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Nasceu em novembro de 1990, em Lisboa. Era uma criança tímida, envergonhada, mas sempre com espírito empreendedor. Em 2013, começou a dar os primeiros passos no Youtube, inspirada nos vídeos que via. Ainda a viver em casa dos pais e a estudar Marketing e Publicidade, vendia sapatos no Facebook para ajudar a pagar a faculdade. Em 2014 nasceu "A Maria Vaidosa", nome do canal Youtube que criou, onde partilhava o dia-a-dia, vídeos de maquilhagem e das viagens que fazia. Hoje tem uma legião de fãs, vive das redes sociais e a “A Maria Vaidosa" virou uma marca que fez parte de uma geração que começou a trocar a televisão pelas redes sociais. A influencer e empresária Mafalda Sampaio é a convidada do novo episódio do Geração 90. Nesta conversa com Júlia Palha, garante que não vive com medo da "banalização" da profissão ou do “fim” da influência das redes sociais, mas admite sentir alguma “pressão” para se “reinventar”. Ouça aqui.
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Nasceu em abril de 1997, em Lisboa. Chegou ao quadro superior da Google em Londres com apenas 22 anos. Entrou em Economia na Nova SBE “ainda sem saber o que queria fazer”. Hoje, aos 27, é uma das jovens escolhidas pelo Presidente da República para discutir o futuro de Portugal. Vive num turbilhão de projetos e criações. Defensora do bom uso da inteligência artificial, vai alertando para os novos desafios que se colocam no horizonte e defendendo que esta tecnologia só deve ser pensada (e aplicada) para criar um impacto político, económico e social positivos. A economista Mafalda Rebordão é a convidada do novo episódio do Geração 90 com Júlia Palha. Ouça aqui.
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Médico e fundador da dioscope, traz ao Geração 90 temas como o impacto das novas tecnologias na saúde e a importância da literacia em saúde em Portugal. Miguel Peliteiro destaca como a sua experiência pessoal, marcada por um grave acidente, moldou a sua visão. “Aconteceu, moldou-me da forma que tinha de moldar, e a vida continuou.” A plataforma dioscope, que fundou, procura aligeirar a pressão formativa nos médicos, oferecendo soluções de e-learning e apoio clínico que combinam tecnologia e inteligência artificial. Apesar dos avanços, o médico do Serviço de Neurorradiologia da ULS São João sublinha que “o Serviço Nacional de Saúde parou no Windows XP”, alertando para a necessidade urgente de modernizar os sistemas hospitalares. “A literacia em saúde é uma coisa importantíssima, na qual nós falhamos um bocadinho em Portugal”, alerta o médico, criticando ainda a desinformação online, dizendo que esta “é um problema do século XXI” que pode ter consequências fatais. “É apaixonante contribuir para o mundo. Não importa quem fez, o importante é que está feito”, diz a Júlia Palha no mais recente episódio do podcast Geração 90.
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Nasceu em dezembro de 1990, no Porto, mas foi a "liberdade" e "isolamento" do Alentejo que marcou a sua formação. Humorista, apresentadora de televisão e comentadora portuguesa, Luana começou a sua carreira na área da publicidade, mas foi na comédia que encontrou a sua verdadeira paixão, depois do casamento de uns amigos. “Foi emocional, engraçado, e vi as pessoas rirem onde não esperava”, lembra. Com os pais, que só mais tarde e depois de conhecer os dos amigos percebeu que eram "especiais", Luana moldou o seu sentido de humor numa terra isolada no Alentejo. No stand-up, encontrou um espaço para explorar os seus medos e paixões, num exercício de autenticidade e superação. “Stand-up é o que mais gosto de fazer e nunca pensei que um dia estaria a esgotar o Tivoli”, afirma a autora do espetáculo "Crente". O seu maior receio? “Tenho medo de morrer engasgada e todos os dias penso: espero que hoje não seja o dia.” Para Luana, o humor é uma ferramenta para lidar com os receios e para conectar com o público, de preferência a "sorrir" e com algumas irrtações. Ouça a conversa com Júlia Palha, no Geração 90.
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Nasceu em novembro de 1999, em Viseu e sempre quis ser jogador de futebol. Aos 6 anos já não largava a bola e passava as tardes a jogar no relvado perto de casa. Saiu de casa com 11 anos para concretizar o sonho. Esteve por duas vezes prestes a desistir: na primeira noite, na Casa do Dragão, ligou ao pai a pedir que o fosse buscar e aos 15 anos, ponderou regressar a Viseu. Acabou no Benfica, por causa do irmão, numa espécie de transferência “dos irmãos Félix”. Aconteceu tudo “muito rápido”. O salto para a equipa A deu-se com o treinador Rui Vitória e aos 19 anos - com apenas seis meses na primeira equipa - ganhou o campeonato nacional e acabou a época de sonho como a maior transferência de sempre de um jogador português. Foi para o Atlético de Madrid por 126 milhões. Chamaram-lhe o "menino de ouro", mas nunca sentiu a pressão. De olhos postos no futuro, agora com 25 anos, sonha ganhar o Mundial por Portugal e vencer uma Liga dos Campeões. “O melhor ainda está por vir”, promete. João Félix é o convidado do novo episódio do Geração 90, conduzido por Júlia Palha.
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Nasceu em julho de 1991 no Porto. Não era menina popular da escola, era discreta e sensível. Hoje, Sara Sampaio é a mais internacional de todas as manequins portuguesas, ainda que esse nunca tenha sido o seu sonho. O sonho de criança era ser atriz, e no próximo ano fará parte do elenco do novo filme do Super-Homem, uma das maiores produções de 2025. Em 2007, concorreu ao concurso “Cabelo Pantene” precisamente para tentar chegar à representação. Ganhou, mas foi como manequim que fez carreira. Começou como uma brincadeira e a única condição era “não baixar as notas”. Mas foi uma campanha para uma marca de biquínis que a tornou conhecida internacionalmente. Estava na hora de dar um passo em frente, deixou a Universidade e, com o apoio dos pais, mudou-se para Paris. Vivia numa casa de modelos. “Uma loucura”, recorda. Sara Sampaio é a convidada do novo episódio do Geração 90 conduzido por Júlia Palha. Ouça aqui.
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Veio de Angola com três anos. Os pais eram professores em Benguela e vieram para Portugal à procura de uma vida melhor com "mais oportunidades" para os filhos. Aos 14 anos trocou as brincadeiras de rua por horas fechado em estúdio a “gravar covers”. A primeira atuação foi na escola secundária e “não correu nada bem". "Só tinha quatro pessoas a assistir", conta. E quem lhe “roubou” o público foi o amigo de infância, Julinho Ksd. Chegou a entrar na faculdade, no curso de Música e Engenharia do Som, “mas já sabia o que queria fazer da vida”. Os pais não acreditavam que o filho podia “pagar contas” a viver da música, mas sempre o apoiaram. Ofereceram-lhe uma guitarra, um computador e até uma caixa para “abafar o barulho” do quarto, que se transformou-se num estúdio de música. Joaquim Paulo é hoje Ivandro, um dos nomes incontornáveis da música portuguesa, e o convidado do novo episódio do Geração 90
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Nasceu em dezembro de 1994, filha de pai espanhol e de mãe portuguesa. É a mais velha de sete irmãos. Da infância recorda as férias na Zambujeira do Mar, as brincadeiras no campo, na terra do avô, em Castelo Branco e três palavras que nunca esqueceu: “Ana Carolina Santos”. Era assim que os pais a tratavam quando fazia “asneiras”. A primeira participação numa novela foi aos 16 anos. Só entrava numa cena e a personagem era tão “minúscula” que “nem sequer entrou para o currículo”. Mas a experiência marcou-a para sempre. Em 2016 estreou-se, “a sério”, em televisão e daí para cá, já foi protagonista de várias novelas, fez uma série internacional e já tem voo marcado para o Brasil para integrar um novo projeto. Carolina Carvalho é a convidada do novo episódio do Geração 90. Nesta conversa com Júlia Palha faz o balanço de oito anos de carreira e fala sobre pressão que sente para “fazer mais” até atingir Hollywood.
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Nasceu em novembro de 1995, em Torres Vedras. Tinha cinco anos quando a família se mudou para Lisboa. Em casa sempre se falou de política, mas foi com os avós que aprendeu o que era o liberalismo. Em pequeno ia com os avós paternos para as feiras vender brinquedos e foi a avó materna, a "Margaret Thatcher" da família, que lhe ensinou o que era o “liberalismo económico”. Estudou música e fez parte de um coro, mas hoje é mais “liberal rebelde” no estilo de música. Gosta de ler e é fascinado pelo lado liberal de Fernando Pessoa. É licenciado em Gestão e a meio do mestrado em Ciência Política cruzou-se com a Iniciativa Liberal. Estreou-se no púlpito da Assembleia da República, poucos meses depois de ser eleito deputado, na sessão do 25 de Abril. Preparou o texto, noite dentro, e horas antes de discursar pela primeira vez ao país foi para o plenário "treinar" às escuras. Aos 28 anos é apontado por muitos como o inevitável futuro líder dos liberais. Bernardo Blanco é o convidado do novo episódio do Geração 90
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Estudou no Colégio Alemão e por isso não via novelas e mal conhecida os atores e atrizes portugueses. Ser atriz não era um sonho de criança, mas aos 15 anos “tudo mudou” com a participação numa curta-metragem, ‘Miami’. Abriu-se uma "porta para a criatividade" e para uma carreira que atravessou o Atlântico. Em 2020 tornou-se na primeira portuguesa a protagonizar uma série na Netflix. Hoje vive nos Estados Unidos e confessa que tem saudades de "tudo": "do mar, da família, amigos, da comida". Alba Baptista é a convidada do novo episódio do Geração 90 com Júlia Palha
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Nasceu em julho de 1993, em Lisboa. Ser advogada de “barra” era um sonho de criança. Aos 10 anos, no anuário da escola já estava escrito: “Leonor Caldeira, a advogada”. O sonho tornou-se realidade. Estudou Direito na Universidade de Lisboa e começou a carreira como advogada num dos maiores escritórios do país. A primeira vez que vestiu a toga foi para defender uns amigos que estavam a ser processados. “Eles estavam em pânico e eu fiquei eufórica. Era um processo pequeno, mas assumi aquilo como a minha estreia". Aquela foi a "primeira grande oportunidade", mas foi o segundo julgamento que lhe valeu o Prémio Nelson Mandela em 2022. Leonor Caldeira enfrentou André Ventura em tribunal para defender a família Coxi, do Bairro da Jamaica. A paridade, a parentalidade, o papel da mulher, a justiça e como a advocacia e as decisões de um tribunal podem ser “bons sinais de progresso” para a sociedade. A advogada, ecologista e feminista, Leonor Caldeira, é a convidada de Júlia Palha no novo episódio do Geração 90
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Nasceu em agosto de 1991, em Lisboa. Sentou-se pela primeira vez num kart aos 6 anos, aos 8 anos já andava corridas e nunca mais parou. Os “olheiros” do automobilismo perceberam o potencial que tinha. Aos 17 anos mudou-se para Inglaterra para se juntar à equipa da Red Bull. Era a altura de investir na carreira e os estudos tinham de ficar para trás. Com um contrato com a Red Bull Junior Team estava a um passo de entrar na Fórmula 1 - ia ser o primeiro piloto português. Não deu o salto tão desejado, foi duro e percebeu "o que a política e o dinheiro envolviam", mas nunca desistiu das corridas. Em 2014, com 22, começou a correr na Fórmula E e o resto é história. António Félix da Costa é o convidado de Júlia Palha no novo episódio do podcast Geração 90.
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É neta de um poeta e de um cantor. O pai tinha uma loja de música e ensinou-a a tocar guitarra aos 13 anos - talvez seja por isso que não percebe como é que os pais a deixaram estudar música. “Não faz ideia” como é que torna as músicas em hits, mas acredita que um artista se faz de tentativas e de “errar demasiadas vezes”. Em 2018, ficou conhecida por causa uma audição num programa de televisão, não foi selecionada, mas o original que cantou (a pedido do júri) colocaram-na no top das rádios. Hoje é jurada do programa que lhe deu esse “não”. Bárbara Tinoco é a primeira convidada do Geração 90, o novo podcast de Júlia Palha.
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Júlia Palha abre as portas à geração que cresceu com a revolução digital e que vive ansiosa em relação ao futuro. No Geração 90, fala-se de forma leve do peso que acarretam os sonhos e as expectativas. Todas as terças-feiras novos episódios.
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