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Nossa 6ª temporada está chegando ao fim! E para fechá-la com chave de ouro, convidamos Paula Mageste, CEO da Globo Condé Nast e responsável pela volta da revista Elle ao Brasil, para uma conversa super bacana sobre as atuais mudanças nas revistas de modas. “Para transformarmos, é preciso de um pouco de calma e um pouco de caos […]. Quantas coisas iguais a gente precisa ter? Qual o valor de alguma coisa se ela é igual a tantas outras? Essa é a pergunta que a gente tem que se fazer”, afirma ela.
Com um currículo invejável, Paula protagoniza o início de uma nova fase para o mercado editorial feminino e de moda no país. E ao longo do episódio, ela nos propõe repensar a moda, a comunicação e o conteúdo num mundo de novos paradigmas.
Vem com gente nesse papo!
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Em uma temporada que fala sobre mudanças de paradigmas, nada mais relevante do que conversarmos com uma mulher que construiu a vida desafiando padrões e preconceitos. Jovanna Cardoso virou Jovanna Baby aos 13 anos e em 1979 iniciou a primeira mobilização no Brasil pela sobrevivência e cidadania de pessoas transgêneros e travestis. Jovanna alerta: “quando uma pessoa grita, ninguém escuta, mas juntam-se três e já fica difícil de ignorar”. Nesse episódio, essa mulher inspiradora nos mostra como o vestuário pode desempenhar diversos papéis. A roupa nos aprisiona ou nos liberta, nos empodera ou diminui, pode ser objeto de tortura ou prazer e Jovanna experimentou todas as facetas desse guarda-roupa. Uma entrevista que celebra a vida e a liberdade de quem tem coragem de ousar ser tudo o que deseja. Bajubá Odara para todes nós!
(Essa entrevista foi realizada via Zoom e por isso pode apresentar falhas de qualidade, mas o que vale é o conteúdo e ele tá babado!)
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Fehlende Folgen?
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Por definição do dicionário, cultura é: o conjunto de conhecimentos, costumes, crenças, padrões de comportamento, adquiridos e transmitidos socialmente, que caracterizam um grupo social. Muito mais que arte em si, a cultura de um grupo determina seus valores e ética, seus governantes e seu sistema de trocas simbólicas. A contra-cultura, ou subcultura, por sua vez emerge de tempos em tempos comprometida a mudar o que foi estabelecido e reorganizar o sistema de acordo com novos desejos.
Desde a década de 90, as tecnologias de comunicação colocaram o mundo em rede e juntos vimos uma explosão de novas identidades e discursos importantes, mas fora do mundo virtual, a realidade parece menos animadora. O que está acontecendo?
Uma volta aos finais melancólicos, sem convidados, apenas a velha dobradinha Oli e Bel, meio perdidas, levando o episódio para muitas perguntas sem respostas.
E você? Vai um tupperware aí?
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Aldir Blanc uma vez disse: “Custei a compreender que a fantasia é um troço que o cara tira no carnaval e usa nos outros dias por toda a vida”. Como apogeu da cultura brasileira, o carnaval não é apenas festa, mas ato político desde a sua origem. Muitas vezes sufocado pela aristocracia, ditadura e “iogurtes”, de tempos em tempos ele resplandece com sua fúria revolucionária. No episódio dessa semana, Oli e Bel conversam com um dos artistas mais emblemáticos do carnaval como ato político-cultural. Cultura essa negra, indígena, popular, misturada, LGBTQI+, brasileira. Leandro Vieira é hoje o nome por trás da Mangueira e do Império Serrano, mas vem expandindo sua arte para muito além do sambódromo. Nessa conversa ele nos desafia a entender como tudo que nos cobre é uma bandeira e que toda a bandeira carrega em si uma história sobre o passado, presente e o futuro que queremos habitar.
(Nota: Excepcionalmente esse episódio foi gravado via Zoom e pode apresentar algumas irregularidades de áudio.)
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A gente ama moda mas às vezes dá uma dor de cabeça....
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Educação de moda é algo um tanto recente no Brasil. Salvo algumas poucas excessões, no início de 2000, a maioria dos cursos de moda não exibia status de nível superior. Mas, do outro lado do mundo, um lugar já graduava uma série de nomes que iriam revolucionar a moda mundial. A Central Saint Martins virou uma lenda, um mito que assusta e encanta com suas histórias de revolução criativa. Afinal de contas, foi lá que o filho de um taxista virou McQueen, o de um encanador virou Galliano e a filha de um McCartney virou Stella. Nesse episódio, conversamos com a jornalista Silvia Rogar, a primeira brasileira a entrar para um mestrado na lendária Saint Martins (ainda mais com uma bolsa de estudos!) e contamos sobre o peso de ser super cool em um lugar que com muito orgulho foi palco do primeiro show dos Sex Pistols.
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A gente ama moda, mas às vezes dá uma dor de cabeça... Uma grande terapia coletiva com Olivia Merquior. Traga a sua neura e bora resolver isso aí!
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Nesse episódio emocionante, Bel e Oli conversam com três personagens de uma história iniciada ainda em 1500, durante a “invasão das Américas”. Os professores Glicéria Tupinambá, Casé Angatu Xukuru Tupinambá e a artista Livia Melzi, nos contam sobre o sequestro de uma história encarnada em um manto. O manto Tupinambá, uma peça ritualística indígena, sobrevive hoje entre paredes de vidro em seis museus europeus. Longe de sua comunidade e de sua função sagrada de ensinamento e proteção, seus registros originais foram apagados e a peça virou objeto exótico de curiosidade turística. Um tema complexo que reforça a importância da memória, o sequestro de identidades ao longo da história e fala sobre a bela simbologia do vestir, como nos explica Glicéria:
“Babau, ao vestir o manto, consegue se camuflar e se sente como se fosse uma coruja. A coruja representa para a gente os olhos da noite. Ela é guardiã da noite. É um símbolo muito forte. (…) O interessante é comparar uma obra que está dentro do museu, parada, e ver a peça tendo vida e movimento - neste caso, ver o manto sendo usado por um membro da comunidade, o cacique, durante um ritual. É uma emoção muito grande. Ory, meu filho caçula, disse que quando o cacique usar o manto, ele permitirá a cura do mundo, ao afastar todas as doenças. Tudo de ruim será eliminado, porque o cacique se transformará em super-herói”.
“Este é o retorno do manto”.
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Para algumas pessoas, NFT é bichos de 7 cabeças, mas ignorá-lo não é a melhor estratégia. Blockchain, Ethereum, crypto-ativos são palavras estranhas incorporadas pouco a pouco ao universo de tudo que é criado digitalmente. Com as coleções de moda, isso não seria diferente. Nesse episódio @oliviamerquior e @isabel_junqueira desmistificam esse mundo de palavras cibernéticas e convidam o diretor criativo @lucasleao para contar como a realidade física dos estúdios de costura se potencializa através das tecnologias.
Ao fim da conversa, a gente responde: “Pode o NFT salvar as marcas de moda independente?”
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Oli e Bel quase nunca se interessam pelos mesmos livros, mas recentemente as duas estavam apaixonadas por “Suíte Tóquio”, da escritora Giovana Madalosso. Em seguida, foi a vez das duas partirem para “Tudo pode ser Roubado” e o convite para conversar com essa escritora foi inevitável! Nas histórias de Giovana a escrita tem cheiro, textura, gosto e, em alguns casos, marcas de grifes famosas. Se você acompanha a gente, já nos ouviu repetir que a vida é um palco, nós personagens e, então, que figurino é esse que nos veste? Nos livros de Giovana o vestir tem peso de personagem e nos delicia com todas as mensagens emitidas através de suas peças.
Apenas um trecho de “Tudo pode ser roubado” já resume muito:
“Troquei olhares com o professor, que estava algumas fileiras à minha frente, depois comecei a praticar meu esporte preferido. Dei largada com uma garota na minha lateral esquerda. Usava uma bolsa Chloé amarela. Pensei que para chegar a ter uma bolsa de marca na canariesca e incombinável cor amarela, ela já devia ter dezenas de outras. Um closet abarrotado de bolsas básicas. Meu cérebro imprimiu uma etiqueta imaginária que colei sobre a garota, com o rótulo: Altamente Roubável”.
Vem com a gente nessa conversa sobre livros, uniformes, sapatos apertados, bolsas canarinho e óculos Tom Ford!
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Virgil Abloh se derramou por inteiro em « Peculiar Contrast, Perfect Light », filme da coleção outono/inverno 2021 da @louisvuitton. « Foi como se estivesse escrevendo num diário através do meu trabalho », contou sobre esta que é a sua coleção mais autobiográfica, inspirada na experiência de alienação num vilarejo suíço do escritor James Baldwin, relatada no ensaio « O estranho no vilarejo ». No segundo episódio desta temporada, Oli e Bel cavam não só essa e outras referências maravilhosas como os créditos deste filme brilhante, que inclui uma seleção estelar de colaboradores, como @wutsang, @boychild, @ibkamara, @saulwilliams, @kai_isaiah_jamal e @yasiinbey. Vem com a gente arranhar a superfície desta obra que vai muito além da moda?
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Paradigma quer dizer um padrão, um modelo, um exemplo a ser seguido. A moda é uma arena onde o mercado de massa e os criadores disruptivos batalham entre instituir e destituir pensamentos uniformes e novas verdades geracionais. Mas e quando esses embates vão para além da estética e passam a modificar um sistema de pensamento? Enquanto a tecnologia estrutura o nosso mundo para caminhos creditados pela lógica e pela razão algorítmica, artistas de diversas origens buscam em lendas, mitos e folclores locais uma explicação mais coerente para a nossa existência.
Nesse episódio de estréia da 6a temporada, @oliviamerquior e @isabel_junqueira recapitulam o que aconteceu na moda nesse último ano pandêmico e projetam novas perspectivas para pensarmos (com outros paradigmas) o que vem pela frente.
Na foto, imagem de @rafaelpavarotti, fotógrafo paraense que vem, junto com um grupo de profissionais incríveis, construindo novas maneiras de percebemos a grandeza da cultura fora do eixo setentrional.
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Sabia que o High Low montou um curso com a FFW Aprender chamado "A Potência do Processo Criativo na Moda"? O curso mergulha na infinidade de experiências de criadores dos mais diversos lugares e backgrounds para estimular os participantes no aprofundamento dos seus próprios processos criativos. Sem achismos, apenas a verdade. Garanta sua vaga aqui.
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Enquanto a nova temporada não chega, queremos dividir uma novidade com vocês: as "pílulas" do High Low, aulas temáticas de 1h30 que funcionam como peças do grande quebra-cabeça que é o sistema de moda.
Nossa primeira pílula se chama "Arte e Moda: encontros e desencontros de dois campos criativos" e vai acontecer no dia 27 de fevereiro, às 10h. Garanta o seu ingresso (99 reais) aqui.
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Chegamos ao final da quinta temporada, que assim como esse ano, tomou um rumo que nós não esperávamos. Depois de pensar e debater muito o lugar da moda durante momentos de crise, um descanso em alto-astral é mais que merecido para nossas mentes! Por isso, nesse episódio, Oli e Bel pensam fazem uma ode ao papel da frivolidade em nossas vidas: reconhecida a devida importância da moda com propósito, fazer o que se ama porque se ama e porque é lindo também faz bem. Pode não estar tudo bem ainda, mas vai ficar. Se cuida, aguenta firme e vem com a gente!
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Nesse episódio, Bel e Oli pensam a história e os diversos significados do vermelho. A ambivalência de uma trajetória que vai da pintura rupestre à realeza, do vermelho das vestes dos cardeais às roupas que sinalizavam as cortesãs. Considerada a cor arquetípica por ser a primeira fabricada pelo homem, sempre foi marcante na moda e fora dela. Ao mesmo tempo que simboliza a força e a paixão, alerta também ao perigo. Quem tem medo de vermelho?
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O absurdo da vida nos leva muitas vezes para lugares mágicos, místicos, idealizados. Consciente ou inconscientemente, construímos, através do espírito criativo, fugas e saídas para enfrentarmos um mundo acinzentado. Mas, seria a moda apenas o lugar do sonho ou também do choque de realidade? De dentro desse turbilhão de incertezas que nos capturou, Oli e Bel mergulham na ideia de escapismo e utopia. Desde a obra inaugural do sec XVI ao desfile de Jacquemus “pós” confinamento (foto), tá tudo aí. Pega o drink, fecha o olho e vamos sonhar!
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Nesse episódio, Oli e Bel fazem um passeio sobre o impacto da pandemia na moda mundial. Como já diria a série Dark da Netflix, “o fim é o começo e o começo é o fim”. Novos momentos nos levam para novas experiências e aprendizados. O que vai sair daí, o resultado, ainda é incerto, mas como diria toda a mente criativa que se preze, o importante não é a chegada e sim o que acontece durante a viagem. Um blá, blá, blá cheio de refs atuais. Vem conversar!
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O uniforme, por definição, é aquilo que tem forma única, o que não apresenta diferença em aparência, padrão ou valor; é idêntico em maneira, grau e intensidade, é regular. Como vestuário, o uniforme sempre acompanha a ideia de poder. No colégio ele traz consigo a autoridade do diretor; na empresa, a do chefe; nos serviços domésticos, o olhar da patroa. Sobre o uniforme também pesa a ambição política e a ideia de nação. No campo de futebol ou na guerra, não há indivíduos e sim soldados integrantes de uma massa uniforme que preza pela hegemonia de culturas e fronteiras. Nesse episódio
Isabel Junqueira e Olívia Merquior conversam não apenas sobre a história desse vestuário que serve ao poder, mas também questionam nossa relação de fetiche com a ideia de controle e dominação. Em tempos de luta por liberdade precisamos entender a importância da individualidade e o cuidado com discursos hegemônicos. Uma sociedade livre se faz por indivíduos diferentes, insubstituíveis, nunca uniformes.
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Cruzes, guias, estrelas de Davi, o pentagrama, símbolos conhecidos como o om indiano e o yin-yang taoísta fazem parte dos nossos rituais diários para elevarmos nossas experiências terrenas. Os mitos por trás desses motivos narram histórias de passagem entre o mundo dos vivos e os paraísos transcendentes. Em um momento de extrema sensibilidade global, decidimos falar sobre como a moda retrata nossa expectativa de eternidade e como diferentes culturas organizam seus rituais de despedida. Crente ou ateu, simpatizante ou praticante, ortodoxo ou sincrético, a verdade inexorável é que nunca escaparemos de um figurino final. Um tema delicado e complexo, mas que nos rendeu o episódio mais leve da temporada até agora.
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