volo perdades!!
-
Hoxe falamos de ensino e falamos de lingua. Logo de varias convocatorias nas que a lingua portuguesa aparecía como ofertada nas oposicións galegas de secundaria, neste 2024 volveu desaparecer. Con até 75 centros de ensino medio ofertando portugués como "2ª lingua estranxeira" , conversamos nos estudios da radio con dúas persoas con ben experiencia na materia: Olga Piñón (profesora de galego e portugués) e Fernando Castro (director recén xubilado e tamén profesor no seu día de portugués) Ambos repasan aqueles anos nos que "voluntariamente" ofrecían portugués no seu IES de Bande (case na raia), moitos anos antes de que a Lei Valentin Paz Andrade propuxera o achegamento e aproveitamento da lusofonía como motor de futuro. As preguntas continúan aí: como é a acollida dos alumnos, familias e profesorado? É posible normalizar o galego mediante o portugués? Sendo a mesma lingua, non deberían estar nas horas (ampliadas) de galego? Estas e moitas outras cuestións... co peche proposto por Olga: Ana Moura e o seu "Día de Folga", música utilizada nas súas aulas. Un luxo de xente!
-
Hoxe falamos duns premios que cada ano van a máis. Trátase de "Aritmar", iniciativa xurdida da EOI de Santiago e popularizada grazas a outras colaboracións de altura. Falamos co director da EOI de Compostela, e impulsor do certame, Gonzalo Costenla Bergueiro, para comprobarmos de primeira man como estes premios buscan revalorizar o espazo musical e poético luso-galaico. Si, cada ano, durante o mes de marzo, expóñense as 10 mellores cancións do lado galego e do lado luso, máis tamén os mellores poemas do ano anteiror. No 2023, Fillas de Cassandra, Arancha Nogueira, Mª Isabel Fidalgo ou a Associação Zeca Afonso (premio especial á embaixada da amizade galaico-lusófona) foron as gañadoras. E tamén Retimbrar, como mellor música portuguesa; temos a sorte de falar coa súa vocalista e compositora desde O Porto, Sara Yasmine. Feito o programa, e desfrutado do tema a modo peche dunha das candidatas deste ano ("Morena"-De Ninghures), só queda votar, desexarlle sorte a tod@s e esperar os resultados ... e a gala de Compostela a realizar no vindeiro outono. Bravo!
-
Hoje vamos até Chaves termos com o Diogo Martins, fundador da Associação sem ânimo de lucro "Indieror", a trabalhar desde há anos na difusão de projetos musicais e culturais por toda a região de Trás-os-Montes. O motivo é perguntar sobre o Festival N2, que se celebra na cidade do Tâmega no verão, e que busca impulsioná-la no cartaz nacional e internacional. Para todos aqueles que percorrem a mítica Nacional 2, é uma boa maneira de reunirem-se em Chaves e sumar música aos interesses turísticos ou desportivos. José Luís Magalhães, o nosso amigo da Bewelcome, também nos recomenda imenso as duas propostas. Encerramos o capítulo com uma música de Salvador Sobral, participante do festival em 2023: "Pedra quente".
A festa é o caminho! -
Hoxe toca eleccións, toca política. O 18F celebráronse uns novos comicios na Galiza autonómica, cunha nova maioría do PP (40 escanos) e unha espectacular suba do BNG (25) Pola súa banda, o Psg-Psoe afundiuse (39 escanos) e a D.O de Jácome entrou no Parlamento Galego (1) Para debullar o que significou unha campaña histórica e uns resultados con tantas lecturas, falamos con xornalistas de medios independentes. Comezamos con Bruno Amaral Carvalho, reporteiro freelance portugués, que traballou sobre o terreo da guerra ucraniana 8 meses, e que ten seguido a actualidade galega, colaborando tamén con medios como a CNN ou a EiTB. Do lado galego, aténdennos David Lombao, director de Praza.gal e Alberte Mera, de Nós diario. Tamén nos envia a súa achega Xurxo Salgado, de Galicia confidencial. Pechamos programa, como non, co clásico de Siniestro: Miña Terra Galega.
-
O 13 de febreiro celébrase o día internacional da radio, grazas á declaración da UNESCO en 1946. Aquí vai esta pequena nosa homenaxe ao medio que, máis de cen anos despois, continúa a estar de plena actualidade. Reinventándose, máis a voz manda e mesmo está de moda, sabédelo vós ben, escoitando este e outros podcast. Para falarmos de radio local e municipal falamos con Enrique San Fiz, director de Radio Fene e secretario da Asociación de Emisoras Galegas (EMUGA), que agrupa a un total de 25 emisoras. Logo, no estudio alaricano, é o momento de conversar uns minutos co técnico habitual e voz da información local dende hai máis de 30 anos, Carlos Fernández, que nos conta como foi a cousa evolucionando neste tempo todo. Atravesamos a raia seca tamén para dialogar con Mariana Carvalhais, traballando na radio municipal de Chaves e comarca. No final, un tema clásico, versionado polo coro do "Colegio Loreto": Radio Ga Ga.
Por moitos anos máis... viva a radio!! -
No episodio de hoxe falamos con Felisa Segade, vocalista e pandereteira de Leilia, o mítico grupo que neste 2024 deixa os palcos, logo de 35 anos de exitosa carreira. Coa artista pasamos bos minutos de radio, lembrando os seus inicios ("viannos como unhas marcianas, 5 mulleres cunhas pandeiretas...") Analizamos toda a súa carreira, as súas colaboracións, e repasamos curiosidades e soños realizados... Leilia foi durante máis de 3 décadas a referencia para moitas outras artistas que viñeron atrás delas. Moi orgullosa, Felisa manifesta que o maior logro foi "conseguir que tantísima xente teña unha pandeireta na casa". Ao final, e como nos últimos concertos, onde todo o mundo ergueu a pandeireta cara o escenario, en sinal de emocionante recoñecemento, o importante é que "pobo que canta, nunca morre". Leilia vaise, as súas músicas están aí para sempre.
-
No episodio de hoxe falamos do mar, outra vez castigado na era do transporte de mercadorias perigosas diante das costas galaico-portuguesas. No mes de decembro de 2023, o buque Toconao, con bandeira de Liberia, perdeu 6 contentores de pellets en frente de Viana do Castelo. Desde aquela, unha nova marea tóxica chegou ás nosas praias, e a sociedade civil organizouse, como xa pasara na catástrofe do Prestige en 2002 (aínda que daquela as consecuencias foron moito peores), moito máis rápido que a Xunta, que optou por "ir vendo" e non asumir responsabilidades. Falamos de todo isto con Fins Eirexas, Secretario Xeral de ADEGA (Asociación para a Defensa Ecolóxica de Galiza) e con Rogelio Queiruga, mariñeiro muradao e divulgador nas redes, unha das caras de moda tamén nas protestas pola "Defensa do noso mar" de Compostela. Ambos coinciden... sen un mar limpo e coidado non temos futuro!
- Mehr anzeigen